segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sintomas

26/08/05

Passei o dia de cama, de pijama, com dor e náuseas. A L. deu uma passada rápida, mas não nos despedimos direito por pensarmos que teríamos mais tempo depois e a ânsia de vômito que me veio na hora – pena.

Foi só na hora do almoço que consegui comer uns legumes com sal, que a mãe preparou para mim. Fiz um esforço tremendo para me concentrar e não vomitar, e a TV ajudou um pouco na distração e, graças a Deus, funcionou, não vomitei mais. Até então, tudo o que eu botava goela abaixo voltava, bolacha de água e sal, remédios e até água.

À noite, mesmo com dor e latejamento na região do fígado, tive vontade de ir ao casamento que estava ocorrendo na Shalom – não por causa dos noivos, mas para encontrar o pessoal mais uma vez. Não sei se compreendem a falta que o povo da Shalom em si me faz. É claro que sinto falta da família, mas é uma realidade diferente, onde sou completa e faço parte de um Corpo, cumprindo parte do meu destino em Deus. Acho que quem fez o curso ‘Veredas Antigas’ entende, até certo ponto, o que quero dizer com isso.



domingo, 21 de fevereiro de 2010

Difícil diagnosticar

25/08/05

À tarde, fui na casa da L., onde assistimos o filme ‘Lutero’ (amei) e ‘Conselheiro Amoroso’ (com o Will Smith). A L. fez um calzone maravilhoso, mas acho que não me cuidei muito nessas férias, pois a dor de estômago veio implacável. Vomitei e melhorei um pouco, mas não permiti que isso estragasse meus últimos momentos com a L..

O A. C. me ligou avisando que minha encomenda de cartões não ficou pronta – que novidade.

Cheguei em casa quando era mais de 18 horas, com pelo menos um alívio: o R. falou com o A. e se prontificou a pagar a conta de telefone.

Obrigada, Jesus, por Tua fidelidade.

Então o pai começou a dar sermão sobre a maneira como me alimento, o que ele não deixa de ter razão, mas a situação é que eu estava com dores terríveis e vomitando como uma louca, por isso fiquei mais nervosa ainda.

Então resolvi ir para a casa da D., na célula, para não ouvir naquele estado, e a D. teve uma atitude muito misericordiosa: mesmo eu vomitando o chá de boldo que ela me deu e quase ter dormido no chão do banheiro dela, ela me deixou ficar na copa, deitada com a F. no tapete, coberta e assistindo a novela “Essas mulheres”, enquanto a célula acontecia na sala ao lado. Além de relaxar um pouco, escapei de ter de forçar bom humor e pude descansar a cabeça.

A célula, tão querida, até deitou no chão, no final, para tirarmos foto juntas, foi dez!

Mas, aquela noite foi mais comprida do que eu esperava, já que não dormi, tantas eram as dores e o mal estar. Orei, chorei, clamei, mas me senti só novamente, apesar de saber que o Senhor está comigo. Eu sabia que dependia da vontade do pai, que prefere me intoxicar de medicamentos a me levar a um pronto-socorro, então esperei amanhecer, com dor e náuseas o tempo todo, sem saber mais o que vomitar...



sábado, 20 de fevereiro de 2010

Paixonite aguda

23/08/05

A V. e a D. passaram lá em casa me pegar e me levaram no Shopping Cidade, dizendo que a célula me deu uma oferta para comprar roupa para mim. Escolhi duas saias e duas blusas lindas, tipo roupa indiana, tomamos morango ou banana split. Foi uma delícia!

À noite, pus um dos conjuntos que ganhei da célula e dei uma aula especial sobre batismo, com a animação e o documentário da Ilúmina, com direito a lembrancinhas e livro sem palavras. Depois do intervalo falei sobre ‘As cinco linguagens do amor’ e me despedi da turma.

De lá saí com o R. e a C., e fomos ao Costelão. Conversamos muito, principalmente sobre heresias e seitas.

24/08/05

Sonhei que eu e o F. estávamos no mesmo lugar que eu e o A. naquele outro sonho sobre o sul, do lado de fora da entrada do templo que fica ao lado do altar, e eu o pedi em casamento. Ele me respondeu que sabia que sua esposa faria isso, então pegou-me pela mão e entramos no Templo. Todos nos olhavam, de mãos dadas, e ele foi falar com a mãe.

Depois sonhei que o D. chegou, me abraçou, e me beijava no rosto, com muita insistência e ansiedade, como se não quisesse que eu fosse embora. Então ele me disse que está procurando uma razão mais consistente para permancer na Shalom. Aí eu passei a mão em sua cabeça e o fiz adormecer.

Ainda de manhã, acho, liguei para a D. para contar-lhe os sonhos, inclusive que até a L., sem saber de toda a história, me perguntou por que é que eu não me caso com “esse F.”.

A D. me afirmou que descobriu que não há mais nada entre o F. e a C. e que a D. será professora de português dele daqui para a frente.

Pai, eu Te peço, para a glória do nome de Jesus, por uma confirmação Tua a esse respeito para que, antes de eu ir para Brasília, caso o F. seja o Teu escolhido para ser meu marido, que possamos nos falar sobre isso e eu possa voltar a Brasília com um compromisso assumido. Tu sabes o que tenho em meu coração, de cada anseio, cada dúvida. Me recuso a agir sem fé, por isso clamo, por Tua misericórdia, por uma confirmação profética desse sonho, por uma conversa entre a D. e o W.e uma atitude do F. com relação a mim até sábado, dia 27/08/05.

Caso o F. não seja o marido que escolheste para mim, permita-me Te pedir que me mostres quem é, e realiza o Teu milagre para que possamos assumir um compromisso (ele e eu) até sábado, dia 27/08/05. (essa foi a oração mais ignorante que eu já fiz na minha vida - FEV/2010)

Senhor, a única razão para que eu me achegue em Tua presença com tamanha ousadia é o sangue de Jesus, que me abriu esse caminho e todas as palavras proféticas que recebi desde antes de aqui em Curitiba eu chegar, seja por sonhos, visões, impressões ou palavras dadas a mim através de pastores, líderes, autoridades, amigos, conhecidos e profetas, direta ou indiretamente, além das circunstâncias que apontam de forma desconcertante para isso.

Eu creio no Teu amor, no Teu cuidado para com o meu coração, Teu interesse na obra para a qual me chamaste. Por isso, que se cumpra em mim a Tua santa vontade. Confirma, portanto, o Teu querer, para que a Tua serva viaje em paz para Brasília. Por Jesus. (15:28 horas)

Em visita à casa da D. R., ela me disse que, melhor do que saber quem é o meu marido através de revelação, é que ele tome uma iniciativa e venha até mim – então ela orou nesse sentido. Não lhe contei nem o sonho, nem sobre o F. A D. R.ainda me deu uma palavra profética de que o Senhor não permitirá que eu passe necessidade em nenhum dia que eu passar na África. Aleluia!

Quando cheguei em casa de volta, liguei para a D. e lhe contei o que a D. R. tinha me dito. A D. me disse que falou com o W., e os dois concordaram que eu devo aguardar e, caso seja de Deus, o F. tomará uma iniciativa quanto a isso, mas que ele não pode assumir nada agora porque seu divórcio não está legalizado ainda.

Bem, o F. veio em casa antes da célula para que o pai lhe fizesse o orçamento de uma cama, porque ele está de mudança para o Boqueirão; devolveu meu livro (‘Children, can you hear me?’) e me deu uma pesquisa sobre o livro ‘As cinco linguagens de amor para solteiros’. Ele perguntou minha idade e eu perguntei a dele (ele tem 37 anos). Eu o convidei para o culto jovem de sábado, durante o qual será celebrado o casamento da J.. Ele me falou sobre Lima, sua cidade natal e conversamos trivialidades (clima, etc.).

A mãe e eu fomos ao grupo familiar da P.O., onde ganhei uma bandeira do Brasil tamanho de mesa e mais algumas lembrancinhas, além de muito carinho.

Eu e a mãe nunca estivemos tão próximas, e isso é maravilhoso. Rimos bastante, principalmente em relação à minha ‘paixonite aguda’ pelo F..



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Igrejas de Zumbis!

Igrejas de Zumbis!

Clique no link acima e descubra mortos na Igreja!

Receio...

21/08/05

Me arrumei com o vestido de Guiné Bissau e fui para o Templo, onde tirei muitas fotos. Entreguei a bandeira de Guiné Bissau à Igreja, que vibrou.

Me despedi de boa parte do pessoal. O D. B. me falou que viu o mesmo anjo negro que tinha visto ano passado comigo tanto ontem quanto hoje lá no altar. Fiquei mais aliviada. O chamado é irrevogável.

Depois da celebração o J. me levou no Costelão de novo, como que para fechar um ciclo nesse tempo quando nem pudemos conversar muito além do meu primeiro domingo aqui, uma segunda em que ele apareceu lá em casa e hoje. Foi bom, mas já não é a mesma coisa. Mesmo assim comentei com ele do F., e pedi-lhe que orasse a respeito. Como sossegar quanto a esse assunto, quando tudo o que eu vejo e vivo me lembra disso?


22/08/05

Qual não foi a minha surpresa quando ligo para a Companhia Aérea Gol para confirmar o horário de minha passagem para quinta e eles me avisam que meu vôo está marcado para domingo de manhã! Tanto a D. quanto a mãe disseram, separadamente, que esses três dias era o tempo que Deus “precisava” para fazer algo na minha vida. Grandes expectativas...

Saí com a L. e com a V., que deram a maior força sobre o F., mas não levei muito em conta na primeira instância porque elas já são casadas, e talvez não compreendam todo o meu receio. Tomamos morango split e tiramos fotos.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Um cordel sobre o BBB

Autor: Antonio Barreto,

Cordelista natural de Santa Bárbara-BA,
residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.



Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bial
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.


Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM

Salvador, 16 de janeiro de 2010.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

As cinquenta maiores mentiras do mundo

PC@maral

Eu sou cristão
, e há muito, desde a minha conversão eu parei de mentir. Estou falando sério! Graças a Deus, pelo poder do sangue de Jesus que me libertou do império das trevas, mentir não faz mais parte de minha vida.

Infelizmente, o mundo ainda não se converteu ao Senhor, e muitas pessoas continuam nessa prática pecaminosa e que desagrada ao Senhor, afinal, sabemos quem é o pai da mentira.

Abaixo relacionei as cinquenta maiores mentiras mais faladas no mundo. Será que você já falou alguma delas?

01 - Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta.
02 - Não nos procure, nós o procuraremos.
03 - Pode deixar que eu te ligo.
04 - Puxa, como você emagreceu!
05 - Fique tranqüilo, vai dar tudo certo!
06 - Quinta-feira, sem falta, o seu carro vai estar pronto.
07 - Pague a minha parte que depois eu acerto contigo.
08 - Eu só bebo socialmente.
09 - Isso é para o seu próprio bem.
10 - Eu estava passando por aqui e resolvi subir.
11 - Estou te vendendo a preço de custo.
12 - Não vou contar pra ninguém.
13 - Não é pelo dinheiro, é uma questão de princípios.
14 - Somos apenas bons amigos.
15 - Que lindo é o seu bebê.
16 - Pode contar comigo!
17 - Você está cada vez mais jovem.
18 - Eu nem reparei que você usava peruca.
19 - Nunca falhei antes.
20 - Você foi a melhor namorada que eu já tive.
21 - Não contém aditivos químicos.
22 - Estou sem troco, leve um chiclete.
23 - Obrigado pelo presente, era exatamente o que eu estava precisando.
24 - Não se preocupe, essa roupa não vai encolher.
25 - Não se preocupe, essa roupa vai lacear.
26 - Essa roupa é a sua cara.
27 - Eu não pude evitar.
28 - Tudo o que é meu, é seu.
29 - A inflação vai cair.
30 - Eu não sou candidato.
31 - Só vou comer um pouquinho.
32 - O trabalho engrandece o homem!
33 - Isso nunca aconteceu comigo.
34 - Isto vai doer mais em mim do que em você.
35 - Dinheiro não traz felicidade.
36 - Você sempre foi a única.
37 - Pode ir que vou depois.
38 - Eu nem estava olhando.
39 - Que bom que você já arrumou outra, estou feliz.
40 - A amizade é o que importa.
41 - Juro que não estava sabendo.
42 - Não fui eu que contei.
43 - Está perfeito!
44 - Esse carro nunca foi batido, só fica na garagem.
45 - Não folga que sou do jiu-jitsu.
46 - Eu liguei, mas ninguém atendeu.
47 - Beleza e dinheiro não importam, e sim estar feliz.
48 - Eu não vou faltar pode marcar.
49 - Nunca te traí.
50 – Eu nunca falei nenhuma dessas mentiras acima...


Conclusão!

E você?

http://www.genizahvirtual.com/

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Chateada - mas por quê?


Quinta passada "fiz" minha segunda tatuagem.
Para começo de história, as pessoas não entendem e nem querem entender o porquê.
A primeira - o nome de Deus em hebraico, no meu braço direito - foi um marco no meu relacionamento com Deus. algo que que eu queria deixar marcado mesmo, para não esquecer. Não quero esquecer, como tantas vezes, do buraco de onde Ele me tirou, de quem Ele é - tão diferente de como muitas pessoas e igrejas pintam, e o que Ele fez por mim.
Ele é tudo prá mim, o único que me entende e me ama, que não me culpa, mas me consola, que me deixa livre para escolher e me enche com Seu caráter, Sua natureza. Sou feita nova a cada dia por causa de Sua infinita misericórdia - caso contrário, não valeria a pena sair da cama de manhã - a morte seria o melhor remédio.

A segunda, feita há 4 dias atrás, o mapa da África com uma leoa rugindo dentro - a figura do meu perfil no blogger - no meu braço esquerdo. Para eu não esquecer para que fui feita, qual meu chamado. São marcas em mim mesma para que eu não mais me perca nesta caminhada, para testemunhas de meu relacionamento com um Deus diferente do que se vê por aí e de um amor infinito capaz de abraçar continentes.
Dizem que é para aparecer, dizem que é rebeldia, dizem que é pecado, que preciso renovar a mente...
Santa hipocrisia!

Os versículos que usam para rebater essa atitude são citados fora de contexto, como é o hábito de quem usa a Bíblia convenientemente.
Quem acha que estou fazendo o que quero e como quero só para aparecer, que cuide da sua vida, porque quando precisei e pedi ajuda, quem apareceu? Com certeza não foram os que agora jogem pedras por causa de uma atitude que não afeta em nada meu relacionamento com Deus, muito menos minha entrega a Ele.
O que importa prá Jesus?
Ele sorri, porque não me condena. Quem acha que tatuagem é pecado por causa de Levítico e Deuteronômio, pode começar a cumprir todo o resto das ordenanças prescritas nestes livros, porque uma só não é suficiente no padrão ali estipulado.

fiquei chateada por causa do comentário de 2 pastoras nas fotos da segunda tatuagem no meu facebook - pura falta de discernimento e hipocrisia. Duas que não tiveram a cara de conversar comigo sobre minhas dificuldades desde que cheguei da África em dezembro de 2008 agora querem impôr a opinião sobre a tatuagem que fiz depois de sair da Igreja "delas".

Mas por quê ainda me chateio? Que outra atitude esperar?
Misericórdia, Jesus. Não sei mais no que pensar.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sobre uma possibilidade na história

19/08/05

Lendo a Bíblia em ordem cronológica, deparei-me com o texto de 2ª Crônicas 20 e soube, na hora, que era o texto chave para a mensagem de amanhã. Deus é fiel!

20/08/05

Pela manhã fui com a mãe na lojinha e, no caminho, perguntei-lhe o que ela achava de eu convidar o F. prá almoçar lá em casa. Ela fez cara feia, e ficou por isso mesmo. Mas, na hora do almoço, adivinha quem apareceu? Ele mesmo! Ele saiu para o intervalo de almoço do curso ‘Veredas Antigas’ e veio direto lá prá casa, não para almoçar, mas para me levar os doze banners que ele mandou fazer prá mim com todas as figuras scanneadas do livro ‘Children, can you hear me?’, com cores diferentes. O pai entrou em casa assustado, como se eu tivesse feito alguma loucura, mas eu me surpreendi tanto quanto ele quando vi o material. O F. queria que o pai fizesse a madeira para os banners, que são enormes e pelos quais me apaixonei de cara (pelos banners, que fique bem entendido).

Mas acredita que o F. voltou para o curso e eu esqueci completamente de convidá-lo para o culto jovem da noite? Quando liguei para o celular do pai, ele já tinha deixado o rapaz na igreja, então pedi, bem sem esperança que, caso o pai lembrasse (o que era bem improvável), avisasse o F. quando ele voltasse à noite para trabalhar nos banners.

Porém, para minha surpresa, quando o F. estava chegando lá em casa, ligou do celular para o pai, que pensou que ele estava na igreja e já deu meu recado prá ele. Então ele voltou à pé para o Templo e chegou em tempo para a mensagem. Depois o pai me disse que, se soubesse que ele já estava a caminho, não teria avisado, mas Deus sabe de todas as coisas e não precisa da nossa manipulação prá nada.

Na celebração jovem, a F. me entregou num papel a descrição de uma visão que ela teve enquanto orava por mim, e era a seguinte:

“Estávamos num campo de girassóis, e em meio aos girassóis havia plantas carnívoras. Nos incomodamos com elas e começamos a cortá-las (eu, F., A., T., T.) concordamos em cortar. Porém Jesus nos interrompeu e disse que não devíamos cortar. Devíamos mexer na terra e colocar algo no solo para tirar e matar a raiz. Então, junto a Jesus, começamos o trabalho.”

Depois tive um momento maravilhoso de adoração ao Senhor, e lutei para não sair da cruz com a insistência do A. em dar babada no povo. Mas, quando subi naquele altar, Deus foi grandemente misericordioso e, apesar da tremedeira constante (não sei se somente por ter visto o F., ou também por todo o temor, a responsabilidade, etc) foi TREMENDO! Percebi que a raiz da inércia entre os jovens era realmente o medo, e desafiei-os a lutar contra o ele. Que maravilha! Confesso que, aos meus olhos, não fiz nada do que pretendia, nem consegui atingir minha linha de pensamento mas, pelos testemunhos que ouvi depois, só Deus para fazer algo através de nós, mesmo.

Depois da mensagem e da ministração, fui cumprimentar o F. e ele, com lágrimas nos olhos, disse que essa palavra fechou o que Deus tinha lhe dito no ‘Veredas’. Deus tem os Seus propósitos, que são mais altos que os nossos (e bem mais nobres – cf. Isaías 55:8-11). Ele me perguntou como eu ía para casa, mas já tinha combinado de sair com as meninas – pena.

Ainda conversei com a V. no ‘Profetas’, e perguntei-lhe, da Igreja, quem ela acha que poderia ser meu marido. Com uma cara assustada, ela olhou para mim e exclamou: “O peruano!?” Que situação! Disse prá ela o que estava sentindo, mas também minha busca por algo de Deus, não mera emoção. Preciso de estabilidade emocional, de vida plena, de tudo o que o Senhor tem prá me dar. Preciso...

Saí com a S., a L., a T. e a P.. Fomos no Habbib’s. Foi muito divertido, mas tive de me conter prá não falar do F., já que a vida dele envolve uma moça da igreja com a qual ele tinha um relacionamento, mas que agora já não têm mais nada. Entretanto vi a S. e a L. conversando com a C., essa moça, então deixei quieto para elas.

A situação do F. é delicada, porque a ex esposa dele mora com outro no Peru, mas ainda falta a legalização do divórcio. Eles têm um filho que está com ela, e ele lhe dá uma pensão ou coisa parecida. A C. o trouxe para a Igreja e os dois foram no mesmo fim de semana para o encontro e, a partir de lá, decidiram se separar. A última vez que os vi juntos foi na Conferência Profética. Sei lá...



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Falsas expectativas


17/08/05

À tarde a mãe, a L. e eu fomos na Docelândia, onde pudemos conversar bastante e comer muito bem também.

Pedi que o pai avisasse do culto jovem na célula deles à noite. O W., que é o líder, até avisou, mas eu soube que o F. tinha viajado e não foi na célula. Tá bom, Deus, não vou mais manipular...

À noite, fui visitar a D. S. e o Sr. H., pais do J.. Que delícia compartilhar das coisas que tenho vivido e sonhar junto com eles, que me apóiam e me compreendem tanto! Passei para eles os dois filmes ‘O fluir da Palavra’, ‘O poder da Palavra’ e os dois clipes – da entrega do Novo Testamento ao povo indígena brasileiro Tukano e do ‘Imagine’. Só vi o J. no fim da noite e nos falamos muito rapidamente.

18/08/05

À tarde fui com a mãe na casa da C., com quem tivemos uma boa conversa e muito carinho, além de um café maravilhoso. Ela me deu uma bombinha para a asma (glória a Deus!).

Fui para a célula pronta para dar a palavra e pude passar o filme ‘O fluir da Palavra’, que foi uma bênção e despertou bastante o interesse do grupo. A D.então falou que estávamos comemorando o aniversário de duas das participantes da célula, e que aquela reunião também era uma despedida para mim, por isso até a Pra. S.tinha sido convidada. Elas oraram por mim e me abençoaram, depois a Pra. S. disse: “Deus quer te dar um presentão que ninguém aqui pode te dar, só falta você achar a ponta da fita para abrir o pacote”. O povo riu, porque ficou óbvio, acho eu, do que se tratava – de um marido, é claro. Mais uma palavra prá eu ficar encucada...

Testemunhei na célula que recebi presentes praticamente todos os dias desde aquela segunda feira em que a D. N. profetizou sobre a minha vida. As presentes na reunião eram D., S., A., F., S., C., N., V., T., C., S. e E..


Hojes penso no que antecedeu meu retorno a Moçambique e vejo o quanto essas expectativas que me foram imputadas prejudicaram minhas decisões no campo missionário. Meu casamento precipitado, a atenção exacerbada à minha carência emocional e os esforços no sentido de preenchê-la tornaram minha visão turva quanto às investidas que se seguiriam. Minha guarda tinha sido baixada.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Onde estava o Boaz?


15/08/05

Busquei uma passagem chave sobre a qual basear a palavra para sábado no culto jovem mas, apesar de Juízes 7 encaixar, sentia que não era isso. Anotei o que pude, mas fiquei na expectativa do que Deus queria.

Li o livro ‘Não há portas fechadas’, do irmão André (missão Portas Abertas). Que maravilha!

Então recebi o telefonema da vó J., a vó da P. O. Ela queria que eu fosse no apartamento dela logo e marcamos para amanhã pela manhã. No meio do papo ela soltou uma frase que me ficou martelando, principalmente porque saiu fora de um contexto: ‘Às vezes a gente pensa que algo é de Deus, mas Ele tem algo melhor.’ – Anotei para não esquecer e fiquei na espera.

À tarde fui na Igreja digitar e imprimir a prova da Escola de Líderes, das cinco primeiras lições.

À noite fui no apartamento do R. e da R., e foi um tempo incrivelmente edificante, com muito material e idéias compartilhadas. Nem soube como lhes agradecer o apoio e a compreensão, e ainda o R. se disponibilizou para montar clipes para a divulgação de meu trabalho. Ainda eles compartilharam os planos para a programação da próxima páscoa que, pelo jeito, vai sacudir o Reino espiritual. Glória a Deus! Que eles sejam revestidos de graça e perseverança, além de muita sabedoria na organização desse evento, para que muito conheçam a salvação e a vida que há em Jesus!


16/08/05

No apartamento da vó J., a D. E. lá estava também e elas me fizeram experimentar soutién, me deram chinelos, sabonetes, perfumes, cremes, desodorantes, batons, pijamas e a P. ainda me deu o livro que estou lendo do irmão André e que ela tinha me emprestado e outro dele também, que eu nunca tinha lido. No meio da conversa a vó J. soltou a mesma frase da conversa ao telefone de ontem: ‘Às vezes a gente pensa que algo é de Deus, mas Ele tem algo melhor’, também fora de contexto. Me marcou tanto que não esqueci desse momento, como se Deus realmente estivesse me mandando um recado.

À tarde fui com a mãe visitar a B., esposa do C., e foi bem legal.

À noite não fui para a Escola de Líderes, porque era prova, e a mãe também ficou de passar a lição sobre casamento para eles. Mas, pedi que a mãe avisasse a turma que vou ministrar no culto jovem sábado e todos estão convidados. É claro que o convite era para uma pessoa especificamente (F.), mas não é que a mãe me esquece de dar o recado? Na volta, ela me disse que o F. perguntou o porquê de eu não ter ido, quando eu vou embora, etc. Aí ela me disse, eu já deitada e pronta para dormir, que há um campo fértil na minha vida, e que eu vou colher mais. Então ela lembrou de Rute e me disse que eu só preciso achar o campo certo para encontrar o meu ‘Boaz’. Deus tenha misericórdia de mim! Acho que esse ‘Boaz’ tá brincando de esconde-esconde de mim, isso sim.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A nova novela da minha vida!


Tudo mudou: sonhos, perspectivas, casamento, Igreja, temores, perspectivas, humor...

Mas, na verdade, nada mudou: a mesma pessoa, a mesma fé, o mesmo Deus, a mesma casa (por enquanto) e gostos...

Em dezembro o médico me deu uma declaração de que posso voltar a trabalhar no Brasil. Quando não precisar dos medicamentos, posso retornar ao campo missionário. Diminuiu alguns dos comprimidos e mandou parar com os antidepressivos.
Passei por um mês e meio de um misto de raiva, tristeza, indignação e descontrole emocional. Fiquei insuportável, inclusive para mim mesma.

Ao mesmo tempo, como publiquei aqui anteriormente, descobri que meu (ex)marido tinha ido para a Nigéria e não viria para cá, nem se conseguisse dinheiro. Dia 25 de dezembro acabei conseguindo falar com ele, que só repetiu o que eu já sabia, sem mais nem menos.

Aí os líderes da missão passaram um fim de semana aqui em casa, conversando comigo, me entrevistaram, e uma possibilidade surgiu: a de trabalhar como missionária em tempo integral aqui no Brasil enquanto estiver com o tratamento medicamentoso.
O projeto está para ser analisado e aprovado pela diretoria da Missão, que me pediu o posicionamento em três áreas: a declaração do médico quanto ao meu estado de saúde (que já entreguei), minha decisão sobre o casamento (que decidi pelo divórcio por abandono) e quanto à Igreja, uma vez que a Igreja onde congregava tinha me proibido de ensinar por causa da minha decisão pelo divórcio.
Por causa disso tudo, e porque não posso voltar atrás no chamado de Deus, decidi me transferir da Igreja Ev. M.S. para a Igreja Ev. M. A., cujo pastor é também presidente da AEM.
Neste domingo entreguei minha carta de transferência, e recebi a bênção da Igreja onde servi por 18 anos, a fim de prosseguir servindo o Senhor Jesus onde Ele me enviar, para a expansão do Seu Reino.

Igreja nâo é Reino de Deus. O máximo que ela é: uma comunidade do Reino. Não há fronteiras denominacionais no Reino de Deus - há os que fazem parte do Reino e os que precisam conhecê-lo.

As aulas da faculdade retornaram ontem. Sou uma mulher separada, aguardando o divórcio que sai em dezembro. Sou missionária. Há muito trabalho pela frente.
Welcome back!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Avatar, o filme


Eduardo Ribeiro Mundim



Avatar, o filme, traz alguns pontos provocantes. Não há dúvida sobre o visual, belíssimo (seja natural ou da tela do computador). Aceito a adequação do idioma criado especificamente para os Na'vi. Entendo a propaganda que diz ser o filme um marco, do ponto de vista técnico.

Mas o roteiro peca, em alguns momentos importantes.

A solução militar não combina com a imagem paradisíaca do lugar. Ok, os Na'vi são guerreiros, mas não me pareceu que fazem da guerra uma arte. Antes, do saber viver integrado ao mundo que habitam, aceitando a caça como modo de adquirir alimento, sem deixar de sentir tristeza pelo fato - mas justificando-o pelo retorno da "energia" à fonte original. Como ele faz referência a outros universos (os livros "Eragon" e "O Senhor dos anéis", a trilogia "Matrix", o filme "Dança com lobos"), poderia tê-los criado vegetarianos como os elfos. Naquelas mitologias, guerreiros quando necessário, mas habitualmente pacíficos.

É particularmente irritante a cópia do comportamento estereotipado dos indígenas nos filmes de faroeste - o som emitido pelos Na'vi convidando para a batalha é plágio evidente.

Infelizmente Jake Sully torna-se um habitante de Pandora de "corpo e alma" por necessidade, e não por livre escolha. Talvez o maior erro do roteiro, preso talvez a "Dança com lobos". "Transfere-se" para seu avatar porque seu corpo não tem mais chances de sobrevivência na atmosfera de dióxido de carbono, metano e amônia. Poderia, de livre e espontânea vontade, rompido seus laços com os humanos ao decidir lutar, até a morte, contra eles. Muito além de uma "conversão" mais politicamente correta, deixaria clara a opção por um modo de vida, e valores, absolutamente diferentes daqueles no qual fora criado.

Sendo tão alicerçado nos faroestes, não há como escapar das lições da história: os brancos sempre venceram. Venceram porque tinha uma superioridade tecnológica e eram em número cada vez maiores que os índios norte-americanos. Venceram porque tinham uma ambição de expansão (a aventura) e uma justificativa (fazer dinheiro). Os humanos perderam, no filme, uma batalha; mas perderam a guerra? A solução militar encontrada fica provisória, com promessa de mais destruição (e provável derrota), se houver continuação; ou no imaginário do espectador, na falta desta.

A história também é presa ao maniqueismo habitual, onde aqueles que detêm o poder entre os humanos, nada aprendem. Nos últimos anos o conceito de "desenvolvimento sustentável" tem sido debatido e objeto de experimentos de viabilidade. James Cameron quis transmitir com o filme a expectativa que estes esforços atuais falharão? Desejou apenas fornecer momentos de entretenimento estético sem preocupação com o conteúdo, ou com alguma mensagem de esperança? Ou é basicamente pessimista? Pessimismo não é, exatamente, o que impulsionou seu último sucesso, "Titanic".

Há pelo menos uma provocação bioética: "vejam, um demônio com corpo mas sem alma" (segundo minha lembrança da cena), brada Tsu'Tey, futuro líder do clã Omaticaya. Quando Jake tem sua ligação com o corpo avatar interrompida, este desaba no solo, "sem alma". É possível criar corpos "sem vida" (ou seja, "sem alma"?). Como no primeiro filme da trilogia Matrix, é possível manter corpos funcionando sem vida relacional, onde os corpos, e não só a vida psicológica, está envolvida? (Em Matrix, os corpos que serviam como fonte de eletricidade para as máquinas eram mantidos em repouso, mas eles sonhavam que viviam, e se inter-relacionavam com os demais corpos apenas nos sonhos, sem envolvimento biológico real).

Mas talvez a maior provocação seja "o que é religião?" Eram os habitantes de Pandora religiosos? Eles tinham uma deusa (Eywa )?

A cientista Grace Augustine descobre que todos os seres vivos no planeta se interconectam, à semelhança dos neurônios humanos. Seres racionais se interconectam, racionais e irracionais, e mesmo racionais e vegetais. Esta descoberta é um modelo científico, mostrado pelas análises realizadas por ela, de diversos modos. Seria Eywa uma deusa, ou "meramente" um nó de intercomunicação entre todos os seres vivos? Os Na'vi se comportavam de modo religioso (por exemplo, as atitudes tomadas para a transferência de corpos, uma grande dança coletiva, regida por música), mas havia uma explicação racional e mensurável para o efeito. Seria Pandora, uma lua, um ser vivo e racional (como permite deduzir de sua participação na batalha final)?

Publicado em Crer é Pensar e divulgado no Genizah


Comentários de Danilo Fernandes sobre o filme e sobre James Cameron:


Eu não sei se foi excesso de expectativa (alheia) acerca do filme ou se foi a minha implicância com o James Cameron, mas o filme me fez olhar para o relógio algumas vezes. Se eu estivesse sozinho, tinha encurtado o programa.


Eu não topo o James Cameron desde que ele rasgou algumas dezenas de milhões de dólares (investimento pessoal do moço, diga-se) para tentar emplacar aquela falácia da descoberta do túmulo de Jesus... Lembram? Fizeram o maior estardalhaço, prometeram um filme blockbuster, arrumaram grandes cientistas para autenticar o embuste e no final a coisa toda virou uma tentativa ridícula de teoria da conspiração às avessas conduzida por um doublé de guia turístico e arqueólogo amador, um documentário (beeeem) esticado no Discovery Channel, onde a maioria dos entrevistados iniciava seus comentários com algo do tipo: se fosse; poderia ter sido; na hipótese de; na maior parte dos casos... Uma tremenda “vergonha alheia” de alguns “candidatos a cientistas famosos” constrangidos a conjecturar sobre abobrinha em troca de uns takes no que poderia vir a ser um filme global, não fosse apenas mais um roteiro de episódio de “mistérios da Bíblia” escrito nas coxas...

Fato é que já se sabia, há quase um ano antes de o documentário estrear, ser a tal grande descoberta apenas mais um túmulo, como tantos já encontrados da mesma época, quase uma amostra típica de nomes, procedimentos de sepultamento e construção do padrão do primeiro século. Contudo, o mesmo foi vendido como “relíquia rara” a um “inebriado pelo vício de conquistar marcos espetaculares” (embora talentoso) James Cameron.

Seja como for, assisti ao filme com todos os opcionais de fábrica, curti uns efeitos especiais, percebi que o filme vai mudar a história “técnica” da cinematografia, mas imagino que todo este aparato tecnológico poderia ter sido melhor empregado em um roteiro melhor... Sendo assim, concordo com Mark Carpenter que disse no twitter: Saw it on Imax in 3D, so I got the full effect of its mediocrity.

E para fechar, um pouco de mitologia grega, apenas para lembrar aos nossos leitores que caixa de mulher (da mitológica Pandora) ou bolsa (nos dias de hoje) não é coisa que se abra impunemente!

Afinal, desde que Hermes – não o nosso amado companheiro de subversão – mas o deus grego - pôs no coração da “primeira” mulher a traição e a mentira, após seus colegas (outros “deuses’) terem dado a Pandora as melhores qualidades (risos); abrir caixa ou bolsa de mulher é missão ingrata. Da de Pandora saíram todos os males do mundo, já das bolsas de nossas queridas companheiras, é sempre susto, confusão e aventura, risos. Só mesmo no filme de Cameron podia ser diferente...


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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Eu sou 84% mentalmente insana!

Achei este meme no blog Frases do Sol - http://frasesdosol.blogspot.com/. Já que era roubado, decidi roubar também, já que “ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão”. Quem quiser roubar de mim, pode também ok!


[X] Você já gritou com um objeto inanimado por “machucar você”.
[X] Você já correu em encontro de uma porta de vidro.
[ ] Você já pulou fora de um veículo em movimento.
[X] Você já pensou em algo engraçado e riu e, em seguida, as pessoas lhe olharam estranho.
[X] Você já correu ao encontro de uma árvore/arbusto.
[X] Você já foi chamado um loiro.
TOTAL: 5

[ ] Você sabe que é possível lamber o seu cotovelo.
[] Você acabou de tentar lamber o seu cotovelo.
[X] Você já tropeçou em seus prórios pés e caiu.
[X] Você já se afogou na prória saliva.
[X] Você quebra um monte de coisas.
TOTAL: 3

[ ] Você viu Matrix e ainda não entendeu.
[ ] Você digita com três dedos ou menos.
[X] Você já colocou fogo em alguma coisa, acidentalmente.
[X]Você já tentou beber água (ou qualquer outra coisa) com canudo, mas isso entrou no seu nariz.
[X] Você já se pegou babando. (haha!)
TOTAL: 3

[ ] Você tem dormido na sala de aula.
[X] Às vezes, você pára de pensar
[X] Às vezes, quando você está contando uma história você esquece do que está falando.
[X] As pessoas muitas vezes abanam a cabeça e caminham para longe de você.
[X] Você frequentemente usa sua “voz interior”. (só algumas delas, as outas são meio perversas)
TOTAL: 4

[X] Você usa os dedos para fazer cálculos simples.
[ ] Você já comeu um inseto acidentalmente.
[X] Você está fazendo esse teste, quando você deveria estar fazendo algo mais importante.
[X] Você já colocou suas roupas ao contrário ou do avesso, e não notou isso.
[X] Você já procurou por alguma coisa por muito tempo e só depois percebeu que o tempo todo estava em sua mão/bolso/cabeça o tempo todo.
TOTAL: 4

[ ] Você já mandou correntes porque você estava assustado com o que eles diziam que ia acontecer se você não fizesse isso.
[ ] Você inclina sua cabeça quando você está confuso.
[X] Você já caiu de sua cadeira.
[ ] Quando você está deitado na cama, tenta encontrar imagens na textura no teto.
[X] A palavra “hm” é usado com freqüência.
[] Você não sabe o que “hm” significa.
[ ] Você disse “o quê?” e “hum” muito
[ ] Você planeja usar uma calculadora para multiplicar sua pontuação para este teste.
TOTAL: 2

TOTAL GERAL: AGORA, pegue seu total e multiplique por 4 e re-poste como “Eu sou –% mentalmente insano”. O meu deu 84. Puxa!

Sintomas

26/08/05

Passei o dia de cama, de pijama, com dor e náuseas. A L. deu uma passada rápida, mas não nos despedimos direito por pensarmos que teríamos mais tempo depois e a ânsia de vômito que me veio na hora – pena.

Foi só na hora do almoço que consegui comer uns legumes com sal, que a mãe preparou para mim. Fiz um esforço tremendo para me concentrar e não vomitar, e a TV ajudou um pouco na distração e, graças a Deus, funcionou, não vomitei mais. Até então, tudo o que eu botava goela abaixo voltava, bolacha de água e sal, remédios e até água.

À noite, mesmo com dor e latejamento na região do fígado, tive vontade de ir ao casamento que estava ocorrendo na Shalom – não por causa dos noivos, mas para encontrar o pessoal mais uma vez. Não sei se compreendem a falta que o povo da Shalom em si me faz. É claro que sinto falta da família, mas é uma realidade diferente, onde sou completa e faço parte de um Corpo, cumprindo parte do meu destino em Deus. Acho que quem fez o curso ‘Veredas Antigas’ entende, até certo ponto, o que quero dizer com isso.



Difícil diagnosticar

25/08/05

À tarde, fui na casa da L., onde assistimos o filme ‘Lutero’ (amei) e ‘Conselheiro Amoroso’ (com o Will Smith). A L. fez um calzone maravilhoso, mas acho que não me cuidei muito nessas férias, pois a dor de estômago veio implacável. Vomitei e melhorei um pouco, mas não permiti que isso estragasse meus últimos momentos com a L..

O A. C. me ligou avisando que minha encomenda de cartões não ficou pronta – que novidade.

Cheguei em casa quando era mais de 18 horas, com pelo menos um alívio: o R. falou com o A. e se prontificou a pagar a conta de telefone.

Obrigada, Jesus, por Tua fidelidade.

Então o pai começou a dar sermão sobre a maneira como me alimento, o que ele não deixa de ter razão, mas a situação é que eu estava com dores terríveis e vomitando como uma louca, por isso fiquei mais nervosa ainda.

Então resolvi ir para a casa da D., na célula, para não ouvir naquele estado, e a D. teve uma atitude muito misericordiosa: mesmo eu vomitando o chá de boldo que ela me deu e quase ter dormido no chão do banheiro dela, ela me deixou ficar na copa, deitada com a F. no tapete, coberta e assistindo a novela “Essas mulheres”, enquanto a célula acontecia na sala ao lado. Além de relaxar um pouco, escapei de ter de forçar bom humor e pude descansar a cabeça.

A célula, tão querida, até deitou no chão, no final, para tirarmos foto juntas, foi dez!

Mas, aquela noite foi mais comprida do que eu esperava, já que não dormi, tantas eram as dores e o mal estar. Orei, chorei, clamei, mas me senti só novamente, apesar de saber que o Senhor está comigo. Eu sabia que dependia da vontade do pai, que prefere me intoxicar de medicamentos a me levar a um pronto-socorro, então esperei amanhecer, com dor e náuseas o tempo todo, sem saber mais o que vomitar...



Paixonite aguda

23/08/05

A V. e a D. passaram lá em casa me pegar e me levaram no Shopping Cidade, dizendo que a célula me deu uma oferta para comprar roupa para mim. Escolhi duas saias e duas blusas lindas, tipo roupa indiana, tomamos morango ou banana split. Foi uma delícia!

À noite, pus um dos conjuntos que ganhei da célula e dei uma aula especial sobre batismo, com a animação e o documentário da Ilúmina, com direito a lembrancinhas e livro sem palavras. Depois do intervalo falei sobre ‘As cinco linguagens do amor’ e me despedi da turma.

De lá saí com o R. e a C., e fomos ao Costelão. Conversamos muito, principalmente sobre heresias e seitas.

24/08/05

Sonhei que eu e o F. estávamos no mesmo lugar que eu e o A. naquele outro sonho sobre o sul, do lado de fora da entrada do templo que fica ao lado do altar, e eu o pedi em casamento. Ele me respondeu que sabia que sua esposa faria isso, então pegou-me pela mão e entramos no Templo. Todos nos olhavam, de mãos dadas, e ele foi falar com a mãe.

Depois sonhei que o D. chegou, me abraçou, e me beijava no rosto, com muita insistência e ansiedade, como se não quisesse que eu fosse embora. Então ele me disse que está procurando uma razão mais consistente para permancer na Shalom. Aí eu passei a mão em sua cabeça e o fiz adormecer.

Ainda de manhã, acho, liguei para a D. para contar-lhe os sonhos, inclusive que até a L., sem saber de toda a história, me perguntou por que é que eu não me caso com “esse F.”.

A D. me afirmou que descobriu que não há mais nada entre o F. e a C. e que a D. será professora de português dele daqui para a frente.

Pai, eu Te peço, para a glória do nome de Jesus, por uma confirmação Tua a esse respeito para que, antes de eu ir para Brasília, caso o F. seja o Teu escolhido para ser meu marido, que possamos nos falar sobre isso e eu possa voltar a Brasília com um compromisso assumido. Tu sabes o que tenho em meu coração, de cada anseio, cada dúvida. Me recuso a agir sem fé, por isso clamo, por Tua misericórdia, por uma confirmação profética desse sonho, por uma conversa entre a D. e o W.e uma atitude do F. com relação a mim até sábado, dia 27/08/05.

Caso o F. não seja o marido que escolheste para mim, permita-me Te pedir que me mostres quem é, e realiza o Teu milagre para que possamos assumir um compromisso (ele e eu) até sábado, dia 27/08/05. (essa foi a oração mais ignorante que eu já fiz na minha vida - FEV/2010)

Senhor, a única razão para que eu me achegue em Tua presença com tamanha ousadia é o sangue de Jesus, que me abriu esse caminho e todas as palavras proféticas que recebi desde antes de aqui em Curitiba eu chegar, seja por sonhos, visões, impressões ou palavras dadas a mim através de pastores, líderes, autoridades, amigos, conhecidos e profetas, direta ou indiretamente, além das circunstâncias que apontam de forma desconcertante para isso.

Eu creio no Teu amor, no Teu cuidado para com o meu coração, Teu interesse na obra para a qual me chamaste. Por isso, que se cumpra em mim a Tua santa vontade. Confirma, portanto, o Teu querer, para que a Tua serva viaje em paz para Brasília. Por Jesus. (15:28 horas)

Em visita à casa da D. R., ela me disse que, melhor do que saber quem é o meu marido através de revelação, é que ele tome uma iniciativa e venha até mim – então ela orou nesse sentido. Não lhe contei nem o sonho, nem sobre o F. A D. R.ainda me deu uma palavra profética de que o Senhor não permitirá que eu passe necessidade em nenhum dia que eu passar na África. Aleluia!

Quando cheguei em casa de volta, liguei para a D. e lhe contei o que a D. R. tinha me dito. A D. me disse que falou com o W., e os dois concordaram que eu devo aguardar e, caso seja de Deus, o F. tomará uma iniciativa quanto a isso, mas que ele não pode assumir nada agora porque seu divórcio não está legalizado ainda.

Bem, o F. veio em casa antes da célula para que o pai lhe fizesse o orçamento de uma cama, porque ele está de mudança para o Boqueirão; devolveu meu livro (‘Children, can you hear me?’) e me deu uma pesquisa sobre o livro ‘As cinco linguagens de amor para solteiros’. Ele perguntou minha idade e eu perguntei a dele (ele tem 37 anos). Eu o convidei para o culto jovem de sábado, durante o qual será celebrado o casamento da J.. Ele me falou sobre Lima, sua cidade natal e conversamos trivialidades (clima, etc.).

A mãe e eu fomos ao grupo familiar da P.O., onde ganhei uma bandeira do Brasil tamanho de mesa e mais algumas lembrancinhas, além de muito carinho.

Eu e a mãe nunca estivemos tão próximas, e isso é maravilhoso. Rimos bastante, principalmente em relação à minha ‘paixonite aguda’ pelo F..



Igrejas de Zumbis!

Igrejas de Zumbis!

Clique no link acima e descubra mortos na Igreja!

Receio...

21/08/05

Me arrumei com o vestido de Guiné Bissau e fui para o Templo, onde tirei muitas fotos. Entreguei a bandeira de Guiné Bissau à Igreja, que vibrou.

Me despedi de boa parte do pessoal. O D. B. me falou que viu o mesmo anjo negro que tinha visto ano passado comigo tanto ontem quanto hoje lá no altar. Fiquei mais aliviada. O chamado é irrevogável.

Depois da celebração o J. me levou no Costelão de novo, como que para fechar um ciclo nesse tempo quando nem pudemos conversar muito além do meu primeiro domingo aqui, uma segunda em que ele apareceu lá em casa e hoje. Foi bom, mas já não é a mesma coisa. Mesmo assim comentei com ele do F., e pedi-lhe que orasse a respeito. Como sossegar quanto a esse assunto, quando tudo o que eu vejo e vivo me lembra disso?


22/08/05

Qual não foi a minha surpresa quando ligo para a Companhia Aérea Gol para confirmar o horário de minha passagem para quinta e eles me avisam que meu vôo está marcado para domingo de manhã! Tanto a D. quanto a mãe disseram, separadamente, que esses três dias era o tempo que Deus “precisava” para fazer algo na minha vida. Grandes expectativas...

Saí com a L. e com a V., que deram a maior força sobre o F., mas não levei muito em conta na primeira instância porque elas já são casadas, e talvez não compreendam todo o meu receio. Tomamos morango split e tiramos fotos.

Um cordel sobre o BBB

Autor: Antonio Barreto,

Cordelista natural de Santa Bárbara-BA,
residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.



Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bial
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.


Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM

Salvador, 16 de janeiro de 2010.

As cinquenta maiores mentiras do mundo

PC@maral

Eu sou cristão
, e há muito, desde a minha conversão eu parei de mentir. Estou falando sério! Graças a Deus, pelo poder do sangue de Jesus que me libertou do império das trevas, mentir não faz mais parte de minha vida.

Infelizmente, o mundo ainda não se converteu ao Senhor, e muitas pessoas continuam nessa prática pecaminosa e que desagrada ao Senhor, afinal, sabemos quem é o pai da mentira.

Abaixo relacionei as cinquenta maiores mentiras mais faladas no mundo. Será que você já falou alguma delas?

01 - Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta.
02 - Não nos procure, nós o procuraremos.
03 - Pode deixar que eu te ligo.
04 - Puxa, como você emagreceu!
05 - Fique tranqüilo, vai dar tudo certo!
06 - Quinta-feira, sem falta, o seu carro vai estar pronto.
07 - Pague a minha parte que depois eu acerto contigo.
08 - Eu só bebo socialmente.
09 - Isso é para o seu próprio bem.
10 - Eu estava passando por aqui e resolvi subir.
11 - Estou te vendendo a preço de custo.
12 - Não vou contar pra ninguém.
13 - Não é pelo dinheiro, é uma questão de princípios.
14 - Somos apenas bons amigos.
15 - Que lindo é o seu bebê.
16 - Pode contar comigo!
17 - Você está cada vez mais jovem.
18 - Eu nem reparei que você usava peruca.
19 - Nunca falhei antes.
20 - Você foi a melhor namorada que eu já tive.
21 - Não contém aditivos químicos.
22 - Estou sem troco, leve um chiclete.
23 - Obrigado pelo presente, era exatamente o que eu estava precisando.
24 - Não se preocupe, essa roupa não vai encolher.
25 - Não se preocupe, essa roupa vai lacear.
26 - Essa roupa é a sua cara.
27 - Eu não pude evitar.
28 - Tudo o que é meu, é seu.
29 - A inflação vai cair.
30 - Eu não sou candidato.
31 - Só vou comer um pouquinho.
32 - O trabalho engrandece o homem!
33 - Isso nunca aconteceu comigo.
34 - Isto vai doer mais em mim do que em você.
35 - Dinheiro não traz felicidade.
36 - Você sempre foi a única.
37 - Pode ir que vou depois.
38 - Eu nem estava olhando.
39 - Que bom que você já arrumou outra, estou feliz.
40 - A amizade é o que importa.
41 - Juro que não estava sabendo.
42 - Não fui eu que contei.
43 - Está perfeito!
44 - Esse carro nunca foi batido, só fica na garagem.
45 - Não folga que sou do jiu-jitsu.
46 - Eu liguei, mas ninguém atendeu.
47 - Beleza e dinheiro não importam, e sim estar feliz.
48 - Eu não vou faltar pode marcar.
49 - Nunca te traí.
50 – Eu nunca falei nenhuma dessas mentiras acima...


Conclusão!

E você?

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Chateada - mas por quê?


Quinta passada "fiz" minha segunda tatuagem.
Para começo de história, as pessoas não entendem e nem querem entender o porquê.
A primeira - o nome de Deus em hebraico, no meu braço direito - foi um marco no meu relacionamento com Deus. algo que que eu queria deixar marcado mesmo, para não esquecer. Não quero esquecer, como tantas vezes, do buraco de onde Ele me tirou, de quem Ele é - tão diferente de como muitas pessoas e igrejas pintam, e o que Ele fez por mim.
Ele é tudo prá mim, o único que me entende e me ama, que não me culpa, mas me consola, que me deixa livre para escolher e me enche com Seu caráter, Sua natureza. Sou feita nova a cada dia por causa de Sua infinita misericórdia - caso contrário, não valeria a pena sair da cama de manhã - a morte seria o melhor remédio.

A segunda, feita há 4 dias atrás, o mapa da África com uma leoa rugindo dentro - a figura do meu perfil no blogger - no meu braço esquerdo. Para eu não esquecer para que fui feita, qual meu chamado. São marcas em mim mesma para que eu não mais me perca nesta caminhada, para testemunhas de meu relacionamento com um Deus diferente do que se vê por aí e de um amor infinito capaz de abraçar continentes.
Dizem que é para aparecer, dizem que é rebeldia, dizem que é pecado, que preciso renovar a mente...
Santa hipocrisia!

Os versículos que usam para rebater essa atitude são citados fora de contexto, como é o hábito de quem usa a Bíblia convenientemente.
Quem acha que estou fazendo o que quero e como quero só para aparecer, que cuide da sua vida, porque quando precisei e pedi ajuda, quem apareceu? Com certeza não foram os que agora jogem pedras por causa de uma atitude que não afeta em nada meu relacionamento com Deus, muito menos minha entrega a Ele.
O que importa prá Jesus?
Ele sorri, porque não me condena. Quem acha que tatuagem é pecado por causa de Levítico e Deuteronômio, pode começar a cumprir todo o resto das ordenanças prescritas nestes livros, porque uma só não é suficiente no padrão ali estipulado.

fiquei chateada por causa do comentário de 2 pastoras nas fotos da segunda tatuagem no meu facebook - pura falta de discernimento e hipocrisia. Duas que não tiveram a cara de conversar comigo sobre minhas dificuldades desde que cheguei da África em dezembro de 2008 agora querem impôr a opinião sobre a tatuagem que fiz depois de sair da Igreja "delas".

Mas por quê ainda me chateio? Que outra atitude esperar?
Misericórdia, Jesus. Não sei mais no que pensar.

Sobre uma possibilidade na história

19/08/05

Lendo a Bíblia em ordem cronológica, deparei-me com o texto de 2ª Crônicas 20 e soube, na hora, que era o texto chave para a mensagem de amanhã. Deus é fiel!

20/08/05

Pela manhã fui com a mãe na lojinha e, no caminho, perguntei-lhe o que ela achava de eu convidar o F. prá almoçar lá em casa. Ela fez cara feia, e ficou por isso mesmo. Mas, na hora do almoço, adivinha quem apareceu? Ele mesmo! Ele saiu para o intervalo de almoço do curso ‘Veredas Antigas’ e veio direto lá prá casa, não para almoçar, mas para me levar os doze banners que ele mandou fazer prá mim com todas as figuras scanneadas do livro ‘Children, can you hear me?’, com cores diferentes. O pai entrou em casa assustado, como se eu tivesse feito alguma loucura, mas eu me surpreendi tanto quanto ele quando vi o material. O F. queria que o pai fizesse a madeira para os banners, que são enormes e pelos quais me apaixonei de cara (pelos banners, que fique bem entendido).

Mas acredita que o F. voltou para o curso e eu esqueci completamente de convidá-lo para o culto jovem da noite? Quando liguei para o celular do pai, ele já tinha deixado o rapaz na igreja, então pedi, bem sem esperança que, caso o pai lembrasse (o que era bem improvável), avisasse o F. quando ele voltasse à noite para trabalhar nos banners.

Porém, para minha surpresa, quando o F. estava chegando lá em casa, ligou do celular para o pai, que pensou que ele estava na igreja e já deu meu recado prá ele. Então ele voltou à pé para o Templo e chegou em tempo para a mensagem. Depois o pai me disse que, se soubesse que ele já estava a caminho, não teria avisado, mas Deus sabe de todas as coisas e não precisa da nossa manipulação prá nada.

Na celebração jovem, a F. me entregou num papel a descrição de uma visão que ela teve enquanto orava por mim, e era a seguinte:

“Estávamos num campo de girassóis, e em meio aos girassóis havia plantas carnívoras. Nos incomodamos com elas e começamos a cortá-las (eu, F., A., T., T.) concordamos em cortar. Porém Jesus nos interrompeu e disse que não devíamos cortar. Devíamos mexer na terra e colocar algo no solo para tirar e matar a raiz. Então, junto a Jesus, começamos o trabalho.”

Depois tive um momento maravilhoso de adoração ao Senhor, e lutei para não sair da cruz com a insistência do A. em dar babada no povo. Mas, quando subi naquele altar, Deus foi grandemente misericordioso e, apesar da tremedeira constante (não sei se somente por ter visto o F., ou também por todo o temor, a responsabilidade, etc) foi TREMENDO! Percebi que a raiz da inércia entre os jovens era realmente o medo, e desafiei-os a lutar contra o ele. Que maravilha! Confesso que, aos meus olhos, não fiz nada do que pretendia, nem consegui atingir minha linha de pensamento mas, pelos testemunhos que ouvi depois, só Deus para fazer algo através de nós, mesmo.

Depois da mensagem e da ministração, fui cumprimentar o F. e ele, com lágrimas nos olhos, disse que essa palavra fechou o que Deus tinha lhe dito no ‘Veredas’. Deus tem os Seus propósitos, que são mais altos que os nossos (e bem mais nobres – cf. Isaías 55:8-11). Ele me perguntou como eu ía para casa, mas já tinha combinado de sair com as meninas – pena.

Ainda conversei com a V. no ‘Profetas’, e perguntei-lhe, da Igreja, quem ela acha que poderia ser meu marido. Com uma cara assustada, ela olhou para mim e exclamou: “O peruano!?” Que situação! Disse prá ela o que estava sentindo, mas também minha busca por algo de Deus, não mera emoção. Preciso de estabilidade emocional, de vida plena, de tudo o que o Senhor tem prá me dar. Preciso...

Saí com a S., a L., a T. e a P.. Fomos no Habbib’s. Foi muito divertido, mas tive de me conter prá não falar do F., já que a vida dele envolve uma moça da igreja com a qual ele tinha um relacionamento, mas que agora já não têm mais nada. Entretanto vi a S. e a L. conversando com a C., essa moça, então deixei quieto para elas.

A situação do F. é delicada, porque a ex esposa dele mora com outro no Peru, mas ainda falta a legalização do divórcio. Eles têm um filho que está com ela, e ele lhe dá uma pensão ou coisa parecida. A C. o trouxe para a Igreja e os dois foram no mesmo fim de semana para o encontro e, a partir de lá, decidiram se separar. A última vez que os vi juntos foi na Conferência Profética. Sei lá...



Falsas expectativas


17/08/05

À tarde a mãe, a L. e eu fomos na Docelândia, onde pudemos conversar bastante e comer muito bem também.

Pedi que o pai avisasse do culto jovem na célula deles à noite. O W., que é o líder, até avisou, mas eu soube que o F. tinha viajado e não foi na célula. Tá bom, Deus, não vou mais manipular...

À noite, fui visitar a D. S. e o Sr. H., pais do J.. Que delícia compartilhar das coisas que tenho vivido e sonhar junto com eles, que me apóiam e me compreendem tanto! Passei para eles os dois filmes ‘O fluir da Palavra’, ‘O poder da Palavra’ e os dois clipes – da entrega do Novo Testamento ao povo indígena brasileiro Tukano e do ‘Imagine’. Só vi o J. no fim da noite e nos falamos muito rapidamente.

18/08/05

À tarde fui com a mãe na casa da C., com quem tivemos uma boa conversa e muito carinho, além de um café maravilhoso. Ela me deu uma bombinha para a asma (glória a Deus!).

Fui para a célula pronta para dar a palavra e pude passar o filme ‘O fluir da Palavra’, que foi uma bênção e despertou bastante o interesse do grupo. A D.então falou que estávamos comemorando o aniversário de duas das participantes da célula, e que aquela reunião também era uma despedida para mim, por isso até a Pra. S.tinha sido convidada. Elas oraram por mim e me abençoaram, depois a Pra. S. disse: “Deus quer te dar um presentão que ninguém aqui pode te dar, só falta você achar a ponta da fita para abrir o pacote”. O povo riu, porque ficou óbvio, acho eu, do que se tratava – de um marido, é claro. Mais uma palavra prá eu ficar encucada...

Testemunhei na célula que recebi presentes praticamente todos os dias desde aquela segunda feira em que a D. N. profetizou sobre a minha vida. As presentes na reunião eram D., S., A., F., S., C., N., V., T., C., S. e E..


Hojes penso no que antecedeu meu retorno a Moçambique e vejo o quanto essas expectativas que me foram imputadas prejudicaram minhas decisões no campo missionário. Meu casamento precipitado, a atenção exacerbada à minha carência emocional e os esforços no sentido de preenchê-la tornaram minha visão turva quanto às investidas que se seguiriam. Minha guarda tinha sido baixada.

Onde estava o Boaz?


15/08/05

Busquei uma passagem chave sobre a qual basear a palavra para sábado no culto jovem mas, apesar de Juízes 7 encaixar, sentia que não era isso. Anotei o que pude, mas fiquei na expectativa do que Deus queria.

Li o livro ‘Não há portas fechadas’, do irmão André (missão Portas Abertas). Que maravilha!

Então recebi o telefonema da vó J., a vó da P. O. Ela queria que eu fosse no apartamento dela logo e marcamos para amanhã pela manhã. No meio do papo ela soltou uma frase que me ficou martelando, principalmente porque saiu fora de um contexto: ‘Às vezes a gente pensa que algo é de Deus, mas Ele tem algo melhor.’ – Anotei para não esquecer e fiquei na espera.

À tarde fui na Igreja digitar e imprimir a prova da Escola de Líderes, das cinco primeiras lições.

À noite fui no apartamento do R. e da R., e foi um tempo incrivelmente edificante, com muito material e idéias compartilhadas. Nem soube como lhes agradecer o apoio e a compreensão, e ainda o R. se disponibilizou para montar clipes para a divulgação de meu trabalho. Ainda eles compartilharam os planos para a programação da próxima páscoa que, pelo jeito, vai sacudir o Reino espiritual. Glória a Deus! Que eles sejam revestidos de graça e perseverança, além de muita sabedoria na organização desse evento, para que muito conheçam a salvação e a vida que há em Jesus!


16/08/05

No apartamento da vó J., a D. E. lá estava também e elas me fizeram experimentar soutién, me deram chinelos, sabonetes, perfumes, cremes, desodorantes, batons, pijamas e a P. ainda me deu o livro que estou lendo do irmão André e que ela tinha me emprestado e outro dele também, que eu nunca tinha lido. No meio da conversa a vó J. soltou a mesma frase da conversa ao telefone de ontem: ‘Às vezes a gente pensa que algo é de Deus, mas Ele tem algo melhor’, também fora de contexto. Me marcou tanto que não esqueci desse momento, como se Deus realmente estivesse me mandando um recado.

À tarde fui com a mãe visitar a B., esposa do C., e foi bem legal.

À noite não fui para a Escola de Líderes, porque era prova, e a mãe também ficou de passar a lição sobre casamento para eles. Mas, pedi que a mãe avisasse a turma que vou ministrar no culto jovem sábado e todos estão convidados. É claro que o convite era para uma pessoa especificamente (F.), mas não é que a mãe me esquece de dar o recado? Na volta, ela me disse que o F. perguntou o porquê de eu não ter ido, quando eu vou embora, etc. Aí ela me disse, eu já deitada e pronta para dormir, que há um campo fértil na minha vida, e que eu vou colher mais. Então ela lembrou de Rute e me disse que eu só preciso achar o campo certo para encontrar o meu ‘Boaz’. Deus tenha misericórdia de mim! Acho que esse ‘Boaz’ tá brincando de esconde-esconde de mim, isso sim.

A nova novela da minha vida!


Tudo mudou: sonhos, perspectivas, casamento, Igreja, temores, perspectivas, humor...

Mas, na verdade, nada mudou: a mesma pessoa, a mesma fé, o mesmo Deus, a mesma casa (por enquanto) e gostos...

Em dezembro o médico me deu uma declaração de que posso voltar a trabalhar no Brasil. Quando não precisar dos medicamentos, posso retornar ao campo missionário. Diminuiu alguns dos comprimidos e mandou parar com os antidepressivos.
Passei por um mês e meio de um misto de raiva, tristeza, indignação e descontrole emocional. Fiquei insuportável, inclusive para mim mesma.

Ao mesmo tempo, como publiquei aqui anteriormente, descobri que meu (ex)marido tinha ido para a Nigéria e não viria para cá, nem se conseguisse dinheiro. Dia 25 de dezembro acabei conseguindo falar com ele, que só repetiu o que eu já sabia, sem mais nem menos.

Aí os líderes da missão passaram um fim de semana aqui em casa, conversando comigo, me entrevistaram, e uma possibilidade surgiu: a de trabalhar como missionária em tempo integral aqui no Brasil enquanto estiver com o tratamento medicamentoso.
O projeto está para ser analisado e aprovado pela diretoria da Missão, que me pediu o posicionamento em três áreas: a declaração do médico quanto ao meu estado de saúde (que já entreguei), minha decisão sobre o casamento (que decidi pelo divórcio por abandono) e quanto à Igreja, uma vez que a Igreja onde congregava tinha me proibido de ensinar por causa da minha decisão pelo divórcio.
Por causa disso tudo, e porque não posso voltar atrás no chamado de Deus, decidi me transferir da Igreja Ev. M.S. para a Igreja Ev. M. A., cujo pastor é também presidente da AEM.
Neste domingo entreguei minha carta de transferência, e recebi a bênção da Igreja onde servi por 18 anos, a fim de prosseguir servindo o Senhor Jesus onde Ele me enviar, para a expansão do Seu Reino.

Igreja nâo é Reino de Deus. O máximo que ela é: uma comunidade do Reino. Não há fronteiras denominacionais no Reino de Deus - há os que fazem parte do Reino e os que precisam conhecê-lo.

As aulas da faculdade retornaram ontem. Sou uma mulher separada, aguardando o divórcio que sai em dezembro. Sou missionária. Há muito trabalho pela frente.
Welcome back!

Avatar, o filme


Eduardo Ribeiro Mundim



Avatar, o filme, traz alguns pontos provocantes. Não há dúvida sobre o visual, belíssimo (seja natural ou da tela do computador). Aceito a adequação do idioma criado especificamente para os Na'vi. Entendo a propaganda que diz ser o filme um marco, do ponto de vista técnico.

Mas o roteiro peca, em alguns momentos importantes.

A solução militar não combina com a imagem paradisíaca do lugar. Ok, os Na'vi são guerreiros, mas não me pareceu que fazem da guerra uma arte. Antes, do saber viver integrado ao mundo que habitam, aceitando a caça como modo de adquirir alimento, sem deixar de sentir tristeza pelo fato - mas justificando-o pelo retorno da "energia" à fonte original. Como ele faz referência a outros universos (os livros "Eragon" e "O Senhor dos anéis", a trilogia "Matrix", o filme "Dança com lobos"), poderia tê-los criado vegetarianos como os elfos. Naquelas mitologias, guerreiros quando necessário, mas habitualmente pacíficos.

É particularmente irritante a cópia do comportamento estereotipado dos indígenas nos filmes de faroeste - o som emitido pelos Na'vi convidando para a batalha é plágio evidente.

Infelizmente Jake Sully torna-se um habitante de Pandora de "corpo e alma" por necessidade, e não por livre escolha. Talvez o maior erro do roteiro, preso talvez a "Dança com lobos". "Transfere-se" para seu avatar porque seu corpo não tem mais chances de sobrevivência na atmosfera de dióxido de carbono, metano e amônia. Poderia, de livre e espontânea vontade, rompido seus laços com os humanos ao decidir lutar, até a morte, contra eles. Muito além de uma "conversão" mais politicamente correta, deixaria clara a opção por um modo de vida, e valores, absolutamente diferentes daqueles no qual fora criado.

Sendo tão alicerçado nos faroestes, não há como escapar das lições da história: os brancos sempre venceram. Venceram porque tinha uma superioridade tecnológica e eram em número cada vez maiores que os índios norte-americanos. Venceram porque tinham uma ambição de expansão (a aventura) e uma justificativa (fazer dinheiro). Os humanos perderam, no filme, uma batalha; mas perderam a guerra? A solução militar encontrada fica provisória, com promessa de mais destruição (e provável derrota), se houver continuação; ou no imaginário do espectador, na falta desta.

A história também é presa ao maniqueismo habitual, onde aqueles que detêm o poder entre os humanos, nada aprendem. Nos últimos anos o conceito de "desenvolvimento sustentável" tem sido debatido e objeto de experimentos de viabilidade. James Cameron quis transmitir com o filme a expectativa que estes esforços atuais falharão? Desejou apenas fornecer momentos de entretenimento estético sem preocupação com o conteúdo, ou com alguma mensagem de esperança? Ou é basicamente pessimista? Pessimismo não é, exatamente, o que impulsionou seu último sucesso, "Titanic".

Há pelo menos uma provocação bioética: "vejam, um demônio com corpo mas sem alma" (segundo minha lembrança da cena), brada Tsu'Tey, futuro líder do clã Omaticaya. Quando Jake tem sua ligação com o corpo avatar interrompida, este desaba no solo, "sem alma". É possível criar corpos "sem vida" (ou seja, "sem alma"?). Como no primeiro filme da trilogia Matrix, é possível manter corpos funcionando sem vida relacional, onde os corpos, e não só a vida psicológica, está envolvida? (Em Matrix, os corpos que serviam como fonte de eletricidade para as máquinas eram mantidos em repouso, mas eles sonhavam que viviam, e se inter-relacionavam com os demais corpos apenas nos sonhos, sem envolvimento biológico real).

Mas talvez a maior provocação seja "o que é religião?" Eram os habitantes de Pandora religiosos? Eles tinham uma deusa (Eywa )?

A cientista Grace Augustine descobre que todos os seres vivos no planeta se interconectam, à semelhança dos neurônios humanos. Seres racionais se interconectam, racionais e irracionais, e mesmo racionais e vegetais. Esta descoberta é um modelo científico, mostrado pelas análises realizadas por ela, de diversos modos. Seria Eywa uma deusa, ou "meramente" um nó de intercomunicação entre todos os seres vivos? Os Na'vi se comportavam de modo religioso (por exemplo, as atitudes tomadas para a transferência de corpos, uma grande dança coletiva, regida por música), mas havia uma explicação racional e mensurável para o efeito. Seria Pandora, uma lua, um ser vivo e racional (como permite deduzir de sua participação na batalha final)?

Publicado em Crer é Pensar e divulgado no Genizah


Comentários de Danilo Fernandes sobre o filme e sobre James Cameron:


Eu não sei se foi excesso de expectativa (alheia) acerca do filme ou se foi a minha implicância com o James Cameron, mas o filme me fez olhar para o relógio algumas vezes. Se eu estivesse sozinho, tinha encurtado o programa.


Eu não topo o James Cameron desde que ele rasgou algumas dezenas de milhões de dólares (investimento pessoal do moço, diga-se) para tentar emplacar aquela falácia da descoberta do túmulo de Jesus... Lembram? Fizeram o maior estardalhaço, prometeram um filme blockbuster, arrumaram grandes cientistas para autenticar o embuste e no final a coisa toda virou uma tentativa ridícula de teoria da conspiração às avessas conduzida por um doublé de guia turístico e arqueólogo amador, um documentário (beeeem) esticado no Discovery Channel, onde a maioria dos entrevistados iniciava seus comentários com algo do tipo: se fosse; poderia ter sido; na hipótese de; na maior parte dos casos... Uma tremenda “vergonha alheia” de alguns “candidatos a cientistas famosos” constrangidos a conjecturar sobre abobrinha em troca de uns takes no que poderia vir a ser um filme global, não fosse apenas mais um roteiro de episódio de “mistérios da Bíblia” escrito nas coxas...

Fato é que já se sabia, há quase um ano antes de o documentário estrear, ser a tal grande descoberta apenas mais um túmulo, como tantos já encontrados da mesma época, quase uma amostra típica de nomes, procedimentos de sepultamento e construção do padrão do primeiro século. Contudo, o mesmo foi vendido como “relíquia rara” a um “inebriado pelo vício de conquistar marcos espetaculares” (embora talentoso) James Cameron.

Seja como for, assisti ao filme com todos os opcionais de fábrica, curti uns efeitos especiais, percebi que o filme vai mudar a história “técnica” da cinematografia, mas imagino que todo este aparato tecnológico poderia ter sido melhor empregado em um roteiro melhor... Sendo assim, concordo com Mark Carpenter que disse no twitter: Saw it on Imax in 3D, so I got the full effect of its mediocrity.

E para fechar, um pouco de mitologia grega, apenas para lembrar aos nossos leitores que caixa de mulher (da mitológica Pandora) ou bolsa (nos dias de hoje) não é coisa que se abra impunemente!

Afinal, desde que Hermes – não o nosso amado companheiro de subversão – mas o deus grego - pôs no coração da “primeira” mulher a traição e a mentira, após seus colegas (outros “deuses’) terem dado a Pandora as melhores qualidades (risos); abrir caixa ou bolsa de mulher é missão ingrata. Da de Pandora saíram todos os males do mundo, já das bolsas de nossas queridas companheiras, é sempre susto, confusão e aventura, risos. Só mesmo no filme de Cameron podia ser diferente...


http://www.genizahvirtual.com/


Eu sou 84% mentalmente insana!

Achei este meme no blog Frases do Sol - http://frasesdosol.blogspot.com/. Já que era roubado, decidi roubar também, já que “ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão”. Quem quiser roubar de mim, pode também ok!


[X] Você já gritou com um objeto inanimado por “machucar você”.
[X] Você já correu em encontro de uma porta de vidro.
[ ] Você já pulou fora de um veículo em movimento.
[X] Você já pensou em algo engraçado e riu e, em seguida, as pessoas lhe olharam estranho.
[X] Você já correu ao encontro de uma árvore/arbusto.
[X] Você já foi chamado um loiro.
TOTAL: 5

[ ] Você sabe que é possível lamber o seu cotovelo.
[] Você acabou de tentar lamber o seu cotovelo.
[X] Você já tropeçou em seus prórios pés e caiu.
[X] Você já se afogou na prória saliva.
[X] Você quebra um monte de coisas.
TOTAL: 3

[ ] Você viu Matrix e ainda não entendeu.
[ ] Você digita com três dedos ou menos.
[X] Você já colocou fogo em alguma coisa, acidentalmente.
[X]Você já tentou beber água (ou qualquer outra coisa) com canudo, mas isso entrou no seu nariz.
[X] Você já se pegou babando. (haha!)
TOTAL: 3

[ ] Você tem dormido na sala de aula.
[X] Às vezes, você pára de pensar
[X] Às vezes, quando você está contando uma história você esquece do que está falando.
[X] As pessoas muitas vezes abanam a cabeça e caminham para longe de você.
[X] Você frequentemente usa sua “voz interior”. (só algumas delas, as outas são meio perversas)
TOTAL: 4

[X] Você usa os dedos para fazer cálculos simples.
[ ] Você já comeu um inseto acidentalmente.
[X] Você está fazendo esse teste, quando você deveria estar fazendo algo mais importante.
[X] Você já colocou suas roupas ao contrário ou do avesso, e não notou isso.
[X] Você já procurou por alguma coisa por muito tempo e só depois percebeu que o tempo todo estava em sua mão/bolso/cabeça o tempo todo.
TOTAL: 4

[ ] Você já mandou correntes porque você estava assustado com o que eles diziam que ia acontecer se você não fizesse isso.
[ ] Você inclina sua cabeça quando você está confuso.
[X] Você já caiu de sua cadeira.
[ ] Quando você está deitado na cama, tenta encontrar imagens na textura no teto.
[X] A palavra “hm” é usado com freqüência.
[] Você não sabe o que “hm” significa.
[ ] Você disse “o quê?” e “hum” muito
[ ] Você planeja usar uma calculadora para multiplicar sua pontuação para este teste.
TOTAL: 2

TOTAL GERAL: AGORA, pegue seu total e multiplique por 4 e re-poste como “Eu sou –% mentalmente insano”. O meu deu 84. Puxa!