sábado, 23 de junho de 2012

10 Coisas que talvez todo aspirante a escritor deveria saber


Publicado originalmente no Listas Literárias
Há uma boa parte dos visitantes que chegam ao Listas Literárias buscando informações sobre concursos literários, ou sobre novos escritores, ou como se tornar escritor. É fato que este blogueiro – Em breve estarei lançando 2 livros – além de ser uma destes aspirantes, também tem pesquisado muito sobre o assunto , e resolvi partilhar algumas conclusões, que podem ou não ajudar que almeja uma carreira como escritor.
1 – Você não é melhor que Stephenie Meyer, ou qualquer outro autor famoso contestado. E por mais doido que isto pareça muitos aspirantes se baseiam em autores cuja crítica ás vezes incomoda como única justificativa para se lançarem na carreira. A filosofia “se até ela conseguiu, eu também consigo” não é a melhor forma de pensar de quem ainda é um aspirante. Todo mundo que alcança o sucesso, é porque teve alguma qualidade. O que não quer dizer também que você nunca chegará lá. Mas no princípio jamais seremos melhor daqueles que estão nas bancas;
2 – Não basta escrever. Mesmo que você tenha ótimos textos, uma narrativa original, e até mesmo um bom número de leitores, isto não é suficiente. O aspirante a escritor tem de compreender o mercado editorial, saber cada passo que torna um texto um livro, pois só assim compreenderá que quem realmente quer ingressar nessa carreira, deve ter paciência, e não se martirizar em busca de resultados imediatos, pois para ser um escritor, o tempo é o melhor amigo;
3 – Leia. Este provavelmente é um conselho unânime dado por escritores que já chegaram lá. Talvez martelem isto por que existem aspirantes que acreditam poder escrever sem ler. Mas isto é impossível, portanto se queres te tornar um escritor, seja antes um grande leitor;
4 – Conheça as receitas, mas prefira a sua. Na internet aspirantes a escritor podem encontrar uma infinidade de dicas para quem quer ser um escritor – inclusive esta -. Leia cada uma delas , e busque extrair a essência de cada uma delas, mas saiba que para cada autor, as coisas acontecem de determinada fórmula, e com você não será diferente. É muito mais provável você chegar ao sucesso com sua própria receita, do que seguir os passos que já foram trilhados;
5 – Escreva muito. Não basta escrever um romance. Todo escritor necessitará do hábito. A ciência inclusive cogita que o sucesso pode estar ligado á quantidade de exercícios e horas dedicada a sua atividade. Portanto o escritor que elabora textos com certa freqüência, terá provavelmente como resultado o aperfeiçoamento de sua escrita. Então jamais deixe de escrever. Faça um blog, envie um artigo pra jornal… Escreva sempre.
6 – A gaveta é sua inimiga. Convenhamos, a timidez ou o medo não são os melhores amigos dos escritores. Você pode ter escrito um grande romance, mas se ninguém lê-lo, ele jamais será reconhecido. E por mais que a gaveta se insinue como uma grande confidente não é o melhor lugar para guardar seus textos.
7 – Não tenha medo. Aspirantes a escritores não podem ter medo. Sei que ás vezes novos escritores podem ser atingidos por diferentes temores, mas só galgam a vitória e o sucesso os destemidos, e isto amigos, ocorre desde que o mundo é mundo. Não tenha medo de mostrar seu original, não tenha medo de investir em seu trabalho, não tenha medo do que os outros vão achar… Trace suas metas, encontre a sua receita, e vá em frente.
8 – Não tenha medo do não! Eles virão de todas as formas. Principalmente de grandes casas editoriais. E entenda que eles não têm culpa, nós é que estamos prolíferos, e hoje há muita gente desejando ser o próximo Best-seller. E “não” será uma palavra habitual a ouvirmos, e é necessário lidarmos com esta palavra, afinal o mesmo ocorre com atores, modelos, cantores… Em qualquer profissão você poderá ser dispensado. No mundo dos livros não será diferente. E só chegarão ao cume os que não esmorecerem com os nãos que surgirão!
9 – Só roubarão sua idéia se você deixar. Sim esta é uma grande preocupação de novos autores. Muitos temem que sua idéia seja roubada. Confesso que acho muito difícil, mas cuidado e canja de galinha não faz mal a ninguém. Para isso tem a Biblioteca Nacional, ou ainda sites em que te permitem publicar sua obra completa como o Bookess. Eu inclusive prefiro este último, já que além de certa forma tornar público que aquela obra é de minha autoria, também posso obter a reação inicial dos leitores;
10 – Aproveite cada “Sim!”. Se houver persistência eles chegarão. Aí você terá a tarefa de triar se o este “Sim!’ está de acordo com sua própria receita de sucesso. E se estiver, siga em frente, pois amigos será o seu empenho, a sua dedicação, a sua vontade de conseguir que dirá se terá ou não sucesso.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O Acre e a ditadura da Novilíngua (Blog O Seringueiro)



O Politicamente Correto é um câncer de origem revolucionária esquerdista, que tenta impôr por força de lei a mudança cultural sobre um povo – é a agenda gramsciniana. Faz parte da mentalidade revolucionária decidir o certo e o errado e nos obrigar a todos a seguir conforme eles ensinam em suas cartilhas embebidas de hipocrisia histórica e totalitarismo. Enfim, o Politicamente Correto é a imposição por parte de um grupo de sábios sobre o que eles projetaram que nos seja o melhor, o que é o certo para o bem comum.

Esta sandice teve sua origem nos Estados Unidos e logo foi exportado para diversos países do mundo. Aqui chegando, em terra brasilis, rapidamente encontrou adeptos que se empenharam em defendê-lo. Entre os casos mais notáveis, encontra-se o ícone da decadência ideológica Aldo Rebello (do PC do B, claro!), que resolveu, num surto de delírio revolucionário, proibir o povo de usar palavras estrangeiras! Isso mesmo! O Politicamente Correto é a invasão do público no privado ou, usando uma expressão mais ao meu gosto (e deliciosamente incorretíssima): o Politicamente Correto é o estupro do Coletivo no Privado!

Mas não foi apenas o nobilíssimo Deputado Aldo que nos presenteou com suas quimeras, pois até mesmo já se havia confeccionado uma cartilha de palavras proibidas (Index Verborum Prohibitorum!), que, segundo ensinam os sábios de plantão, são palavras que ofendem, diminuem, humilham determinadas minorias: é o bullying linguístico! Entretanto, essa cartilha também foi engavetada e você sabe por quê? Pelo simples fato de que o então Presidente Lula da Silva falava também muitas dessas palavras em seus próprios discursos. Que constrangimento!

Mas como se anuncia no título deste post, a sanha do Politicamente Correto atingiu as terras distantes do Oeste Brasileiro: incomodaram o Acre com mais essa gama de conversa mole sobre palavras proibidas ou a re-escrita de antigas para se adaptarem aos novos tempos. Tudo se deu por causa da suposta - suposta, porque ainda é deveras controversa – origem do nome “Acre”. Veja abaixo um resumo da questão.

nome, que passou do rio ao território, em 1904, e ao estado, em 1962, origina-se, talvez, do tupi a'kir ü "rio verde" ou da forma a'kir, de ker, "dormir, sossegar", mas é quase certo que seja uma deformação de Aquiri, modo pelo qual os exploradores da região grafaram Umákürü, Uakiry, vocábulo do dialeto Ipurinã. Há também a hipótese de Aquiri derivar de Yasi'ri, Ysi'ri, "água corrente, veloz".[23]
Na viagem que fez ao rio Purus, em 1878, o colonizador João Gabriel de Carvalho Melo escreveu de lá ao comerciante paraense visconde de Santo Elias, pedindo-lhe mercadorias destinadas à "boca do rio Aquiri". Como em Belém, o dono e os empregados do estabelecimento comercial não conseguissem entender a letra de João Gabriel ou porque este, apressadamente, tivesse grafado Acri ou Aqri, em vez de Aquiri, as mercadorias e faturas chegaram ao colonizador como destinadas ao rio Acre.[23]

O fato é que no Acordo Ortográfico de 2009 quiseram mudar a grafia de “Acreanos” para “Acrianos”! E novamente a mentalidade revolucionária se revela por impôr sobre os indivíduos uma decisão de sábios por força de lei! A crença que a mudança de grafia ou a proibição de palavras irá alterar o curso da História ou, num passe de mágica, irá fazer do cidadão comum um ser mais consciente, mais digno e repleto de direitos da cidadania só pode se operar na cabeça de alguns sábios de plantão mesmo, pessoas sempre atentas em interferir na vida privada de cada um de nós. É a crença de que, se reformarmos a linguagem, estaremos reformando a mente das pessoas também! Mude-se uma letra e todo o mundo descobrirá a verdade sobre os acrIanos e sua história, seu povo, lutas e anseios – evidentemente, essa tese é, no mínimo, ridícula! É a ditadura da novilíngua tão bem retratada na obra 1984 de Orson Wells. 

Enquanto o Estado não promove uma economia leve que gere empregos e oportunidades e que também possibilite a independência dos cidadãos de suas bolsas-esmola (este cabresto moderno), segue gastando fartamente verba pública desvendando mitos linguísticos que não resolvem os problemas nem dos acreanos e nem dos acrianos!

Prof. Wanderley Dantas 
Blog O Seringueiro

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Minha busca


Sonhar o sonho impossível,
Sofrer a angústia implacável,
Pisar onde os bravos não ousam,
Reparar o mal irreparável,
Amar um amor casto à distância,
Enfrentar o inimigo invencível,
Tentar quando as forças se esvaem,
Alcançar a estrela inatingível:
Essa é a minha busca.

Dom Quixote




domingo, 17 de junho de 2012

Seja quem For, Seja Você!





Carlos Moreira

É muito comum, em conversas pastorais, encontrar aqueles que se tornaram refém dos anseios e desejos de pessoas: pais, cônjuges, filhos, patrões, “amigos”. Eles afirmam que não possuem identidade, que se tornaram uma projeção de outros, um holograma material do que é imaterial e só existe como desejo reprimido, que acabaram encarnando um “personagem”, vivendo uma vida que não é deles, tudo com vistas a agradar aqueles que, sobre eles, alimentaram expectativas das mais variadas. Isso, creiam, provoca um sofrimento sem medida e um desgaste existencial sem precedentes...  

Neste contexto, encontro aquele que se casou com quem não gostava, aquela que exerce uma profissão para a qual não se sente habilitada, o que passou a assumir determinados pensamentos e comportamentos que lhes são estranhos, ou mesmo inaceitáveis, a outra que evita a polêmica, a exposição, o firmar posição, tudo em prol de jamais romper o “cordão umbilical emocional” que os torna, de certa forma, escravos psicológicos de outrem, uma vez que a consciência viciou-se em não ter sua própria “voz”. Desastrosamente, aqui temos algo que, por fim, estabelece um estado existencial em que a pessoa se torna prisioneira de um outro alguém em seu próprio ser! 

Analisando mais detalhadamente, percebi que muitas destas situações, não raro, estão associadas a questões econômicas, ao mundo competitivo em que nós vivemos, a essa sociedade movida pelo supérfluo, ao capitalismo que, segundo Bauman, estabeleceu a seguinte máxima: “consumo, logo existo”. Desta forma, em prol de manter vantagens e benesses, as pessoas acabam, às vezes sutilmente enganadas, se sujeitando ao imponderável.

É o filho que tem que assumir o próspero negócio da família, ainda que não tenha qualquer vocação para tal. É a moça que tem que agüentar situações constrangedoras e até assédio por causa do bom emprego que possui. É o cinquentão que tem de se submeter a situações vexatórias, pois, caso seja dispensado, não encontrará mais oportunidades no mercado. É o rapaz pobre, que se casou com a socialite rica, e, agora, tem de atender-lhe as demandas para poder manter privilégios. E por aí vai...

O resultado de tudo isto é o estabelecimento de uma sociedade movida a disfarces, a interesses, ao “jogo de empurra”, ao “toma lá, dá cá”, a cultura da vantagem, dos que vivem “em cima do muro”, do impessoal, do “politicamente correto”. Raramente vemos pessoas que se posicionam, que assumem riscos, que sejam firmes, que mantenham convicções e por elas estejam dispostas a ir as últimas conseqüências! Somos uma geração de homens e mulheres sem “palavra”, de caráter afrouxado, de valores relativizados, de comportamentos marionetizados. Sintetizando, como bem afirmou Groucho Marx: “esses são os meus princípios; se você não gostar deles, eu tenho outros...”. 

Quem é você? No que você acredita? Quais os disfarces que possui a sua face? Quantas pessoas existem dentro de você? São perguntas intrigantes, inquietantes. Respondê-las, inclusive, lhe expõe, faz com que seu pensamento seja conhecido, suas idéias venham à baila, sua opinião se torne pública. É perigoso demais! Para que fazer isto? Que vantagens algo desta natureza lhe trará?

Bem, reconheço que, de fato, você lucrará pouco ou quase nada se passar a fazer tais coisas ou, muito provavelmente, terá enormes problemas e dificuldades, mas, estou certo que, seja você quem for, é melhor que seja sempre você mesmo! No livro "Coragem para Mudar", utilizado no Al-Anon, encontramos “...jamais senti que pudesse ser eu mesmo perto das outras pessoas. Eu estava ocupado demais, tentando ser o que eu achava que os outros queriam que eu fosse, com medo de que eles não me aceitassem do jeito que eu era". Por isso, pense, não dói; fale, não é proibido; posicione-se, não é pecado!

Essa é justamente a questão que Jesus está tratando no texto abaixo:
Pois veio João Batista, que jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: ‘Ele tem demônio’. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e vocês dizem: ‘Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores.’”. Lc. 7:33-34. 

É certo que o Galileu nunca sofreu crise de identidade, não se dobrava aos interesses do Sinédrio, nem de Herodes, ou do Império Romano, nem de seu ninguém! Isso porque não tinha compromissos que lhe levassem para além de sua própria consciência e fé, estava disposto apenas a obedecer ao Pai, pois, até mesmo a Escritura se tornara relativa diante dEle uma vez que, Jesus, o Cristo, veio a se constituir a única chave hermenêutica através da qual a “letra” pode ganhar sentido e significado.

Essa passagem de Lucas nos trás uma situação corriqueira. Sua análise concentra-se no fato de que João Batista, que tinha voto de nazireu, ou seja, vivia como um ermitão, comia gafanhotos, mel silvestre, vestia-se de trapos, peregrinava pelo deserto, não era casado, não bebia vinho, orava, jejuava, pregava o arrependimento, mas, ainda assim, os religiosos diziam que ele tinha demônio! Ou seja, João, segundo Jesus, havia se tornado o maior de todos os homens nascidos de mulher, contudo, não era capaz de agradar àquela multidão.

Com o Nazareno, todavia, a questão era diferente! Comia, bebia, se alegrava, sentava com pecadores, ia à casa de publicanos, conversava com meretrizes, andava com samaritanos, curava em dia de Sábado, acolhia os enfermos, libertava os endemoninhados, quebrava as tradições, fazia tudo ao contrário de João, mas ainda assim era tido como subversivo, alguém andando na contra mão do “sistema”, um “rebelde” com causa, sendo condenado do mesmo jeito, porque o que as pessoas queriam era ver um boneco, um fantoche, um profeta de “brinquedo”. Mas Jesus “quebrou a banca!”. Boa!

O que sei é que quando você não é o que é, não há mais o que se possa ser! O que sei é que toda a sua vida se resume na busca de você tentar se encontrar com você mesmo, de “tornar-se aquilo que é”, e isso tem a ver com o propósito do que Deus planejou para que você experimentasse debaixo do sol, no solo árido da existência humana, pois, ou você é em Deus, ou você já se tornou não-ser, ou seja, algo que parece que é, mas que está longe de ser...   

Carlos Moreira é culpado por tudo o que escreve. Ele é editor assistente do Genizah e também posta na Nova Cristandade


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/06/seja-quem-for-seja-voce.html#ixzz1xtFQXDfL
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sábado, 16 de junho de 2012

Happy Bloomsday!



Você sabia que amanhã, 16 de junho, vários leitores espalhadas por todo o mundo comemoram o Bloomsday? Trata-se de uma data em homenagem ao livro “Ulisses”, do escritor irlandês James Joyce. E por isso é feriado na Irlanda, o único feriado em todo o mundo dedicado a um livro! Na cidade de Dublin, muitos leitores aproveitam o dia para relembrar acontecimentos vividos pelos personagens de Ulisses nas ruas da cidade.

Reza a lenda que a data, 16 de junho, foi escolhida já que o escritor dedicou seu livro ao relato das aventuras do protagonista Leopold Bloom (daí o nome Bloomsday) no dia 16 de junho de 1904. As más línguas dizem também que foi nessa data que o escritor teve seu primeiro encontro íntimo com sua esposa Nora Barnacle. Mas suposições à parte, são mais de 900 páginas de muita aventura em Ulisses.

Se você curte James Joyce, confira outras obras do autor: http://www.estantevirtual.com.br/qau/james-joyce

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Folha

D  D  L  A  D
  E   I   H  N  O
                         D E V A G A R
D
  E
    R
      R
        A
          M
             A
               N
                 D
                   O
                       MEU CHORAR.
SOU FOLHA AO VENTO DES
                                                 CENDO
SOB A CHUVA
                            VOU PARAR.
E CHOVE
                   PINGO CAI
                                         OUTRO PINGO
CAI SOBRE MIM..
ÁGUA CAI
                      MOLHA MINHA ALMA
                      MISTURA MINHA LÁGRIMA
                      VIRA MINHA PÁGINA
PÁGINA VIRADA
SOU FOLHA EM BRANCO
VOU D  D  L  A  D
           E   I   H  N  O
                         PINGO QUE CAI EM MIM.


(Angela Natel - 12/06/2012)

domingo, 10 de junho de 2012

My Fairy Tail



More than years
more than diamonds
I want love
I want you.


So far I've travelled
all the legends are true
I want love
I want you.


History in my vains
deception about who
I want to love
I want you.


Please, tell me now
what is our song
sing with me
take me to dance.


Please, tell the truth
I understand
It's so easy to see
she's not for you.


Black clothes covering me
waiting for the right time
Thoughts and feelings awakening
by the moonlight to have my last tear cry.



So, come, my friend
laugh with me, stay with me
because I want you
I love you.



(Angela Natel – 10/06/2012)

sexta-feira, 8 de junho de 2012

10 Motivos para não emprestar seus livros de jeito nenhum…



Publicado originalmente por Listas Literárias


Sim, esta não é uma lista politicamente correta. Que dane-se o bonito discurso de se multiplicar os leitores, pois para um apaixonado por seus livros, um dos momento mais dolorosos e angustiante é quando justamente uma alma que talvez até seja boa, chega com a seguinte frase: Nossa que legal. Queria tanto ler… Me Empresta? E eis nesta lista algumas razões para dizer não:


1 - Eles não voltam: Pois é meus amigos, segundo o Literary Institute List, of Big Swanp City, 98,7% dos livros que você empresta, tendem a sumir misteriosamente sem explicações convincentes, em que o responsável pela abdução interplanetária de seu livro também sequer sabe onde foi parar;


2 – Maldita Roda: Parte dos desparecidos some no buraco negro da Roda de Empréstimo, em que naturalmente aquele que lhe tomou emprestado, empresta a outro, e para outro… Aí já viu né…


3 – Eles nunca mais são os mesmos: E quando alguns conseguem voltar, esteja preparado, pois grande parte dos heróis que são emprestados voltam com as escoriações de guerra, pois quem dificilmente terceiros tratam livros como o próprio, dono, ou como o dono gostaria, com suas manias peculiares…


4 - Evita hipertensão: Sim, todo fanático por seus livros não consegue dormir, pensando em como estará seu filhote fora de casa. A agonia de imaginar ele regressando com orelhas e amassados eleva a pressão… Aliás, o pensamento na simples possibilidade que ele não volte é para quase dar um infarto…


5 – Mantém amizades: Confessa aí, você não manteria a mesma cara de felicidade ao reencontrar aquele amigo que te pediu Guerra dos Tronos para ler, e nunca mais devolveu? Pois é, se você não tivesse emprestado, não teria esse clima;


6 – De certa forma você está seguindo preceitos católicos: Sim, quem não lembra que a própria igreja é uma das que mais cometeu usuras quanto aos livros, relegando-os a uma meia dúzia de sábios o acesso a leitura. Sei que não é o melhor exemplo, mas que serve de desculpa, a isso serve;


7 – Não deixar sua estante feia: Tem coisa mais nervosa e triste que olhar para estante e ver o vazio causado pela falta do livro emprestado. Ele nasceu para estar ali. Então não há porque tirá-lo de lá;


8 – Aquecer o mercado editorial: Vejamos a coisa toda por um lado macroeconômico. Se não emprestarmos livros, mais gente acaba comprando. Com mais gente comprando, mais os preços podem reduzir. Além disso, um volume maior de livros vendidos, certamente acarreta em mais necessidades de trabalhadores no mercado editorial…


9 - É bonzinho: Se você não emprestar será poupado de desdenhadores que além de tudo não pagaram para ler o livro, ou será que ninguém ai emprestou o livros, e quando de a sorte de receber de volta escutou: “é bonzinho!”


10 – Proteja seus filhos: Você emprestaria seus filhos? Eu também não. O fato que para muitos apaixonados por livros, estes são como um filho, e deste modo sabemos que a melhore forma de proteção é tendo-os sob nossos olhos…





* Obviamente este texto é fruto de uma brincadeira e deve ser visto como tal. Números daqui são mentirosos (ou não)… E para sermos imparciais, em breve teremos uma lista com os motivos para emprestar seus livros…


http://www.livrosepessoas.com/2012/06/07/10-motivos-para-nao-emprestar-seus-livros-de-jeito-nenhum/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+livrosepessoas+%28Livros+s%C3%B3+mudam+pessoas+%3A+%29%29

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Peregrina

Aspiro uma pátria
bem longe daqui
descanso e paz
que nunca vi.

Caminhando resoluta
agora tenho certeza
de que aqui não viverei
prá sempre nessa tristeza.

Tudo ao meu redor se desfaz
obsoleto se vai meu cantar
bens e dons não duram mais
minha tenda em breve vou desmontar.

Tudo nessa vida vai mudar
os alicerces serão desfeitos e mudados
de passagem estou por essa vida
peregrina que lança fora os seus fardos.

(Angela Natel - 04/06/2012)

sábado, 2 de junho de 2012

Os 10 países mais perigosos para cristãos


Traduzindo:
PERSEGUIÇÃO CONTRA CRISTÃOS
 Isso não é algo que aconteceu nos livros de História, envolvendo leões no Coliseu. Isso ainda acontece todos os dias
É comum se pensar que o Cristianismo moderno é algo permeado de facilidades, tornando alvo de muitas críticas por crenças contrárias (talvez de forma acertada, em alguns casos). Utilizar de boa retórica para criticar os erros dessa crença pode ser algo saudável em um debate, mas até que ponto devemos ignorar as diversas perseguições ocorridas no mundo? No Brasil, por exemplo, se implode o cristianismo através de pilantras travestidos de líderes religiosos, por ser um caminho de fácil manipulação de massas mas: e nos locais, onde o que resta é apenas a crença simples e profunda no Salvador?

O cristianismo pode ter se tornado uma das religiões predominantes do mundo, mas há ainda muitos lugares onde cristãos são perseguidos, espoliados, torturados e até mortos por sua fé. Muitas vezes isso ocorre como parte da política governamental ou religiosa. Meios de comunicação ocidental freqüentemente distorcem e miniminizam as informações sobre estes incidentes, temendo ofender sensibilidades culturais. Como resultado, grande parte dessas notícias só podem ser obtidas na integra em publicações seculares de direitos humanos e grupos de vigilância religiosa.

Abaixo, uma lista dos 10 países mais perigosos para os cristãos, como classificados pelo Open Doors Watch List Mundial.

10. Laos

População: 6,4 milhões; 200.000 cristãos
Religião predominante: Budismo
Tipo de governo: Comunista

A atitude do governo local para com os cristãos é abertamente hostil. Autoridades do Laos, juntamente com muitos da alta sociedade, veem como uma grande ameaça ao regime comunista, principalmente os chamados protestantes como uma ameaça americana. Igrejas cristãs não podem operar livremente, e os cristãos são limitados à sua família e os papéis da comunidade. Muitos são incapazes de suportar a pressão física e emocional extrema, e acabam por abandonar sua fé.

Caso em questão: em 2010, 29 cristãos foram mortos, e pelo menos 20 foram detidos e presos sem julgamento, enquanto várias igrejas foram destruídas. Em janeiro daquele mesmo ano, 11 famílias cristãs em Saravan, província do país, foram expulsas de suas aldeias, lançados para a floresta, depois de se recusar a negar sua fé.

9. Uzbekistão

População: 27,5 milhões; 208.600 cristãos
Religião predominante: Islâmica
Tipo de governo: Republicano

A pressão sobre os cristãos locais aumentou no ano passado. O número de ataques em igrejas se intensificaram , e multas por atividades religiosas ilegais agora ultrapassam em 100 vezes o salário mínimo mensal. Condenações de curto prazo (3-15 dias) são frequentemente aplicadas como punição para atividades religiosas cristãs, e com 27 anos, o missionário batista Tohar Haydarov foi condenado a dez anos de prisão por acusações forjadas (provável) de drogas. O recurso está sendo preparado para sua libertação.

Muitas igrejas perderam seu registo e alguns de seus edifícios em 2010 também. Novos convertidos  também sofrem perda de emprego,espancamentos, rejeição social e muitas vezes a expulsão da casa da família.

8. Iraque

População: 30,7 milhões; 334.000 cristãos
religião predominante: Islâmica
Tipo de governo: democracia parlamentarista

Não se deixe enganar com todos os soldados norte-americanos no local: a violência contra cristãos no Iraque está em ascensão, com grande número de mortos e feridos. Dos assassinatos, destaca-se os cristãos em Mosul, perseguidos durante as eleição de março de 2010, levando muitos cristãos a fugir de suas aldeias e se estabelecer nas planícies de Nínive. Temores de um "gueto cristão 'em Bagdá nasceram naquele dia. Papa Bento XVI ainda fez um apelo para a segurança dos cristãos iraquianos durante este tempo.

Ataques a igrejas e instituições cristãs também aumentaram na segunda metade de 2010, e pelo menos 58 cristãos foram mortos em um ataque a bomba em uma igreja de Bagdá durante uma missa vespertina, em outubro do mesmo ano.

7. Iemen

População: 23,6 milhões; pouquíssimos cristãos
religião predominante: Islâmica;
Tipo de governo: República

A religião oficial do Iêmen é o Islã, e a sharia, a lei ismâmica, é fonte de todas as questões jurídicas. Os estrangeiros têm liberdade religiosa limitada, e a evangelização de qualquer espécie é estritamente proibida. Caso em questão: vários trabalhadores estrangeiros foram deportados, em 2010, por esplanar sobre com curiosidades do cristianismo quando muçulmanos indagaram a respeito.

Além disso, os iemenitas não têm permissão para deixar o islã, e aqueles que se convertem ao cristianismo enfrentam perseguição de familiares, autoridades e grupos extremistas. Pior, recentemente movimentos terroristas e separatistas fazem do Iêmen um lugar muito instável. Um membro da Christian Aid, Johannes Hentschel, sua esposa Sabine e seus filhos Lydia, Anna e Simon, juntamente com o engenheiro britânico casado Anthony Saunders estavam entre os nove estrangeiros sequestrados no Iêmen, na província norte-ocidental de Saada.

No ano passado, Anna e Lydia (3 e 5 anos, respectivamente) foram resgatadas pelas forças de segurança da vizinha Arábia Saudita. Mas os sauditas também encontraram os corpos de três cristãos seqüestrados, as estudantes alemãs da Bíblia: Rita Stumpp, Anita Gruenwald, e professor sul-coreano, Eom Young Sun. Forças alemãs e britânicos, desde então, interrromperam suas buscas atrás de outros reféns.

6. Maldivas

População: 311.000; pouquíssimos cristãos
Religião predominante: Islamismo
Tipo de governo: República

Todo cidadão nascido nessa ilha é tido por muçulmano, e a Sharia é a única lei conhecida, assim como não existe outra religião reconhecida fora do Islam. Igrejas são estritamente vetadas, e a divulgação mínima da literatura cristã no país totalmente proibida.

Em 2010, após descobrirem bíblias em poder de turistas, o governo regulamentou uma série de regulamentações proibitivas contra práticas religiosas alheias às praticadas na região. Os poucos crentes locais foram isolados dos outros cidadãos, e são monitorados por forças federais, autoridades religiosas e até, pessoal local.

5. Somalia

População: 9,1 milhões, pouquíssimos cristãos.
religião predominante: Islâmica
Tipo de governo: gentilmente descrito com "em transição"

Somalia é um "país" sem um governo centralizado desde 1991, e não é um lugar perigoso apenas para cristãos, embora para esses, tenha-se que seja duplamente perigoso.

Foi registrado que 50 cristãos foram assassinados em 2009, por islamitas insurgentes da Al-Shabaab (matando mais 8 em 2010). Imagina-se que esses numeros sejam menos de um quarto da realidade, já que esses crentes são mantidos isolados em campos. Os poucos remanscentes dessa fé cristã praticam sua fé secretamente, já que existe como prática a execução dos mesmos diante de seus filhos, como o que aconteceu com Osman Abdullah Fataho, recém convertido ao cristianismo.

Al-Shabaab tem tomado controle do sul da Somália, e tem aplicado o flagelo cristão como propaganda positiva em sua tentativa de controle governamental. De qualquer forma, indicativos recentes indicam que esse grupo vem perdendo apoio popular.

4.  Arabia Saudita

População: 25,7 milhões, 565,400 cristãos
Religião predominante: Islâmica
Tipo de Governo: Monarquia

Embora os numeros mostrem algo - aparentemente - positivo, não existe liberdade religiosa no reino árabe. Demonstrações públicas não-islâmicas são terminantemente proibidas, e apologias ao Cristianismo - tidas como apostasia - são puníveis com a morte. Muitos cristãos estrangeiros são monitorados em seus trabalhos, tendo permissão vigiada para cultuar seu Deus, mas de forma restrita, e não com pouca dificuldade.

Um exemplo recente, Outubro de 2010,  foi quando 20 filipinos cristãos e um padre foram presos quando faziam um culto doméstico. Foram formalmente acusados de "blasfemar contra o Islam" e cordialmente banidos do país (deportações silenciosas é a mais nova tática da política religiosa  - evitando assim, os alardes da mídia mundial, quando ocorrem as prisões e condenações marciais).

O fato é que cristãos sauditas temem por suas familias, e por isso, evitam expor sua crença abertamente, já que relatos informam sobre a existência de agressões físicas aplicadas por conta da fé cristã, em 2010.

3. Afeganistão

População: 28,1 milhões; pouquíssimos cristãos.
Religião predominante: Islamismo
Tipo de governo: República islâmica

Ser abertamente cristão no Afeganistão é viver sobre pressão com família, sociedade e agentes governamentais. É comum que os crentes locais tenham suas carreiras podadas, e nunca deixem que encontros religiosos sejam conhecidos publicamente. Recentemente, o vice-secretário do Parlamento sugeriu a execução de cristãos convertidos, depois de ver o batismo de cristãos afegãos em uma televisão afegã (correção: A única emissora afegã).

O resultado de tal declaração foi a que muitos cristãos passaram a se esconder e, em agosto de 2010, o Talibã matou a tiros dez membros de uma equipe médica cristã que fornecia tratamento ocular e outros profissionais de saúde em vilas remotas do norte do Afeganistão.

2. Irã

População: 74,2 milhões; 450,000 cristãos
Religião predominante: Islamismo
Tipo de Governo: República islâmica

Houve um aumento acentuado de cristãos presos no Irã em 2010. Embora alguns tenham sido liberados mais tarde, a pressão sobre a igreja cristã continua muito elevada. Muitos dos quase meio milhão de convertidos são de origem muçulmana, e  vivem com medo de represálias por parte do governo.

O regime ainda mostra sinais de perigo, já que perdeu uma grande dose de credibilidade após a convulsão social das eleições de 2009, e manifestações posteriores. Em um esforço transparente para desviar a atenção de contínuos protestos, o governo iraniano simplesmente agrediu a parcela cristã, com  aberta animosidade.

1. Coreia do Norte

População: 20 milhões; 400.000 cristãos
Religião predominante: Ateísmo
Tipo de regime: Dinastia comunista ditatorial
Ironicamente, o país mais perigoso para um cristão é onde não se acredita na existência de Deus. Gastasse uma "energia" gigantesca, por parte do governo, em reprimir a crença em algo que, supostamente, não existe.

Não há conhecimento equivalente à perseguição norte-coreana infringida aos cristãos, considerado pelo governo local como um dos piores crimes possíveis. O dogma comunista norte-coreano considera a máxima citada por Marx "A religião é o ópio do povo", a não ser, é claro, que a religião seja culto à personalidade do "Grande Líder" Kim Il Sungou, e seu filho, "Querido Líder" Kim Jong Il.

Crentes norte-coreanos, por razões óbvias, escondem sua fé o tempo todo, e não repassam sua crença a seus filhos até que tenham idade suficiente para compreender os perigos( e ter certeza que eles não tornem um deles). Para ser executado ou deportado para um Gulag (campo de trabalhos forçados), basta apenas ser possuidor de uma bíblia.

Em 2010, centenas de cristãos foram presos: alguns foram executados em praça pública, outros sentenciados aos Gulags. Ironicamente, e apesar dos riscos, a crença cristã cresce: é estimado que 400.000 crentes cultuem Cristo, ocultamente, nas ruínas subterrâneas de prédios abandonados.

Tradução adaptada por Zé Luís. Versão original pode ser vista aqui


Read more: http://www.cristaoconfuso.com/2012/05/o-10-paises-mais-perigosos-para.html#ixzz1w5bDj06v

10 Coisas que talvez todo aspirante a escritor deveria saber


Publicado originalmente no Listas Literárias
Há uma boa parte dos visitantes que chegam ao Listas Literárias buscando informações sobre concursos literários, ou sobre novos escritores, ou como se tornar escritor. É fato que este blogueiro – Em breve estarei lançando 2 livros – além de ser uma destes aspirantes, também tem pesquisado muito sobre o assunto , e resolvi partilhar algumas conclusões, que podem ou não ajudar que almeja uma carreira como escritor.
1 – Você não é melhor que Stephenie Meyer, ou qualquer outro autor famoso contestado. E por mais doido que isto pareça muitos aspirantes se baseiam em autores cuja crítica ás vezes incomoda como única justificativa para se lançarem na carreira. A filosofia “se até ela conseguiu, eu também consigo” não é a melhor forma de pensar de quem ainda é um aspirante. Todo mundo que alcança o sucesso, é porque teve alguma qualidade. O que não quer dizer também que você nunca chegará lá. Mas no princípio jamais seremos melhor daqueles que estão nas bancas;
2 – Não basta escrever. Mesmo que você tenha ótimos textos, uma narrativa original, e até mesmo um bom número de leitores, isto não é suficiente. O aspirante a escritor tem de compreender o mercado editorial, saber cada passo que torna um texto um livro, pois só assim compreenderá que quem realmente quer ingressar nessa carreira, deve ter paciência, e não se martirizar em busca de resultados imediatos, pois para ser um escritor, o tempo é o melhor amigo;
3 – Leia. Este provavelmente é um conselho unânime dado por escritores que já chegaram lá. Talvez martelem isto por que existem aspirantes que acreditam poder escrever sem ler. Mas isto é impossível, portanto se queres te tornar um escritor, seja antes um grande leitor;
4 – Conheça as receitas, mas prefira a sua. Na internet aspirantes a escritor podem encontrar uma infinidade de dicas para quem quer ser um escritor – inclusive esta -. Leia cada uma delas , e busque extrair a essência de cada uma delas, mas saiba que para cada autor, as coisas acontecem de determinada fórmula, e com você não será diferente. É muito mais provável você chegar ao sucesso com sua própria receita, do que seguir os passos que já foram trilhados;
5 – Escreva muito. Não basta escrever um romance. Todo escritor necessitará do hábito. A ciência inclusive cogita que o sucesso pode estar ligado á quantidade de exercícios e horas dedicada a sua atividade. Portanto o escritor que elabora textos com certa freqüência, terá provavelmente como resultado o aperfeiçoamento de sua escrita. Então jamais deixe de escrever. Faça um blog, envie um artigo pra jornal… Escreva sempre.
6 – A gaveta é sua inimiga. Convenhamos, a timidez ou o medo não são os melhores amigos dos escritores. Você pode ter escrito um grande romance, mas se ninguém lê-lo, ele jamais será reconhecido. E por mais que a gaveta se insinue como uma grande confidente não é o melhor lugar para guardar seus textos.
7 – Não tenha medo. Aspirantes a escritores não podem ter medo. Sei que ás vezes novos escritores podem ser atingidos por diferentes temores, mas só galgam a vitória e o sucesso os destemidos, e isto amigos, ocorre desde que o mundo é mundo. Não tenha medo de mostrar seu original, não tenha medo de investir em seu trabalho, não tenha medo do que os outros vão achar… Trace suas metas, encontre a sua receita, e vá em frente.
8 – Não tenha medo do não! Eles virão de todas as formas. Principalmente de grandes casas editoriais. E entenda que eles não têm culpa, nós é que estamos prolíferos, e hoje há muita gente desejando ser o próximo Best-seller. E “não” será uma palavra habitual a ouvirmos, e é necessário lidarmos com esta palavra, afinal o mesmo ocorre com atores, modelos, cantores… Em qualquer profissão você poderá ser dispensado. No mundo dos livros não será diferente. E só chegarão ao cume os que não esmorecerem com os nãos que surgirão!
9 – Só roubarão sua idéia se você deixar. Sim esta é uma grande preocupação de novos autores. Muitos temem que sua idéia seja roubada. Confesso que acho muito difícil, mas cuidado e canja de galinha não faz mal a ninguém. Para isso tem a Biblioteca Nacional, ou ainda sites em que te permitem publicar sua obra completa como o Bookess. Eu inclusive prefiro este último, já que além de certa forma tornar público que aquela obra é de minha autoria, também posso obter a reação inicial dos leitores;
10 – Aproveite cada “Sim!”. Se houver persistência eles chegarão. Aí você terá a tarefa de triar se o este “Sim!’ está de acordo com sua própria receita de sucesso. E se estiver, siga em frente, pois amigos será o seu empenho, a sua dedicação, a sua vontade de conseguir que dirá se terá ou não sucesso.

O Acre e a ditadura da Novilíngua (Blog O Seringueiro)



O Politicamente Correto é um câncer de origem revolucionária esquerdista, que tenta impôr por força de lei a mudança cultural sobre um povo – é a agenda gramsciniana. Faz parte da mentalidade revolucionária decidir o certo e o errado e nos obrigar a todos a seguir conforme eles ensinam em suas cartilhas embebidas de hipocrisia histórica e totalitarismo. Enfim, o Politicamente Correto é a imposição por parte de um grupo de sábios sobre o que eles projetaram que nos seja o melhor, o que é o certo para o bem comum.

Esta sandice teve sua origem nos Estados Unidos e logo foi exportado para diversos países do mundo. Aqui chegando, em terra brasilis, rapidamente encontrou adeptos que se empenharam em defendê-lo. Entre os casos mais notáveis, encontra-se o ícone da decadência ideológica Aldo Rebello (do PC do B, claro!), que resolveu, num surto de delírio revolucionário, proibir o povo de usar palavras estrangeiras! Isso mesmo! O Politicamente Correto é a invasão do público no privado ou, usando uma expressão mais ao meu gosto (e deliciosamente incorretíssima): o Politicamente Correto é o estupro do Coletivo no Privado!

Mas não foi apenas o nobilíssimo Deputado Aldo que nos presenteou com suas quimeras, pois até mesmo já se havia confeccionado uma cartilha de palavras proibidas (Index Verborum Prohibitorum!), que, segundo ensinam os sábios de plantão, são palavras que ofendem, diminuem, humilham determinadas minorias: é o bullying linguístico! Entretanto, essa cartilha também foi engavetada e você sabe por quê? Pelo simples fato de que o então Presidente Lula da Silva falava também muitas dessas palavras em seus próprios discursos. Que constrangimento!

Mas como se anuncia no título deste post, a sanha do Politicamente Correto atingiu as terras distantes do Oeste Brasileiro: incomodaram o Acre com mais essa gama de conversa mole sobre palavras proibidas ou a re-escrita de antigas para se adaptarem aos novos tempos. Tudo se deu por causa da suposta - suposta, porque ainda é deveras controversa – origem do nome “Acre”. Veja abaixo um resumo da questão.

nome, que passou do rio ao território, em 1904, e ao estado, em 1962, origina-se, talvez, do tupi a'kir ü "rio verde" ou da forma a'kir, de ker, "dormir, sossegar", mas é quase certo que seja uma deformação de Aquiri, modo pelo qual os exploradores da região grafaram Umákürü, Uakiry, vocábulo do dialeto Ipurinã. Há também a hipótese de Aquiri derivar de Yasi'ri, Ysi'ri, "água corrente, veloz".[23]
Na viagem que fez ao rio Purus, em 1878, o colonizador João Gabriel de Carvalho Melo escreveu de lá ao comerciante paraense visconde de Santo Elias, pedindo-lhe mercadorias destinadas à "boca do rio Aquiri". Como em Belém, o dono e os empregados do estabelecimento comercial não conseguissem entender a letra de João Gabriel ou porque este, apressadamente, tivesse grafado Acri ou Aqri, em vez de Aquiri, as mercadorias e faturas chegaram ao colonizador como destinadas ao rio Acre.[23]

O fato é que no Acordo Ortográfico de 2009 quiseram mudar a grafia de “Acreanos” para “Acrianos”! E novamente a mentalidade revolucionária se revela por impôr sobre os indivíduos uma decisão de sábios por força de lei! A crença que a mudança de grafia ou a proibição de palavras irá alterar o curso da História ou, num passe de mágica, irá fazer do cidadão comum um ser mais consciente, mais digno e repleto de direitos da cidadania só pode se operar na cabeça de alguns sábios de plantão mesmo, pessoas sempre atentas em interferir na vida privada de cada um de nós. É a crença de que, se reformarmos a linguagem, estaremos reformando a mente das pessoas também! Mude-se uma letra e todo o mundo descobrirá a verdade sobre os acrIanos e sua história, seu povo, lutas e anseios – evidentemente, essa tese é, no mínimo, ridícula! É a ditadura da novilíngua tão bem retratada na obra 1984 de Orson Wells. 

Enquanto o Estado não promove uma economia leve que gere empregos e oportunidades e que também possibilite a independência dos cidadãos de suas bolsas-esmola (este cabresto moderno), segue gastando fartamente verba pública desvendando mitos linguísticos que não resolvem os problemas nem dos acreanos e nem dos acrianos!

Prof. Wanderley Dantas 
Blog O Seringueiro

Minha busca


Sonhar o sonho impossível,
Sofrer a angústia implacável,
Pisar onde os bravos não ousam,
Reparar o mal irreparável,
Amar um amor casto à distância,
Enfrentar o inimigo invencível,
Tentar quando as forças se esvaem,
Alcançar a estrela inatingível:
Essa é a minha busca.

Dom Quixote




Seja quem For, Seja Você!





Carlos Moreira

É muito comum, em conversas pastorais, encontrar aqueles que se tornaram refém dos anseios e desejos de pessoas: pais, cônjuges, filhos, patrões, “amigos”. Eles afirmam que não possuem identidade, que se tornaram uma projeção de outros, um holograma material do que é imaterial e só existe como desejo reprimido, que acabaram encarnando um “personagem”, vivendo uma vida que não é deles, tudo com vistas a agradar aqueles que, sobre eles, alimentaram expectativas das mais variadas. Isso, creiam, provoca um sofrimento sem medida e um desgaste existencial sem precedentes...  

Neste contexto, encontro aquele que se casou com quem não gostava, aquela que exerce uma profissão para a qual não se sente habilitada, o que passou a assumir determinados pensamentos e comportamentos que lhes são estranhos, ou mesmo inaceitáveis, a outra que evita a polêmica, a exposição, o firmar posição, tudo em prol de jamais romper o “cordão umbilical emocional” que os torna, de certa forma, escravos psicológicos de outrem, uma vez que a consciência viciou-se em não ter sua própria “voz”. Desastrosamente, aqui temos algo que, por fim, estabelece um estado existencial em que a pessoa se torna prisioneira de um outro alguém em seu próprio ser! 

Analisando mais detalhadamente, percebi que muitas destas situações, não raro, estão associadas a questões econômicas, ao mundo competitivo em que nós vivemos, a essa sociedade movida pelo supérfluo, ao capitalismo que, segundo Bauman, estabeleceu a seguinte máxima: “consumo, logo existo”. Desta forma, em prol de manter vantagens e benesses, as pessoas acabam, às vezes sutilmente enganadas, se sujeitando ao imponderável.

É o filho que tem que assumir o próspero negócio da família, ainda que não tenha qualquer vocação para tal. É a moça que tem que agüentar situações constrangedoras e até assédio por causa do bom emprego que possui. É o cinquentão que tem de se submeter a situações vexatórias, pois, caso seja dispensado, não encontrará mais oportunidades no mercado. É o rapaz pobre, que se casou com a socialite rica, e, agora, tem de atender-lhe as demandas para poder manter privilégios. E por aí vai...

O resultado de tudo isto é o estabelecimento de uma sociedade movida a disfarces, a interesses, ao “jogo de empurra”, ao “toma lá, dá cá”, a cultura da vantagem, dos que vivem “em cima do muro”, do impessoal, do “politicamente correto”. Raramente vemos pessoas que se posicionam, que assumem riscos, que sejam firmes, que mantenham convicções e por elas estejam dispostas a ir as últimas conseqüências! Somos uma geração de homens e mulheres sem “palavra”, de caráter afrouxado, de valores relativizados, de comportamentos marionetizados. Sintetizando, como bem afirmou Groucho Marx: “esses são os meus princípios; se você não gostar deles, eu tenho outros...”. 

Quem é você? No que você acredita? Quais os disfarces que possui a sua face? Quantas pessoas existem dentro de você? São perguntas intrigantes, inquietantes. Respondê-las, inclusive, lhe expõe, faz com que seu pensamento seja conhecido, suas idéias venham à baila, sua opinião se torne pública. É perigoso demais! Para que fazer isto? Que vantagens algo desta natureza lhe trará?

Bem, reconheço que, de fato, você lucrará pouco ou quase nada se passar a fazer tais coisas ou, muito provavelmente, terá enormes problemas e dificuldades, mas, estou certo que, seja você quem for, é melhor que seja sempre você mesmo! No livro "Coragem para Mudar", utilizado no Al-Anon, encontramos “...jamais senti que pudesse ser eu mesmo perto das outras pessoas. Eu estava ocupado demais, tentando ser o que eu achava que os outros queriam que eu fosse, com medo de que eles não me aceitassem do jeito que eu era". Por isso, pense, não dói; fale, não é proibido; posicione-se, não é pecado!

Essa é justamente a questão que Jesus está tratando no texto abaixo:
Pois veio João Batista, que jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: ‘Ele tem demônio’. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e vocês dizem: ‘Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores.’”. Lc. 7:33-34. 

É certo que o Galileu nunca sofreu crise de identidade, não se dobrava aos interesses do Sinédrio, nem de Herodes, ou do Império Romano, nem de seu ninguém! Isso porque não tinha compromissos que lhe levassem para além de sua própria consciência e fé, estava disposto apenas a obedecer ao Pai, pois, até mesmo a Escritura se tornara relativa diante dEle uma vez que, Jesus, o Cristo, veio a se constituir a única chave hermenêutica através da qual a “letra” pode ganhar sentido e significado.

Essa passagem de Lucas nos trás uma situação corriqueira. Sua análise concentra-se no fato de que João Batista, que tinha voto de nazireu, ou seja, vivia como um ermitão, comia gafanhotos, mel silvestre, vestia-se de trapos, peregrinava pelo deserto, não era casado, não bebia vinho, orava, jejuava, pregava o arrependimento, mas, ainda assim, os religiosos diziam que ele tinha demônio! Ou seja, João, segundo Jesus, havia se tornado o maior de todos os homens nascidos de mulher, contudo, não era capaz de agradar àquela multidão.

Com o Nazareno, todavia, a questão era diferente! Comia, bebia, se alegrava, sentava com pecadores, ia à casa de publicanos, conversava com meretrizes, andava com samaritanos, curava em dia de Sábado, acolhia os enfermos, libertava os endemoninhados, quebrava as tradições, fazia tudo ao contrário de João, mas ainda assim era tido como subversivo, alguém andando na contra mão do “sistema”, um “rebelde” com causa, sendo condenado do mesmo jeito, porque o que as pessoas queriam era ver um boneco, um fantoche, um profeta de “brinquedo”. Mas Jesus “quebrou a banca!”. Boa!

O que sei é que quando você não é o que é, não há mais o que se possa ser! O que sei é que toda a sua vida se resume na busca de você tentar se encontrar com você mesmo, de “tornar-se aquilo que é”, e isso tem a ver com o propósito do que Deus planejou para que você experimentasse debaixo do sol, no solo árido da existência humana, pois, ou você é em Deus, ou você já se tornou não-ser, ou seja, algo que parece que é, mas que está longe de ser...   

Carlos Moreira é culpado por tudo o que escreve. Ele é editor assistente do Genizah e também posta na Nova Cristandade


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/06/seja-quem-for-seja-voce.html#ixzz1xtFQXDfL
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Happy Bloomsday!



Você sabia que amanhã, 16 de junho, vários leitores espalhadas por todo o mundo comemoram o Bloomsday? Trata-se de uma data em homenagem ao livro “Ulisses”, do escritor irlandês James Joyce. E por isso é feriado na Irlanda, o único feriado em todo o mundo dedicado a um livro! Na cidade de Dublin, muitos leitores aproveitam o dia para relembrar acontecimentos vividos pelos personagens de Ulisses nas ruas da cidade.

Reza a lenda que a data, 16 de junho, foi escolhida já que o escritor dedicou seu livro ao relato das aventuras do protagonista Leopold Bloom (daí o nome Bloomsday) no dia 16 de junho de 1904. As más línguas dizem também que foi nessa data que o escritor teve seu primeiro encontro íntimo com sua esposa Nora Barnacle. Mas suposições à parte, são mais de 900 páginas de muita aventura em Ulisses.

Se você curte James Joyce, confira outras obras do autor: http://www.estantevirtual.com.br/qau/james-joyce

Folha

D  D  L  A  D
  E   I   H  N  O
                         D E V A G A R
D
  E
    R
      R
        A
          M
             A
               N
                 D
                   O
                       MEU CHORAR.
SOU FOLHA AO VENTO DES
                                                 CENDO
SOB A CHUVA
                            VOU PARAR.
E CHOVE
                   PINGO CAI
                                         OUTRO PINGO
CAI SOBRE MIM..
ÁGUA CAI
                      MOLHA MINHA ALMA
                      MISTURA MINHA LÁGRIMA
                      VIRA MINHA PÁGINA
PÁGINA VIRADA
SOU FOLHA EM BRANCO
VOU D  D  L  A  D
           E   I   H  N  O
                         PINGO QUE CAI EM MIM.


(Angela Natel - 12/06/2012)

My Fairy Tail



More than years
more than diamonds
I want love
I want you.


So far I've travelled
all the legends are true
I want love
I want you.


History in my vains
deception about who
I want to love
I want you.


Please, tell me now
what is our song
sing with me
take me to dance.


Please, tell the truth
I understand
It's so easy to see
she's not for you.


Black clothes covering me
waiting for the right time
Thoughts and feelings awakening
by the moonlight to have my last tear cry.



So, come, my friend
laugh with me, stay with me
because I want you
I love you.



(Angela Natel – 10/06/2012)

10 Motivos para não emprestar seus livros de jeito nenhum…



Publicado originalmente por Listas Literárias


Sim, esta não é uma lista politicamente correta. Que dane-se o bonito discurso de se multiplicar os leitores, pois para um apaixonado por seus livros, um dos momento mais dolorosos e angustiante é quando justamente uma alma que talvez até seja boa, chega com a seguinte frase: Nossa que legal. Queria tanto ler… Me Empresta? E eis nesta lista algumas razões para dizer não:


1 - Eles não voltam: Pois é meus amigos, segundo o Literary Institute List, of Big Swanp City, 98,7% dos livros que você empresta, tendem a sumir misteriosamente sem explicações convincentes, em que o responsável pela abdução interplanetária de seu livro também sequer sabe onde foi parar;


2 – Maldita Roda: Parte dos desparecidos some no buraco negro da Roda de Empréstimo, em que naturalmente aquele que lhe tomou emprestado, empresta a outro, e para outro… Aí já viu né…


3 – Eles nunca mais são os mesmos: E quando alguns conseguem voltar, esteja preparado, pois grande parte dos heróis que são emprestados voltam com as escoriações de guerra, pois quem dificilmente terceiros tratam livros como o próprio, dono, ou como o dono gostaria, com suas manias peculiares…


4 - Evita hipertensão: Sim, todo fanático por seus livros não consegue dormir, pensando em como estará seu filhote fora de casa. A agonia de imaginar ele regressando com orelhas e amassados eleva a pressão… Aliás, o pensamento na simples possibilidade que ele não volte é para quase dar um infarto…


5 – Mantém amizades: Confessa aí, você não manteria a mesma cara de felicidade ao reencontrar aquele amigo que te pediu Guerra dos Tronos para ler, e nunca mais devolveu? Pois é, se você não tivesse emprestado, não teria esse clima;


6 – De certa forma você está seguindo preceitos católicos: Sim, quem não lembra que a própria igreja é uma das que mais cometeu usuras quanto aos livros, relegando-os a uma meia dúzia de sábios o acesso a leitura. Sei que não é o melhor exemplo, mas que serve de desculpa, a isso serve;


7 – Não deixar sua estante feia: Tem coisa mais nervosa e triste que olhar para estante e ver o vazio causado pela falta do livro emprestado. Ele nasceu para estar ali. Então não há porque tirá-lo de lá;


8 – Aquecer o mercado editorial: Vejamos a coisa toda por um lado macroeconômico. Se não emprestarmos livros, mais gente acaba comprando. Com mais gente comprando, mais os preços podem reduzir. Além disso, um volume maior de livros vendidos, certamente acarreta em mais necessidades de trabalhadores no mercado editorial…


9 - É bonzinho: Se você não emprestar será poupado de desdenhadores que além de tudo não pagaram para ler o livro, ou será que ninguém ai emprestou o livros, e quando de a sorte de receber de volta escutou: “é bonzinho!”


10 – Proteja seus filhos: Você emprestaria seus filhos? Eu também não. O fato que para muitos apaixonados por livros, estes são como um filho, e deste modo sabemos que a melhore forma de proteção é tendo-os sob nossos olhos…





* Obviamente este texto é fruto de uma brincadeira e deve ser visto como tal. Números daqui são mentirosos (ou não)… E para sermos imparciais, em breve teremos uma lista com os motivos para emprestar seus livros…


http://www.livrosepessoas.com/2012/06/07/10-motivos-para-nao-emprestar-seus-livros-de-jeito-nenhum/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+livrosepessoas+%28Livros+s%C3%B3+mudam+pessoas+%3A+%29%29

Peregrina

Aspiro uma pátria
bem longe daqui
descanso e paz
que nunca vi.

Caminhando resoluta
agora tenho certeza
de que aqui não viverei
prá sempre nessa tristeza.

Tudo ao meu redor se desfaz
obsoleto se vai meu cantar
bens e dons não duram mais
minha tenda em breve vou desmontar.

Tudo nessa vida vai mudar
os alicerces serão desfeitos e mudados
de passagem estou por essa vida
peregrina que lança fora os seus fardos.

(Angela Natel - 04/06/2012)

Os 10 países mais perigosos para cristãos


Traduzindo:
PERSEGUIÇÃO CONTRA CRISTÃOS
 Isso não é algo que aconteceu nos livros de História, envolvendo leões no Coliseu. Isso ainda acontece todos os dias
É comum se pensar que o Cristianismo moderno é algo permeado de facilidades, tornando alvo de muitas críticas por crenças contrárias (talvez de forma acertada, em alguns casos). Utilizar de boa retórica para criticar os erros dessa crença pode ser algo saudável em um debate, mas até que ponto devemos ignorar as diversas perseguições ocorridas no mundo? No Brasil, por exemplo, se implode o cristianismo através de pilantras travestidos de líderes religiosos, por ser um caminho de fácil manipulação de massas mas: e nos locais, onde o que resta é apenas a crença simples e profunda no Salvador?

O cristianismo pode ter se tornado uma das religiões predominantes do mundo, mas há ainda muitos lugares onde cristãos são perseguidos, espoliados, torturados e até mortos por sua fé. Muitas vezes isso ocorre como parte da política governamental ou religiosa. Meios de comunicação ocidental freqüentemente distorcem e miniminizam as informações sobre estes incidentes, temendo ofender sensibilidades culturais. Como resultado, grande parte dessas notícias só podem ser obtidas na integra em publicações seculares de direitos humanos e grupos de vigilância religiosa.

Abaixo, uma lista dos 10 países mais perigosos para os cristãos, como classificados pelo Open Doors Watch List Mundial.

10. Laos

População: 6,4 milhões; 200.000 cristãos
Religião predominante: Budismo
Tipo de governo: Comunista

A atitude do governo local para com os cristãos é abertamente hostil. Autoridades do Laos, juntamente com muitos da alta sociedade, veem como uma grande ameaça ao regime comunista, principalmente os chamados protestantes como uma ameaça americana. Igrejas cristãs não podem operar livremente, e os cristãos são limitados à sua família e os papéis da comunidade. Muitos são incapazes de suportar a pressão física e emocional extrema, e acabam por abandonar sua fé.

Caso em questão: em 2010, 29 cristãos foram mortos, e pelo menos 20 foram detidos e presos sem julgamento, enquanto várias igrejas foram destruídas. Em janeiro daquele mesmo ano, 11 famílias cristãs em Saravan, província do país, foram expulsas de suas aldeias, lançados para a floresta, depois de se recusar a negar sua fé.

9. Uzbekistão

População: 27,5 milhões; 208.600 cristãos
Religião predominante: Islâmica
Tipo de governo: Republicano

A pressão sobre os cristãos locais aumentou no ano passado. O número de ataques em igrejas se intensificaram , e multas por atividades religiosas ilegais agora ultrapassam em 100 vezes o salário mínimo mensal. Condenações de curto prazo (3-15 dias) são frequentemente aplicadas como punição para atividades religiosas cristãs, e com 27 anos, o missionário batista Tohar Haydarov foi condenado a dez anos de prisão por acusações forjadas (provável) de drogas. O recurso está sendo preparado para sua libertação.

Muitas igrejas perderam seu registo e alguns de seus edifícios em 2010 também. Novos convertidos  também sofrem perda de emprego,espancamentos, rejeição social e muitas vezes a expulsão da casa da família.

8. Iraque

População: 30,7 milhões; 334.000 cristãos
religião predominante: Islâmica
Tipo de governo: democracia parlamentarista

Não se deixe enganar com todos os soldados norte-americanos no local: a violência contra cristãos no Iraque está em ascensão, com grande número de mortos e feridos. Dos assassinatos, destaca-se os cristãos em Mosul, perseguidos durante as eleição de março de 2010, levando muitos cristãos a fugir de suas aldeias e se estabelecer nas planícies de Nínive. Temores de um "gueto cristão 'em Bagdá nasceram naquele dia. Papa Bento XVI ainda fez um apelo para a segurança dos cristãos iraquianos durante este tempo.

Ataques a igrejas e instituições cristãs também aumentaram na segunda metade de 2010, e pelo menos 58 cristãos foram mortos em um ataque a bomba em uma igreja de Bagdá durante uma missa vespertina, em outubro do mesmo ano.

7. Iemen

População: 23,6 milhões; pouquíssimos cristãos
religião predominante: Islâmica;
Tipo de governo: República

A religião oficial do Iêmen é o Islã, e a sharia, a lei ismâmica, é fonte de todas as questões jurídicas. Os estrangeiros têm liberdade religiosa limitada, e a evangelização de qualquer espécie é estritamente proibida. Caso em questão: vários trabalhadores estrangeiros foram deportados, em 2010, por esplanar sobre com curiosidades do cristianismo quando muçulmanos indagaram a respeito.

Além disso, os iemenitas não têm permissão para deixar o islã, e aqueles que se convertem ao cristianismo enfrentam perseguição de familiares, autoridades e grupos extremistas. Pior, recentemente movimentos terroristas e separatistas fazem do Iêmen um lugar muito instável. Um membro da Christian Aid, Johannes Hentschel, sua esposa Sabine e seus filhos Lydia, Anna e Simon, juntamente com o engenheiro britânico casado Anthony Saunders estavam entre os nove estrangeiros sequestrados no Iêmen, na província norte-ocidental de Saada.

No ano passado, Anna e Lydia (3 e 5 anos, respectivamente) foram resgatadas pelas forças de segurança da vizinha Arábia Saudita. Mas os sauditas também encontraram os corpos de três cristãos seqüestrados, as estudantes alemãs da Bíblia: Rita Stumpp, Anita Gruenwald, e professor sul-coreano, Eom Young Sun. Forças alemãs e britânicos, desde então, interrromperam suas buscas atrás de outros reféns.

6. Maldivas

População: 311.000; pouquíssimos cristãos
Religião predominante: Islamismo
Tipo de governo: República

Todo cidadão nascido nessa ilha é tido por muçulmano, e a Sharia é a única lei conhecida, assim como não existe outra religião reconhecida fora do Islam. Igrejas são estritamente vetadas, e a divulgação mínima da literatura cristã no país totalmente proibida.

Em 2010, após descobrirem bíblias em poder de turistas, o governo regulamentou uma série de regulamentações proibitivas contra práticas religiosas alheias às praticadas na região. Os poucos crentes locais foram isolados dos outros cidadãos, e são monitorados por forças federais, autoridades religiosas e até, pessoal local.

5. Somalia

População: 9,1 milhões, pouquíssimos cristãos.
religião predominante: Islâmica
Tipo de governo: gentilmente descrito com "em transição"

Somalia é um "país" sem um governo centralizado desde 1991, e não é um lugar perigoso apenas para cristãos, embora para esses, tenha-se que seja duplamente perigoso.

Foi registrado que 50 cristãos foram assassinados em 2009, por islamitas insurgentes da Al-Shabaab (matando mais 8 em 2010). Imagina-se que esses numeros sejam menos de um quarto da realidade, já que esses crentes são mantidos isolados em campos. Os poucos remanscentes dessa fé cristã praticam sua fé secretamente, já que existe como prática a execução dos mesmos diante de seus filhos, como o que aconteceu com Osman Abdullah Fataho, recém convertido ao cristianismo.

Al-Shabaab tem tomado controle do sul da Somália, e tem aplicado o flagelo cristão como propaganda positiva em sua tentativa de controle governamental. De qualquer forma, indicativos recentes indicam que esse grupo vem perdendo apoio popular.

4.  Arabia Saudita

População: 25,7 milhões, 565,400 cristãos
Religião predominante: Islâmica
Tipo de Governo: Monarquia

Embora os numeros mostrem algo - aparentemente - positivo, não existe liberdade religiosa no reino árabe. Demonstrações públicas não-islâmicas são terminantemente proibidas, e apologias ao Cristianismo - tidas como apostasia - são puníveis com a morte. Muitos cristãos estrangeiros são monitorados em seus trabalhos, tendo permissão vigiada para cultuar seu Deus, mas de forma restrita, e não com pouca dificuldade.

Um exemplo recente, Outubro de 2010,  foi quando 20 filipinos cristãos e um padre foram presos quando faziam um culto doméstico. Foram formalmente acusados de "blasfemar contra o Islam" e cordialmente banidos do país (deportações silenciosas é a mais nova tática da política religiosa  - evitando assim, os alardes da mídia mundial, quando ocorrem as prisões e condenações marciais).

O fato é que cristãos sauditas temem por suas familias, e por isso, evitam expor sua crença abertamente, já que relatos informam sobre a existência de agressões físicas aplicadas por conta da fé cristã, em 2010.

3. Afeganistão

População: 28,1 milhões; pouquíssimos cristãos.
Religião predominante: Islamismo
Tipo de governo: República islâmica

Ser abertamente cristão no Afeganistão é viver sobre pressão com família, sociedade e agentes governamentais. É comum que os crentes locais tenham suas carreiras podadas, e nunca deixem que encontros religiosos sejam conhecidos publicamente. Recentemente, o vice-secretário do Parlamento sugeriu a execução de cristãos convertidos, depois de ver o batismo de cristãos afegãos em uma televisão afegã (correção: A única emissora afegã).

O resultado de tal declaração foi a que muitos cristãos passaram a se esconder e, em agosto de 2010, o Talibã matou a tiros dez membros de uma equipe médica cristã que fornecia tratamento ocular e outros profissionais de saúde em vilas remotas do norte do Afeganistão.

2. Irã

População: 74,2 milhões; 450,000 cristãos
Religião predominante: Islamismo
Tipo de Governo: República islâmica

Houve um aumento acentuado de cristãos presos no Irã em 2010. Embora alguns tenham sido liberados mais tarde, a pressão sobre a igreja cristã continua muito elevada. Muitos dos quase meio milhão de convertidos são de origem muçulmana, e  vivem com medo de represálias por parte do governo.

O regime ainda mostra sinais de perigo, já que perdeu uma grande dose de credibilidade após a convulsão social das eleições de 2009, e manifestações posteriores. Em um esforço transparente para desviar a atenção de contínuos protestos, o governo iraniano simplesmente agrediu a parcela cristã, com  aberta animosidade.

1. Coreia do Norte

População: 20 milhões; 400.000 cristãos
Religião predominante: Ateísmo
Tipo de regime: Dinastia comunista ditatorial
Ironicamente, o país mais perigoso para um cristão é onde não se acredita na existência de Deus. Gastasse uma "energia" gigantesca, por parte do governo, em reprimir a crença em algo que, supostamente, não existe.

Não há conhecimento equivalente à perseguição norte-coreana infringida aos cristãos, considerado pelo governo local como um dos piores crimes possíveis. O dogma comunista norte-coreano considera a máxima citada por Marx "A religião é o ópio do povo", a não ser, é claro, que a religião seja culto à personalidade do "Grande Líder" Kim Il Sungou, e seu filho, "Querido Líder" Kim Jong Il.

Crentes norte-coreanos, por razões óbvias, escondem sua fé o tempo todo, e não repassam sua crença a seus filhos até que tenham idade suficiente para compreender os perigos( e ter certeza que eles não tornem um deles). Para ser executado ou deportado para um Gulag (campo de trabalhos forçados), basta apenas ser possuidor de uma bíblia.

Em 2010, centenas de cristãos foram presos: alguns foram executados em praça pública, outros sentenciados aos Gulags. Ironicamente, e apesar dos riscos, a crença cristã cresce: é estimado que 400.000 crentes cultuem Cristo, ocultamente, nas ruínas subterrâneas de prédios abandonados.

Tradução adaptada por Zé Luís. Versão original pode ser vista aqui


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