quinta-feira, 31 de março de 2022

2 de abril - Dia Mundial de Conscientização do Autismo

 

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Leitura da semana: trecho de "Ideias para adiar o fim do mundo", de Ailt...

Benedetta Carlini

 


Benedetta Carlini, nascida em 1591, foi uma freira católica italiana da qual se encontraram relatos de possuir visões místicas e estigmas no corpo (as cinco chagas de Cristo, nos locais onde foi perfurado na cruz, que identifica os santos), tendo tido enorme influência no Convento onde vivia (Convento de Madre de Deus, na localidade de Pescia).

 

As alegadas visões de Benedetta surgiram após se ter tornado abadessa do convento, aos 30 anos e foram descritas como sendo bastante perturbadoras, existindo nomeadamente visões em que a tentariam matar, o que levou as outras Irmãs do convento a designarem a Irmã Bartolemea para acompanhá-la diariamente, receosas de que Benedetta estivesse a ser assediada por entidades demoníacas.

 

Os privilégios de Benedetta terminaram quando se veio a descobrir que ela e Bartolomea mantinham relações sexuais há anos. Foi despojada de sua primazia como abadessa e em seguida, mantida sob guarda pelos 35 anos restantes de sua vida.

 

Veio a falecer em 1661, enquanto a sua ex-amante, Bartolomea, teria morrido em 1660.

 

A historiadora Judith C. Brown decidiu documentar a história de Benedetta na obra "Immodest Acts: The Life of A Lesbian Nun in Renaissance Italy: New York: Oxford University Press: 1986", após encontrar um inventário de documentos cujos registos indicavam "Papeis relacionados ao julgamento da irmã Benedetta Carlini de Vellano, abadessa das freiras teatinas de Pescia, que se passava por mística, mas que se descobriu ser uma mulher de má reputação”, enquanto fazia pesquisas no Arquivo do Estado de Florença.

 

Estamos, portanto, perante uma figura histórica lésbica (ex-)santa, do século XVII, sendo muitas vezes descrita enquanto santa-virgem-lésbica 😅. Obrigada, Judith, por contar a sua história! 

Baixe o livro gratuitamente em pdf aqui: https://pt.scribd.com/document/403981962/18-Atos-Impuros-Judith-C-Brown-1-pdf


quarta-feira, 30 de março de 2022

Israel Finkelstein sobre a recente descoberta do Monte Ebal:

 Israel Finkelstein sobre a recente descoberta do Monte Ebal:

"É desnecessário dizer que não posso comentar sobre detalhes antes de ver um artigo acadêmico. Portanto, minhas observações abaixo são baseadas em questões mais amplas relacionadas a este item e ao sítio e em minha experiência passada com alegações de descobertas sensacionalistas, que depois de um tempo provaram ser menos inovadoras do que o esperado.
1. As circunstâncias da descoberta são menos que ideais: em vez de um achado emergindo de um contexto claro durante uma escavação, estamos lidando aqui com pilhas de detritos dos anos 80 movidas em um determinado momento para um "lugar seguro" e peneiradas nos últimos anos.
2. Precisamos esperar por imagens de alta resolução do item. Não de desenhos, porque estes já são interpretativos.
3. A data do local depende do conjunto de cerâmica da escavação. Comparando-o com locais datados de acordo com determinações radiocarbônicas, o Monte Ebal parece datar do século XI AEC., cerca de dois séculos depois do que foi reivindicado pelos escavadores.
4. Se de fato existem sinais escritos, então vem a questão da decifração. Sobre isso também, precisamos esperar pelo artigo acadêmico.
5. Stripling, Galil e Van der Veen afirmam que a inscrição ostensiva está escrita em hebraico. Duvido que haja escrita em hebraico tão cedo quanto a época do local, então talvez eles queiram dizer Proto-Canaanita. E em relação ao idioma, Rollston mostrou que as palavras que estão ostensivamente escritas no item também aparecem em outras línguas semíticas.
6. Se o item for realmente autêntico, com inscrição alfabética e se a decifração for aceita (e tudo isso ainda está para ser visto), ainda há uma grande lacuna entre o achado e as afirmações sobre as implicações para os estudos bíblicos e arqueológicos.
7. Há uma distância de vários séculos entre a data do local e o momento da composição dos textos bíblicos referentes ao altar do Monte Ebal. Uma memória antiga poderia ter sido preservada, mas duvido que tenhamos provas seguras na Bíblia de memórias de eventos e realidades anteriores ao século 10 AEC.
Em geral, estou irritado com as afirmações sensacionalistas sobre descobertas que aparentemente mudam tudo o que sabemos sobre a Bíblia e a história do Antigo Israel em um só golpe. O que sabemos pode ser comparado a uma pirâmide em pé sobre sua base e não sobre sua ponta, pronta para ruir..."

203. O Jesus histórico é critério para entendimento das narrativas dos E...

Hino Hurriano para Nikkal - a canção mais antiga do mundo.

Deusa alada

 


Frente de cavalo de marfim, uma de duas seções articuladas, cerca de 22 cm cada, com uma Deusa acima e uma Deusa abaixo. A Deusa usa o chapéu Hathor (também associado com Auset/Isis), embora a fonte abaixo a ligue às representações de Nut. Maāt é a Deusa mais associada com a pena de avestruz, simbolizada pela verdade e lei divina, e às vezes é representada como alada.

"Os desenhos são esculpidos soberbamente e elegantemente espaçados e são egípcios e 'clássicos fenícios' em iconografia e estilo. A Deusa alada na seção superior usa a coroa Hathor em uma peruca de lapela, um colarinho e um traje longo e segura um par de penas de atum. Segundo Gubel, ela foi inspirada pelas representações Tebanas e Tanitas de Nut na arte funerária do início do terceiro período intermediário (Gubel 2000, 125-127)". [De "Ivories From The North West Palace (1845-1992)", de Georgina Herrmann e Stuart Laidlaw, com Helena Coffey, publicado pelo British Institute For The Study Of Iraq, p 79].

Conferir:

https://ancientworldonline.blogspot.com/2014/06/open-access-monograph-series-ivories.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A%20Awol-TheAncientWorldOnline%20(AWOL%20-%20The%20Ancient%20World%20Online)&fbclid=IwAR0rfD4izrEqPtUv3jxyWUD_fwrfGAhUeiTWu5kh5AWXNMkMw0Reggn6POs


Lepa Svetozara Radic

 


A combatente da resistência comunista anti-Nazista Lepa Svetozara Radic nasceu na Bósnia-Herzegóvina. Capturada em 1943, os nazistas se ofereceram para poupar sua vida se ela fornecesse os nomes de seus camaradas, mas ela recusou e foi executada.


terça-feira, 29 de março de 2022

Leitura da semana: trecho de "O curto verão da anarquia".

Olha a dica: como o canal tem mais de dois anos, já temos uma biblioteca em nosso canal, então não perca a oportunidade de conhecer as leituras desde o começo do canal, ouvindo trechos de inúmeros livros incríveis, como este. Que tal maratonar o canal em uma visita à nossa biblioteca virtual?
Não esqueça de compartilhar sua experiência nos comentários. Boas leituras! 

A batalha da Deusa Anat, do Ciclo de Baal, lido em Ugarítico.

193. Bíblia 📖, consciência histórica e as linhas do tempo necessárias ao...

Leolinda Figueiredo Daltro

 


Leolinda Figueiredo Daltro nasceu na Bahia, em 14 de julho de 1859, foi professora, sufragista e indigenista, e lutou pela autonomia das mulheres.
Em 1910, juntamente com outras mulheres, fundou o Partido Republicano Feminino. Em 1917, liderou uma passeata exigindo a extensão do direito ao voto às mulheres.
O senso de justiça de Leolinda a fez ficar conhecida como “a mulher do diabo” em 1909. No Brasil fervorosamente católico da época, uma mulher desquitada, ativa politicamente, que circulava em ambientes masculinos, acreditava na transformação pela educação e lutava para garantir o direito das mulheres ao voto não poderia ser considerada outra coisa senão “diabólica”.
Como era costume na época, casou-se cedo e teve dois filhos. Porém, logo separou-se do marido, encontrando uma motivação para estudar para ser professora e ajudar nas economias de casa. Aos 24 anos, casou-se novamente e mudou-se para o Rio de Janeiro “em busca de melhores condições de vida”. Com o novo marido, Leolinda teve mais três filhos. Por mais de dez anos, Leolinda e suas companheiras de partido criticaram a cidadania incompleta das mulheres e participaram de todos os eventos que podiam ter repercussão na imprensa.Na década de 1930, Leolinda ainda estava ativa na luta pela emancipação feminina, fazendo parte da Aliança Nacional de Mulheres. Leolinda, na maioria das vezes, foi mal compreendida e teve que suportar piadas e zombarias em relação à sua luta.Leolinda foi uma das pioneiras da luta pelos direitos das mulheres no Brasil. E até hoje lutas como a dela seguem necessárias, já que as mulheres trabalham e estudam mais, mas continuam ganhando menos que os homens no país.


segunda-feira, 28 de março de 2022

Leitura da semana: trecho de "Fahrenheit 451", de Ray Bradbury.

Olha a dica: como o canal tem mais de dois anos, já temos uma biblioteca em nosso canal, então não perca a oportunidade de conhecer as leituras desde o começo do canal, ouvindo trechos de inúmeros livros incríveis, como este. Que tal maratonar o canal em uma visita à nossa biblioteca virtual?
Não esqueça de compartilhar sua experiência nos comentários. Boas leituras!

Her Story - music video featuring animation by Nina Paley.

Deusa alada

 


Deusa alada dos leões, possivelmente 'Ashtart, do ideal de uma pyxis de marfim (caixa com tampa) encontrada em Well AJ em Nimrud, Iraque. Se você olhar com atenção, verá que ela está segurando os leões por seus pés traseiros. O rosto dela desapareceu, restando apenas a cavilha a que estava presa. A Deusa alada alterna-se com ibexes galopantes flanqueando uma árvore palatina altamente abstraída.


Kathleen Lynn

 


Aos 16 anos de idade, Kathleen Lynn decidiu tornar-se médica para poder fazer algo a respeito da terrível pobreza na Irlanda, no final do século XIX. Ela se formou na Royal University of Ireland em 1899, em uma época em que poucas mulheres podiam estudar medicina ou trabalhar como médicas. Ela foi a primeira médica do Hospital Victoria Eye and Ear, em Dublin, e fundou o Hospital Infantil St Ultan's em 1919. St Ultan's era inteiramente dirigido por mulheres, fornecendo um refúgio não apenas para crianças doentes, mas também para mulheres médicas e outras mulheres profissionais que tinham que lidar com a discriminação sexual desenfreada no trabalho. Kathleen Lynn também estava profundamente envolvida no movimento de mulheres irlandesas por sufrágio e na política nacionalista; ela foi eleita como Sinn Féin TD em 1923 mas, de acordo com a política do partido na época, não ocupou seu lugar.

A extraordinária vida de Kathleen Lynn foi honrada pelo Estado quando ela morreu em 1955 - o mesmo Estado que ainda estava ativamente envolvido na opressão das mulheres tanto em suas vidas pessoais quanto profissionais.


domingo, 27 de março de 2022

O Deus Hélios e o Domingo

Um vídeo compacto a respeito da relação com o Deus Hélios e o domingo.
Uma ótima semana pra vocês!

Josephine Hart

 


Josephine Hart nasceu em Mullingar, em 1942. Três de seus quatro irmãos mais novos morreram tragicamente, marcando sua vida para sempre.

Desde muito jovem, Josephine tinha um grande dom para a literatura. Em 1954, ela se mudou para Londres, onde fez seu nome na publicação, tornando-se a única mulher no conselho da Haymarket Publishing.

Nos anos 80, Josephine era famosa por ser a promotora mais bem sucedida de poesia, e em 1991, publicou seu próprio romance, Damage, que foi um enorme sucesso.

Josephine morreu em 2011. Ela é lembrada por sua extraordinária carreira e por suas palavras imortais: "As pessoas prejudicadas são perigosas. Eles sabem que podem sobreviver".

Inspirada por Josephine Hart, Melanie Lynch fundou o movimento Herstory em 2016, que conta as histórias de mulheres extraordinárias através de programas educacionais e de divulgação.


sábado, 26 de março de 2022

Eva Gore Booth

 


Eva Gore Booth nasceu em 1870 e cresceu em Sligo (ela era irmã da conhecida Constance Markievicz). Em 1896, Eva estava na Itália se recuperando de doenças, e conheceu uma jovem inglesa chamada Esther Roper. Eva e Esther rapidamente descobriram que tinham muito em comum (ambas estavam envolvidas no movimento de sufrágio, eram pacifistas, e estavam envolvidas no sindicalismo). Logo decidiram tornar-se "companheiras de vida" e se estabeleceram em Londres, onde Eva também se tornou conhecida como poetisa e dramaturga.

Eva e Esther eram um casal muito amoroso. De Eva, Esther escreveu que "Mesmo os simples prazeres cotidianos quando compartilhados com ela se tornaram tocados com magia". Eva dedicou um poema a Esther com as palavras: "Você cuja melodia de amor alegra a tristeza".

Como sindicalistas, e como defensoras do sufrágio feminino, elas tinham um interesse particular em apoiar as mulheres e meninas da classe trabalhadora. Elas faziam campanha em favor das trabalhadoras, floristas e empregadas de bar, trazendo muitas mulheres da classe trabalhadora para o movimento do sufrágio.

Como um casal de lésbicas, Eva e Esther tinham muitas lésbicas e muitos amigos homossexuais masculinos. Elas acreditavam que tanto mulheres quanto homens deveriam ser livres para viver como escolheram, independentemente de seu gênero.

Em 1915, junto com algumas amigas, Eva e Esther fundaram uma revista chamada Urania, que foi um dos primeiros exemplos de uma publicação editada por lésbicas e homens gays trabalhando juntos. Na época, "Urania" era um termo usado para significar "homossexual". A revista foi impressa e distribuída em caráter privado até 1940.

Eva e Esther acreditavam que ninguém - mulher ou homem - deveria ser retido ou limitado por seu sexo. Sua revista apresentava muitos exemplos de pessoas que rejeitavam as normas sociais para fazer o que queriam, tais como mulheres que conseguiam grandes coisas em campos tradicionalmente masculinos, e homens que se destacavam em áreas tradicionalmente femininas, tais como tricô e artesanato. Elas argumentaram que aceitar as pessoas como são significa que as relações heterossexuais não poderiam ser consideradas "melhores" do que as relações entre pessoas do mesmo sexo e que as suposições culturais sobre masculinidade e feminilidade eram frequentemente restritivas e prejudiciais, sobretudo para as mulheres; como tal, elas também argumentaram que tanto mulheres quanto homens deveriam ser livres para se vestir como desejassem, formar relacionamentos amorosos com quem escolhessem e seguir qualquer carreira que quisessem. Claramente, no início do século XX, quando a questão dos votos das mulheres ainda era considerada para debate - e muitos anos antes da homossexualidade ser legalizada na Grã-Bretanha ou na Irlanda - estes eram pontos de vista revolucionários.

Eva morreu em 1926, e Esther em 1938. Elas estão enterradas na mesma cova. Juntas, elas deixaram um grande legado nas áreas de sufrágio feminino, sindicalismo, literatura e o movimento pelos direitos dos homossexuais.
#Irishwomeninhistory #NollaignamBan
from Irish Women in History, a Nollaig na m Ban Celebration

 

https://www.facebook.com/IrishWomenInHistory/photos/a.102392941258731/454376832727005/


sexta-feira, 25 de março de 2022

Lutemos contra o analfabetismo funcional!

 


A dica de hoje é para o combate ao analfabetismo funcional Muitas vezes, as informações estão todas à nossa frente, mas não sabemos interpretá-las para agir na vida. Por isso, vamos prestar atenção em todas as informações nas descrições de vídeos e imagens, ler com atenção os e-mails que recebemos, interpretar o que essas informações significam. Isso pode nos economizar muito tempo, além de evitar muitos problemas de comunicação e desgastes nas relações. Vamos todos nos engajar na luta contra o analfabetismo funcional. Vamos agir não movidos por ansiedade em responder e prontamente rebater o que ouvimos ou lemos, mas vamos ler com atenção, interpretar dentro do contexto o que está escrito e verificar com responsabilidade as possibilidades de resposta e ação que temos à nossa disposição. Leitores de livros e de mundos, lutemos contra o analfabetismo funcional!

Saiu novo episódio do podcast "Pedaços de Humanidade": Questão semântica

Saiu novo episódio do podcast "Pedaços de Humanidade": Questão semântica https://anchor.fm/angela-natel/episodes/Questo-semntica-e1g80dg  

Esse poema é parte integrante do meu e-book intitulado Pedaços de Humanidade, publicado em formato Kindle pela Amazon.

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Ouro do naufrágio do Uluburun, incluindo várias imagens ligadas a Ashtart

 


Ouro do naufrágio do Uluburun, incluindo várias imagens ligadas a Ashtart (Astarte para os gregos). Uma placa mostra a Deusa em pé segurando um veado em cada mão. Dois medalhões carregam a estrela de oito pontas conectada a Ishtar (sua contraparte semítica oriental) e ao planeta Vênus. Um dos dois escaravelhos está gravado com o nome de Nefertiti, o que permitiu aos arqueólogos determinar que o navio não poderia datar mais tarde do que os anos 1300 AEC.

O naufrágio do Uluburun - foi um navio comercial cananeu ou cipriota que naufragou ao largo da costa da Ásia Menor, no século XIV AEC. Ele transportava mercadorias de luxo, possivelmente com destino a Rodes ou à Grécia continental, que se originou do norte da Europa à África, tão a oeste quanto a Sicília e a Sardenha, e tão a leste quanto a Mesopotâmia... Segundo as escavadeiras do naufrágio, o provável destino final do navio era um dos palácios de Micenas, na Grécia Continental.

https://en.wikipedia.org/wiki/Uluburun_shipwreck?fbclid=IwAR2f5yfpwXQP0URcjHljQxNowZO6Lg8DxoWC7lG77i8pBlmnKZL6PORvO0w


Zenobia

 


Zenobia era a Rainha do Império Palmyrene na Síria.

Esta antiga rainha de Palmyra conquistou o Egito, capturou províncias romanas e quase transformou seu reino em um império igual a Roma.

Depois que seu marido Odaenathus foi assassinado em 267 ou 268 EC., Zenobia tornou-se regente de seu próprio jovem filho Vaballathus.

Em 269 EC. ela conquistou o Egito, depois conquistou grande parte da Ásia Menor e declarou sua independência de Roma.

Entretanto, o imperador romano "Aureliano" derrotou seus exércitos em Antakya na Turquia, Hims na Síria e sitiou Palmyra.

Zenobia e Vaballathus foram capturados e os Palmyrenes logo se renderam.

De acordo com alguns historiadores, Zenobia morreu de fome durante a viagem a Roma.

A estátua está localizada no Mar Mediterrâneo em Lattakia, Síria.



👉 Siga @ancient.scientist (Instagram) para desfrutar de mais posts sobre a maravilhosa História de nosso mundo.


Leitura da semana: trecho de "Asherah a Deusa de Israel" organizado por ...

O que a Deusa Asherah tem a ver com a luta anticolonial? Venha descobrir através do Curso 'Asherah: Deusa de Israel'
Para acessar as 2h de aula gravadas mais o material didático para pesquisa interdisciplinar e atendimento personalizado, é só enviar um pix de 50 reais para eetown@gmail.com e colocar seu nome completo e endereço de e-mail na descrição do pix.
Conteúdo:
- Asherah no antigo sudoeste Asiático.
- Asherah como Deusa de Israel e de Judá.
- Asherah como esposa de Javé.
- Arqueologia, Historiografia e muito mais!
Não perca essa!

quinta-feira, 24 de março de 2022

181. Jó não se arrependeu❗🤔 Sobre a tradução de Jó 42,6 no contexto de J...

Leitura da semana: trecho de "O cálice e a espada", de Riane Eisler.

Saiu um super vídeo com leitura e recomendações especiais que valem uma aula!
Aproveite, curta, compartilhe e venha fazer meu curso sobre Asherah: Deusa de Israel! As informações todas estão na descrição do vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=E7BKBxp5ZaY

Forma feminina neolítica

 


Esta figura não queimada data até o final do Neolítico Pré-Cerâmica tardio (PPNB), cerca de 5900 AEC, no Nordeste da Síria. Ela foi encontrada sob o piso de uma das salas de um edifício de barro rebocado. Quando removeram parte do piso rebocado de gesso, a encontraram dentro de um depósito de lama marrom-avermelhada (ocre?). Os depósitos de fundação são uma forma comum de abençoar e dedicar um edifício, seja uma casa ou um templo, em muitas partes do mundo, especialmente no neolítico, mas não só então.

Ela tem 14,2 cm de altura, e pintada com pontos ou linhas vermelhas e pretas em lugares. O link abaixo tem uma vista lateral e uma vista traseira mostrando linhas pintadas de vermelho e o que parece ser uma serpente incisada em suas nádegas. Os aficionados dos templos malteses notarão uma marcada semelhança na modelagem dos ombros e braços e dos pequenos seios, embora o rosto ou a cabeça sejam feitos em um estilo muito diferente.

"Uma única figura feminina neolítica do Tell Seker al-Aheimar, nordeste da Síria". Y. Nishiaki, em Paléorient Année (2007).

https://www.persee.fr/doc/paleo_0153-9345_2007_num_33_2_5224?fbclid=IwAR0lxFIuwjJqIvyoIBuHOofvRhYvcTYOq3dSPzfT9P9k4Cy4bUDfsUCHmg4


Salem

 


Salem na imaginação do século XIX: se ao menos o livro de Direito que ela possui realmente protegesse algum de seus direitos. A lei europeia estava fortemente empilhada contra ela, e o Judiciário era invariavelmente todo masculino e de classe patrimonial (e como isto estava nas colônias inglesas, eles tinham que ser brancos também).

Ainda assim, saudamos as mulheres que enfrentaram tudo isso e desafiaram os perseguidores, sabendo que eles certamente as matariam. E que isso poderia ser uma libertação bem-vinda depois de uma prisão punitiva em uma cela fria, com carcereiros que poderiam escapar com a violação delas. Uma mulher alemã foi encontrada morta em sua cela com o pescoço estrangulado e torcido, e os juízes maravilhados com o que o diabo lhe fez e como isto mostrou que ele se virou sozinho, enganando o traidor que ele era. Tal brutalidade estava em cima dos métodos oficiais de tortura.

E lembramos que algumas mulheres - muitas vezes mulheres idosas - resistiram à tortura até a morte, recusando-se a ceder a seus captores. Que sua comissão gostava de intimidar mulheres e pessoas marginalizadas, de forçá-las a mentir e a trair e a si mesmas, de recitar a caldeira demonológica.

A coragem de tais mulheres é algo para ser lembrado e inspirado.


quarta-feira, 23 de março de 2022

176. Vovô, onde está Deus❓ Preguntitas sobre Dios vale mais do que a mai...

Não, o verbo ba'ra não é criar a partir do nada.

 




Hebrew and English LEXICON OF THE OLD TESTAMENT INCLUDING THE BIBLICAL CHALDEE FROM THE GERMAN WORKS OF PROF. W. GESENIUS. - 1924. O termo br' (ברא) na Bíblia.

.

Curso Bíblia Hebraica: formação e conteúdo (panorama histórico e literário) - acesso às aulas gravadas e a tudo o mais.

Conteúdo

Neste curso iremos usar as ferramentas da arqueologia, da historiografia, da linguística, da literatura, da teologia e da história antiga para compreender o que é a Bíblia Hebraica (Antigo Testamento), como se deu sua formação e seus processos de redação, seus usos, funções dentro do contexto histórico de seus redatores e responder aos maiores questionamentos quanto aos seus usos na atualidade.

Conteúdo programático:

A Bíblia Hebraica e sua formação ao longo da história.

Panorama da história de Israel e de Judá.

Terminologias contextualizadas.

- As cartas de Amarna.

Período intertestamentário - contexto histórico e político.

Métodos de ensino e aprendizagem

- 10 horas de curso, gravadas.

- Material digital para pesquisa interdisciplinar.

O curso inclui:

- Atendimento personalizado.

- Certificado de conclusão.

Para acessar este curso, é só enviar um pix de 100 reais para eetown@gmail.com e colocar seu nome completo, endereço de e-mail e a palavra ‘Bíblia’ na descrição do pix.


#hebraico #br' #gesenius

#biblia #bible

#יברית #ברא #תנייך

Rifa de Páscoa: para uma Páscoa recheada de livros!

Venha participar desta Páscoa recheada de livros por apenas 10 reais - e ainda contribui em meu tratamento médico

Phyllis Wheatley

 


Phyllis Wheatley, primeira poetisa africana a ter seus trabalhos publicados (1773). Aos sete anos foi vendida e escravizada por uma família de Boston - EUA. O nome que a batizaram remete ao navio negreiro The Phillis que a sequestrou. Faleceu em 05 de dezembro de 1784.


terça-feira, 22 de março de 2022

Pastores e a corrupção do governo federal

 


A "novidade" do dia é corrupção envolvendo pastores e o governo federal. Até parece que ninguém sabe o que está acontecendo, que nunca houve provas disso. Até parece que esse tipo de coisa vai desaparecer através de eleição. Isso não começou em 2018 e não vai acabar em 2023.

Povo se assusta com envolvimento de pastores na corrupção do governo federal. Vocês não sabem da missa a metade. Assistam as lives sobre Abuso Religioso e Teologia do Domínio... e parem de se iludir que seu voto vai destruir esse império. É só seguir o rastro de morte, roubo e destruição...


Live sobre Teologia do Domínio: https://drive.google.com/file/d/1VTqQ9AdLb_WEQx3o-6cOo6jwMT0qufDb/view?usp=sharing


Live sobre Abuso religioso: https://www.youtube.com/watch?v=BJh5E85f9hE&t=7420s

Rifa de Páscoa: para uma Páscoa recheada de livros!

 


Rifa de Páscoa: Imperdível!

Com apenas 10 reais você concorre a três itens incríveis:

- o box “Deusas e Mitos do Antigo Testamento”, com os livros “Asherah: Deusa de Israel” e “Lilith: a primeira Eva”;

- o livro “Relações de gênero e subjetividades: a docência feminina no ensino superior em Teologia”, de Neiva Furlin;

- o livro infantil “A árvore generosa”, de Shel Silverstein.

É só enviar um pix de R$10,00 para eetown@gmail.com com seu nome e e-mail na descrição e automaticamente você está concorrendo.

Se quiser aumentar suas chances, é só multiplicar o valor pelo número de chances que quiser ter, e acrescentando a palavra 'páscoa' na descrição.

A lista dos participantes será numerada num arquivo de Excel e no dia 17 de abril, domingo de páscoa, às 17h farei uma live no Instagram para o sorteio ao vivo - https://www.instagram.com/angelanatel007/

Ao participar, você está contribuindo com meu sustento pessoal e tratamento médico. Muito obrigada.

Não perca essa oportunidade!

Participe, divulgue e vamos ter uma páscoa recheada de livros!

Elsie Howey

 


Elsie Howey (1º de dezembro de 1884 - 13 de março de 1963).

Feminista militante e sufragista.

Membro ativo da União Social e Política das Mulheres (WSPU). Presa muitas vezes por atos de desobediência civil. Enquanto estava atrás das grades, muitas vezes envolvia-se em greves de fome. As autoridades a sujeitaram à alimentação forçada, resultando em lesões permanentes. Nascida em Finningley, Inglaterra. Morreu em Malvern, Inglaterra.

~ Série de heróis da sociedade Menonita Marginal.


segunda-feira, 21 de março de 2022

LIVES QUE ILUMINAM 006 | O mundo precisa de amor e interpretação de text...

170. O que é a menstruação❓ Uma perspectiva 👓 bíblica 📖

Deuses de Ugarit e Canaã.

Figuras de barro cozido e camas votivas de Medinet Habu

 


Incrível coleção de relevos cerâmicos e estelas encontradas principalmente em casas, mas também em templos e tumbas em aldeias camponesas próximas a Tebas: "Figuras de barro cozido e camas votivas de Medinet Habu", de Emily Teeter. Os temas são Hathóricos, muitas vezes mostrando uma mulher sentada em um barco, tocando um alaúde. Ela veste um alto vestido de cabeça flamejante com flores em laço. Atrás dela, uma mulher nua empurra o barco, e outra fica na proa, segurando um caule de papiro, e mais papiro aparece por toda parte. A proa do barco tem o formato de um ganso e sua popa como a cauda de um pássaro d'água.

Este catálogo apresenta todo o corpus de 272 figuras de barro cozido e camas votivas escavadas no Medinet Habu em Tebas Ocidental pelo Instituto Oriental da Universidade de Chicago durante sua campanha de 1926-1933. As estatuetas representam mulheres, mulheres com crianças, homens, Divindades e animais. Elas datam do século XVI AEC. até o século IX EC., ilustrando a permanência e mudança nos temas das figuras de barro, bem como o desenvolvimento estilístico dentro de cada tipo. O grupo de camas votivas e as pequenas estelas feitas de moldes de camas votivas estão entre as maiores e mais diversas coleções de tal material.

Download do pdf, código aberto do Instituto Oriental da Universidade de Chicago. OIP 133.

https://oi.uchicago.edu/research/publications/oip/oip-133-baked-clay-figurines-and-votive-beds-medinet-habu?fbclid=IwAR1gE_kNYBBKlfgDvQEpM2ezj5Nm6j_FVcxwQOC4_F0lvQ0xxv48Tp7ogzs


Maria Helena dos Santos Oliveira

 


Maria Helena dos Santos Oliveira (7 de janeiro de 1922 — Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2005), ou simplesmente Helena dos Santos foi uma compositora brasileira, famosa por suas composições para o cantor Roberto Carlos.
Foi uma mulher do povo, humilde, humana, que sofreu muito, mas soube transformar seu drama em canções. Seus pais, Francisco dos Santos e Maria Amália dos Santos, jamais poderiam imaginar que Helena um dia viesse a ficar famosa, dadas as precárias condições de vida da família. Ainda criança, assistiu ao falecimento da mãe, passando a viver com a madrasta até os 11 anos de idade. Aos 12, mudou-se com uma irmã e o cunhado para o Rio de Janeiro. Logo, começou a trabalhar em uma fábrica de tecidos, e depois em uma loja de confecções masculinas, na Rua Frei Caneca. Depois de sofrer um acidente, passou quase dois anos sem trabalhar. Recuperada do acidente, empregou-se como doméstica.
Aos 17 anos, Helena conheceu um jovem rapaz de Cabo Frio, Lauro Moreira, o qual trabalhara na mesma fábrica que ela. Tornaram-se namorados, e mais tarde se casaram, tendo seis filhos. Doze anos mais tarde, Lauro acabou falecendo. Na época, ainda grávida do sexto filho, Helena viu-se em situação de profundo desamparo financeiro. Começou a lavar roupa para senhoras de Copacabana, e a fazer pequenos trabalhos de costura, atividade que a consumia todos os dias até altas horas da madrugada.
Sem concluir seus estudos, e, portanto, alheia às convenções gramaticais, Helena aprendera a forma da composição e o trabalho com rimas ensinada por seu marido. Nos anos 1960, o rock e a Jovem Guarda dominavam o cenário musical juvenil brasileiro, e Helena resolveu compor uma música naquele estilo. Depois de finalizar "Na Lua Não Há", em 1963, a então empregada doméstica iniciou sua batalha para encontrar um artista que quisesse gravar sua canção. Foi exatamente nesta época, durante uma visita à Rádio Nacional, que a muito custo conheceu o ainda iniciante Roberto Carlos, que gostou da canção de Helena e resolveu gravá-la, lançando-a no mesmo ano em seu LP de estreia, " Splish Splash". Iniciou-se aqui uma amizade duradoura entre os dois artistas, que ainda renderia mais dez composições de sucesso, das quais três seriam escritas em parceria com o compositor Edson Ribeiro.
Com suas composições, Helena dos Santos deu à Jovem Guarda um certo clima “Motown”, hoje perceptível na obra de Roberto Carlos. Suas letras, em especial "Na Lua Não Há", reproduziam o estilo de contar pequenas histórias, introduzido no rock por autores como Chuck Berry. Na obra de Roberto Carlos, Helena dos Santos dividiu com Getúlio Côrtes o lugar de destaque na autoria das melhores canções não escritas pelo Rei e seu parceiro Erasmo Carlos.
Com o dinheiro adquirido com os direitos autorais de suas composições, Helena mudou-se com os filhos para um apartamento no Horto Florestal, tendo morado também em Bangu. Em 1970, lançou um livro intitulado "O Rei e Eu", em que conta detalhes de sua relação com Roberto Carlos, do qual era também uma querida confidente.
Em 2005, aos 83 anos, Helena estava em sua casa, em Bangu, quando sentiu um repentino mal estar, sendo levada logo em seguida pelos filhos ao Hospital da Força Aérea do Galeão (HFAG), na Ilha do Governador, onde veio a falecer em 23 de outubro daquele ano.


domingo, 20 de março de 2022

Zélia Gattai Amado de Faria

 


Zélia Gattai Amado de Faria

Nascida em São Paulo, 2 de julho de 1916 — Salvador, 17 de maio de 2008), foi uma escritora, fotógrafa e memorialista (como ela mesma preferia denominar-se) brasileira, tendo também sido expoente da militância política nacional durante quase toda a sua longa vida, da qual partilhou cinquenta e seis anos casada com o também escritor #JorgeAmado, até a morte deste.
Zélia participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, no início do século XX. Aos vinte anos, casou-se com Aldo Veiga. Deste casamento, que durou oito anos, teve um filho, Luís Carlos, nascido na cidade de São Paulo, em 1942.
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Aos 63 anos de idade, começou a escrever suas memórias. O livro de estreia, #AnarquistasGraçasaDeus, ao completar vinte anos da primeira edição, já contava mais de duzentos mil exemplares vendidos no Brasil. Sua obra é composta de nove livros de memórias, três livros infantis, uma fotobiografia e um romance. Alguns de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o espanhol, o alemão e o russo.
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Leia tudo: https://www.anarquista.net/zelia-gattai/
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Anarquistas, Graças a Deus – Livro em PDF
https://www.anarquista.net/anarquistas-gracas-a-deus-livro-em-pdf/


#anarquia #anarquismo #anarquistas 


sábado, 19 de março de 2022

Três achados arqueológicos relacionados ao culto à Deusa Asherah no anti...


Nesse vídeo especial eu apresento três réplicas de achados arqueológicos relacionados ao culto à Deusa Asherah no antigo Sudoeste Asiático. Para saber mais, venha fazer o curso "Asherah: Deusa de Israel",
Para acessar as 2h de aula gravadas mais o material didático para pesquisa interdisciplinar e atendimento personalizado, é só enviar um pix de 50 reais para eetown@gmail.com e colocar seu nome e endereço de e-mail na descrição do pix.
Conteúdo:
- Asherah no antigo sudoeste Asiático.
- Asherah como Deusa de Israel e de Judá.
- Asherah como esposa de Javé.
- Arqueologia, Historiografia e muito mais!
Não perca essa!

Trono duplo para Asherah e seu consorte

 


Essa réplica da imagem foi incrivelmente feita pela artista Paula Turriani - https://www.instagram.com/paulaturriani/ – não deixem de segui-la e adquirir sua arte de primeira qualidade.

 

Datado da Idade do Ferro, 1000-850 AEC., estudiosos indicam que este santuário em formato de templo veio da antiga Moabe (atual região da Jordânia).

Embelezado com epifanias da Deusa Asherah - os pilares frontais em forma de árvores (asherot – plural hebraico de Asherah), os leões guardiães e a pomba no ápice do santuário - este santuário em forma de templo é consagrado à adoração de Asherah.

Dentro do santuário, na parte interior do templo, a pedra dupla em forma de trono atesta a adoração de outra Divindade ao lado de Asherah, formando um casal divino.

Sabe-se por informações bíblicas e extrabíblicas que Yahweh é um Deus da luta armada (milchamah) originário das terras de Edom e Moabe, e que possivelmente fez uma aliança de casamento sagrado com a Deusa cananeia Asherah no encontro das culturas moabitas, edomitas e cananeias, com suas respectivas mitologias.

 

Referências:

KOSNIK, Darlene. History's Vanquished Goddess ASHERAH: God's Wife: the Goddess Asherah, Wife of Yahweh. Archaeological & Historical Aspects of Syro-Palestinian . Traditions, Macrocosmically Examined. Emergent Press LLC, 2014.

RÖMER, T. A origem de Javé: o Deus de Israel e seu nome. São Paulo: Paulus, 2016.

 

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O santuário de Tel Rehov

 


Essa réplica da imagem foi incrivelmente feita pela artista Paula Turriani - https://www.instagram.com/paulaturriani/ – não deixem de segui-la e adquirir sua arte de primeira qualidade.

Santuário portátil de cerâmica de Tel Rehov, Israel, datado do século IX AEC. Este sítio está localizado no Levante Sul, no Vale do Jordão, perto da cidade de Shean, em Israel. Uma rica coleção de material cúltico dos séculos IX-8 AEC. foi desenterrada nesse lugar, e inclui este santuário portátil de cerâmica. A parte superior deste objeto é decorado com três figuras aplicadas. A porta é realçada por uma fita de barro, cuja parte superior foi sistematicamente incisada com linhas curtas e paralelas, enquanto a parte inferior da fita foi deixada lisa. Esta decoração, e sua posição somente acima da parte superior da porta, parece indicar uma cortina dobrada.

 

Dentre os outros objetos encontrados neste sítio arqueológico, um escaravelho egípcio antigo inscrito e cinco pastilhas de barro com esculturas de mulheres nuas. As esculturas provavelmente retratam possivelmente a Deusa Asherah, segundo Amihai Mazar, professor de arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém. Elas foram usadas em casa, como parte da prática religiosa doméstica popular na esfera doméstica, principalmente relacionadas à fertilidade das mulheres. O santuário, portanto, pode ter conexão direta com o culto à Deusa Asherah. Esculturas semelhantes foram encontradas em outros sítios arqueológicos da região.

 

Referência:

Mazar, Amihai, and Nava Panitz-Cohen. 2008. To What God? Altars and a House Shrine from Tel Rehov Puzzle

Archaeologists. Biblical Archaeology Review 34: 40–47.

 

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"Por Yahweh e sua Asherah" - Khirbet el-Qom

 

Essa réplica da imagem foi incrivelmente feita pela artista Paula Turriani @paulaturriani – não deixem de segui-la e adquirir sua arte de primeira qualidade.

A inscrição foi retirada do pilar de uma caverna funerária perto de Khirbet el-Qom, que foi identificado com Makkedah bíblico, 61/2 milhas a sudeste de Lachish. A inscrição foi datada de cerca de 700 AEC – Era do Ferro IIB–C.
A peça exibe uma impressão de mão esculpida com algumas linhas de texto acima dela e mais duas linhas de texto no canto inferior esquerdo. A pedra foi alisada em preparação para a inscrição com uma ferramenta que deixou arranhões em sua superfície. Se for para ser lido de cima para baixo, o texto pode dizer:

'Uriyahu, o rico, escreveu-o
Abençoado seja Uriyahu por Yhwh
Pois de seus inimigos por sua [Yhwh's] Asherah ele o salvou [esculpindo a mão].
... por Abiyahu
... por sua Asherah
... sua era A[she]rah'

Uma das características mais interessantes da inscrição é a menção de Asherah. Esta Deusa era bem conhecida nos tempos bíblicos; os textos bíblicos que usam o termo Asherah referem-se varonilmente a uma Deusa ou a um objeto (ou, talvez, às vezes, a ambos, em uma elisão entre a Divindade e o objeto cúltico destinado a representar a Divindade.
Algumas outras inscrições associam Yahweh e Asherah; duas inscrições de Kuntillet ‘Arjud fornecem uma comparação especialmente útil, pois também se referem a "Yahweh e sua Asherah".

Referências:
Dever, W. G. 1970 Iron Age Epigraphic Material from the Area of Khirbet El-K6m. Hebrew Union College Annual 40-41: 139-204.
Dorsey, D. A. 1980 The Location of Biblical Makkedah. Tel Aviv 7: 185-93.
Lemaire, A. 1977 Les inscriptions de Khirbet El-Qom et l'Ash-rah de Yhwh. Revue biblique 84: 597-608.

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#asherah #asherot
#אשרה #אשרות

Novo achado de ícone paleolítico em Renancourt

 


Novo achado de ícone paleolítico em Renancourt, perto de Amiens, França, com 4 polegadas de altura e data de 23.000 AEC. Seu rosto é coberto por tranças, caracóis (ou talvez um cestaria) à maneira misteriosa da avó de Willendorf.

Chamam-na de la Vénus de Renancourt, usando a mesma nomenclatura antiga criticada no artigo “Elas não são figuras de Vênus”, traduzida por mim no meu site em

https://angelanatel.wordpress.com/2020/07/25/elas-nao-sao-figuras-de-venus/

A forma de sua barriga protuberante sugere gravidez, o que é reivindicado com muita frequência para todos os figurinos. Alguns o são; muitos, porém, não o são. Ela foi descoberta próximo a um centro comercial.

https://www.lemonde.fr/sciences/article/2019/12/04/une-venus-du-paleolithique-decouverte-a-amiens_6021702_1650684.html?fbclid=IwAR2LorIqSnLfdNJXxPOrOaS2r2Izy3Xhytgf3oKFXVTxEjqOeH_VNuIDJ7g


2 de abril - Dia Mundial de Conscientização do Autismo

 

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Sobre neurodiversidade autista:

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Leitura da semana: trecho de "Ideias para adiar o fim do mundo", de Ailt...

Benedetta Carlini

 


Benedetta Carlini, nascida em 1591, foi uma freira católica italiana da qual se encontraram relatos de possuir visões místicas e estigmas no corpo (as cinco chagas de Cristo, nos locais onde foi perfurado na cruz, que identifica os santos), tendo tido enorme influência no Convento onde vivia (Convento de Madre de Deus, na localidade de Pescia).

 

As alegadas visões de Benedetta surgiram após se ter tornado abadessa do convento, aos 30 anos e foram descritas como sendo bastante perturbadoras, existindo nomeadamente visões em que a tentariam matar, o que levou as outras Irmãs do convento a designarem a Irmã Bartolemea para acompanhá-la diariamente, receosas de que Benedetta estivesse a ser assediada por entidades demoníacas.

 

Os privilégios de Benedetta terminaram quando se veio a descobrir que ela e Bartolomea mantinham relações sexuais há anos. Foi despojada de sua primazia como abadessa e em seguida, mantida sob guarda pelos 35 anos restantes de sua vida.

 

Veio a falecer em 1661, enquanto a sua ex-amante, Bartolomea, teria morrido em 1660.

 

A historiadora Judith C. Brown decidiu documentar a história de Benedetta na obra "Immodest Acts: The Life of A Lesbian Nun in Renaissance Italy: New York: Oxford University Press: 1986", após encontrar um inventário de documentos cujos registos indicavam "Papeis relacionados ao julgamento da irmã Benedetta Carlini de Vellano, abadessa das freiras teatinas de Pescia, que se passava por mística, mas que se descobriu ser uma mulher de má reputação”, enquanto fazia pesquisas no Arquivo do Estado de Florença.

 

Estamos, portanto, perante uma figura histórica lésbica (ex-)santa, do século XVII, sendo muitas vezes descrita enquanto santa-virgem-lésbica 😅. Obrigada, Judith, por contar a sua história! 

Baixe o livro gratuitamente em pdf aqui: https://pt.scribd.com/document/403981962/18-Atos-Impuros-Judith-C-Brown-1-pdf


Israel Finkelstein sobre a recente descoberta do Monte Ebal:

 Israel Finkelstein sobre a recente descoberta do Monte Ebal:

"É desnecessário dizer que não posso comentar sobre detalhes antes de ver um artigo acadêmico. Portanto, minhas observações abaixo são baseadas em questões mais amplas relacionadas a este item e ao sítio e em minha experiência passada com alegações de descobertas sensacionalistas, que depois de um tempo provaram ser menos inovadoras do que o esperado.
1. As circunstâncias da descoberta são menos que ideais: em vez de um achado emergindo de um contexto claro durante uma escavação, estamos lidando aqui com pilhas de detritos dos anos 80 movidas em um determinado momento para um "lugar seguro" e peneiradas nos últimos anos.
2. Precisamos esperar por imagens de alta resolução do item. Não de desenhos, porque estes já são interpretativos.
3. A data do local depende do conjunto de cerâmica da escavação. Comparando-o com locais datados de acordo com determinações radiocarbônicas, o Monte Ebal parece datar do século XI AEC., cerca de dois séculos depois do que foi reivindicado pelos escavadores.
4. Se de fato existem sinais escritos, então vem a questão da decifração. Sobre isso também, precisamos esperar pelo artigo acadêmico.
5. Stripling, Galil e Van der Veen afirmam que a inscrição ostensiva está escrita em hebraico. Duvido que haja escrita em hebraico tão cedo quanto a época do local, então talvez eles queiram dizer Proto-Canaanita. E em relação ao idioma, Rollston mostrou que as palavras que estão ostensivamente escritas no item também aparecem em outras línguas semíticas.
6. Se o item for realmente autêntico, com inscrição alfabética e se a decifração for aceita (e tudo isso ainda está para ser visto), ainda há uma grande lacuna entre o achado e as afirmações sobre as implicações para os estudos bíblicos e arqueológicos.
7. Há uma distância de vários séculos entre a data do local e o momento da composição dos textos bíblicos referentes ao altar do Monte Ebal. Uma memória antiga poderia ter sido preservada, mas duvido que tenhamos provas seguras na Bíblia de memórias de eventos e realidades anteriores ao século 10 AEC.
Em geral, estou irritado com as afirmações sensacionalistas sobre descobertas que aparentemente mudam tudo o que sabemos sobre a Bíblia e a história do Antigo Israel em um só golpe. O que sabemos pode ser comparado a uma pirâmide em pé sobre sua base e não sobre sua ponta, pronta para ruir..."

203. O Jesus histórico é critério para entendimento das narrativas dos E...

Hino Hurriano para Nikkal - a canção mais antiga do mundo.

Deusa alada

 


Frente de cavalo de marfim, uma de duas seções articuladas, cerca de 22 cm cada, com uma Deusa acima e uma Deusa abaixo. A Deusa usa o chapéu Hathor (também associado com Auset/Isis), embora a fonte abaixo a ligue às representações de Nut. Maāt é a Deusa mais associada com a pena de avestruz, simbolizada pela verdade e lei divina, e às vezes é representada como alada.

"Os desenhos são esculpidos soberbamente e elegantemente espaçados e são egípcios e 'clássicos fenícios' em iconografia e estilo. A Deusa alada na seção superior usa a coroa Hathor em uma peruca de lapela, um colarinho e um traje longo e segura um par de penas de atum. Segundo Gubel, ela foi inspirada pelas representações Tebanas e Tanitas de Nut na arte funerária do início do terceiro período intermediário (Gubel 2000, 125-127)". [De "Ivories From The North West Palace (1845-1992)", de Georgina Herrmann e Stuart Laidlaw, com Helena Coffey, publicado pelo British Institute For The Study Of Iraq, p 79].

Conferir:

https://ancientworldonline.blogspot.com/2014/06/open-access-monograph-series-ivories.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A%20Awol-TheAncientWorldOnline%20(AWOL%20-%20The%20Ancient%20World%20Online)&fbclid=IwAR0rfD4izrEqPtUv3jxyWUD_fwrfGAhUeiTWu5kh5AWXNMkMw0Reggn6POs


Lepa Svetozara Radic

 


A combatente da resistência comunista anti-Nazista Lepa Svetozara Radic nasceu na Bósnia-Herzegóvina. Capturada em 1943, os nazistas se ofereceram para poupar sua vida se ela fornecesse os nomes de seus camaradas, mas ela recusou e foi executada.


Leitura da semana: trecho de "O curto verão da anarquia".

Olha a dica: como o canal tem mais de dois anos, já temos uma biblioteca em nosso canal, então não perca a oportunidade de conhecer as leituras desde o começo do canal, ouvindo trechos de inúmeros livros incríveis, como este. Que tal maratonar o canal em uma visita à nossa biblioteca virtual?
Não esqueça de compartilhar sua experiência nos comentários. Boas leituras! 

A batalha da Deusa Anat, do Ciclo de Baal, lido em Ugarítico.

193. Bíblia 📖, consciência histórica e as linhas do tempo necessárias ao...

Leolinda Figueiredo Daltro

 


Leolinda Figueiredo Daltro nasceu na Bahia, em 14 de julho de 1859, foi professora, sufragista e indigenista, e lutou pela autonomia das mulheres.
Em 1910, juntamente com outras mulheres, fundou o Partido Republicano Feminino. Em 1917, liderou uma passeata exigindo a extensão do direito ao voto às mulheres.
O senso de justiça de Leolinda a fez ficar conhecida como “a mulher do diabo” em 1909. No Brasil fervorosamente católico da época, uma mulher desquitada, ativa politicamente, que circulava em ambientes masculinos, acreditava na transformação pela educação e lutava para garantir o direito das mulheres ao voto não poderia ser considerada outra coisa senão “diabólica”.
Como era costume na época, casou-se cedo e teve dois filhos. Porém, logo separou-se do marido, encontrando uma motivação para estudar para ser professora e ajudar nas economias de casa. Aos 24 anos, casou-se novamente e mudou-se para o Rio de Janeiro “em busca de melhores condições de vida”. Com o novo marido, Leolinda teve mais três filhos. Por mais de dez anos, Leolinda e suas companheiras de partido criticaram a cidadania incompleta das mulheres e participaram de todos os eventos que podiam ter repercussão na imprensa.Na década de 1930, Leolinda ainda estava ativa na luta pela emancipação feminina, fazendo parte da Aliança Nacional de Mulheres. Leolinda, na maioria das vezes, foi mal compreendida e teve que suportar piadas e zombarias em relação à sua luta.Leolinda foi uma das pioneiras da luta pelos direitos das mulheres no Brasil. E até hoje lutas como a dela seguem necessárias, já que as mulheres trabalham e estudam mais, mas continuam ganhando menos que os homens no país.


Leitura da semana: trecho de "Fahrenheit 451", de Ray Bradbury.

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Her Story - music video featuring animation by Nina Paley.

Deusa alada

 


Deusa alada dos leões, possivelmente 'Ashtart, do ideal de uma pyxis de marfim (caixa com tampa) encontrada em Well AJ em Nimrud, Iraque. Se você olhar com atenção, verá que ela está segurando os leões por seus pés traseiros. O rosto dela desapareceu, restando apenas a cavilha a que estava presa. A Deusa alada alterna-se com ibexes galopantes flanqueando uma árvore palatina altamente abstraída.


Kathleen Lynn

 


Aos 16 anos de idade, Kathleen Lynn decidiu tornar-se médica para poder fazer algo a respeito da terrível pobreza na Irlanda, no final do século XIX. Ela se formou na Royal University of Ireland em 1899, em uma época em que poucas mulheres podiam estudar medicina ou trabalhar como médicas. Ela foi a primeira médica do Hospital Victoria Eye and Ear, em Dublin, e fundou o Hospital Infantil St Ultan's em 1919. St Ultan's era inteiramente dirigido por mulheres, fornecendo um refúgio não apenas para crianças doentes, mas também para mulheres médicas e outras mulheres profissionais que tinham que lidar com a discriminação sexual desenfreada no trabalho. Kathleen Lynn também estava profundamente envolvida no movimento de mulheres irlandesas por sufrágio e na política nacionalista; ela foi eleita como Sinn Féin TD em 1923 mas, de acordo com a política do partido na época, não ocupou seu lugar.

A extraordinária vida de Kathleen Lynn foi honrada pelo Estado quando ela morreu em 1955 - o mesmo Estado que ainda estava ativamente envolvido na opressão das mulheres tanto em suas vidas pessoais quanto profissionais.


O Deus Hélios e o Domingo

Um vídeo compacto a respeito da relação com o Deus Hélios e o domingo.
Uma ótima semana pra vocês!

Josephine Hart

 


Josephine Hart nasceu em Mullingar, em 1942. Três de seus quatro irmãos mais novos morreram tragicamente, marcando sua vida para sempre.

Desde muito jovem, Josephine tinha um grande dom para a literatura. Em 1954, ela se mudou para Londres, onde fez seu nome na publicação, tornando-se a única mulher no conselho da Haymarket Publishing.

Nos anos 80, Josephine era famosa por ser a promotora mais bem sucedida de poesia, e em 1991, publicou seu próprio romance, Damage, que foi um enorme sucesso.

Josephine morreu em 2011. Ela é lembrada por sua extraordinária carreira e por suas palavras imortais: "As pessoas prejudicadas são perigosas. Eles sabem que podem sobreviver".

Inspirada por Josephine Hart, Melanie Lynch fundou o movimento Herstory em 2016, que conta as histórias de mulheres extraordinárias através de programas educacionais e de divulgação.


Eva Gore Booth

 


Eva Gore Booth nasceu em 1870 e cresceu em Sligo (ela era irmã da conhecida Constance Markievicz). Em 1896, Eva estava na Itália se recuperando de doenças, e conheceu uma jovem inglesa chamada Esther Roper. Eva e Esther rapidamente descobriram que tinham muito em comum (ambas estavam envolvidas no movimento de sufrágio, eram pacifistas, e estavam envolvidas no sindicalismo). Logo decidiram tornar-se "companheiras de vida" e se estabeleceram em Londres, onde Eva também se tornou conhecida como poetisa e dramaturga.

Eva e Esther eram um casal muito amoroso. De Eva, Esther escreveu que "Mesmo os simples prazeres cotidianos quando compartilhados com ela se tornaram tocados com magia". Eva dedicou um poema a Esther com as palavras: "Você cuja melodia de amor alegra a tristeza".

Como sindicalistas, e como defensoras do sufrágio feminino, elas tinham um interesse particular em apoiar as mulheres e meninas da classe trabalhadora. Elas faziam campanha em favor das trabalhadoras, floristas e empregadas de bar, trazendo muitas mulheres da classe trabalhadora para o movimento do sufrágio.

Como um casal de lésbicas, Eva e Esther tinham muitas lésbicas e muitos amigos homossexuais masculinos. Elas acreditavam que tanto mulheres quanto homens deveriam ser livres para viver como escolheram, independentemente de seu gênero.

Em 1915, junto com algumas amigas, Eva e Esther fundaram uma revista chamada Urania, que foi um dos primeiros exemplos de uma publicação editada por lésbicas e homens gays trabalhando juntos. Na época, "Urania" era um termo usado para significar "homossexual". A revista foi impressa e distribuída em caráter privado até 1940.

Eva e Esther acreditavam que ninguém - mulher ou homem - deveria ser retido ou limitado por seu sexo. Sua revista apresentava muitos exemplos de pessoas que rejeitavam as normas sociais para fazer o que queriam, tais como mulheres que conseguiam grandes coisas em campos tradicionalmente masculinos, e homens que se destacavam em áreas tradicionalmente femininas, tais como tricô e artesanato. Elas argumentaram que aceitar as pessoas como são significa que as relações heterossexuais não poderiam ser consideradas "melhores" do que as relações entre pessoas do mesmo sexo e que as suposições culturais sobre masculinidade e feminilidade eram frequentemente restritivas e prejudiciais, sobretudo para as mulheres; como tal, elas também argumentaram que tanto mulheres quanto homens deveriam ser livres para se vestir como desejassem, formar relacionamentos amorosos com quem escolhessem e seguir qualquer carreira que quisessem. Claramente, no início do século XX, quando a questão dos votos das mulheres ainda era considerada para debate - e muitos anos antes da homossexualidade ser legalizada na Grã-Bretanha ou na Irlanda - estes eram pontos de vista revolucionários.

Eva morreu em 1926, e Esther em 1938. Elas estão enterradas na mesma cova. Juntas, elas deixaram um grande legado nas áreas de sufrágio feminino, sindicalismo, literatura e o movimento pelos direitos dos homossexuais.
#Irishwomeninhistory #NollaignamBan
from Irish Women in History, a Nollaig na m Ban Celebration

 

https://www.facebook.com/IrishWomenInHistory/photos/a.102392941258731/454376832727005/


Lutemos contra o analfabetismo funcional!

 


A dica de hoje é para o combate ao analfabetismo funcional Muitas vezes, as informações estão todas à nossa frente, mas não sabemos interpretá-las para agir na vida. Por isso, vamos prestar atenção em todas as informações nas descrições de vídeos e imagens, ler com atenção os e-mails que recebemos, interpretar o que essas informações significam. Isso pode nos economizar muito tempo, além de evitar muitos problemas de comunicação e desgastes nas relações. Vamos todos nos engajar na luta contra o analfabetismo funcional. Vamos agir não movidos por ansiedade em responder e prontamente rebater o que ouvimos ou lemos, mas vamos ler com atenção, interpretar dentro do contexto o que está escrito e verificar com responsabilidade as possibilidades de resposta e ação que temos à nossa disposição. Leitores de livros e de mundos, lutemos contra o analfabetismo funcional!

Saiu novo episódio do podcast "Pedaços de Humanidade": Questão semântica

Saiu novo episódio do podcast "Pedaços de Humanidade": Questão semântica https://anchor.fm/angela-natel/episodes/Questo-semntica-e1g80dg  

Esse poema é parte integrante do meu e-book intitulado Pedaços de Humanidade, publicado em formato Kindle pela Amazon.

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Terei prazer em atender, esse é o meu trabalho.

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Ouro do naufrágio do Uluburun, incluindo várias imagens ligadas a Ashtart

 


Ouro do naufrágio do Uluburun, incluindo várias imagens ligadas a Ashtart (Astarte para os gregos). Uma placa mostra a Deusa em pé segurando um veado em cada mão. Dois medalhões carregam a estrela de oito pontas conectada a Ishtar (sua contraparte semítica oriental) e ao planeta Vênus. Um dos dois escaravelhos está gravado com o nome de Nefertiti, o que permitiu aos arqueólogos determinar que o navio não poderia datar mais tarde do que os anos 1300 AEC.

O naufrágio do Uluburun - foi um navio comercial cananeu ou cipriota que naufragou ao largo da costa da Ásia Menor, no século XIV AEC. Ele transportava mercadorias de luxo, possivelmente com destino a Rodes ou à Grécia continental, que se originou do norte da Europa à África, tão a oeste quanto a Sicília e a Sardenha, e tão a leste quanto a Mesopotâmia... Segundo as escavadeiras do naufrágio, o provável destino final do navio era um dos palácios de Micenas, na Grécia Continental.

https://en.wikipedia.org/wiki/Uluburun_shipwreck?fbclid=IwAR2f5yfpwXQP0URcjHljQxNowZO6Lg8DxoWC7lG77i8pBlmnKZL6PORvO0w


Zenobia

 


Zenobia era a Rainha do Império Palmyrene na Síria.

Esta antiga rainha de Palmyra conquistou o Egito, capturou províncias romanas e quase transformou seu reino em um império igual a Roma.

Depois que seu marido Odaenathus foi assassinado em 267 ou 268 EC., Zenobia tornou-se regente de seu próprio jovem filho Vaballathus.

Em 269 EC. ela conquistou o Egito, depois conquistou grande parte da Ásia Menor e declarou sua independência de Roma.

Entretanto, o imperador romano "Aureliano" derrotou seus exércitos em Antakya na Turquia, Hims na Síria e sitiou Palmyra.

Zenobia e Vaballathus foram capturados e os Palmyrenes logo se renderam.

De acordo com alguns historiadores, Zenobia morreu de fome durante a viagem a Roma.

A estátua está localizada no Mar Mediterrâneo em Lattakia, Síria.



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181. Jó não se arrependeu❗🤔 Sobre a tradução de Jó 42,6 no contexto de J...

Leitura da semana: trecho de "O cálice e a espada", de Riane Eisler.

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Forma feminina neolítica

 


Esta figura não queimada data até o final do Neolítico Pré-Cerâmica tardio (PPNB), cerca de 5900 AEC, no Nordeste da Síria. Ela foi encontrada sob o piso de uma das salas de um edifício de barro rebocado. Quando removeram parte do piso rebocado de gesso, a encontraram dentro de um depósito de lama marrom-avermelhada (ocre?). Os depósitos de fundação são uma forma comum de abençoar e dedicar um edifício, seja uma casa ou um templo, em muitas partes do mundo, especialmente no neolítico, mas não só então.

Ela tem 14,2 cm de altura, e pintada com pontos ou linhas vermelhas e pretas em lugares. O link abaixo tem uma vista lateral e uma vista traseira mostrando linhas pintadas de vermelho e o que parece ser uma serpente incisada em suas nádegas. Os aficionados dos templos malteses notarão uma marcada semelhança na modelagem dos ombros e braços e dos pequenos seios, embora o rosto ou a cabeça sejam feitos em um estilo muito diferente.

"Uma única figura feminina neolítica do Tell Seker al-Aheimar, nordeste da Síria". Y. Nishiaki, em Paléorient Année (2007).

https://www.persee.fr/doc/paleo_0153-9345_2007_num_33_2_5224?fbclid=IwAR0lxFIuwjJqIvyoIBuHOofvRhYvcTYOq3dSPzfT9P9k4Cy4bUDfsUCHmg4


Salem

 


Salem na imaginação do século XIX: se ao menos o livro de Direito que ela possui realmente protegesse algum de seus direitos. A lei europeia estava fortemente empilhada contra ela, e o Judiciário era invariavelmente todo masculino e de classe patrimonial (e como isto estava nas colônias inglesas, eles tinham que ser brancos também).

Ainda assim, saudamos as mulheres que enfrentaram tudo isso e desafiaram os perseguidores, sabendo que eles certamente as matariam. E que isso poderia ser uma libertação bem-vinda depois de uma prisão punitiva em uma cela fria, com carcereiros que poderiam escapar com a violação delas. Uma mulher alemã foi encontrada morta em sua cela com o pescoço estrangulado e torcido, e os juízes maravilhados com o que o diabo lhe fez e como isto mostrou que ele se virou sozinho, enganando o traidor que ele era. Tal brutalidade estava em cima dos métodos oficiais de tortura.

E lembramos que algumas mulheres - muitas vezes mulheres idosas - resistiram à tortura até a morte, recusando-se a ceder a seus captores. Que sua comissão gostava de intimidar mulheres e pessoas marginalizadas, de forçá-las a mentir e a trair e a si mesmas, de recitar a caldeira demonológica.

A coragem de tais mulheres é algo para ser lembrado e inspirado.


176. Vovô, onde está Deus❓ Preguntitas sobre Dios vale mais do que a mai...

Não, o verbo ba'ra não é criar a partir do nada.

 




Hebrew and English LEXICON OF THE OLD TESTAMENT INCLUDING THE BIBLICAL CHALDEE FROM THE GERMAN WORKS OF PROF. W. GESENIUS. - 1924. O termo br' (ברא) na Bíblia.

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Curso Bíblia Hebraica: formação e conteúdo (panorama histórico e literário) - acesso às aulas gravadas e a tudo o mais.

Conteúdo

Neste curso iremos usar as ferramentas da arqueologia, da historiografia, da linguística, da literatura, da teologia e da história antiga para compreender o que é a Bíblia Hebraica (Antigo Testamento), como se deu sua formação e seus processos de redação, seus usos, funções dentro do contexto histórico de seus redatores e responder aos maiores questionamentos quanto aos seus usos na atualidade.

Conteúdo programático:

A Bíblia Hebraica e sua formação ao longo da história.

Panorama da história de Israel e de Judá.

Terminologias contextualizadas.

- As cartas de Amarna.

Período intertestamentário - contexto histórico e político.

Métodos de ensino e aprendizagem

- 10 horas de curso, gravadas.

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O curso inclui:

- Atendimento personalizado.

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Para acessar este curso, é só enviar um pix de 100 reais para eetown@gmail.com e colocar seu nome completo, endereço de e-mail e a palavra ‘Bíblia’ na descrição do pix.


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Rifa de Páscoa: para uma Páscoa recheada de livros!

Venha participar desta Páscoa recheada de livros por apenas 10 reais - e ainda contribui em meu tratamento médico

Phyllis Wheatley

 


Phyllis Wheatley, primeira poetisa africana a ter seus trabalhos publicados (1773). Aos sete anos foi vendida e escravizada por uma família de Boston - EUA. O nome que a batizaram remete ao navio negreiro The Phillis que a sequestrou. Faleceu em 05 de dezembro de 1784.


Pastores e a corrupção do governo federal

 


A "novidade" do dia é corrupção envolvendo pastores e o governo federal. Até parece que ninguém sabe o que está acontecendo, que nunca houve provas disso. Até parece que esse tipo de coisa vai desaparecer através de eleição. Isso não começou em 2018 e não vai acabar em 2023.

Povo se assusta com envolvimento de pastores na corrupção do governo federal. Vocês não sabem da missa a metade. Assistam as lives sobre Abuso Religioso e Teologia do Domínio... e parem de se iludir que seu voto vai destruir esse império. É só seguir o rastro de morte, roubo e destruição...


Live sobre Teologia do Domínio: https://drive.google.com/file/d/1VTqQ9AdLb_WEQx3o-6cOo6jwMT0qufDb/view?usp=sharing


Live sobre Abuso religioso: https://www.youtube.com/watch?v=BJh5E85f9hE&t=7420s

Rifa de Páscoa: para uma Páscoa recheada de livros!

 


Rifa de Páscoa: Imperdível!

Com apenas 10 reais você concorre a três itens incríveis:

- o box “Deusas e Mitos do Antigo Testamento”, com os livros “Asherah: Deusa de Israel” e “Lilith: a primeira Eva”;

- o livro “Relações de gênero e subjetividades: a docência feminina no ensino superior em Teologia”, de Neiva Furlin;

- o livro infantil “A árvore generosa”, de Shel Silverstein.

É só enviar um pix de R$10,00 para eetown@gmail.com com seu nome e e-mail na descrição e automaticamente você está concorrendo.

Se quiser aumentar suas chances, é só multiplicar o valor pelo número de chances que quiser ter, e acrescentando a palavra 'páscoa' na descrição.

A lista dos participantes será numerada num arquivo de Excel e no dia 17 de abril, domingo de páscoa, às 17h farei uma live no Instagram para o sorteio ao vivo - https://www.instagram.com/angelanatel007/

Ao participar, você está contribuindo com meu sustento pessoal e tratamento médico. Muito obrigada.

Não perca essa oportunidade!

Participe, divulgue e vamos ter uma páscoa recheada de livros!

Elsie Howey

 


Elsie Howey (1º de dezembro de 1884 - 13 de março de 1963).

Feminista militante e sufragista.

Membro ativo da União Social e Política das Mulheres (WSPU). Presa muitas vezes por atos de desobediência civil. Enquanto estava atrás das grades, muitas vezes envolvia-se em greves de fome. As autoridades a sujeitaram à alimentação forçada, resultando em lesões permanentes. Nascida em Finningley, Inglaterra. Morreu em Malvern, Inglaterra.

~ Série de heróis da sociedade Menonita Marginal.


LIVES QUE ILUMINAM 006 | O mundo precisa de amor e interpretação de text...

170. O que é a menstruação❓ Uma perspectiva 👓 bíblica 📖

Deuses de Ugarit e Canaã.

Figuras de barro cozido e camas votivas de Medinet Habu

 


Incrível coleção de relevos cerâmicos e estelas encontradas principalmente em casas, mas também em templos e tumbas em aldeias camponesas próximas a Tebas: "Figuras de barro cozido e camas votivas de Medinet Habu", de Emily Teeter. Os temas são Hathóricos, muitas vezes mostrando uma mulher sentada em um barco, tocando um alaúde. Ela veste um alto vestido de cabeça flamejante com flores em laço. Atrás dela, uma mulher nua empurra o barco, e outra fica na proa, segurando um caule de papiro, e mais papiro aparece por toda parte. A proa do barco tem o formato de um ganso e sua popa como a cauda de um pássaro d'água.

Este catálogo apresenta todo o corpus de 272 figuras de barro cozido e camas votivas escavadas no Medinet Habu em Tebas Ocidental pelo Instituto Oriental da Universidade de Chicago durante sua campanha de 1926-1933. As estatuetas representam mulheres, mulheres com crianças, homens, Divindades e animais. Elas datam do século XVI AEC. até o século IX EC., ilustrando a permanência e mudança nos temas das figuras de barro, bem como o desenvolvimento estilístico dentro de cada tipo. O grupo de camas votivas e as pequenas estelas feitas de moldes de camas votivas estão entre as maiores e mais diversas coleções de tal material.

Download do pdf, código aberto do Instituto Oriental da Universidade de Chicago. OIP 133.

https://oi.uchicago.edu/research/publications/oip/oip-133-baked-clay-figurines-and-votive-beds-medinet-habu?fbclid=IwAR1gE_kNYBBKlfgDvQEpM2ezj5Nm6j_FVcxwQOC4_F0lvQ0xxv48Tp7ogzs


Maria Helena dos Santos Oliveira

 


Maria Helena dos Santos Oliveira (7 de janeiro de 1922 — Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2005), ou simplesmente Helena dos Santos foi uma compositora brasileira, famosa por suas composições para o cantor Roberto Carlos.
Foi uma mulher do povo, humilde, humana, que sofreu muito, mas soube transformar seu drama em canções. Seus pais, Francisco dos Santos e Maria Amália dos Santos, jamais poderiam imaginar que Helena um dia viesse a ficar famosa, dadas as precárias condições de vida da família. Ainda criança, assistiu ao falecimento da mãe, passando a viver com a madrasta até os 11 anos de idade. Aos 12, mudou-se com uma irmã e o cunhado para o Rio de Janeiro. Logo, começou a trabalhar em uma fábrica de tecidos, e depois em uma loja de confecções masculinas, na Rua Frei Caneca. Depois de sofrer um acidente, passou quase dois anos sem trabalhar. Recuperada do acidente, empregou-se como doméstica.
Aos 17 anos, Helena conheceu um jovem rapaz de Cabo Frio, Lauro Moreira, o qual trabalhara na mesma fábrica que ela. Tornaram-se namorados, e mais tarde se casaram, tendo seis filhos. Doze anos mais tarde, Lauro acabou falecendo. Na época, ainda grávida do sexto filho, Helena viu-se em situação de profundo desamparo financeiro. Começou a lavar roupa para senhoras de Copacabana, e a fazer pequenos trabalhos de costura, atividade que a consumia todos os dias até altas horas da madrugada.
Sem concluir seus estudos, e, portanto, alheia às convenções gramaticais, Helena aprendera a forma da composição e o trabalho com rimas ensinada por seu marido. Nos anos 1960, o rock e a Jovem Guarda dominavam o cenário musical juvenil brasileiro, e Helena resolveu compor uma música naquele estilo. Depois de finalizar "Na Lua Não Há", em 1963, a então empregada doméstica iniciou sua batalha para encontrar um artista que quisesse gravar sua canção. Foi exatamente nesta época, durante uma visita à Rádio Nacional, que a muito custo conheceu o ainda iniciante Roberto Carlos, que gostou da canção de Helena e resolveu gravá-la, lançando-a no mesmo ano em seu LP de estreia, " Splish Splash". Iniciou-se aqui uma amizade duradoura entre os dois artistas, que ainda renderia mais dez composições de sucesso, das quais três seriam escritas em parceria com o compositor Edson Ribeiro.
Com suas composições, Helena dos Santos deu à Jovem Guarda um certo clima “Motown”, hoje perceptível na obra de Roberto Carlos. Suas letras, em especial "Na Lua Não Há", reproduziam o estilo de contar pequenas histórias, introduzido no rock por autores como Chuck Berry. Na obra de Roberto Carlos, Helena dos Santos dividiu com Getúlio Côrtes o lugar de destaque na autoria das melhores canções não escritas pelo Rei e seu parceiro Erasmo Carlos.
Com o dinheiro adquirido com os direitos autorais de suas composições, Helena mudou-se com os filhos para um apartamento no Horto Florestal, tendo morado também em Bangu. Em 1970, lançou um livro intitulado "O Rei e Eu", em que conta detalhes de sua relação com Roberto Carlos, do qual era também uma querida confidente.
Em 2005, aos 83 anos, Helena estava em sua casa, em Bangu, quando sentiu um repentino mal estar, sendo levada logo em seguida pelos filhos ao Hospital da Força Aérea do Galeão (HFAG), na Ilha do Governador, onde veio a falecer em 23 de outubro daquele ano.


Zélia Gattai Amado de Faria

 


Zélia Gattai Amado de Faria

Nascida em São Paulo, 2 de julho de 1916 — Salvador, 17 de maio de 2008), foi uma escritora, fotógrafa e memorialista (como ela mesma preferia denominar-se) brasileira, tendo também sido expoente da militância política nacional durante quase toda a sua longa vida, da qual partilhou cinquenta e seis anos casada com o também escritor #JorgeAmado, até a morte deste.
Zélia participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, no início do século XX. Aos vinte anos, casou-se com Aldo Veiga. Deste casamento, que durou oito anos, teve um filho, Luís Carlos, nascido na cidade de São Paulo, em 1942.
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Aos 63 anos de idade, começou a escrever suas memórias. O livro de estreia, #AnarquistasGraçasaDeus, ao completar vinte anos da primeira edição, já contava mais de duzentos mil exemplares vendidos no Brasil. Sua obra é composta de nove livros de memórias, três livros infantis, uma fotobiografia e um romance. Alguns de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o espanhol, o alemão e o russo.
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Leia tudo: https://www.anarquista.net/zelia-gattai/
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Anarquistas, Graças a Deus – Livro em PDF
https://www.anarquista.net/anarquistas-gracas-a-deus-livro-em-pdf/


#anarquia #anarquismo #anarquistas 


Três achados arqueológicos relacionados ao culto à Deusa Asherah no anti...


Nesse vídeo especial eu apresento três réplicas de achados arqueológicos relacionados ao culto à Deusa Asherah no antigo Sudoeste Asiático. Para saber mais, venha fazer o curso "Asherah: Deusa de Israel",
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Conteúdo:
- Asherah no antigo sudoeste Asiático.
- Asherah como Deusa de Israel e de Judá.
- Asherah como esposa de Javé.
- Arqueologia, Historiografia e muito mais!
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Trono duplo para Asherah e seu consorte

 


Essa réplica da imagem foi incrivelmente feita pela artista Paula Turriani - https://www.instagram.com/paulaturriani/ – não deixem de segui-la e adquirir sua arte de primeira qualidade.

 

Datado da Idade do Ferro, 1000-850 AEC., estudiosos indicam que este santuário em formato de templo veio da antiga Moabe (atual região da Jordânia).

Embelezado com epifanias da Deusa Asherah - os pilares frontais em forma de árvores (asherot – plural hebraico de Asherah), os leões guardiães e a pomba no ápice do santuário - este santuário em forma de templo é consagrado à adoração de Asherah.

Dentro do santuário, na parte interior do templo, a pedra dupla em forma de trono atesta a adoração de outra Divindade ao lado de Asherah, formando um casal divino.

Sabe-se por informações bíblicas e extrabíblicas que Yahweh é um Deus da luta armada (milchamah) originário das terras de Edom e Moabe, e que possivelmente fez uma aliança de casamento sagrado com a Deusa cananeia Asherah no encontro das culturas moabitas, edomitas e cananeias, com suas respectivas mitologias.

 

Referências:

KOSNIK, Darlene. History's Vanquished Goddess ASHERAH: God's Wife: the Goddess Asherah, Wife of Yahweh. Archaeological & Historical Aspects of Syro-Palestinian . Traditions, Macrocosmically Examined. Emergent Press LLC, 2014.

RÖMER, T. A origem de Javé: o Deus de Israel e seu nome. São Paulo: Paulus, 2016.

 

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O santuário de Tel Rehov

 


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Santuário portátil de cerâmica de Tel Rehov, Israel, datado do século IX AEC. Este sítio está localizado no Levante Sul, no Vale do Jordão, perto da cidade de Shean, em Israel. Uma rica coleção de material cúltico dos séculos IX-8 AEC. foi desenterrada nesse lugar, e inclui este santuário portátil de cerâmica. A parte superior deste objeto é decorado com três figuras aplicadas. A porta é realçada por uma fita de barro, cuja parte superior foi sistematicamente incisada com linhas curtas e paralelas, enquanto a parte inferior da fita foi deixada lisa. Esta decoração, e sua posição somente acima da parte superior da porta, parece indicar uma cortina dobrada.

 

Dentre os outros objetos encontrados neste sítio arqueológico, um escaravelho egípcio antigo inscrito e cinco pastilhas de barro com esculturas de mulheres nuas. As esculturas provavelmente retratam possivelmente a Deusa Asherah, segundo Amihai Mazar, professor de arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém. Elas foram usadas em casa, como parte da prática religiosa doméstica popular na esfera doméstica, principalmente relacionadas à fertilidade das mulheres. O santuário, portanto, pode ter conexão direta com o culto à Deusa Asherah. Esculturas semelhantes foram encontradas em outros sítios arqueológicos da região.

 

Referência:

Mazar, Amihai, and Nava Panitz-Cohen. 2008. To What God? Altars and a House Shrine from Tel Rehov Puzzle

Archaeologists. Biblical Archaeology Review 34: 40–47.

 

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"Por Yahweh e sua Asherah" - Khirbet el-Qom

 

Essa réplica da imagem foi incrivelmente feita pela artista Paula Turriani @paulaturriani – não deixem de segui-la e adquirir sua arte de primeira qualidade.

A inscrição foi retirada do pilar de uma caverna funerária perto de Khirbet el-Qom, que foi identificado com Makkedah bíblico, 61/2 milhas a sudeste de Lachish. A inscrição foi datada de cerca de 700 AEC – Era do Ferro IIB–C.
A peça exibe uma impressão de mão esculpida com algumas linhas de texto acima dela e mais duas linhas de texto no canto inferior esquerdo. A pedra foi alisada em preparação para a inscrição com uma ferramenta que deixou arranhões em sua superfície. Se for para ser lido de cima para baixo, o texto pode dizer:

'Uriyahu, o rico, escreveu-o
Abençoado seja Uriyahu por Yhwh
Pois de seus inimigos por sua [Yhwh's] Asherah ele o salvou [esculpindo a mão].
... por Abiyahu
... por sua Asherah
... sua era A[she]rah'

Uma das características mais interessantes da inscrição é a menção de Asherah. Esta Deusa era bem conhecida nos tempos bíblicos; os textos bíblicos que usam o termo Asherah referem-se varonilmente a uma Deusa ou a um objeto (ou, talvez, às vezes, a ambos, em uma elisão entre a Divindade e o objeto cúltico destinado a representar a Divindade.
Algumas outras inscrições associam Yahweh e Asherah; duas inscrições de Kuntillet ‘Arjud fornecem uma comparação especialmente útil, pois também se referem a "Yahweh e sua Asherah".

Referências:
Dever, W. G. 1970 Iron Age Epigraphic Material from the Area of Khirbet El-K6m. Hebrew Union College Annual 40-41: 139-204.
Dorsey, D. A. 1980 The Location of Biblical Makkedah. Tel Aviv 7: 185-93.
Lemaire, A. 1977 Les inscriptions de Khirbet El-Qom et l'Ash-rah de Yhwh. Revue biblique 84: 597-608.

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#asherah #asherot
#אשרה #אשרות

Novo achado de ícone paleolítico em Renancourt

 


Novo achado de ícone paleolítico em Renancourt, perto de Amiens, França, com 4 polegadas de altura e data de 23.000 AEC. Seu rosto é coberto por tranças, caracóis (ou talvez um cestaria) à maneira misteriosa da avó de Willendorf.

Chamam-na de la Vénus de Renancourt, usando a mesma nomenclatura antiga criticada no artigo “Elas não são figuras de Vênus”, traduzida por mim no meu site em

https://angelanatel.wordpress.com/2020/07/25/elas-nao-sao-figuras-de-venus/

A forma de sua barriga protuberante sugere gravidez, o que é reivindicado com muita frequência para todos os figurinos. Alguns o são; muitos, porém, não o são. Ela foi descoberta próximo a um centro comercial.

https://www.lemonde.fr/sciences/article/2019/12/04/une-venus-du-paleolithique-decouverte-a-amiens_6021702_1650684.html?fbclid=IwAR2LorIqSnLfdNJXxPOrOaS2r2Izy3Xhytgf3oKFXVTxEjqOeH_VNuIDJ7g