terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A nova novela da minha vida!


Tudo mudou: sonhos, perspectivas, casamento, Igreja, temores, perspectivas, humor...

Mas, na verdade, nada mudou: a mesma pessoa, a mesma fé, o mesmo Deus, a mesma casa (por enquanto) e gostos...

Em dezembro o médico me deu uma declaração de que posso voltar a trabalhar no Brasil. Quando não precisar dos medicamentos, posso retornar ao campo missionário. Diminuiu alguns dos comprimidos e mandou parar com os antidepressivos.
Passei por um mês e meio de um misto de raiva, tristeza, indignação e descontrole emocional. Fiquei insuportável, inclusive para mim mesma.

Ao mesmo tempo, como publiquei aqui anteriormente, descobri que meu (ex)marido tinha ido para a Nigéria e não viria para cá, nem se conseguisse dinheiro. Dia 25 de dezembro acabei conseguindo falar com ele, que só repetiu o que eu já sabia, sem mais nem menos.

Aí os líderes da missão passaram um fim de semana aqui em casa, conversando comigo, me entrevistaram, e uma possibilidade surgiu: a de trabalhar como missionária em tempo integral aqui no Brasil enquanto estiver com o tratamento medicamentoso.
O projeto está para ser analisado e aprovado pela diretoria da Missão, que me pediu o posicionamento em três áreas: a declaração do médico quanto ao meu estado de saúde (que já entreguei), minha decisão sobre o casamento (que decidi pelo divórcio por abandono) e quanto à Igreja, uma vez que a Igreja onde congregava tinha me proibido de ensinar por causa da minha decisão pelo divórcio.
Por causa disso tudo, e porque não posso voltar atrás no chamado de Deus, decidi me transferir da Igreja Ev. M.S. para a Igreja Ev. M. A., cujo pastor é também presidente da AEM.
Neste domingo entreguei minha carta de transferência, e recebi a bênção da Igreja onde servi por 18 anos, a fim de prosseguir servindo o Senhor Jesus onde Ele me enviar, para a expansão do Seu Reino.

Igreja nâo é Reino de Deus. O máximo que ela é: uma comunidade do Reino. Não há fronteiras denominacionais no Reino de Deus - há os que fazem parte do Reino e os que precisam conhecê-lo.

As aulas da faculdade retornaram ontem. Sou uma mulher separada, aguardando o divórcio que sai em dezembro. Sou missionária. Há muito trabalho pela frente.
Welcome back!

4 comentários:

Jobove - Reus disse...

é um prazer visitar seu blog
Greetings from Reus Catalonia
obrigado

SamiAguiar disse...

É, guria, a vida não é fácil. Força para superar! Que o Senhor esteja contigo. No que precisares de aconselhamento jurídico quanto ao desenrolar das tuas questões, prende o grito. Bjo!

Anônimo disse...

I have been searching all over for this! Thank God I found it on Yahoo.

Thank you!

YING
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Lúcia disse...

Quantas coisas fazemos que no passado jamais acreditamos sermos capazes, não é? Não é pela nossa força, isso sabemos! Tenho certeza que muita coisa boa ainda está por vir!! Bjão

A nova novela da minha vida!


Tudo mudou: sonhos, perspectivas, casamento, Igreja, temores, perspectivas, humor...

Mas, na verdade, nada mudou: a mesma pessoa, a mesma fé, o mesmo Deus, a mesma casa (por enquanto) e gostos...

Em dezembro o médico me deu uma declaração de que posso voltar a trabalhar no Brasil. Quando não precisar dos medicamentos, posso retornar ao campo missionário. Diminuiu alguns dos comprimidos e mandou parar com os antidepressivos.
Passei por um mês e meio de um misto de raiva, tristeza, indignação e descontrole emocional. Fiquei insuportável, inclusive para mim mesma.

Ao mesmo tempo, como publiquei aqui anteriormente, descobri que meu (ex)marido tinha ido para a Nigéria e não viria para cá, nem se conseguisse dinheiro. Dia 25 de dezembro acabei conseguindo falar com ele, que só repetiu o que eu já sabia, sem mais nem menos.

Aí os líderes da missão passaram um fim de semana aqui em casa, conversando comigo, me entrevistaram, e uma possibilidade surgiu: a de trabalhar como missionária em tempo integral aqui no Brasil enquanto estiver com o tratamento medicamentoso.
O projeto está para ser analisado e aprovado pela diretoria da Missão, que me pediu o posicionamento em três áreas: a declaração do médico quanto ao meu estado de saúde (que já entreguei), minha decisão sobre o casamento (que decidi pelo divórcio por abandono) e quanto à Igreja, uma vez que a Igreja onde congregava tinha me proibido de ensinar por causa da minha decisão pelo divórcio.
Por causa disso tudo, e porque não posso voltar atrás no chamado de Deus, decidi me transferir da Igreja Ev. M.S. para a Igreja Ev. M. A., cujo pastor é também presidente da AEM.
Neste domingo entreguei minha carta de transferência, e recebi a bênção da Igreja onde servi por 18 anos, a fim de prosseguir servindo o Senhor Jesus onde Ele me enviar, para a expansão do Seu Reino.

Igreja nâo é Reino de Deus. O máximo que ela é: uma comunidade do Reino. Não há fronteiras denominacionais no Reino de Deus - há os que fazem parte do Reino e os que precisam conhecê-lo.

As aulas da faculdade retornaram ontem. Sou uma mulher separada, aguardando o divórcio que sai em dezembro. Sou missionária. Há muito trabalho pela frente.
Welcome back!