sábado, 30 de agosto de 2014

Cruz: o lugar do encontro




Já imaginou um lugar onde as barreiras não existem, onde só há liberdade de ser, coragem de ser, vida em abundância e criatividade sem limites?

Já imaginou um lugar onde sofrer também tem suas vantagens, onde se pode crescer e criar pontes ao invés de muros?

Já imaginou um lugar onde não há espaço para religiosidade, fundamentalismos, falsos moralismos ou conformismos, onde o céu é o limite e a jornada está apenas começando?

Imagine comigo este lugar, cuja localização não é um espaço geográfico, mas um estado de espírito, uma estrada que nos ajuda a sair de nós mesmos para alcançar o outro.

Este lugar tão somente é como uma cruz, cuja essência é o encontro com o transcendente (linha vertical) e com o outro (linha horizontal), cujo caminho me ajuda a sair de meu mundo, meus dogmas, de mim mesma com meus pressupostos de certo e errado.

Sou levada a conhecer novas perspectivas, a calçar os sapatos do outro, desembaraçando-me das fôrmas que me comprimem a vida e a liberdade. Sou desprendida do medo e da insegurança.

Caminho por entre as linhas verticais desta cruz e encontro-me com o Outro capaz de libertar-me com Sua verdade. Sou iluminada e inspirada a prosseguir sem oprimir, assim como não sou por Ele oprimida. 

Sou conduzida, então, a amar sem medida, e atravessar as linhas horizontais desta cruz, onde me vejo estendendo a mão para quem precisa tanto quanto eu de misericórdia e graça - porque não sou melhor do que ninguém - e o faço não por constrangimento externo.

Amo porque sou amada sem exigências. E sem exigências quero amar.

Aceito porque sou aceita.

Estendo a mão porque da mesma maneira fui resgatada. 

E, se porventura me exigem além de meus limites, retorno ao encontro dAquele que não me exige nada, para reaprender a perdoar e a continuar, sem a necessidade de dar por tudo explicações - porque o Outro me entende, foi o único que já calçou meus sapatos e é o único que nada pede de mim.

Posso confiar neste lugar de encontro. Posso seguir neste estado de espírito sem medo, sem constrangimento. Não me envergonho de trilhar este caminho porque é o único onde vejo e sou vista como sou.

Isto é liberdade, é coragem de ser e se desprender, coragem de se relacionar e aprender. E é neste lugar que desejo permanecer.

Angela Natel - agosto/2014.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sinto informar


Seu sentimento de culpa não encobre sua indisposição para mudar. - Angela Natel

#Ficaadica

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Livros



Os livros ajudam a reconstruir-me
Quando sou feita em pedaços.
Sou reconstruída a partir daqueles
Que já não são mais
Mas deixaram um legado.

Sou reconstruída sobre os que já não são
Cujas memórias remontam um tempo
que já não existe.
São pensamentos, vivências,
Experiências
De interioridade que os olhos não vão alcançar.

Interpretações da verdade,
Ideias e ideais
Permeadas de mística e religiosidade.
São críticas afiadas
Que me desafiam
A soltar as amarras de minha própria alma.

Livros me ajudam porque estabelecem uma ponte
Com aqueles cujo pensamento me atinge de longe.
Os reconheço
Trabalho com eles
E vivo cercada por tais testemunhas
que mesmo após a morte me ajudam
na reconstrução de minha própria identidade.

Sou reconstruída
A cada dia de uma maneira diferente
Pois são diversas as leituras
Infinitas as possibilidades,
Interpretações da verdade,
Do Deus que me molda,
Que justifica minha busca.

Livros, meu legado.
O que deixarei após minha morte
Partes de mim que compartilho a outros
Os mesmos pedaços que me reconstroem
Diariamente
E sob cujas páginas escondem tesouros
Da eternidade.


Angela Natel – 27/08/2014

sábado, 23 de agosto de 2014

Minha sexta tatoo: a mais bela de todas!



A primeira dela foi a minha sexta, mas a mais importante de todas prá mim!

Happy Sister's Day!

Agosto/2014

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Mestra em Religiosidade!


Com parecer favorável sou grata a Deus e a todos pelo apoio!
Agora é partir para o abraço... e trabalhar na pesquisa de campo, rumo ao doutorado!
Mesmo assim, ainda preciso do maior número possível de pessoas que entrem no link e respondam. Leva em torno de 5 minutos, e qualquer dúvida posso esclarecer através do evento no facebook:
https://www.facebook.com/events/321254954696883/permalink/364161433739568/
como já o fiz em outras ocasiões.
Universitários de qualquer instituição no Estado do Paraná podem responder. É tudo online, sem necessidade de realizar nenhum download, nem se identificar pessoalmente.
O curso de teologia está classificado juntamente com Filosofia.
Por favor, divulguem para o maior número possível de universitários para que a pesquisa seja abrangente.
Muito obrigada a todos que já responderam e/ou estão divulgando. Assim que os resultados estiverem disponíveis, farei questão de publicá-los.
Grande abraço a todos. Segue o link do questionário:

sábado, 16 de agosto de 2014

O que faço, o que sou

Sim, pergunte-me o que quiser,
não trago respostas,
lhe aponto o caminho.

Peça-me explicações
mas compreenda
que este é meu trabalho
de onde tiro meu sustento.

Não hesite em questionar
apenas preciso de tempo
para comer, dormir e descansar.

Leio muito, vivo a pesquisar
mas você também pode fazê-lo
não custa tentar.

Tenho muitas respostas
sim, não, não sei, talvez.
As mais longas
pagam as minhas contas do mês.

Por isso é difícil ser professora,
filosofar, ensinar, pesquisar.
O intervalo custa a chegar.

Porque não há tempo
e pode ser até ofensivo
deixar de ser o que faço
para ser quem realmente sou.

Angela Natel - 16/08/2014

Madonna Celebration NEW MDNA Tour EUROPE Bluray





Happy Birthday, Madonna!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

11 de agosto: Dia do Estudante!


Aprender. A mais fascinante aventura da vida é a que faz de cada um de nós estudantes, eternos aprendizes.
Fico pensando, e chego à conclusão de que toda vez que me asseguro de estar absolutamente certa em alguma coisa diminuo as chances de aprender algo. Não se trata de derrubar todos os absolutos, mas de não fechar as portas para o aprendizado, para o diálogo, para o novo, para o diferente. Exatamente porque nem sempre estou tão certa de quais são os absolutos e do que posso negociar.
Por isso, ao escolher uma imagem que represente minha vida de estudante, de aprendiz, escolhi a cena do filme "As Crônicas de Nárnia, a Viagem do Peregrino da Alvorada", na qual a imagem de Aslan, o leão e rei de Nárnia, é refletida nos olhos do dragão (um menino que, para ser transformado interiormente passou pela agonia de viver como um dragão até aquele exato momento do encontro). Como aluna, minha busca se resume nisto: encontrar a Cristo, a revelação de Deus, do transcendente, do que vai além de mim mesma, para que eu possa ser transformada em meu interior e, consequentemente, em minhas atitudes do dia-a-dia. Lembrando, sempre, que toda vez que me considero certa de algo, posso estar perdendo a oportunidade de aprender.
Ser estudante não se reduz a uma breve passagem por uma instituição formal de ensino, na realização de avaliações requeridas ou numa saga infernal a fim de satisfazer as ideias malucas de professores caprichosos. Um dia, cada uma dessas ideias já me passou pela cabeça. Hoje, não mais.
Me olho no espelho e não me vejo mais professora do que aluna. São correlações nunca mutuamente excludentes que me constroem e criam em mim a capacidade de produzir cultura e tocar vidas.
Por isso, neste dia do estudante, parabenizo não somente os matriculados no ensino formal de um sistema educacional falido. Meus cumprimentos a cada um que dispõe o coração a aprender, a não pôr um ponto final nas ideias, que se dispõe a arriscar e a perguntar.
Que possamos encontrar na face do outro a imagem do transcendente refletida, e que isso nos transforme, pois somos eternos aprendizes.
Feliz dia do estudante!

Angela Natel - 11/08/2014
 — in Curitiba.

11 de agosto: Dia do Estudante!


Aprender. A mais fascinante aventura da vida é a que faz de cada um de nós estudantes, eternos aprendizes.
Fico pensando, e chego à conclusão de que toda vez que me asseguro de estar absolutamente certa em alguma coisa diminuo as chances de aprender algo. Não se trata de derrubar todos os absolutos, mas de não fechar as portas para o aprendizado, para o diálogo, para o novo, para o diferente. Exatamente porque nem sempre estou tão certa de quais são os absolutos e do que posso negociar.
Por isso, ao escolher uma imagem que represente minha vida de estudante, de aprendiz, escolhi a cena do filme "As Crônicas de Nárnia, a Viagem do Peregrino da Alvorada", na qual a imagem de Aslan, o leão e rei de Nárnia, é refletida nos olhos do dragão (um menino que, para ser transformado interiormente passou pela agonia de viver como um dragão até aquele exato momento do encontro). Como aluna, minha busca se resume nisto: encontrar a Cristo, a revelação de Deus, do transcendente, do que vai além de mim mesma, para que eu possa ser transformada em meu interior e, consequentemente, em minhas atitudes do dia-a-dia. Lembrando, sempre, que toda vez que me considero certa de algo, posso estar perdendo a oportunidade de aprender.
Ser estudante não se reduz a uma breve passagem por uma instituição formal de ensino, na realização de avaliações requeridas ou numa saga infernal a fim de satisfazer as ideias malucas de professores caprichosos. Um dia, cada uma dessas ideias já me passou pela cabeça. Hoje, não mais.
Me olho no espelho e não me vejo mais professora do que aluna. São correlações nunca mutuamente excludentes que me constroem e criam em mim a capacidade de produzir cultura e tocar vidas.
Por isso, neste dia do estudante, parabenizo não somente os matriculados no ensino formal de um sistema educacional falido. Meus cumprimentos a cada um que dispõe o coração a aprender, a não pôr um ponto final nas ideias, que se dispõe a arriscar e a perguntar.
Que possamos encontrar na face do outro a imagem do transcendente refletida, e que isso nos transforme, pois somos eternos aprendizes.
Feliz dia do estudante!

Angela Natel - 11/08/2014
 — in Curitiba.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A melhor série de todas!

sábado, 2 de agosto de 2014

A culpa é toda dele!



Depois de um evento tão impactante como o que assistimos pela TV paranaense a respeito do menino, filmado no zoológico pelo pai, correndo em frente a um tigre e se arriscando... até ter seu braço amputado após o ataque do animal, fico imaginando algumas implicações a respeito de meus próprios atos...
Quantas vezes brinco com o que devo deixar quieto, persisto em situações que não deveriam mais ocupar meu tempo e esforço... continuo me arriscando junto a pessoas que mais fazem mal do que bem ao me expôr, condenar, tentar medir minha 'espiritualidade' sem o menor conhecimento de causa, muito menos conhecimento da minha pessoa?
Quantas vezes, após ser ferida, maltratada, supostamente injustiçada, aponto o dedo sem o mínimo de hesitação, gritando:
'A culpa é do DIabo!', 'Foi o demônio!', 'Foi o outro que começou, que me atacou!'
'A culpa é dele, toda dele!'
E, ao gritar, nem me passa pela cabeça as horas em que me deleitei montando o cenário para que o desastre acontecesse, como que correndo em frente a um tigre faminto, sendo assistida por quem me ama, agindo inconsequente e sem nenhum tipo de aviso ou cuidado de quem talvez tenha mais experiência.
Fácil é agora querer sacrificar o tigre, querer exorcizar o demônio, culpa o diabo e criar toda a personificação da maldade necessária a fim de me isentar da responsabilidade por meus próprios atos.
Fácil é afirmar que foi só uma brincadeira, que o outro não precisava ter reagido como lhe é natural, que o outro é que deveria medir suas palavras e atitudes... quando comigo... foi só brincadeira.
Fácil é querer crucificar o outro e não a nossos próprios instintos zombeteiros para com o perigo, nossa autossuficiência e nosso suposto 'domínio da situação'.
Fácil é assistir de camarote enquanto o outro se arrisca... e ainda chamar gente prá comentar a cena, expondo e transformando a inconsequência alheia num espetáculo de circo.
Fácil é comentar com terceiros a respeito do que consideramos errado no outro, sem nem ao menos nos darmos ao trabalho de ir diretamente à pessoa e avisá-la do perigo.
Por isso, fácil é matar o tigre e botar panos quentes na consciência, enquanto se obriga a viver amputado de vigor e confiança na vida.
Afinal, a culpa é do diabo, é ele que merece o inferno - não eu - não é verdade?

Angela Natel - 02/08/2014

@AngelNN #weareallbitches #unapologeticbitch #SorryNotSorry

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Cruz: o lugar do encontro




Já imaginou um lugar onde as barreiras não existem, onde só há liberdade de ser, coragem de ser, vida em abundância e criatividade sem limites?

Já imaginou um lugar onde sofrer também tem suas vantagens, onde se pode crescer e criar pontes ao invés de muros?

Já imaginou um lugar onde não há espaço para religiosidade, fundamentalismos, falsos moralismos ou conformismos, onde o céu é o limite e a jornada está apenas começando?

Imagine comigo este lugar, cuja localização não é um espaço geográfico, mas um estado de espírito, uma estrada que nos ajuda a sair de nós mesmos para alcançar o outro.

Este lugar tão somente é como uma cruz, cuja essência é o encontro com o transcendente (linha vertical) e com o outro (linha horizontal), cujo caminho me ajuda a sair de meu mundo, meus dogmas, de mim mesma com meus pressupostos de certo e errado.

Sou levada a conhecer novas perspectivas, a calçar os sapatos do outro, desembaraçando-me das fôrmas que me comprimem a vida e a liberdade. Sou desprendida do medo e da insegurança.

Caminho por entre as linhas verticais desta cruz e encontro-me com o Outro capaz de libertar-me com Sua verdade. Sou iluminada e inspirada a prosseguir sem oprimir, assim como não sou por Ele oprimida. 

Sou conduzida, então, a amar sem medida, e atravessar as linhas horizontais desta cruz, onde me vejo estendendo a mão para quem precisa tanto quanto eu de misericórdia e graça - porque não sou melhor do que ninguém - e o faço não por constrangimento externo.

Amo porque sou amada sem exigências. E sem exigências quero amar.

Aceito porque sou aceita.

Estendo a mão porque da mesma maneira fui resgatada. 

E, se porventura me exigem além de meus limites, retorno ao encontro dAquele que não me exige nada, para reaprender a perdoar e a continuar, sem a necessidade de dar por tudo explicações - porque o Outro me entende, foi o único que já calçou meus sapatos e é o único que nada pede de mim.

Posso confiar neste lugar de encontro. Posso seguir neste estado de espírito sem medo, sem constrangimento. Não me envergonho de trilhar este caminho porque é o único onde vejo e sou vista como sou.

Isto é liberdade, é coragem de ser e se desprender, coragem de se relacionar e aprender. E é neste lugar que desejo permanecer.

Angela Natel - agosto/2014.

Sinto informar


Seu sentimento de culpa não encobre sua indisposição para mudar. - Angela Natel

#Ficaadica

Livros



Os livros ajudam a reconstruir-me
Quando sou feita em pedaços.
Sou reconstruída a partir daqueles
Que já não são mais
Mas deixaram um legado.

Sou reconstruída sobre os que já não são
Cujas memórias remontam um tempo
que já não existe.
São pensamentos, vivências,
Experiências
De interioridade que os olhos não vão alcançar.

Interpretações da verdade,
Ideias e ideais
Permeadas de mística e religiosidade.
São críticas afiadas
Que me desafiam
A soltar as amarras de minha própria alma.

Livros me ajudam porque estabelecem uma ponte
Com aqueles cujo pensamento me atinge de longe.
Os reconheço
Trabalho com eles
E vivo cercada por tais testemunhas
que mesmo após a morte me ajudam
na reconstrução de minha própria identidade.

Sou reconstruída
A cada dia de uma maneira diferente
Pois são diversas as leituras
Infinitas as possibilidades,
Interpretações da verdade,
Do Deus que me molda,
Que justifica minha busca.

Livros, meu legado.
O que deixarei após minha morte
Partes de mim que compartilho a outros
Os mesmos pedaços que me reconstroem
Diariamente
E sob cujas páginas escondem tesouros
Da eternidade.


Angela Natel – 27/08/2014

Minha sexta tatoo: a mais bela de todas!



A primeira dela foi a minha sexta, mas a mais importante de todas prá mim!

Happy Sister's Day!

Agosto/2014

As favoritas!


Bonecas de mulheres que eu admiro: as minhas preferidas! - by Jannina Arte e Design e KATKILLER 

Mestra em Religiosidade!


Com parecer favorável sou grata a Deus e a todos pelo apoio!
Agora é partir para o abraço... e trabalhar na pesquisa de campo, rumo ao doutorado!
Mesmo assim, ainda preciso do maior número possível de pessoas que entrem no link e respondam. Leva em torno de 5 minutos, e qualquer dúvida posso esclarecer através do evento no facebook:
https://www.facebook.com/events/321254954696883/permalink/364161433739568/
como já o fiz em outras ocasiões.
Universitários de qualquer instituição no Estado do Paraná podem responder. É tudo online, sem necessidade de realizar nenhum download, nem se identificar pessoalmente.
O curso de teologia está classificado juntamente com Filosofia.
Por favor, divulguem para o maior número possível de universitários para que a pesquisa seja abrangente.
Muito obrigada a todos que já responderam e/ou estão divulgando. Assim que os resultados estiverem disponíveis, farei questão de publicá-los.
Grande abraço a todos. Segue o link do questionário:

O que faço, o que sou

Sim, pergunte-me o que quiser,
não trago respostas,
lhe aponto o caminho.

Peça-me explicações
mas compreenda
que este é meu trabalho
de onde tiro meu sustento.

Não hesite em questionar
apenas preciso de tempo
para comer, dormir e descansar.

Leio muito, vivo a pesquisar
mas você também pode fazê-lo
não custa tentar.

Tenho muitas respostas
sim, não, não sei, talvez.
As mais longas
pagam as minhas contas do mês.

Por isso é difícil ser professora,
filosofar, ensinar, pesquisar.
O intervalo custa a chegar.

Porque não há tempo
e pode ser até ofensivo
deixar de ser o que faço
para ser quem realmente sou.

Angela Natel - 16/08/2014

Madonna Celebration NEW MDNA Tour EUROPE Bluray





Happy Birthday, Madonna!

11 de agosto: Dia do Estudante!


Aprender. A mais fascinante aventura da vida é a que faz de cada um de nós estudantes, eternos aprendizes.
Fico pensando, e chego à conclusão de que toda vez que me asseguro de estar absolutamente certa em alguma coisa diminuo as chances de aprender algo. Não se trata de derrubar todos os absolutos, mas de não fechar as portas para o aprendizado, para o diálogo, para o novo, para o diferente. Exatamente porque nem sempre estou tão certa de quais são os absolutos e do que posso negociar.
Por isso, ao escolher uma imagem que represente minha vida de estudante, de aprendiz, escolhi a cena do filme "As Crônicas de Nárnia, a Viagem do Peregrino da Alvorada", na qual a imagem de Aslan, o leão e rei de Nárnia, é refletida nos olhos do dragão (um menino que, para ser transformado interiormente passou pela agonia de viver como um dragão até aquele exato momento do encontro). Como aluna, minha busca se resume nisto: encontrar a Cristo, a revelação de Deus, do transcendente, do que vai além de mim mesma, para que eu possa ser transformada em meu interior e, consequentemente, em minhas atitudes do dia-a-dia. Lembrando, sempre, que toda vez que me considero certa de algo, posso estar perdendo a oportunidade de aprender.
Ser estudante não se reduz a uma breve passagem por uma instituição formal de ensino, na realização de avaliações requeridas ou numa saga infernal a fim de satisfazer as ideias malucas de professores caprichosos. Um dia, cada uma dessas ideias já me passou pela cabeça. Hoje, não mais.
Me olho no espelho e não me vejo mais professora do que aluna. São correlações nunca mutuamente excludentes que me constroem e criam em mim a capacidade de produzir cultura e tocar vidas.
Por isso, neste dia do estudante, parabenizo não somente os matriculados no ensino formal de um sistema educacional falido. Meus cumprimentos a cada um que dispõe o coração a aprender, a não pôr um ponto final nas ideias, que se dispõe a arriscar e a perguntar.
Que possamos encontrar na face do outro a imagem do transcendente refletida, e que isso nos transforme, pois somos eternos aprendizes.
Feliz dia do estudante!

Angela Natel - 11/08/2014
 — in Curitiba.

11 de agosto: Dia do Estudante!


Aprender. A mais fascinante aventura da vida é a que faz de cada um de nós estudantes, eternos aprendizes.
Fico pensando, e chego à conclusão de que toda vez que me asseguro de estar absolutamente certa em alguma coisa diminuo as chances de aprender algo. Não se trata de derrubar todos os absolutos, mas de não fechar as portas para o aprendizado, para o diálogo, para o novo, para o diferente. Exatamente porque nem sempre estou tão certa de quais são os absolutos e do que posso negociar.
Por isso, ao escolher uma imagem que represente minha vida de estudante, de aprendiz, escolhi a cena do filme "As Crônicas de Nárnia, a Viagem do Peregrino da Alvorada", na qual a imagem de Aslan, o leão e rei de Nárnia, é refletida nos olhos do dragão (um menino que, para ser transformado interiormente passou pela agonia de viver como um dragão até aquele exato momento do encontro). Como aluna, minha busca se resume nisto: encontrar a Cristo, a revelação de Deus, do transcendente, do que vai além de mim mesma, para que eu possa ser transformada em meu interior e, consequentemente, em minhas atitudes do dia-a-dia. Lembrando, sempre, que toda vez que me considero certa de algo, posso estar perdendo a oportunidade de aprender.
Ser estudante não se reduz a uma breve passagem por uma instituição formal de ensino, na realização de avaliações requeridas ou numa saga infernal a fim de satisfazer as ideias malucas de professores caprichosos. Um dia, cada uma dessas ideias já me passou pela cabeça. Hoje, não mais.
Me olho no espelho e não me vejo mais professora do que aluna. São correlações nunca mutuamente excludentes que me constroem e criam em mim a capacidade de produzir cultura e tocar vidas.
Por isso, neste dia do estudante, parabenizo não somente os matriculados no ensino formal de um sistema educacional falido. Meus cumprimentos a cada um que dispõe o coração a aprender, a não pôr um ponto final nas ideias, que se dispõe a arriscar e a perguntar.
Que possamos encontrar na face do outro a imagem do transcendente refletida, e que isso nos transforme, pois somos eternos aprendizes.
Feliz dia do estudante!

Angela Natel - 11/08/2014
 — in Curitiba.

A melhor série de todas!

A culpa é toda dele!



Depois de um evento tão impactante como o que assistimos pela TV paranaense a respeito do menino, filmado no zoológico pelo pai, correndo em frente a um tigre e se arriscando... até ter seu braço amputado após o ataque do animal, fico imaginando algumas implicações a respeito de meus próprios atos...
Quantas vezes brinco com o que devo deixar quieto, persisto em situações que não deveriam mais ocupar meu tempo e esforço... continuo me arriscando junto a pessoas que mais fazem mal do que bem ao me expôr, condenar, tentar medir minha 'espiritualidade' sem o menor conhecimento de causa, muito menos conhecimento da minha pessoa?
Quantas vezes, após ser ferida, maltratada, supostamente injustiçada, aponto o dedo sem o mínimo de hesitação, gritando:
'A culpa é do DIabo!', 'Foi o demônio!', 'Foi o outro que começou, que me atacou!'
'A culpa é dele, toda dele!'
E, ao gritar, nem me passa pela cabeça as horas em que me deleitei montando o cenário para que o desastre acontecesse, como que correndo em frente a um tigre faminto, sendo assistida por quem me ama, agindo inconsequente e sem nenhum tipo de aviso ou cuidado de quem talvez tenha mais experiência.
Fácil é agora querer sacrificar o tigre, querer exorcizar o demônio, culpa o diabo e criar toda a personificação da maldade necessária a fim de me isentar da responsabilidade por meus próprios atos.
Fácil é afirmar que foi só uma brincadeira, que o outro não precisava ter reagido como lhe é natural, que o outro é que deveria medir suas palavras e atitudes... quando comigo... foi só brincadeira.
Fácil é querer crucificar o outro e não a nossos próprios instintos zombeteiros para com o perigo, nossa autossuficiência e nosso suposto 'domínio da situação'.
Fácil é assistir de camarote enquanto o outro se arrisca... e ainda chamar gente prá comentar a cena, expondo e transformando a inconsequência alheia num espetáculo de circo.
Fácil é comentar com terceiros a respeito do que consideramos errado no outro, sem nem ao menos nos darmos ao trabalho de ir diretamente à pessoa e avisá-la do perigo.
Por isso, fácil é matar o tigre e botar panos quentes na consciência, enquanto se obriga a viver amputado de vigor e confiança na vida.
Afinal, a culpa é do diabo, é ele que merece o inferno - não eu - não é verdade?

Angela Natel - 02/08/2014

@AngelNN #weareallbitches #unapologeticbitch #SorryNotSorry

5º Ciclo de conferências | Os poetas pelos poetas: Shakespeare: o poeta ...

Segredo



Contei um segredo
Espalhou-se o medo.
Pedi por sigilo
Neon sobre o Nilo.

Apenas sussurro
Levanta-se o muro.
Falei sem medida
Confiança perdida.

Conversa privada
Tornou-se piada.
Apelo servil
Que me denegriu.

Mesmo ajudando
Em ovos pisando.
Hoje bem perto
Futuro incerto.

Promessa bendita
Já foi esquecida.
Do que me acusou
Foi ali que errou.


Angela Natel – 01/08/2014

Calendário Agosto 2014


Segredo