segunda-feira, 28 de abril de 2014

#somostodosmacacos


“Se o mundo lhe der uma banana, faça como Daniel Alves, descasca e come. Seria o equivalente a dar a outra face, exigido por Jesus.” – Hermes Carvalho Fernandes

#somostodosmacacos

Infelizmente, nossa visão é tão turva em meio aos adicionais religiosos que, ao nos depararmos com a prática de um princípio ensinado por Jesus acabamos por deixar passar despercebido, e não o reconhecemos como tal. Mas a lição é esta mesma: espera-se que falem mal de nós, espera-se contradição e oposição, mas qual será a nossa reação? Exigir reparação ou engolir sapo (ou melhor, a banana)? Pedir 'justiça' ou 'dar a outra face'?

Será que é realmente necessário provarmos alguma coisa a alguém?

Graças ao irmão Hermes entendi a lição, tão desafiadora na prática.

Angela Natel. - abril/2014

http://angelanatel.wordpress.com/

Dia Mundial da Educação

Acredito que Educação não tem fronteiras. Educação não se dá entre as paredes de uma sala de aula, não respeita os limites geográficos de um país, não é restrita a uma língua, a um meio de comunicação somente nem está presa entre as capas de um livro. Educação é vida! @AngelNN #DiaMundialDaEducação Angela Natel

Não ama


Parte integrante do livro 'Teologia em Poesia', de Angela Natel -http://pt.slideshare.net/eetown/teologia-em-poesia-de-angela-natel

domingo, 27 de abril de 2014

Chamado missionário: necessário para quem?




“Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos.
O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam;
mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos.” (Lc. 17:26 a 29)

“Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas.” (Mt. 14:28)

O mundo que nos cerca constantemente nos faz pensar que estamos vivendo os dias apocalípticos preditos por Jesus na passagem de Lucas acima. Por causa disso, líderes cristãos no mundo todo estão sendo compelidos a pregar mais ousadamente no que diz respeito a desafiar as pessoas (principalmente jovens) para o trabalho missionário. Mas a grande pergunta é: O chamado missionário é necessário para quem?
A televisão é apenas mais um meio de termos as provas do fim de nossos dias. Há guerra e rumores de guerra por todos os lados. Israel (mesmo para quem não dá muita importância para esse país e esse povo) tem chamado a atenção no cenário mundial. A cada dia que passa surge maior necessidade de um líder mundial que unifique o pensamento, a política e a economia do mundo a fim de salvar o que sobrou da humanidade. Estamos presenciando um caos generalizado. O mundo precisa de ajuda.
Como nos dias de Noé e de Ló assistimos inquietos a depravação humana mobilizada em atos públicos a influenciar gratuitamente nossos filhos. Perdemos, como Igreja, muitas vezes o sono e a voz ao tentar mudar o destino de nossa cidade, nossa nação, na esperança de ser “uma voz que clama no deserto”, como foi a voz de Noé e a voz de Abraão – o intercessor (Gn. 18) na época de Ló. Mas o que tememos nos sobrevém: poucos ouvem, e a história se repete. A Igreja precisa ser ouvida.
É por isso que surge, entre os líderes que se chamam pelo nome do Senhor, um clamor dentro das Igrejas, desafiando aqueles cujo coração arde pela transformação de nossa geração. São os apelos missionários – desafios para as pessoas (principalmente aqueles de quem se espera que vivam mais – os jovens) abrirem mão de suas famílias, seus bens e seu conforto a fim de seguir para um lugar onde a necessidade da Palavra de Deus e da pregação do Evangelho se mostre mais urgente. Com isso, nossas igrejas têm assumido uma responsabilidade há muito esquecida – a de ser testemunha simultaneamente “ tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia, Samaria, até os confins da terra” (At. 1:8). Os cristãos precisam obedecer.
A partir disso, temos três personagens em nossa história do fim: o mundo afundado no pecado, a Igreja cristã como um todo e, em terceiro lugar, individualmente, cada cristão. Quem precisa desesperadamente que haja um chamado missionário? Quem precisa desse chamado?
Nos anos que o Senhor tem me dado de preparo e tantas experiências dentro e fora do Brasil, sou constrangida a dizer que quem mais precisa da urgência de um chamado sou eu, individualmente, como cristã.
O mundo não precisa de nós. O mundo precisa de Jesus, e Ele mesmo pode Se revelar sobrenaturalmente aos perdidos, como já fez em várias ocasiões. A Igreja como um todo não precisa ser bem sucedida em seus gritos de “Arrependam-se”. Sucesso nunca foi uma questão no Reino de Deus, fidelidade sim.
Então resta cada um de nós, cristãos, que afirmamos ter um único Senhor, Jesus, como Rei e dono de nossas vidas. Nós sim, precisamos desesperadamente de um chamado, como Pedro dentro daquele barco no meio da madrugada, a dizer: “Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas” (Mt. 14:28), nós precisamos urgentemente do chamado do Senhor. Precisamos desse chamado, não para fazer um favor para Deus, nem para o mundo, nem aliviar a consciência de nossos líderes ou Igrejas, mas precisamos desse chamado para, como Pedro, reconhecer quem é o Senhor no meio de tudo o que nos cerca.
Como nos dias de Noé ou nos dias de Ló, tudo ao redor deles cheirava maldade e engano, era difícil perceber a ação soberana de Deus ou mesmo reconhecer quem Deus era a despeito de toda aquela realidade. E, na madrugada dentro do barco, Pedro sentiu a necessidade de reconhecer Jesus a despeito da escuridão que o cercava. Ele precisava de um chamado, precisava de um chamado para ir ao encontro de Jesus, e tocá-lO.
Hoje, mais do que em qualquer época de minha vida, percebo o quanto o chamado missionário vem cumprir seu propósito quando, em meio a tudo o que me parece estranho, vejo Jesus como nunca O vi antes, o conheço de uma forma que em lugar nenhum no mundo eu poderia conhecê-lO, vejo-O ao andar sobre as águas, ao sair do meu barco, vencer meus medos e responder Seu chamado.
É disso que, como cristãos, precisamos. O mundo não precisa de nós, Deus mesmo não precisa de nós, nós é que precisamos desse chamado do Senhor. Por isso eu desafio você a se colocar diante do Filho de Deus hoje e dizer como Pedro: “Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas”, para onde for, da maneira que for, mostra-me o teu chamado para mim, e eu irei te encontrar lá.

Angela Natel
14/11/06 – Tete - Moçambique

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Mulher


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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Recomendo: Cursos de Pós-Graduação Faculdade Fidelis

Atenção aos interessados em um curso de Pós-Graduação que atenda às suas necessidades:

Ainda há tempo para o ingresso de novos alunos no Núcleo Comum das Pós- Graduações da Faculdade Fidelis!

Metodologia para Ensino Presencial e à Distância - Licenciatura para Educação Superior;
Teologia Prática;
Gestão de RH;
MBA - Gestão de Negócios;

Neste sábado, dia 26/04/2014 - Início das atividades em Metodologia Científica I, com a Prof. Me. Angelita Martens.
Não perca esta oportunidade de atualização e efetivação de uma prática relevante na Pesquisa Científica!

Horário: das 8h às 17h (com uma hora para almoço das 12h às 13h).
Local: Faculdade Fidelis.

Inscrições Abertas. Ligue: (41) 3376-4566
http://www.fidelis.edu.br/cursos-em-curitiba/pos-graduacao/

Monstros


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Tatuado no coração: Por que larguei o satanismo

Tatuado no coração: Por que larguei o satanismo: por  Fábio Rodrigues em  08/03/2014 às  10:45 |  Artigos e ensaios ,  Mente e atitude ,  O Lugar no PdH ,  PdH Shots ,  Relações , Relatos ...

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Crônicas de uma divorciada



3. Tudo tem limite

Sim, meus amigos, tudo na vida tem limite: o saldo na sua conta bancária, a sua paciência, os livros em sua estante, o cartão de crédito (‘Malditos Ewoks’), a sua estabilidade emocional, a disposição em ouvir e sorrir educadamente para seu interlocutor, o número de vezes que se vê na mesma situação tendo que oferecer as mesmas explicações somente para manter a paz e a harmonia neste planeta...
Pena que quando o limite está fora de nós, temos de nos virar nos trinta e seja o que Deus quiser, já que a situação foge ao nosso controle, ainda que possivelmente faça parte de consequências diretas ou indiretas de decisões, palavras e/ou ações nossas, i.e., de nossa responsabilidade.
Mas, quando o limite expirado está em nós, e nos vemos engalfinhados numa luta previamente perdida, ridicularizados por nossa própria falta de controle, expostos, trazidos à realidade por choques letais de adrenalina que a pressão geralmente tende a nos aplicar de vez em quando, por vezes nos encontramos num ponto em que desejamos correr, gritar ou somente tatuar bem no meio da testa alheia a frase: ‘tudo tem limite’.
Este mês o dinheiro apertou, o jogo de cintura foi grande, mas as coisas foram sendo levadas. Aparentemente tudo bem, até um momento (nem sei determinar bem quando, nem sei bem onde), quando o limite acabou. Trabalhar de graça foi um fenômeno muito comum durante um período que durou em torno de vinte anos de minha vida. E muitas pessoas ainda me diziam: ‘mas a Igreja te pagava’, ‘a Missão tal te sustentava’, ‘as pessoas te davam oferta’, e tantas outras coisas eu ouvi como se nunca tivesse movido uma palha, como se não tivesse estudado, trabalhado e nem me esforçado, e ainda assim vivia como que constantemente pedindo ‘esmola’ para viver, ouvindo reclamações de um lado, que não tinham obrigações a meu respeito, pedindo, insinuando, dependendo, controlando para ‘não esbanjar dinheiro alheio’, como que constantemente prestando contas e relatórios, ao ponto de chegar a colecionar envelopes e mais envelopes de recibos de tudo o que eu comprava, de tudo o que eu comia. As neuroses começaram a se multiplicar e as recriminações também. É claro que os inúmeros cursos de administração financeira surgiram (a um preço, obviamente), e me vi num ciclo vicioso de pedir, anotar procedência, somar, utilizar, anotar gastos e comprovantes, prestar contas, fotografar para comprovar, e assim sucessivamente, para evitar desconfianças.
E foi assim que iniciei minhas barganhas, trocando valores calóricos de minha alimentação por material escolar aos alunos, invertendo papéis, sustentando o insustentável, adoecendo e finalmente descobrindo que minha saúde também tem limite. E como tem. Limites e mais limites que me desafiam diariamente na postura da vítima/não vítima das circunstâncias. Ora tenho que me posicionar e não me dar por vencida, me fazer de forte, fazer meu trabalho a despeito da dor física ou na alma, ora tentando impor os limites ao redor para me dar o direito de me prostrar, pedir ajuda, pedir um tempo, pedir socorro, apenas pedir, sem ter que me explicar.
E nesse redemoinho de limitações físicas e emocionais ainda ter de ouvir certas coisas, ter de manter o sorriso amigável, os compromissos assumidos, vestir o papel de ignorante e seguir em frente como se nada estivesse acontecendo, como se andar mais uma milha fosse coisa passageira, quando o que, na verdade se percebe, é que a luz no fim do túnel não existe, bem como a previsão de chegada, mesmo que tudo tenha limite nesta vida.
Pensei ter vencido a etapa dos limites financeiros quando ganhei a bolsa do Mestrado, mas o que encontrei foram novos limites aos quais preciso me adaptar para viver, novas disciplinas, novos horizontes e novos planos. São desafios constantes para que eu não caia nos mesmos erros do passado, com o diferencial de que não preciso ‘mendigar’ valores que me são prometidos em contrato, ainda que de vez em quando tenha de lembrar das datas de vencimento. Pensei estar alargando limites ao, esporadicamente, ofertar aulas particulares de língua estrangeira, cursos livres, prestar serviços aqui e ali sem vínculo empregatício, mas os limites são tantos que já me vejo num deja vu dos tempos em que me prometeram uma coisa e fizeram outra, como se essa lição eu não tivesse aprendido e estivesse em plena prova de recuperação.
São horas de trabalho que ainda não me trazem retorno financeiro, são compromissos assumidos, planos de aula jogados no lixo porque cancelaram em cima da hora, não dava para marcar outra coisa, tempo e dinheiro desperdiçados, saúde que escorre pelo ralo, e não há como me fazer entender quando os limites são meus, inteiramente meus.
E quando se projetam os valores para o macro, é um casamento que não consegui manter, um filho que ainda não consegui ter, uma casa que não consigo comprar, uma conta que não deu prá pagar, uma noite atrás da outra que não consigo dormir, e a voz vai me sumindo porque um segundo siso na boca vai surgindo e, sabe lá Deus o porquê de tudo isso, como um elástico me vejo esticada, com medo de ser solta e levar comigo muita gente machucada. Meu Deus, tudo tem limite.
Eu sei que tudo o que existe neste mundo tem limite. E posso atentar filosoficamente para o fato de que Deus simplesmente não existe, Ele é, acima de tudo e de todos, e que por esse motivo é ilimitado em si mesmo. Sei que tudo o que tenho e ainda sou não é fruto de minhas limitações, é graça ilimitada desse mesmo Deus.
Por isso, apesar de desejar ardentemente escrever uma crônica mais alegre, ainda me encontro cercada numa visão um tanto quanto limitada da vida, esperançosa de um dia expandir os horizontes e ser bem mais otimista ao escrever. Por hora, faço-me de desentendida de mim mesma, limitada em minha paciência e condição física. A asma que limita até o ar que eu respiro me lembra do quão valiosos são os momentos que passo chorando de tanto rir em família, ou de quão maravilhoso é o semblante do aluno que acabou de ter uma descoberta pessoal em meio à enchente de palavras que acabei de derramar em sua cabeça – essa é a prova de que não há limites para as misericórdias de Deus, que insiste em agir em ambientes tão limitados como a vida de um ser humano tão miserável como o que sou.

Angela Natel
Abril de 2014

https://www.facebook.com/pages/Angela-Natel/137128436426391?ref=tn_tnmn


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sábado, 19 de abril de 2014

Justiça


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referência à tatuagem deste ideograma que fiz no meu pulso esquerdo.

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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Graça

Não compreendo tudo o que me ocorre,
uma lição tenho percebido, e fico atônita.
Estão me reconstruindo.
Aos poucos volto a respirar,
como que recém tirada de um turbilhão de águas
que me afogavam.
É pela graça.

Como testemunhar de algo que não compreendo?
Como testificar de uma lição que ainda estou aprendendo?

Lampejos de vida vêm e vão
sinais de uma luz piscando dentro de mim.
Morrendo, volto a viver.

Enfim descansei,
pude dormir, relaxar.
Ainda há tanto por fazer,
mas posso sorrir.

Não há nada a provar.
Tudo foi consumado.
Não há nada que possa a graça comprar.

Angela Natel - 18/04/2014.

Convite


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sábado, 12 de abril de 2014

Imerecida salvação


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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Trilha Sonora


Às vezes sou surpreendida com o passarinho na janela
Barulho no ninho
Rebuliço na tela.

Tem o vento que encana e produz um sussurro
Se eleva à noite
Um soco no muro.

Acordo com o farfalhar das folhas lá fora
Árvores ao vento
Querendo ir embora.

São pedras atiradas sobre o telhado
Vizinho ocioso
Respondo calado.

São passos que se ouvem de alguém invisível
Imagem disforme
Não sou tão sensível.

Campainha que soa e me agita por dentro
Se for o carteiro
Sorrio por dentro.

Celular que toca e me chama de repente
São emergências
Estou consciente.

A porta que se abre e produz movimento
Passos na escada
Sem isolamento.

Máquina que lava e não deixa pensar.
Espuma agitada
Não quer calar.

TV que me faz companhia sem ver
Se faz ligada
Sem merecer.

O som alto que atinge o vizinho na nuca
Impulsiona,
Me ajuda.

O som do meu coração a bater
No meu travesseiro
Quero esquecer.

É a trilha sonora que cobre a minha vida
No dia-a-dia
Meu toque de Midas.


Angela Natel – 11/04/2014.

Imagem fabricada


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terça-feira, 8 de abril de 2014

Tenho medo



Tenho medo da multidão
De goma espalhada pelo chão
Tenho medo de dizer a verdade
E ser entendida só pela metade.

Tenho medo do inconsciente
E de ser inconveniente
Tenho medo de ser rejeitada
De nunca ser sua namorada.

Tenho medo de não ser ouvida
Ou nem ao menos nunca ser lida.
Tenho medo de ser só um fardo
E nunca acertar um maldito dardo.

Tenho medo de ser só mais uma que vive
Sem nunca marcar um amor que tive
Tenho medo de ser só mais uma ilusão
Que nasceu e morreu neste mundo cão.


Angela Natel – 03/03/2013

Livramento

Olhe no espelho
olhe o tamanho
do livramento
que Deus me deu.

Angela Natel - 08/04/2014

8 de abril - Dia Mundial de Combate ao Câncer


Hipocrisia


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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Dia Mundial de Conscientização do Autismo


Minha homenagem pessoal a estes guerreiros, pelo dia Mundial da Conscientização ao Autismo, um amor que nasceu em minha vida: Ana e Paulinho. 

E a campanha continua...


Leve suas doações à Faculdade Fidelis, em Curitiba.

Eu me lembrarei


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terça-feira, 1 de abril de 2014

Crônicas de uma divorciada



Angela Natel
2. Você se acostuma

Hoje acordei com o corpo pesado, talvez porque finalmente consegui relaxar, após uma semana de substituição de aulas na Faculdade, meu siso nascendo, dor de garganta, febre e, para fechar a semana com chave de ouro: Show do Guns N’ Roses em Curitiba (debaixo de chuva).
Ainda cambaleando, me arrastei para fora da cama, obrigando-me a acordar. Dor pelo corpo, peso na cabeça, sono sem fim. Tem coisas que a gente passa e nem sabe bem o porquê, então ouve alguém dizer: ‘Você se acostuma’. Essa frase se encaixa em qualquer situação, talvez como um tipo de prêmio de consolação, talvez não. Só sei que já ouvi isso muitas vezes, de pessoas e em lugares bem diferentes.
Hoje é primeiro de Abril, o famoso ‘dia da mentira’, em que as pessoas se dividem nas opiniões e manifestações pelas redes sociais. Há os que aproveitam e brincam à bessa. É divertido. Você se acostuma rápido. A mentira é tida como um ato de liberdade humana, parte da natureza. Há os que levantam a bandeira contra o ‘pai da mentira’, num discurso farisaico de que esse dia não será entregue em suas mãos. Você se acostuma com os versículos bíblicos que exaltam a verdade e condenam a mentira, citados aos montes em sua timeline.
Há a ação dos ‘justiceiros’, que ainda mostra resquícios nas menções de falta de postes diante das injustiças. Você se acostuma a ver as imagens de pessoas amarradas como animais nesses postes, de sangue no asfalto, imagens de violência para pagar pela violência. Você se acostuma.
E agora a febre do momento é a indignação contra ideia que por muito tempo se manteve velada a respeito da culpabilidade das vítimas de estupro. Você se acostuma a pensar e a repetir o discurso, sem pensar em suas implicações, sem levar em conta o ser humano dentro de cada casca, você simplesmente se acostuma.
E o princípio atinge as camadas mais pessoais da minha vida, quando as pessoas fazem seus comentários preconceituosos do tipo ‘ela só quer aparecer’, ou ‘é bipolar’ após um comentário ou exposição de minha parte. Você se acostuma.
Você se acostuma a ser cobrado por coisas que não são fundamentais na vida, se acostuma a viver tentando suprir as expectativas da maioria, a trabalhar para preencher vazios cuja procedência nada nem ninguém consegue explicar.
Você se acostuma com a injustiça, com a falta de misericórdia, com dois pesos, duas medidas, se acostuma a procurar sempre uma explicação plausível prá tudo, sem levar em conta a singularidade do momento, das pessoas, das circunstâncias. É fácil se acostumar com bordões numa época como a nossa: “Deus me falou”, “eu profetizo na tua vida”, “tudo vai acabar bem”, “tudo coopera para o seu bem”, justificando nossos desejos, anseios, esperanças e o peso de nossa alma em palavras vazias de sentido, pois não expressam mais o mesmo de suas fontes.
E você se acostuma a receber tudo pronto, seja da TV, aula ou microondas, sem questionar o que se ouve nos púlpitos e palanques da vida. Você se acostuma a não ser compreendido e se cala, num mar de desilusão.
Hoje li que “Pior do que contar uma mentira é viver uma mentira” (Hermes Carvalho Fernandes), e fui repentinamente chacoalhada por dentro desse marasmo interior. Não quero e não vou me acostumar.
Não vou me acostumar a ser pau mandado, nem papagaio num mar de discursos desconexos. Não vou me acostumar a ser parasita religioso, sugando ideias, doutrinas, vida dos que bebem diretamente das fontes da salvação.
Não quero e não vou me acostumar com a injustiça, com os rótulos, com o descaso diante da desumanidade de quem pode e deve se posicionar. Não vou me acostumar a ser silenciada só porque acham que quero aparecer quando manifesto opinião, quando coloco minha posição ou decido me expor. Não sou vítima das situações, quero ser agente coerente e responsável, que olha o nu e decide agir em favor, não contra, que entende que a “ira do homem não opera a justiça de Deus” (Tiago 1:20).
Não vou me acostumar com cobranças inúteis que não me ajudam a melhorar, só acrescentam mais peso sobre meus ombros, um peso morto que não estou disposta a carregar.
Como se vê, nem sempre acordo com o melhor dos humores, e num dia pesado como este, em que meu corpo não responde tão rápido como eu desejaria, quando o cansaço decide mostrar sua verdadeira face, quando me sinto exausta de tentar dar tanta explicação, decido não me acostumar com nada disso, e melhor do que falar a verdade quero vivê-la, nem que prá isso eu tenha por companheiro um eterno desconforto.

Angela Natel

Abril de 2014

mais em https://www.facebook.com/pages/Angela-Natel/137128436426391?ref=hl

Calendário Abril de 2014


Sempre em evidência




Ser espetáculo para o mundo é ser consciente de que não vivemos para nós mesmos, de que somos parte de uma história, de uma sociedade, de uma cultura.

Nossas atitudes influenciam, em si contém um peso de responsabilidade que vai além de nossas expectativas pessoais. É preciso, cada vez mais, coerência entre o que pregamos e o que vivemos. É preciso que assumamos nossa responsabilidade diante do que falamos, sem mais usarmos o "Deus me falou" como muleta e desculpa para nossas intenções.

Somos observados em todo o tempo, queiramos ou não, e estar atento ao testemunho que damos é valioso e vital. Se gosto de determinado assunto, assumo, assino, afirmo, sem colocar sobre Cristo a responsabilidade pelo que acredito.

No dia em que se fala em verdade e mentira, vale a reflexão de que estamos em evidência, e ao mesmo tempo em que não vivemos para agradar a todos, é necessário que busquemos a paz com todos: o que já é um grande desafio de vida.

É por isso que viver é desafiador. Não existem respostas prontas para todas as coisas, não somos Deus, não somos nada sem Ele, mas precisamos assumir quem somos, viver genuinamente, da melhor maneira possível, sem ignorar que estamos sendo observados.

Isso não faz de nós fantoches do destino, nem parasitas da religiosidade alheia. Somos agentes de amor e paz neste mundo, pacificadores, amantes de Cristo e das pessoas, constantes pensadores da verdade, companheiros da sabedoria, tementes a Deus.

Numa sociedade de 'justiceiros' hipócritas, que decidem o mal que deve ser castigado e a pena a ser aplicada, que decide quando a vítima é culpada ou absolvida, somos observados pela posição que escolhemos diante das injustiças.

Não quero passar despercebida neste mundo, quero deixar meu legado, uma marca da eternidade que vive dentro de mim - "Cristo em nós, a esperança da glória" (cf. Colossenses 1:27). Ainda que seja como um tesouro em vaso de barro (cf. 2 Coríntios 4:7), que algo em mim se aproveite por amor ao próximo, por amor a Cristo, pela paz entre as pessoas, para que o necessitado se alimente, para que o pobre tenha vida eterna.

Angela Natel - 01/04/2014

https://www.facebook.com/pages/Angela-Natel/137128436426391?ref=hl

Eu desejo o céu


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Oração


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O que é o amor


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“Se o mundo lhe der uma banana, faça como Daniel Alves, descasca e come. Seria o equivalente a dar a outra face, exigido por Jesus.” – Hermes Carvalho Fernandes

#somostodosmacacos

Infelizmente, nossa visão é tão turva em meio aos adicionais religiosos que, ao nos depararmos com a prática de um princípio ensinado por Jesus acabamos por deixar passar despercebido, e não o reconhecemos como tal. Mas a lição é esta mesma: espera-se que falem mal de nós, espera-se contradição e oposição, mas qual será a nossa reação? Exigir reparação ou engolir sapo (ou melhor, a banana)? Pedir 'justiça' ou 'dar a outra face'?

Será que é realmente necessário provarmos alguma coisa a alguém?

Graças ao irmão Hermes entendi a lição, tão desafiadora na prática.

Angela Natel. - abril/2014

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Dia Mundial da Educação

Acredito que Educação não tem fronteiras. Educação não se dá entre as paredes de uma sala de aula, não respeita os limites geográficos de um país, não é restrita a uma língua, a um meio de comunicação somente nem está presa entre as capas de um livro. Educação é vida! @AngelNN #DiaMundialDaEducação Angela Natel

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Chamado missionário: necessário para quem?




“Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos.
O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam;
mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos.” (Lc. 17:26 a 29)

“Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas.” (Mt. 14:28)

O mundo que nos cerca constantemente nos faz pensar que estamos vivendo os dias apocalípticos preditos por Jesus na passagem de Lucas acima. Por causa disso, líderes cristãos no mundo todo estão sendo compelidos a pregar mais ousadamente no que diz respeito a desafiar as pessoas (principalmente jovens) para o trabalho missionário. Mas a grande pergunta é: O chamado missionário é necessário para quem?
A televisão é apenas mais um meio de termos as provas do fim de nossos dias. Há guerra e rumores de guerra por todos os lados. Israel (mesmo para quem não dá muita importância para esse país e esse povo) tem chamado a atenção no cenário mundial. A cada dia que passa surge maior necessidade de um líder mundial que unifique o pensamento, a política e a economia do mundo a fim de salvar o que sobrou da humanidade. Estamos presenciando um caos generalizado. O mundo precisa de ajuda.
Como nos dias de Noé e de Ló assistimos inquietos a depravação humana mobilizada em atos públicos a influenciar gratuitamente nossos filhos. Perdemos, como Igreja, muitas vezes o sono e a voz ao tentar mudar o destino de nossa cidade, nossa nação, na esperança de ser “uma voz que clama no deserto”, como foi a voz de Noé e a voz de Abraão – o intercessor (Gn. 18) na época de Ló. Mas o que tememos nos sobrevém: poucos ouvem, e a história se repete. A Igreja precisa ser ouvida.
É por isso que surge, entre os líderes que se chamam pelo nome do Senhor, um clamor dentro das Igrejas, desafiando aqueles cujo coração arde pela transformação de nossa geração. São os apelos missionários – desafios para as pessoas (principalmente aqueles de quem se espera que vivam mais – os jovens) abrirem mão de suas famílias, seus bens e seu conforto a fim de seguir para um lugar onde a necessidade da Palavra de Deus e da pregação do Evangelho se mostre mais urgente. Com isso, nossas igrejas têm assumido uma responsabilidade há muito esquecida – a de ser testemunha simultaneamente “ tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia, Samaria, até os confins da terra” (At. 1:8). Os cristãos precisam obedecer.
A partir disso, temos três personagens em nossa história do fim: o mundo afundado no pecado, a Igreja cristã como um todo e, em terceiro lugar, individualmente, cada cristão. Quem precisa desesperadamente que haja um chamado missionário? Quem precisa desse chamado?
Nos anos que o Senhor tem me dado de preparo e tantas experiências dentro e fora do Brasil, sou constrangida a dizer que quem mais precisa da urgência de um chamado sou eu, individualmente, como cristã.
O mundo não precisa de nós. O mundo precisa de Jesus, e Ele mesmo pode Se revelar sobrenaturalmente aos perdidos, como já fez em várias ocasiões. A Igreja como um todo não precisa ser bem sucedida em seus gritos de “Arrependam-se”. Sucesso nunca foi uma questão no Reino de Deus, fidelidade sim.
Então resta cada um de nós, cristãos, que afirmamos ter um único Senhor, Jesus, como Rei e dono de nossas vidas. Nós sim, precisamos desesperadamente de um chamado, como Pedro dentro daquele barco no meio da madrugada, a dizer: “Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas” (Mt. 14:28), nós precisamos urgentemente do chamado do Senhor. Precisamos desse chamado, não para fazer um favor para Deus, nem para o mundo, nem aliviar a consciência de nossos líderes ou Igrejas, mas precisamos desse chamado para, como Pedro, reconhecer quem é o Senhor no meio de tudo o que nos cerca.
Como nos dias de Noé ou nos dias de Ló, tudo ao redor deles cheirava maldade e engano, era difícil perceber a ação soberana de Deus ou mesmo reconhecer quem Deus era a despeito de toda aquela realidade. E, na madrugada dentro do barco, Pedro sentiu a necessidade de reconhecer Jesus a despeito da escuridão que o cercava. Ele precisava de um chamado, precisava de um chamado para ir ao encontro de Jesus, e tocá-lO.
Hoje, mais do que em qualquer época de minha vida, percebo o quanto o chamado missionário vem cumprir seu propósito quando, em meio a tudo o que me parece estranho, vejo Jesus como nunca O vi antes, o conheço de uma forma que em lugar nenhum no mundo eu poderia conhecê-lO, vejo-O ao andar sobre as águas, ao sair do meu barco, vencer meus medos e responder Seu chamado.
É disso que, como cristãos, precisamos. O mundo não precisa de nós, Deus mesmo não precisa de nós, nós é que precisamos desse chamado do Senhor. Por isso eu desafio você a se colocar diante do Filho de Deus hoje e dizer como Pedro: “Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas”, para onde for, da maneira que for, mostra-me o teu chamado para mim, e eu irei te encontrar lá.

Angela Natel
14/11/06 – Tete - Moçambique

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Mulher


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Morte


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Montanha


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Recomendo: Cursos de Pós-Graduação Faculdade Fidelis

Atenção aos interessados em um curso de Pós-Graduação que atenda às suas necessidades:

Ainda há tempo para o ingresso de novos alunos no Núcleo Comum das Pós- Graduações da Faculdade Fidelis!

Metodologia para Ensino Presencial e à Distância - Licenciatura para Educação Superior;
Teologia Prática;
Gestão de RH;
MBA - Gestão de Negócios;

Neste sábado, dia 26/04/2014 - Início das atividades em Metodologia Científica I, com a Prof. Me. Angelita Martens.
Não perca esta oportunidade de atualização e efetivação de uma prática relevante na Pesquisa Científica!

Horário: das 8h às 17h (com uma hora para almoço das 12h às 13h).
Local: Faculdade Fidelis.

Inscrições Abertas. Ligue: (41) 3376-4566
http://www.fidelis.edu.br/cursos-em-curitiba/pos-graduacao/

Monstros


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Tatuado no coração: Por que larguei o satanismo

Tatuado no coração: Por que larguei o satanismo: por  Fábio Rodrigues em  08/03/2014 às  10:45 |  Artigos e ensaios ,  Mente e atitude ,  O Lugar no PdH ,  PdH Shots ,  Relações , Relatos ...

Mercado da fé


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Matar criança


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Madrugada


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Crônicas de uma divorciada



3. Tudo tem limite

Sim, meus amigos, tudo na vida tem limite: o saldo na sua conta bancária, a sua paciência, os livros em sua estante, o cartão de crédito (‘Malditos Ewoks’), a sua estabilidade emocional, a disposição em ouvir e sorrir educadamente para seu interlocutor, o número de vezes que se vê na mesma situação tendo que oferecer as mesmas explicações somente para manter a paz e a harmonia neste planeta...
Pena que quando o limite está fora de nós, temos de nos virar nos trinta e seja o que Deus quiser, já que a situação foge ao nosso controle, ainda que possivelmente faça parte de consequências diretas ou indiretas de decisões, palavras e/ou ações nossas, i.e., de nossa responsabilidade.
Mas, quando o limite expirado está em nós, e nos vemos engalfinhados numa luta previamente perdida, ridicularizados por nossa própria falta de controle, expostos, trazidos à realidade por choques letais de adrenalina que a pressão geralmente tende a nos aplicar de vez em quando, por vezes nos encontramos num ponto em que desejamos correr, gritar ou somente tatuar bem no meio da testa alheia a frase: ‘tudo tem limite’.
Este mês o dinheiro apertou, o jogo de cintura foi grande, mas as coisas foram sendo levadas. Aparentemente tudo bem, até um momento (nem sei determinar bem quando, nem sei bem onde), quando o limite acabou. Trabalhar de graça foi um fenômeno muito comum durante um período que durou em torno de vinte anos de minha vida. E muitas pessoas ainda me diziam: ‘mas a Igreja te pagava’, ‘a Missão tal te sustentava’, ‘as pessoas te davam oferta’, e tantas outras coisas eu ouvi como se nunca tivesse movido uma palha, como se não tivesse estudado, trabalhado e nem me esforçado, e ainda assim vivia como que constantemente pedindo ‘esmola’ para viver, ouvindo reclamações de um lado, que não tinham obrigações a meu respeito, pedindo, insinuando, dependendo, controlando para ‘não esbanjar dinheiro alheio’, como que constantemente prestando contas e relatórios, ao ponto de chegar a colecionar envelopes e mais envelopes de recibos de tudo o que eu comprava, de tudo o que eu comia. As neuroses começaram a se multiplicar e as recriminações também. É claro que os inúmeros cursos de administração financeira surgiram (a um preço, obviamente), e me vi num ciclo vicioso de pedir, anotar procedência, somar, utilizar, anotar gastos e comprovantes, prestar contas, fotografar para comprovar, e assim sucessivamente, para evitar desconfianças.
E foi assim que iniciei minhas barganhas, trocando valores calóricos de minha alimentação por material escolar aos alunos, invertendo papéis, sustentando o insustentável, adoecendo e finalmente descobrindo que minha saúde também tem limite. E como tem. Limites e mais limites que me desafiam diariamente na postura da vítima/não vítima das circunstâncias. Ora tenho que me posicionar e não me dar por vencida, me fazer de forte, fazer meu trabalho a despeito da dor física ou na alma, ora tentando impor os limites ao redor para me dar o direito de me prostrar, pedir ajuda, pedir um tempo, pedir socorro, apenas pedir, sem ter que me explicar.
E nesse redemoinho de limitações físicas e emocionais ainda ter de ouvir certas coisas, ter de manter o sorriso amigável, os compromissos assumidos, vestir o papel de ignorante e seguir em frente como se nada estivesse acontecendo, como se andar mais uma milha fosse coisa passageira, quando o que, na verdade se percebe, é que a luz no fim do túnel não existe, bem como a previsão de chegada, mesmo que tudo tenha limite nesta vida.
Pensei ter vencido a etapa dos limites financeiros quando ganhei a bolsa do Mestrado, mas o que encontrei foram novos limites aos quais preciso me adaptar para viver, novas disciplinas, novos horizontes e novos planos. São desafios constantes para que eu não caia nos mesmos erros do passado, com o diferencial de que não preciso ‘mendigar’ valores que me são prometidos em contrato, ainda que de vez em quando tenha de lembrar das datas de vencimento. Pensei estar alargando limites ao, esporadicamente, ofertar aulas particulares de língua estrangeira, cursos livres, prestar serviços aqui e ali sem vínculo empregatício, mas os limites são tantos que já me vejo num deja vu dos tempos em que me prometeram uma coisa e fizeram outra, como se essa lição eu não tivesse aprendido e estivesse em plena prova de recuperação.
São horas de trabalho que ainda não me trazem retorno financeiro, são compromissos assumidos, planos de aula jogados no lixo porque cancelaram em cima da hora, não dava para marcar outra coisa, tempo e dinheiro desperdiçados, saúde que escorre pelo ralo, e não há como me fazer entender quando os limites são meus, inteiramente meus.
E quando se projetam os valores para o macro, é um casamento que não consegui manter, um filho que ainda não consegui ter, uma casa que não consigo comprar, uma conta que não deu prá pagar, uma noite atrás da outra que não consigo dormir, e a voz vai me sumindo porque um segundo siso na boca vai surgindo e, sabe lá Deus o porquê de tudo isso, como um elástico me vejo esticada, com medo de ser solta e levar comigo muita gente machucada. Meu Deus, tudo tem limite.
Eu sei que tudo o que existe neste mundo tem limite. E posso atentar filosoficamente para o fato de que Deus simplesmente não existe, Ele é, acima de tudo e de todos, e que por esse motivo é ilimitado em si mesmo. Sei que tudo o que tenho e ainda sou não é fruto de minhas limitações, é graça ilimitada desse mesmo Deus.
Por isso, apesar de desejar ardentemente escrever uma crônica mais alegre, ainda me encontro cercada numa visão um tanto quanto limitada da vida, esperançosa de um dia expandir os horizontes e ser bem mais otimista ao escrever. Por hora, faço-me de desentendida de mim mesma, limitada em minha paciência e condição física. A asma que limita até o ar que eu respiro me lembra do quão valiosos são os momentos que passo chorando de tanto rir em família, ou de quão maravilhoso é o semblante do aluno que acabou de ter uma descoberta pessoal em meio à enchente de palavras que acabei de derramar em sua cabeça – essa é a prova de que não há limites para as misericórdias de Deus, que insiste em agir em ambientes tão limitados como a vida de um ser humano tão miserável como o que sou.

Angela Natel
Abril de 2014

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Feliz Páscoa!


Lei de Deus


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Justiça


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referência à tatuagem deste ideograma que fiz no meu pulso esquerdo.

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Graça

Não compreendo tudo o que me ocorre,
uma lição tenho percebido, e fico atônita.
Estão me reconstruindo.
Aos poucos volto a respirar,
como que recém tirada de um turbilhão de águas
que me afogavam.
É pela graça.

Como testemunhar de algo que não compreendo?
Como testificar de uma lição que ainda estou aprendendo?

Lampejos de vida vêm e vão
sinais de uma luz piscando dentro de mim.
Morrendo, volto a viver.

Enfim descansei,
pude dormir, relaxar.
Ainda há tanto por fazer,
mas posso sorrir.

Não há nada a provar.
Tudo foi consumado.
Não há nada que possa a graça comprar.

Angela Natel - 18/04/2014.

Convite


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Imperdível!


João 4


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Jeito de morrer


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Meu poema foi publicado!

Meu poema intitulado "Feche seus olhos" foi publicado na página do Poesia de Segunda - Literatortura!!!! Confiram:
http://literatortura.com/2014/04/poesia-de-segunda-4/

Ira X Amor


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Incoerência


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Imerecida salvação


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Trilha Sonora


Às vezes sou surpreendida com o passarinho na janela
Barulho no ninho
Rebuliço na tela.

Tem o vento que encana e produz um sussurro
Se eleva à noite
Um soco no muro.

Acordo com o farfalhar das folhas lá fora
Árvores ao vento
Querendo ir embora.

São pedras atiradas sobre o telhado
Vizinho ocioso
Respondo calado.

São passos que se ouvem de alguém invisível
Imagem disforme
Não sou tão sensível.

Campainha que soa e me agita por dentro
Se for o carteiro
Sorrio por dentro.

Celular que toca e me chama de repente
São emergências
Estou consciente.

A porta que se abre e produz movimento
Passos na escada
Sem isolamento.

Máquina que lava e não deixa pensar.
Espuma agitada
Não quer calar.

TV que me faz companhia sem ver
Se faz ligada
Sem merecer.

O som alto que atinge o vizinho na nuca
Impulsiona,
Me ajuda.

O som do meu coração a bater
No meu travesseiro
Quero esquecer.

É a trilha sonora que cobre a minha vida
No dia-a-dia
Meu toque de Midas.


Angela Natel – 11/04/2014.

Imagem fabricada


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Imagem e semelhança


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Humanização


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Tenho medo



Tenho medo da multidão
De goma espalhada pelo chão
Tenho medo de dizer a verdade
E ser entendida só pela metade.

Tenho medo do inconsciente
E de ser inconveniente
Tenho medo de ser rejeitada
De nunca ser sua namorada.

Tenho medo de não ser ouvida
Ou nem ao menos nunca ser lida.
Tenho medo de ser só um fardo
E nunca acertar um maldito dardo.

Tenho medo de ser só mais uma que vive
Sem nunca marcar um amor que tive
Tenho medo de ser só mais uma ilusão
Que nasceu e morreu neste mundo cão.


Angela Natel – 03/03/2013

Livramento

Olhe no espelho
olhe o tamanho
do livramento
que Deus me deu.

Angela Natel - 08/04/2014

8 de abril - Dia Mundial de Combate ao Câncer


Hipocrisia


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Glória de Deus


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Fusão


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Fome


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A face materna de Deus


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Eu Sou


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Dia Mundial de Conscientização do Autismo


Minha homenagem pessoal a estes guerreiros, pelo dia Mundial da Conscientização ao Autismo, um amor que nasceu em minha vida: Ana e Paulinho. 

E a campanha continua...


Leve suas doações à Faculdade Fidelis, em Curitiba.

Eu me lembrarei


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Crônicas de uma divorciada



Angela Natel
2. Você se acostuma

Hoje acordei com o corpo pesado, talvez porque finalmente consegui relaxar, após uma semana de substituição de aulas na Faculdade, meu siso nascendo, dor de garganta, febre e, para fechar a semana com chave de ouro: Show do Guns N’ Roses em Curitiba (debaixo de chuva).
Ainda cambaleando, me arrastei para fora da cama, obrigando-me a acordar. Dor pelo corpo, peso na cabeça, sono sem fim. Tem coisas que a gente passa e nem sabe bem o porquê, então ouve alguém dizer: ‘Você se acostuma’. Essa frase se encaixa em qualquer situação, talvez como um tipo de prêmio de consolação, talvez não. Só sei que já ouvi isso muitas vezes, de pessoas e em lugares bem diferentes.
Hoje é primeiro de Abril, o famoso ‘dia da mentira’, em que as pessoas se dividem nas opiniões e manifestações pelas redes sociais. Há os que aproveitam e brincam à bessa. É divertido. Você se acostuma rápido. A mentira é tida como um ato de liberdade humana, parte da natureza. Há os que levantam a bandeira contra o ‘pai da mentira’, num discurso farisaico de que esse dia não será entregue em suas mãos. Você se acostuma com os versículos bíblicos que exaltam a verdade e condenam a mentira, citados aos montes em sua timeline.
Há a ação dos ‘justiceiros’, que ainda mostra resquícios nas menções de falta de postes diante das injustiças. Você se acostuma a ver as imagens de pessoas amarradas como animais nesses postes, de sangue no asfalto, imagens de violência para pagar pela violência. Você se acostuma.
E agora a febre do momento é a indignação contra ideia que por muito tempo se manteve velada a respeito da culpabilidade das vítimas de estupro. Você se acostuma a pensar e a repetir o discurso, sem pensar em suas implicações, sem levar em conta o ser humano dentro de cada casca, você simplesmente se acostuma.
E o princípio atinge as camadas mais pessoais da minha vida, quando as pessoas fazem seus comentários preconceituosos do tipo ‘ela só quer aparecer’, ou ‘é bipolar’ após um comentário ou exposição de minha parte. Você se acostuma.
Você se acostuma a ser cobrado por coisas que não são fundamentais na vida, se acostuma a viver tentando suprir as expectativas da maioria, a trabalhar para preencher vazios cuja procedência nada nem ninguém consegue explicar.
Você se acostuma com a injustiça, com a falta de misericórdia, com dois pesos, duas medidas, se acostuma a procurar sempre uma explicação plausível prá tudo, sem levar em conta a singularidade do momento, das pessoas, das circunstâncias. É fácil se acostumar com bordões numa época como a nossa: “Deus me falou”, “eu profetizo na tua vida”, “tudo vai acabar bem”, “tudo coopera para o seu bem”, justificando nossos desejos, anseios, esperanças e o peso de nossa alma em palavras vazias de sentido, pois não expressam mais o mesmo de suas fontes.
E você se acostuma a receber tudo pronto, seja da TV, aula ou microondas, sem questionar o que se ouve nos púlpitos e palanques da vida. Você se acostuma a não ser compreendido e se cala, num mar de desilusão.
Hoje li que “Pior do que contar uma mentira é viver uma mentira” (Hermes Carvalho Fernandes), e fui repentinamente chacoalhada por dentro desse marasmo interior. Não quero e não vou me acostumar.
Não vou me acostumar a ser pau mandado, nem papagaio num mar de discursos desconexos. Não vou me acostumar a ser parasita religioso, sugando ideias, doutrinas, vida dos que bebem diretamente das fontes da salvação.
Não quero e não vou me acostumar com a injustiça, com os rótulos, com o descaso diante da desumanidade de quem pode e deve se posicionar. Não vou me acostumar a ser silenciada só porque acham que quero aparecer quando manifesto opinião, quando coloco minha posição ou decido me expor. Não sou vítima das situações, quero ser agente coerente e responsável, que olha o nu e decide agir em favor, não contra, que entende que a “ira do homem não opera a justiça de Deus” (Tiago 1:20).
Não vou me acostumar com cobranças inúteis que não me ajudam a melhorar, só acrescentam mais peso sobre meus ombros, um peso morto que não estou disposta a carregar.
Como se vê, nem sempre acordo com o melhor dos humores, e num dia pesado como este, em que meu corpo não responde tão rápido como eu desejaria, quando o cansaço decide mostrar sua verdadeira face, quando me sinto exausta de tentar dar tanta explicação, decido não me acostumar com nada disso, e melhor do que falar a verdade quero vivê-la, nem que prá isso eu tenha por companheiro um eterno desconforto.

Angela Natel

Abril de 2014

mais em https://www.facebook.com/pages/Angela-Natel/137128436426391?ref=hl

Calendário Abril de 2014


Sempre em evidência




Ser espetáculo para o mundo é ser consciente de que não vivemos para nós mesmos, de que somos parte de uma história, de uma sociedade, de uma cultura.

Nossas atitudes influenciam, em si contém um peso de responsabilidade que vai além de nossas expectativas pessoais. É preciso, cada vez mais, coerência entre o que pregamos e o que vivemos. É preciso que assumamos nossa responsabilidade diante do que falamos, sem mais usarmos o "Deus me falou" como muleta e desculpa para nossas intenções.

Somos observados em todo o tempo, queiramos ou não, e estar atento ao testemunho que damos é valioso e vital. Se gosto de determinado assunto, assumo, assino, afirmo, sem colocar sobre Cristo a responsabilidade pelo que acredito.

No dia em que se fala em verdade e mentira, vale a reflexão de que estamos em evidência, e ao mesmo tempo em que não vivemos para agradar a todos, é necessário que busquemos a paz com todos: o que já é um grande desafio de vida.

É por isso que viver é desafiador. Não existem respostas prontas para todas as coisas, não somos Deus, não somos nada sem Ele, mas precisamos assumir quem somos, viver genuinamente, da melhor maneira possível, sem ignorar que estamos sendo observados.

Isso não faz de nós fantoches do destino, nem parasitas da religiosidade alheia. Somos agentes de amor e paz neste mundo, pacificadores, amantes de Cristo e das pessoas, constantes pensadores da verdade, companheiros da sabedoria, tementes a Deus.

Numa sociedade de 'justiceiros' hipócritas, que decidem o mal que deve ser castigado e a pena a ser aplicada, que decide quando a vítima é culpada ou absolvida, somos observados pela posição que escolhemos diante das injustiças.

Não quero passar despercebida neste mundo, quero deixar meu legado, uma marca da eternidade que vive dentro de mim - "Cristo em nós, a esperança da glória" (cf. Colossenses 1:27). Ainda que seja como um tesouro em vaso de barro (cf. 2 Coríntios 4:7), que algo em mim se aproveite por amor ao próximo, por amor a Cristo, pela paz entre as pessoas, para que o necessitado se alimente, para que o pobre tenha vida eterna.

Angela Natel - 01/04/2014

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Eu desejo o céu


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