segunda-feira, 31 de maio de 2021

Osvaldo Luiz R. - Os serafins na corte celeste de Yahweh e o culto à ser...

A palestra começa depois dos primeiros 20 minutos, vale muito a pena:
https://www.youtube.com/watch?v=8lzybFh_Ixw

Phebe Coffin Hanaford

 



Phebe Coffin Hanaford (6 de maio de 1829 - 2 de junho de 1921)!

Ministra Universalista #Sufragista #Abolicionista

 Ativista de temperança. Professora. Escritora. Criada em uma família de Massachusetts Quacker. Ordenada na igreja universalista em 1868. Phebe é a primeira clériga lésbica já registrada. Ela estava em um relacionamento de longo prazo com Ellen Miles de 1870 a 1914, quando Ellen morreu. Phebe oficiou os funerais de duas de suas famosas colegas no movimento das mulheres: Elizabeth Cady Stanton (d. 1902) e Susan B. Anthony (d. 1906). Nasceu em Siasconset, Massachusetts, e morreu em Rochester, Nova York. Enterrada no cemitério de Orleans, Phelps, Nova York.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


domingo, 30 de maio de 2021

LANÇAMENTO! (In)Tolerâncias religiosas nos Países Baixos

 


Com muita alegria, anuncio o lançamento de uma obra que demorou quase dois anos e meio para ser concluída e traz uma abordagem mais robusta das reformas religiosas ocorridas nos Países Baixos. Boa parte dos livros de História da Igreja e da Teologia dão pouca ênfase nas reformas realizadas ali. Por isso, esse livro vem suprir um pouco dessa lacuna em suas 740 páginas, trazendo muitas informações novas para o público brasileiro. É possível perceber avanços e retrocessos constantes na temática da (in)tolerância religiosa. 

Segue o sumário (minha contribuição é o quinto capitulo):


INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 01 - OS HOLANDESES: DOS PAÍSES BAIXOS ÀS PROVÍNCIAS UNIDAS ENTRE OS ANOS 1515 E 1648 - Ramon S da Costa

CAPÍTULO 02 - ERASMO DE ROTTERDAM: FAMÍLIA, FORMAÇÃO TEOLÓGICA, TRATADOS E DINASTIAS - Sidnei Francisco do Nascimento

CAPÍTULO 03 - LUTERO NOS CORAÇÕES: A RELIGIOSIDADE POPULAR E O CRIPTOPROTESTANTISMO NOS PAÍSES BAIXOS DO SÉCULO XVI Lucas Andrade Ribeiro

CAPÍTULO 04 - DEBATES SOBRE A QUESTÃO DO ARBÍTRIO EM FILIPE MELANCHTHON - Eduardo Gross

CAPÍTULO 05 - ANABATISMO E MENONISMO NOS PAÍSES BAIXOS: UMA INTRODUÇÃO ÀS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS, CRENÇAS E PRÁTICAS - Angela Natel

CAPÍTULO 06 - O CONCÍLIO DE TRENTO: A CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO SOCIAL CATÓLICO MODERNO E SEUS IMPACTOS NOS PAÍSES BAIXOS - Tiago Contiero

CAPÍTULO 07 - JESUITAS NOS PAÍSES BAIXOS (1542–1773): UM ENSAIO HISTORIOGRÁFICO - Gerrit Vanden Bosch

CAPÍTULO 08 - “AS PESSOAS SE DIVERTIAM COM ALGO TOLO”: OS CONTROVERSOS SERMÕES DOS JESUÍTAS FLAMENGOS NOS PAÍSES BAIXOS DURANTE O SÉCULO XVII - Joep van Gennip

CAPÍTULO 09 - O CALVINISMO PRÉ-DORTIANO NOS PAÍSES BAIXOS E A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA REFORMADA HOLANDESA - Gerson Leite de Moraes

CAPÍTULO 10 - DIRCK COORNHERT E A LUTA CONTRA A APLICAÇÃO DA PENA DE MORTE: UMA VOZ EM DEFESA DAS LIBERDADES RELIGIOSA E DE CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO CRÍTICO DO SÉCULO XVI - Ivan De Oliveira Durães

CAPÍTULO 11 - COMO UM BISPO BIZANTINO SE TORNOU UMA FONTE SURPREENDENTE PARA ERASMO, COORNHERT E OUTROS LIVRE PENSADORES HOLANDESES DA RENASCENÇA - Dick van Niekerk

CAPÍTULO 12 - JACÓ ARMÍNIO, OS REMONSTRANTES E A CONTROVÉRSIA INTERNA NA IGREJA REFORMADA DA HOLANDA: UM OLHAR A PARTIR DOS DESENVOLVIMENTOS CULTURAIS, POLÍTICOS E RELIGIOSOS - Mark A. Ellis e Vinicius Couto

CAPÍTULO 13 - A PERSPECTIVA REMONSTRANTE E O SÍNODO DE DORT - Keith Stanglin

CAPÍTULO 14 - SÍNODO DE DORT: UM SÍNODO POLÍTICO-RELIGIOSO - Wellington Mariano

EXCURSO – ENTRE A VERDADE E A HERESIA: REPRESENTAÇÕES ICONOGRÁFICAS DE JACÓ ARMÍNIO COMO UM HERÓI REFORMADOR E PERTURBADOR DA RELIGIÃO - Vinicius Couto

CAPÍTULO 15 - ICONOGRAFIA DORTIANA: ATAQUES GOMARISTAS E CONTRA-ATAQUES REMONSTRANTES - Vinicius Couto

CAPÍTULO 16 - O ARMINIANISMO PÓS-DORTIANO E A FORMAÇÃO DA IRMANDADE REMONSTRANTE: OS NOVOS RUMOS NAS ESFERAS POLÍTICA E RELIGIOSA NEERLANDESAS, 1619-1625 - Vinicius Couto

CAPÍTULO 17 - A TEOLOGIA DE FAUSTO SOCINO, A ENTRADA DO SOCINIANISMO NOS PAÍSES BAIXOS E SUAS CONTROVÉRSIAS COM A IGREJA REFORMADA DA HOLANDA - C. Kleber Maia

CAPÍTULO 18 - HUGO GRÓCIO: TEÓLOGO ARMINIANO E JURISTA INTERNACIONAL - Glauco Barreira Magalhães Filho

CAPÍTULO 19 - CORNELIUS HAZART S.J. E AS CONTROVÉRSIAS JANSENISTAS, 1682-1690 - Joep van Gennip

CAPÍTULO 20 - AS VANITAS: UMA ICONOGRAFIA CALVINISTA NA ERA DOURADA DOS PAÍSES BAIXOS - Helmut Renders

APÊNDICE 01 - PETRUS RAMUS: UM PROPOSITOR DE MUDANÇAS DE PARADIGMAS NA EDUCAÇÃO, UM CONTRIBUINTE DA VIRADA INSTRUCIONAL MODERNA - Vinicius Couto

APÊNDICE 02 - SÉBASTIEN CASTELLION E A CONTRIBUIÇÃO DE SEU PENSAMENTO NO SÉCULO DAS CONFESSIONALIZAÇÕES - Leandro Thomaz de Almeida

APÊNDICE 03 - LUIS DE MOLINA: VIDA, OBRAS E UMA INTRODUÇÃO AO SEU PENSAMENTO - Artur Eduardo

CONSIDERAÇÕES FINAIS


Adquira seu exemplar em https://www.editorareflexao.com.br/teologia/teologia/in-tolerancias-religiosas-nos-paises-baixos

Gloria Richardson

 


Gloria Richardson (nascida em 6 de maio de 1922)!

Ativista dos direitos civis. Fundadora do Comitê de Ação Não Violenta de Cambridge (Maryland) (CNAC). O CNAC era o único afiliado liderado por adultos do Comitê de Coordenação de Estudantes Não-Violentos (SNCC). Apesar da palavra "não-violento" no título da organização, Gloria nunca foi totalmente comprometida com a não-violência como tática. Os protestos que ela liderou foram mais conflituosos. Na marcha em Washington em 1963, ela foi apresentada no palco como uma das seis "Lutadoras Negras pela Liberdade". No entanto, como era típico do dia, ela não tinha permissão para se dirigir à multidão. Nasceu em Baltimore, Maryland. Vive na cidade de Nova York.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


sábado, 29 de maio de 2021

Naomi Klein

 


Naomi Klein (nascida em 8 de maio de 1970)!

#Feminista Ecologista. Ativista social. Ativista antiguerra. Escritora. Cineasta. Crítica da globalização corporativa e do capitalismo. Autora de "A doutrina do choque: a ascensão do capitalismo de desastres" (2007) e "Isso muda tudo: capitalismo versus clima" (2014), entre outros trabalhos. Nascida em Montreal, Quebec.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


sexta-feira, 28 de maio de 2021

Sophie Scholl

 


Sophie Scholl (9 de maio de 1921 - 22 de fevereiro de 1943)!

Em 1942, Sophie e seu irmão, Hans, e alguns amigos, formaram a "Rosa Branca", um grupo de resistência não violento dentro da Alemanha nazista. No verão de 1942, eles escreveram e produziram meia dúzia de folhetos antinazistas e começaram a deixá-los em lugares públicos. Eles tiveram o cuidado de não serem vistos fazendo isso. Mas em 18 de fevereiro de 1943, Sophie, Hans e seu amigo Christoph Probst foram apanhados de posse dos folhetos no campus da Universidade de Munique. Quatro dias depois, eles foram considerados culpados de traição e condenados à morte. Eles foram executados decapitando na prisão de Stadelheim no mesmo dia. Sophie tinha 21 anos. Hans tinha 24 anos e Christoph 23.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


quinta-feira, 27 de maio de 2021

Leitura da semana: trecho de "Capacitismo: o mito da capacidade", de Vic...

Joan Nestle

 


Joan Nestle (nascida em 12 de maio de 1940)!

#Feminista

 Ativista dos direitos civis. Ativista dos direitos dos gays. Escritora. Editora. Professora. Ingressou no Comitê de Libertação das Lésbicas em 1971. Ajudou a fundar a União Acadêmica Gay em 1972. Cofundadora em 1974 dos Arquivos de Histórias de Lésbicas. Nascida no Bronx.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


quarta-feira, 26 de maio de 2021

Emma Goldman

 


Em 14 de maio de 1940, Emma Goldman morreu. Nascida em 27 de junho de 1869.

#Anarquista #Feminista Livre Pensadora. Internacionalista. Antimilitarista. Adversária de recrutamento. Advogava pela liberdade de expressão. Defendia os direitos dos gays (quase inédito no seu tempo). Escritora. Conferencista. Fundadora da revista anarquista "Mãe Terra". Associada de longa data do colega anarquista Alexander "Sasha" Berkman. Autora da autobiografia em dois volumes "Living My Life" (1931 e 1934), entre outros trabalhos. Nascida em Kaunas, Lituânia (era Kovno, Império Russo). Morreu em Toronto, Canadá. Enterrada em Forest Home Cemetery, Forest Park, Illinois.

~ A série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


terça-feira, 25 de maio de 2021

PUCPR - Five poisonous P's and their remedies - Theological consideratio...

Mariologia Feminista - Com Ivone Gebara

Diane Nash

 


Diane Nash (nascida em 15 de maio de 1938)!

Ativista dos direitos civis. Advoga pela resistência não violenta. Líder dos protestos em Nashville em 1960. Ajudou a fundar o Comitê de Coordenação de Estudantes Não-Violentos (SNCC). Participou do Freedom Riders em 1961. Presa dezenas de vezes. Nascido em Chicago, Illinois.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


segunda-feira, 24 de maio de 2021

Elin Wagner

 


Elin Wagner (16 de maio de 1882 - 7 de janeiro de 1949)!

#Feminista #Pacifista #Ecologista #Professora #Jornalista #Ecologista

 Uma pioneira do movimento sufragista na Suécia. Crítica franca do patriarcado. Autora de "Men and Other Inffortunes" (1908), entre muitos outros livros. Nasceu em Lund, Suécia.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


domingo, 23 de maio de 2021

Adrienne Rich

 


Adrienne Rich (16 de maio de 1929 a 27 de março de 2012)!

#Feminista #Poeta #Ensaísta #Professora

Ativista antiguerra. Ativista dos direitos civis. Resistente aos impostos de guerra. Autora de "A Change of World" (1951) e "Diving into the Wreck" (1973), entre muitos outros trabalhos. Em um relacionamento com a escritora Michelle Cliff, de 1976 até a morte de Adrienne, em 2012. Nasceu em Baltimore, Maryland. Morreu em Santa Cruz, Califórnia.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


sábado, 22 de maio de 2021

Não sou mais a mesma

 


Se você me conheceu anos atrás, não pode dizer que me conhece. Assim como as células de nosso corpo se renovam constantemente e fisicamente mudamos, estamos constantemente aprendendo, nos refazendo, mudando rumos, nos renovando. Não sou a mesma pessoa de anos atrás, então é inútil falar comigo como se estivesse falando com a pessoa que conheceu no passado. Desconsiderar as mudanças, o tempo, as estações, a ação constante divina, é desconsiderar a realidade e viver uma mentira, uma ilusão. Então, se você não convive comigo na atualidade, não crie expectativas ilusórias com base no que sabia sobre mim ou com base no que crê e deseja a meu respeito. Não sou você, não lhe devo explicações e não sou obrigada a agir conforme você espera ou deseja. Não projete sua fé em mim, não queira que eu responda positivamente a crenças que te pertencem, não tem relação nenhuma com o que atualmente penso ou creio. Me seguir nas redes é arriscar ler o contraditório, e nem por isso sou obrigada a aguentar comentários invasivos ou moralistas. Por isso, analise suas expectativas e respeite o divergente. Assim podemos dialogar.

Angela Natel

Madeleine Pelletier

 


Madeleine Pelletier (18 de maio de 1874 - 29 de dezembro de 1939)!

#Pacifista #Socialista (depois comunista, depois anarquista). Psiquiatra.

Primeira francesa a se formar em psiquiatria. Em 1908, ela fundou seu próprio jornal, "La Suffragiste". Autora de "Ideologia de ontem: Deus, moral, pátria" (1910) e "Emancipação sexual das mulheres" (1911). Em 1933, ela publicou sua autobiografia, "A Mulher Virgem". Madeleine usava o cabelo curto e vestia roupas masculinas como um protesto contra os padrões de feminilidade de seus dias. Nascida em Paris, França. Morreu perto de Paris.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


sexta-feira, 21 de maio de 2021

Yuri Kochiyama

 


Yuri Kochiyama (19 de maio de 1921 - 1 de junho de 2014)!

Ativista dos direitos civis. Ativista antiguerra. Revolucionária. Nasceu em San Pedro, Califórnia. Após o ataque a Pearl Harbor em 1941, a família de Yuri foi enviada para um campo de internação de nipo-americanos. Em 1960, ela e o marido se mudaram para o Harlem, em Nova York, onde se juntou à Organização da Unidade Afro-Americana de Malcolm X. Ela estava presente no Audubon Ballroom em 21 de fevereiro de 1965, quando Malcolm foi assassinado. Em 1977, ela estava com o grupo que ocupava a Estátua da Liberdade para chamar a atenção para a luta pela independência de Porto Rico. Morreu em Berkeley, Califórnia. Enterrada em Green Hills Memorial Park, Rancho Palos Verdes, Califórnia.

~ A série marginal dos heróis da sociedade menonita.


quinta-feira, 20 de maio de 2021

No Olho do Furacão (Renato Tapajós e Toni Venturi, 2002)

Continuação do Estudo: Gênero, Bíblia e Território – Pra. Odja Barros | ...

Leitura da semana: trecho de "Torto arado", de Itamar Vieira Junior.

Lorraine Hansberry

 


Lorraine Hansberry (19 de maio de 1930 a 12 de janeiro de 1965)!

 #Ateia #Dramaturga #Ativista dos direitos civis. Ativista dos direitos da mulher. Ativista dos direitos dos gays. Anti-imperialista. Anticolonialista. Nascida em Chicago, Illinois. Em 1951, ela se mudou para o Harlem, em Nova York, e ingressou na equipe do "Freedom", um jornal afro-americano publicado por Paul Robeson. Alguns anos depois, ela escreveu "A Raisin in the Sun", a primeira peça de uma mulher afro-americana a ser produzida na Broadway. Morreu de câncer na cidade de Nova York, 34 anos. Enterrada no Cemitério Bethel, Croton-on-Hudson, Nova York.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


quarta-feira, 19 de maio de 2021

O Corpo da Terra e da Mulher: Territórios Ameaçados – Pra. Odja Barros |...

Belva Ann Lockwood

 


Em 19 de maio de 1917, Belva Ann Lockwood morreu. Nascida em 24 de outubro de 1830.

#Pacifista #Advogada #Professora

 Ativista da paz. Advogada pelos direitos afro-americanos e nativos americanos. Primeira mulher a exercer advocacia no Supremo Tribunal. Em 1884, Belva foi nomeada pelo Partido dos Direitos Iguais para concorrer à presidência. Ela foi a primeira mulher a aparecer nas cédulas oficiais. As mulheres não puderam votar nela, mas ela recebeu mais de 6.000 votos. Muitos outros votos foram dados a ela, mas as autoridades locais não estavam dispostas a tabulá-las. Ela voltou a concorrer em 1888. Nasceu em Royalton, Nova York. Morreu em Washington, D.C. Enterrada no Cemitério do Congresso, 1801 E Street SE, Washington, D.C.

~ A série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


terça-feira, 18 de maio de 2021

Madeline Breckinridge

 


Madeline Breckinridge (20 de maio de 1872 - 25 de novembro de 1920)!

#Sufragista Reformadora social. Ativista dos direitos da criança. Nasceu em Woodlake, Kentucky. Morreu em Lexington, Kentucky. Enterrada no cemitério de Lexington, Lexington, Kentucky.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


segunda-feira, 17 de maio de 2021

A Lei Deuteronômica e a Saúde das Mulheres - Pra. Odja Barros | Domingo ...

Ameaça Pública: Espectros de Abuso do Pessoal para o Profissional

 


O texto de hoje vem de Francesca Stavrakopoulou, professora da Bíblia hebraica e da Religião Antiga na Universidade de Exeter, Reino Unido. Além de suas publicações acadêmicas, seu trabalho inclui programas de televisão e rádio, e um novo livro para leitores em geral. Nesta poderosa e pessoal postagem, Francesca narra apenas alguns dos abusos odiosos que viveu como mulher e ateia nos estudos bíblicos.

 

Vadia estúpida. Puta suja. Prostituta desonesta. Apenas alguns dos nomes estranhos que me chamaram nas mídias sociais, em e-mails e - o que é mais preocupante - em cartas enviadas ao meu endereço de trabalho. Todos sabemos que o abuso misógino espera qualquer mulher que 'ouse' dizer alguma coisa em público. E para muitas de nós, é apenas outra forma de abuso e assédio verbal que experimentamos desde adolescentes - as palavras gritadas por homens do outro lado da rua, atiradas para nós em transportes públicos, assobiadas em nossos ouvidos em locais cheios de gente.

 

Mas hoje em dia, o discurso de ódio que ouço é frequentemente proferido em linguagem religiosa e imagens, porque muito do que eu digo em público é sobre a Bíblia. De acordo com um "discípulo de Cristo" (como um homem de outro modo anônimo rotula a si mesmo), eu não sou apenas uma puta, mas a "puta de Satanás". Para Michelle de Ohio, não sou apenas uma cadela, mas uma "cadela do inferno" que merece morrer. Para um homem que me enviou imagens pornográficas, adulteradas com fotos do meu rosto, sou uma 'tentadora' destinada a ter o pecado violado de mim. Alguns podem ficar chocados com este correio de ódio. Alguns podem até rir deste chamamento de nomes. Algumas vezes eu ri. O riso é frequentemente uma das minhas primeiras reações nervosas - mas não a primeira. Porque a primeira coisa que eu sinto quando este abuso aparece é insegurança.

 

Quando fui convidada a escrever este post do blog, percorri minha página no Facebook, olhando os screengrabs e as fotos que postei ao longo dos anos, catalogando alguns desses ódios (apenas alguns - minha família certamente não precisa ver a extensão completa e grotesca dessas comunicações). Colocar este material no Facebook, onde somente meus amigos e colegas podem vê-lo, é uma das minhas estratégias de enfrentamento - ele vai de alguma forma para desestimular sua força, transformando-a em algo a ser ridicularizado. Mais importante ainda, compartilhá-lo com amigos e colegas quase o torna menos pessoal, pois deixa de ser privado. Mas enquanto percorria as fotos, não fui muito longe. Só não queria revisitá-lo. Não que eu precisasse, porque a maioria dos abusos que recebo é praticamente a mesma coisa: ao lado das ameaças, misoginia e acusações de blasfêmia e pecaminosidade, sou acusada de estupidez, de falar falsidades sobre assuntos que não posso entender porque sou ateia.

 

O ateísmo é apenas mais um gancho conveniente para pendurar este abuso? Talvez. Afinal, alguns de meus colegas judeus e cristãos sofreram ataques semelhantes, simplesmente por trazerem a erudição bíblica para uma visão pública mais ampla. Parecemos ser percebidos como invasores, pisando na verdade inquestionável e na santidade da palavra escrita de Deus. Mas o correio de ódio que recebo sugere meu ateísmo, gênero e a maneira como eu olho e falo, parece ser uma combinação particularmente tóxica para aqueles que buscam defender seu Deus e sua Bíblia de meu trabalho voltado para o público. Em um mundo confessional no qual o conhecimento especializado sobre a Bíblia é tradicionalmente encarnado por homens, uma estudiosa bíblica que por acaso é tanto uma mulher quanto uma ateia é simplesmente muito transgressor. Minhas credenciais acadêmicas, claro, ou são irritantes ou irrelevantes para essas pessoas. "Com quantas pessoas você teve que dormir para conseguir um doutorado em Oxford?" escreveu alguém que me tinha visto em um programa de TV. Não era a primeira vez que esse tipo de pergunta era feita a mim. E eu não espero que seja a última.

 

Mas é aqui que este post do blog fica mais difícil de escrever. O correio de ódio que recebo de estranhos é apenas uma ponta de um espectro que se estende até a academia em formas mais suaves, mas não menos perturbadoras e exaustivas. Para ser completamente honesta (e isto não é fácil de dizer), não vou descrever o mais perturbador de minhas experiências, precisamente porque temo a queda, tanto pessoal quanto profissionalmente. E algumas delas simplesmente não tenho permissão para discutir em público (deixe o leitor entender). Mas outros aspectos serão todos muito familiares aos outros. Como muitas estudiosas, eu também ouvi acadêmicos nos bares dos centros de convenções especulando que meus sucessos na carreira refletem os favores sexuais que eu possa ter prometido ou concedido. E como colegas cujo trabalho foi demitido ou deturpado devido a algum aspecto de sua personalidade (como sexo, raça, sexualidade, classe, sotaque, idade, ou fé), eu vivenciei e fui informada de outros estudiosos que desacreditaram ou desvalorizaram minha pesquisa, meu ensino, meu intelecto e até mesmo minha moralidade por causa do meu ateísmo, meu sexo, minha aparência ou minha maneira de vestir. Deixem-me ser clara: isto equivale a mais do que flashes ocasionais de corte ou competitividade acadêmica. Este é o constante zumbido das micro e mini agressões que muitas de nós experimentamos não apenas como ruído de fundo, mas como a trilha sonora em looping para nossas carreiras. 

 

O que podemos fazer a respeito disso? A tarefa óbvia (e assustadoramente monumental) é desmantelar as estruturas de poder que permitem todas as formas de abuso na academia. E, crucialmente, isso começa com o arrastamento de comportamentos abusivos e agressivos para a luz. Mas isto pode vir com grande custo pessoal e profissional - o que por si só sinaliza o quanto as culturas em que trabalhamos precisam mudar. Espero um dia ser suficientemente resiliente para poder dissecar e refletir sobre minhas próprias experiências de maneiras que possam desempenhar algum papel para ajudar a melhorar as políticas institucionais e a desintoxicar as culturas acadêmicas. Mas enquanto isso, me ofereço como aliada àqueles que estão passando por isso - enquanto me preparo para o que quer que venha a acontecer, simplesmente escrevendo esta peça.

 

https://www.shilohproject.blog/public-menace-spectrums-of-abuse-from-the-personal-to-the-professional/

acessado em 17/05/2021 às 08:07h


Miriam Toews

 


Miriam Toews (nascida em 21 de maio de 1964)!

Escritora menonita. Autora de "Summer of My Amazing Luck" (1996), "A Complicated Kindness" (2004), "Irma Voth" (2011), "All My Puny Sorrows" (2014) e "Women Talking" (2019), entre outros trabalhos. Nascida em Steinbach, Manitoba, Canadá. Vive em Toronto, Ontário.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


domingo, 16 de maio de 2021

Jane Addams

 


Em 21 de maio de 1935 (21 de maio), Jane Addams morreu. Nascida em 6 de setembro de 1860

 #Sufragista #Pacifista #Presbiteriana #Unitarista #Socióloga

 Ativista comunitária. Membro da Liga Anti-Imperialista. Presidente Nacional do Partido da Paz da Mulher (uma organização pacifista que foi a precursora da Liga Internacional da Mulher para a Paz e a Liberdade). Primeira mulher americana a receber o Prêmio Nobel da Paz. Reconhecida como a fundadora da profissão de serviço social nos Estados Unidos. Cofundadora da Hull House em Chicago. Envolvida em um relacionamento de longo prazo com Mary Rozet Smith. Suas cartas mostram que as duas mulheres se viam como um casal. Nascida em Cedarville, Illinois. Morreu em Chicago, Illinois. Enterrada no cemitério de Cedarville, Cedarville, Illinois.

~ A série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


sábado, 15 de maio de 2021

Trijn Jansdochter

 


Em 21 de maio de 1535, uma mulher chamada Trijn Jansdochter foi executada em Amsterdã, na Holanda. Ela morava no Pijlsteeg, um beco estreito a leste da Praça Dam (veja a foto). Os revolucionários que atacaram a prefeitura de Amsterdã dez dias antes haviam se encontrado na casa de Trijn antes de montar sua ofensiva. Não está claro se ela compartilhou seus pontos de vista, mas ela era uma Anabatista, tendo sido batizada por Jan Matthijs van Middelburg em novembro de 1534. As autoridades a condenaram a ser estrangulada e enforcada em frente à porta de sua casa, no Pijlsteeg, meio quarteirão da Praça Dam.

~ A série de execuções anabatistas do movimento matriarcal menonita.


sexta-feira, 14 de maio de 2021

Eva Gore-Booth

 


Eva Gore-Booth (22 de maio de 1870 - 30 de junho de 1926)!

#Sufragista #Pacifista #Poeta

 Assistente social. Ativista trabalhista. Advogava pela reforma penitenciária e pelo bem-estar das crianças. Defensora de barmaids e vendedores de flores. Em 1896, Eva conheceu a sufragista Esther Roper. As duas mulheres se tornaram parceiras e permaneceram juntas pelos próximos 30 anos. Em 1916, elas fundaram um jornal sobre política sexual radical chamado "Urania". Elas estão enterradas juntas sob uma lápide no cemitério da igreja de St. John's em Hampstead, Londres, Inglaterra. Eva nasceu em County Sligo, Irlanda. Ela morreu em Hampstead, Londres, Inglaterra.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


quinta-feira, 13 de maio de 2021

Leitura da semana: trecho de Sehaypóri,: o livro sagrado do povo Saterê-...

Margaretha Sattler

 


Em 22 de maio de 1527 (22 de maio), Margaretha Sattler foi executada por afogamento em #Rottenburg am Neckar, Alemanha. Ela era uma anabatista. Seu marido, Michael Sattler, havia sido queimado na fogueira dois dias antes. Antes de se tornar anabatista, Margaretha era uma irmã Beguine.

~ A série de execuções anabatistas do movimento matriarcal menonita.


quarta-feira, 12 de maio de 2021

Homonacionalismo e pinkwashing: o mal liberal (Exemplo EUA e Israel)

Margaret Fuller

 


Margaret Fuller (23 de maio de 1810 - 19 de julho de 1850)!

 #Feminista #Abolicionista #Unitarista  #Transcendentalista #Jornalista #Editora #Professora Advogava pela reforma penitenciária. Autora de "Summer on the Lakes" (1844), na qual ela discutiu os danos causados por missionários cristãos aos nativos americanos. Ela também escreveu "Mulher no século XIX" (1845), considerada a primeira grande obra feminista nos EUA. Nascida em Cambridge, Massachusetts. Ela, o marido e o filho morreram em um naufrágio na costa de Fire Island, Nova York. Ela tinha 40 anos. O corpo dela nunca foi recuperado. Uma pedra memorial está localizada no cemitério Mount Auburn, Cambridge, Massachusetts.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


terça-feira, 11 de maio de 2021

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Grace Jantzen

 


Grace Jantzen (24 de maio de 1948 - 2 de maio de 2006)!

#Teóloga feminista. #Pacifista #Menonita que virou #Quacker #Professora de Religião, Cultura e Gênero na Universidade de Manchester (Inglaterra). Autora de "Mundo de Deus, Corpo de Deus" (1984), "Juliano de Norwich: místico e teólogo" (1987) e "Tornando-se divino: rumo a uma filosofia feminista da religião" (1998). Nascida em uma família menonita no norte de Saskatchewan, Canadá. Morreu em Ambleside, Cumbria, Inglaterra.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Osvaldo Luiz R. - Os serafins na corte celeste de Yahweh e o culto à ser...

A palestra começa depois dos primeiros 20 minutos, vale muito a pena:
https://www.youtube.com/watch?v=8lzybFh_Ixw

Phebe Coffin Hanaford

 



Phebe Coffin Hanaford (6 de maio de 1829 - 2 de junho de 1921)!

Ministra Universalista #Sufragista #Abolicionista

 Ativista de temperança. Professora. Escritora. Criada em uma família de Massachusetts Quacker. Ordenada na igreja universalista em 1868. Phebe é a primeira clériga lésbica já registrada. Ela estava em um relacionamento de longo prazo com Ellen Miles de 1870 a 1914, quando Ellen morreu. Phebe oficiou os funerais de duas de suas famosas colegas no movimento das mulheres: Elizabeth Cady Stanton (d. 1902) e Susan B. Anthony (d. 1906). Nasceu em Siasconset, Massachusetts, e morreu em Rochester, Nova York. Enterrada no cemitério de Orleans, Phelps, Nova York.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


LANÇAMENTO! (In)Tolerâncias religiosas nos Países Baixos

 


Com muita alegria, anuncio o lançamento de uma obra que demorou quase dois anos e meio para ser concluída e traz uma abordagem mais robusta das reformas religiosas ocorridas nos Países Baixos. Boa parte dos livros de História da Igreja e da Teologia dão pouca ênfase nas reformas realizadas ali. Por isso, esse livro vem suprir um pouco dessa lacuna em suas 740 páginas, trazendo muitas informações novas para o público brasileiro. É possível perceber avanços e retrocessos constantes na temática da (in)tolerância religiosa. 

Segue o sumário (minha contribuição é o quinto capitulo):


INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 01 - OS HOLANDESES: DOS PAÍSES BAIXOS ÀS PROVÍNCIAS UNIDAS ENTRE OS ANOS 1515 E 1648 - Ramon S da Costa

CAPÍTULO 02 - ERASMO DE ROTTERDAM: FAMÍLIA, FORMAÇÃO TEOLÓGICA, TRATADOS E DINASTIAS - Sidnei Francisco do Nascimento

CAPÍTULO 03 - LUTERO NOS CORAÇÕES: A RELIGIOSIDADE POPULAR E O CRIPTOPROTESTANTISMO NOS PAÍSES BAIXOS DO SÉCULO XVI Lucas Andrade Ribeiro

CAPÍTULO 04 - DEBATES SOBRE A QUESTÃO DO ARBÍTRIO EM FILIPE MELANCHTHON - Eduardo Gross

CAPÍTULO 05 - ANABATISMO E MENONISMO NOS PAÍSES BAIXOS: UMA INTRODUÇÃO ÀS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS, CRENÇAS E PRÁTICAS - Angela Natel

CAPÍTULO 06 - O CONCÍLIO DE TRENTO: A CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO SOCIAL CATÓLICO MODERNO E SEUS IMPACTOS NOS PAÍSES BAIXOS - Tiago Contiero

CAPÍTULO 07 - JESUITAS NOS PAÍSES BAIXOS (1542–1773): UM ENSAIO HISTORIOGRÁFICO - Gerrit Vanden Bosch

CAPÍTULO 08 - “AS PESSOAS SE DIVERTIAM COM ALGO TOLO”: OS CONTROVERSOS SERMÕES DOS JESUÍTAS FLAMENGOS NOS PAÍSES BAIXOS DURANTE O SÉCULO XVII - Joep van Gennip

CAPÍTULO 09 - O CALVINISMO PRÉ-DORTIANO NOS PAÍSES BAIXOS E A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA REFORMADA HOLANDESA - Gerson Leite de Moraes

CAPÍTULO 10 - DIRCK COORNHERT E A LUTA CONTRA A APLICAÇÃO DA PENA DE MORTE: UMA VOZ EM DEFESA DAS LIBERDADES RELIGIOSA E DE CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO CRÍTICO DO SÉCULO XVI - Ivan De Oliveira Durães

CAPÍTULO 11 - COMO UM BISPO BIZANTINO SE TORNOU UMA FONTE SURPREENDENTE PARA ERASMO, COORNHERT E OUTROS LIVRE PENSADORES HOLANDESES DA RENASCENÇA - Dick van Niekerk

CAPÍTULO 12 - JACÓ ARMÍNIO, OS REMONSTRANTES E A CONTROVÉRSIA INTERNA NA IGREJA REFORMADA DA HOLANDA: UM OLHAR A PARTIR DOS DESENVOLVIMENTOS CULTURAIS, POLÍTICOS E RELIGIOSOS - Mark A. Ellis e Vinicius Couto

CAPÍTULO 13 - A PERSPECTIVA REMONSTRANTE E O SÍNODO DE DORT - Keith Stanglin

CAPÍTULO 14 - SÍNODO DE DORT: UM SÍNODO POLÍTICO-RELIGIOSO - Wellington Mariano

EXCURSO – ENTRE A VERDADE E A HERESIA: REPRESENTAÇÕES ICONOGRÁFICAS DE JACÓ ARMÍNIO COMO UM HERÓI REFORMADOR E PERTURBADOR DA RELIGIÃO - Vinicius Couto

CAPÍTULO 15 - ICONOGRAFIA DORTIANA: ATAQUES GOMARISTAS E CONTRA-ATAQUES REMONSTRANTES - Vinicius Couto

CAPÍTULO 16 - O ARMINIANISMO PÓS-DORTIANO E A FORMAÇÃO DA IRMANDADE REMONSTRANTE: OS NOVOS RUMOS NAS ESFERAS POLÍTICA E RELIGIOSA NEERLANDESAS, 1619-1625 - Vinicius Couto

CAPÍTULO 17 - A TEOLOGIA DE FAUSTO SOCINO, A ENTRADA DO SOCINIANISMO NOS PAÍSES BAIXOS E SUAS CONTROVÉRSIAS COM A IGREJA REFORMADA DA HOLANDA - C. Kleber Maia

CAPÍTULO 18 - HUGO GRÓCIO: TEÓLOGO ARMINIANO E JURISTA INTERNACIONAL - Glauco Barreira Magalhães Filho

CAPÍTULO 19 - CORNELIUS HAZART S.J. E AS CONTROVÉRSIAS JANSENISTAS, 1682-1690 - Joep van Gennip

CAPÍTULO 20 - AS VANITAS: UMA ICONOGRAFIA CALVINISTA NA ERA DOURADA DOS PAÍSES BAIXOS - Helmut Renders

APÊNDICE 01 - PETRUS RAMUS: UM PROPOSITOR DE MUDANÇAS DE PARADIGMAS NA EDUCAÇÃO, UM CONTRIBUINTE DA VIRADA INSTRUCIONAL MODERNA - Vinicius Couto

APÊNDICE 02 - SÉBASTIEN CASTELLION E A CONTRIBUIÇÃO DE SEU PENSAMENTO NO SÉCULO DAS CONFESSIONALIZAÇÕES - Leandro Thomaz de Almeida

APÊNDICE 03 - LUIS DE MOLINA: VIDA, OBRAS E UMA INTRODUÇÃO AO SEU PENSAMENTO - Artur Eduardo

CONSIDERAÇÕES FINAIS


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Gloria Richardson

 


Gloria Richardson (nascida em 6 de maio de 1922)!

Ativista dos direitos civis. Fundadora do Comitê de Ação Não Violenta de Cambridge (Maryland) (CNAC). O CNAC era o único afiliado liderado por adultos do Comitê de Coordenação de Estudantes Não-Violentos (SNCC). Apesar da palavra "não-violento" no título da organização, Gloria nunca foi totalmente comprometida com a não-violência como tática. Os protestos que ela liderou foram mais conflituosos. Na marcha em Washington em 1963, ela foi apresentada no palco como uma das seis "Lutadoras Negras pela Liberdade". No entanto, como era típico do dia, ela não tinha permissão para se dirigir à multidão. Nasceu em Baltimore, Maryland. Vive na cidade de Nova York.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Naomi Klein

 


Naomi Klein (nascida em 8 de maio de 1970)!

#Feminista Ecologista. Ativista social. Ativista antiguerra. Escritora. Cineasta. Crítica da globalização corporativa e do capitalismo. Autora de "A doutrina do choque: a ascensão do capitalismo de desastres" (2007) e "Isso muda tudo: capitalismo versus clima" (2014), entre outros trabalhos. Nascida em Montreal, Quebec.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Sophie Scholl

 


Sophie Scholl (9 de maio de 1921 - 22 de fevereiro de 1943)!

Em 1942, Sophie e seu irmão, Hans, e alguns amigos, formaram a "Rosa Branca", um grupo de resistência não violento dentro da Alemanha nazista. No verão de 1942, eles escreveram e produziram meia dúzia de folhetos antinazistas e começaram a deixá-los em lugares públicos. Eles tiveram o cuidado de não serem vistos fazendo isso. Mas em 18 de fevereiro de 1943, Sophie, Hans e seu amigo Christoph Probst foram apanhados de posse dos folhetos no campus da Universidade de Munique. Quatro dias depois, eles foram considerados culpados de traição e condenados à morte. Eles foram executados decapitando na prisão de Stadelheim no mesmo dia. Sophie tinha 21 anos. Hans tinha 24 anos e Christoph 23.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Leitura da semana: trecho de "Capacitismo: o mito da capacidade", de Vic...

Joan Nestle

 


Joan Nestle (nascida em 12 de maio de 1940)!

#Feminista

 Ativista dos direitos civis. Ativista dos direitos dos gays. Escritora. Editora. Professora. Ingressou no Comitê de Libertação das Lésbicas em 1971. Ajudou a fundar a União Acadêmica Gay em 1972. Cofundadora em 1974 dos Arquivos de Histórias de Lésbicas. Nascida no Bronx.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Emma Goldman

 


Em 14 de maio de 1940, Emma Goldman morreu. Nascida em 27 de junho de 1869.

#Anarquista #Feminista Livre Pensadora. Internacionalista. Antimilitarista. Adversária de recrutamento. Advogava pela liberdade de expressão. Defendia os direitos dos gays (quase inédito no seu tempo). Escritora. Conferencista. Fundadora da revista anarquista "Mãe Terra". Associada de longa data do colega anarquista Alexander "Sasha" Berkman. Autora da autobiografia em dois volumes "Living My Life" (1931 e 1934), entre outros trabalhos. Nascida em Kaunas, Lituânia (era Kovno, Império Russo). Morreu em Toronto, Canadá. Enterrada em Forest Home Cemetery, Forest Park, Illinois.

~ A série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


PUCPR - Five poisonous P's and their remedies - Theological consideratio...

Mariologia Feminista - Com Ivone Gebara

Diane Nash

 


Diane Nash (nascida em 15 de maio de 1938)!

Ativista dos direitos civis. Advoga pela resistência não violenta. Líder dos protestos em Nashville em 1960. Ajudou a fundar o Comitê de Coordenação de Estudantes Não-Violentos (SNCC). Participou do Freedom Riders em 1961. Presa dezenas de vezes. Nascido em Chicago, Illinois.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Elin Wagner

 


Elin Wagner (16 de maio de 1882 - 7 de janeiro de 1949)!

#Feminista #Pacifista #Ecologista #Professora #Jornalista #Ecologista

 Uma pioneira do movimento sufragista na Suécia. Crítica franca do patriarcado. Autora de "Men and Other Inffortunes" (1908), entre muitos outros livros. Nasceu em Lund, Suécia.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Adrienne Rich

 


Adrienne Rich (16 de maio de 1929 a 27 de março de 2012)!

#Feminista #Poeta #Ensaísta #Professora

Ativista antiguerra. Ativista dos direitos civis. Resistente aos impostos de guerra. Autora de "A Change of World" (1951) e "Diving into the Wreck" (1973), entre muitos outros trabalhos. Em um relacionamento com a escritora Michelle Cliff, de 1976 até a morte de Adrienne, em 2012. Nasceu em Baltimore, Maryland. Morreu em Santa Cruz, Califórnia.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Não sou mais a mesma

 


Se você me conheceu anos atrás, não pode dizer que me conhece. Assim como as células de nosso corpo se renovam constantemente e fisicamente mudamos, estamos constantemente aprendendo, nos refazendo, mudando rumos, nos renovando. Não sou a mesma pessoa de anos atrás, então é inútil falar comigo como se estivesse falando com a pessoa que conheceu no passado. Desconsiderar as mudanças, o tempo, as estações, a ação constante divina, é desconsiderar a realidade e viver uma mentira, uma ilusão. Então, se você não convive comigo na atualidade, não crie expectativas ilusórias com base no que sabia sobre mim ou com base no que crê e deseja a meu respeito. Não sou você, não lhe devo explicações e não sou obrigada a agir conforme você espera ou deseja. Não projete sua fé em mim, não queira que eu responda positivamente a crenças que te pertencem, não tem relação nenhuma com o que atualmente penso ou creio. Me seguir nas redes é arriscar ler o contraditório, e nem por isso sou obrigada a aguentar comentários invasivos ou moralistas. Por isso, analise suas expectativas e respeite o divergente. Assim podemos dialogar.

Angela Natel

Madeleine Pelletier

 


Madeleine Pelletier (18 de maio de 1874 - 29 de dezembro de 1939)!

#Pacifista #Socialista (depois comunista, depois anarquista). Psiquiatra.

Primeira francesa a se formar em psiquiatria. Em 1908, ela fundou seu próprio jornal, "La Suffragiste". Autora de "Ideologia de ontem: Deus, moral, pátria" (1910) e "Emancipação sexual das mulheres" (1911). Em 1933, ela publicou sua autobiografia, "A Mulher Virgem". Madeleine usava o cabelo curto e vestia roupas masculinas como um protesto contra os padrões de feminilidade de seus dias. Nascida em Paris, França. Morreu perto de Paris.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Yuri Kochiyama

 


Yuri Kochiyama (19 de maio de 1921 - 1 de junho de 2014)!

Ativista dos direitos civis. Ativista antiguerra. Revolucionária. Nasceu em San Pedro, Califórnia. Após o ataque a Pearl Harbor em 1941, a família de Yuri foi enviada para um campo de internação de nipo-americanos. Em 1960, ela e o marido se mudaram para o Harlem, em Nova York, onde se juntou à Organização da Unidade Afro-Americana de Malcolm X. Ela estava presente no Audubon Ballroom em 21 de fevereiro de 1965, quando Malcolm foi assassinado. Em 1977, ela estava com o grupo que ocupava a Estátua da Liberdade para chamar a atenção para a luta pela independência de Porto Rico. Morreu em Berkeley, Califórnia. Enterrada em Green Hills Memorial Park, Rancho Palos Verdes, Califórnia.

~ A série marginal dos heróis da sociedade menonita.


No Olho do Furacão (Renato Tapajós e Toni Venturi, 2002)

Continuação do Estudo: Gênero, Bíblia e Território – Pra. Odja Barros | ...

Leitura da semana: trecho de "Torto arado", de Itamar Vieira Junior.

Lorraine Hansberry

 


Lorraine Hansberry (19 de maio de 1930 a 12 de janeiro de 1965)!

 #Ateia #Dramaturga #Ativista dos direitos civis. Ativista dos direitos da mulher. Ativista dos direitos dos gays. Anti-imperialista. Anticolonialista. Nascida em Chicago, Illinois. Em 1951, ela se mudou para o Harlem, em Nova York, e ingressou na equipe do "Freedom", um jornal afro-americano publicado por Paul Robeson. Alguns anos depois, ela escreveu "A Raisin in the Sun", a primeira peça de uma mulher afro-americana a ser produzida na Broadway. Morreu de câncer na cidade de Nova York, 34 anos. Enterrada no Cemitério Bethel, Croton-on-Hudson, Nova York.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


O Corpo da Terra e da Mulher: Territórios Ameaçados – Pra. Odja Barros |...

Belva Ann Lockwood

 


Em 19 de maio de 1917, Belva Ann Lockwood morreu. Nascida em 24 de outubro de 1830.

#Pacifista #Advogada #Professora

 Ativista da paz. Advogada pelos direitos afro-americanos e nativos americanos. Primeira mulher a exercer advocacia no Supremo Tribunal. Em 1884, Belva foi nomeada pelo Partido dos Direitos Iguais para concorrer à presidência. Ela foi a primeira mulher a aparecer nas cédulas oficiais. As mulheres não puderam votar nela, mas ela recebeu mais de 6.000 votos. Muitos outros votos foram dados a ela, mas as autoridades locais não estavam dispostas a tabulá-las. Ela voltou a concorrer em 1888. Nasceu em Royalton, Nova York. Morreu em Washington, D.C. Enterrada no Cemitério do Congresso, 1801 E Street SE, Washington, D.C.

~ A série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


Madeline Breckinridge

 


Madeline Breckinridge (20 de maio de 1872 - 25 de novembro de 1920)!

#Sufragista Reformadora social. Ativista dos direitos da criança. Nasceu em Woodlake, Kentucky. Morreu em Lexington, Kentucky. Enterrada no cemitério de Lexington, Lexington, Kentucky.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


A Lei Deuteronômica e a Saúde das Mulheres - Pra. Odja Barros | Domingo ...

Ameaça Pública: Espectros de Abuso do Pessoal para o Profissional

 


O texto de hoje vem de Francesca Stavrakopoulou, professora da Bíblia hebraica e da Religião Antiga na Universidade de Exeter, Reino Unido. Além de suas publicações acadêmicas, seu trabalho inclui programas de televisão e rádio, e um novo livro para leitores em geral. Nesta poderosa e pessoal postagem, Francesca narra apenas alguns dos abusos odiosos que viveu como mulher e ateia nos estudos bíblicos.

 

Vadia estúpida. Puta suja. Prostituta desonesta. Apenas alguns dos nomes estranhos que me chamaram nas mídias sociais, em e-mails e - o que é mais preocupante - em cartas enviadas ao meu endereço de trabalho. Todos sabemos que o abuso misógino espera qualquer mulher que 'ouse' dizer alguma coisa em público. E para muitas de nós, é apenas outra forma de abuso e assédio verbal que experimentamos desde adolescentes - as palavras gritadas por homens do outro lado da rua, atiradas para nós em transportes públicos, assobiadas em nossos ouvidos em locais cheios de gente.

 

Mas hoje em dia, o discurso de ódio que ouço é frequentemente proferido em linguagem religiosa e imagens, porque muito do que eu digo em público é sobre a Bíblia. De acordo com um "discípulo de Cristo" (como um homem de outro modo anônimo rotula a si mesmo), eu não sou apenas uma puta, mas a "puta de Satanás". Para Michelle de Ohio, não sou apenas uma cadela, mas uma "cadela do inferno" que merece morrer. Para um homem que me enviou imagens pornográficas, adulteradas com fotos do meu rosto, sou uma 'tentadora' destinada a ter o pecado violado de mim. Alguns podem ficar chocados com este correio de ódio. Alguns podem até rir deste chamamento de nomes. Algumas vezes eu ri. O riso é frequentemente uma das minhas primeiras reações nervosas - mas não a primeira. Porque a primeira coisa que eu sinto quando este abuso aparece é insegurança.

 

Quando fui convidada a escrever este post do blog, percorri minha página no Facebook, olhando os screengrabs e as fotos que postei ao longo dos anos, catalogando alguns desses ódios (apenas alguns - minha família certamente não precisa ver a extensão completa e grotesca dessas comunicações). Colocar este material no Facebook, onde somente meus amigos e colegas podem vê-lo, é uma das minhas estratégias de enfrentamento - ele vai de alguma forma para desestimular sua força, transformando-a em algo a ser ridicularizado. Mais importante ainda, compartilhá-lo com amigos e colegas quase o torna menos pessoal, pois deixa de ser privado. Mas enquanto percorria as fotos, não fui muito longe. Só não queria revisitá-lo. Não que eu precisasse, porque a maioria dos abusos que recebo é praticamente a mesma coisa: ao lado das ameaças, misoginia e acusações de blasfêmia e pecaminosidade, sou acusada de estupidez, de falar falsidades sobre assuntos que não posso entender porque sou ateia.

 

O ateísmo é apenas mais um gancho conveniente para pendurar este abuso? Talvez. Afinal, alguns de meus colegas judeus e cristãos sofreram ataques semelhantes, simplesmente por trazerem a erudição bíblica para uma visão pública mais ampla. Parecemos ser percebidos como invasores, pisando na verdade inquestionável e na santidade da palavra escrita de Deus. Mas o correio de ódio que recebo sugere meu ateísmo, gênero e a maneira como eu olho e falo, parece ser uma combinação particularmente tóxica para aqueles que buscam defender seu Deus e sua Bíblia de meu trabalho voltado para o público. Em um mundo confessional no qual o conhecimento especializado sobre a Bíblia é tradicionalmente encarnado por homens, uma estudiosa bíblica que por acaso é tanto uma mulher quanto uma ateia é simplesmente muito transgressor. Minhas credenciais acadêmicas, claro, ou são irritantes ou irrelevantes para essas pessoas. "Com quantas pessoas você teve que dormir para conseguir um doutorado em Oxford?" escreveu alguém que me tinha visto em um programa de TV. Não era a primeira vez que esse tipo de pergunta era feita a mim. E eu não espero que seja a última.

 

Mas é aqui que este post do blog fica mais difícil de escrever. O correio de ódio que recebo de estranhos é apenas uma ponta de um espectro que se estende até a academia em formas mais suaves, mas não menos perturbadoras e exaustivas. Para ser completamente honesta (e isto não é fácil de dizer), não vou descrever o mais perturbador de minhas experiências, precisamente porque temo a queda, tanto pessoal quanto profissionalmente. E algumas delas simplesmente não tenho permissão para discutir em público (deixe o leitor entender). Mas outros aspectos serão todos muito familiares aos outros. Como muitas estudiosas, eu também ouvi acadêmicos nos bares dos centros de convenções especulando que meus sucessos na carreira refletem os favores sexuais que eu possa ter prometido ou concedido. E como colegas cujo trabalho foi demitido ou deturpado devido a algum aspecto de sua personalidade (como sexo, raça, sexualidade, classe, sotaque, idade, ou fé), eu vivenciei e fui informada de outros estudiosos que desacreditaram ou desvalorizaram minha pesquisa, meu ensino, meu intelecto e até mesmo minha moralidade por causa do meu ateísmo, meu sexo, minha aparência ou minha maneira de vestir. Deixem-me ser clara: isto equivale a mais do que flashes ocasionais de corte ou competitividade acadêmica. Este é o constante zumbido das micro e mini agressões que muitas de nós experimentamos não apenas como ruído de fundo, mas como a trilha sonora em looping para nossas carreiras. 

 

O que podemos fazer a respeito disso? A tarefa óbvia (e assustadoramente monumental) é desmantelar as estruturas de poder que permitem todas as formas de abuso na academia. E, crucialmente, isso começa com o arrastamento de comportamentos abusivos e agressivos para a luz. Mas isto pode vir com grande custo pessoal e profissional - o que por si só sinaliza o quanto as culturas em que trabalhamos precisam mudar. Espero um dia ser suficientemente resiliente para poder dissecar e refletir sobre minhas próprias experiências de maneiras que possam desempenhar algum papel para ajudar a melhorar as políticas institucionais e a desintoxicar as culturas acadêmicas. Mas enquanto isso, me ofereço como aliada àqueles que estão passando por isso - enquanto me preparo para o que quer que venha a acontecer, simplesmente escrevendo esta peça.

 

https://www.shilohproject.blog/public-menace-spectrums-of-abuse-from-the-personal-to-the-professional/

acessado em 17/05/2021 às 08:07h


Miriam Toews

 


Miriam Toews (nascida em 21 de maio de 1964)!

Escritora menonita. Autora de "Summer of My Amazing Luck" (1996), "A Complicated Kindness" (2004), "Irma Voth" (2011), "All My Puny Sorrows" (2014) e "Women Talking" (2019), entre outros trabalhos. Nascida em Steinbach, Manitoba, Canadá. Vive em Toronto, Ontário.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Jane Addams

 


Em 21 de maio de 1935 (21 de maio), Jane Addams morreu. Nascida em 6 de setembro de 1860

 #Sufragista #Pacifista #Presbiteriana #Unitarista #Socióloga

 Ativista comunitária. Membro da Liga Anti-Imperialista. Presidente Nacional do Partido da Paz da Mulher (uma organização pacifista que foi a precursora da Liga Internacional da Mulher para a Paz e a Liberdade). Primeira mulher americana a receber o Prêmio Nobel da Paz. Reconhecida como a fundadora da profissão de serviço social nos Estados Unidos. Cofundadora da Hull House em Chicago. Envolvida em um relacionamento de longo prazo com Mary Rozet Smith. Suas cartas mostram que as duas mulheres se viam como um casal. Nascida em Cedarville, Illinois. Morreu em Chicago, Illinois. Enterrada no cemitério de Cedarville, Cedarville, Illinois.

~ A série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


Trijn Jansdochter

 


Em 21 de maio de 1535, uma mulher chamada Trijn Jansdochter foi executada em Amsterdã, na Holanda. Ela morava no Pijlsteeg, um beco estreito a leste da Praça Dam (veja a foto). Os revolucionários que atacaram a prefeitura de Amsterdã dez dias antes haviam se encontrado na casa de Trijn antes de montar sua ofensiva. Não está claro se ela compartilhou seus pontos de vista, mas ela era uma Anabatista, tendo sido batizada por Jan Matthijs van Middelburg em novembro de 1534. As autoridades a condenaram a ser estrangulada e enforcada em frente à porta de sua casa, no Pijlsteeg, meio quarteirão da Praça Dam.

~ A série de execuções anabatistas do movimento matriarcal menonita.


Eva Gore-Booth

 


Eva Gore-Booth (22 de maio de 1870 - 30 de junho de 1926)!

#Sufragista #Pacifista #Poeta

 Assistente social. Ativista trabalhista. Advogava pela reforma penitenciária e pelo bem-estar das crianças. Defensora de barmaids e vendedores de flores. Em 1896, Eva conheceu a sufragista Esther Roper. As duas mulheres se tornaram parceiras e permaneceram juntas pelos próximos 30 anos. Em 1916, elas fundaram um jornal sobre política sexual radical chamado "Urania". Elas estão enterradas juntas sob uma lápide no cemitério da igreja de St. John's em Hampstead, Londres, Inglaterra. Eva nasceu em County Sligo, Irlanda. Ela morreu em Hampstead, Londres, Inglaterra.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Leitura da semana: trecho de Sehaypóri,: o livro sagrado do povo Saterê-...

Margaretha Sattler

 


Em 22 de maio de 1527 (22 de maio), Margaretha Sattler foi executada por afogamento em #Rottenburg am Neckar, Alemanha. Ela era uma anabatista. Seu marido, Michael Sattler, havia sido queimado na fogueira dois dias antes. Antes de se tornar anabatista, Margaretha era uma irmã Beguine.

~ A série de execuções anabatistas do movimento matriarcal menonita.


Homonacionalismo e pinkwashing: o mal liberal (Exemplo EUA e Israel)

Margaret Fuller

 


Margaret Fuller (23 de maio de 1810 - 19 de julho de 1850)!

 #Feminista #Abolicionista #Unitarista  #Transcendentalista #Jornalista #Editora #Professora Advogava pela reforma penitenciária. Autora de "Summer on the Lakes" (1844), na qual ela discutiu os danos causados por missionários cristãos aos nativos americanos. Ela também escreveu "Mulher no século XIX" (1845), considerada a primeira grande obra feminista nos EUA. Nascida em Cambridge, Massachusetts. Ela, o marido e o filho morreram em um naufrágio na costa de Fire Island, Nova York. Ela tinha 40 anos. O corpo dela nunca foi recuperado. Uma pedra memorial está localizada no cemitério Mount Auburn, Cambridge, Massachusetts.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


BASTA! INDIGNACAO E SOLIDARIEDADE! A VIDA É SAGRADA!

Stimados Autistas - Documentário

Ailton Krenak e Eduardo Marinho - Linha do tempo da FARSA DEMOCRÁTICA (3...

Jean Gump

 


Jean Gump (24 de maio de 1927 - 16 de março de 2018)!

Ativista antiguerra. Ativista antinuclear. Ativista dos direitos civis. Advogada de resistência não violenta. Presa muitas vezes. Passou quatro anos na prisão por derramar sangue na escotilha de um silo de míssil Minuteman II no Missouri. Nascida em Chicago, Illinois. Morreu em Louisville, Kentucky.

~ A série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Grace Jantzen

 


Grace Jantzen (24 de maio de 1948 - 2 de maio de 2006)!

#Teóloga feminista. #Pacifista #Menonita que virou #Quacker #Professora de Religião, Cultura e Gênero na Universidade de Manchester (Inglaterra). Autora de "Mundo de Deus, Corpo de Deus" (1984), "Juliano de Norwich: místico e teólogo" (1987) e "Tornando-se divino: rumo a uma filosofia feminista da religião" (1998). Nascida em uma família menonita no norte de Saskatchewan, Canadá. Morreu em Ambleside, Cumbria, Inglaterra.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.