terça-feira, 29 de março de 2022

Leolinda Figueiredo Daltro

 


Leolinda Figueiredo Daltro nasceu na Bahia, em 14 de julho de 1859, foi professora, sufragista e indigenista, e lutou pela autonomia das mulheres.
Em 1910, juntamente com outras mulheres, fundou o Partido Republicano Feminino. Em 1917, liderou uma passeata exigindo a extensão do direito ao voto às mulheres.
O senso de justiça de Leolinda a fez ficar conhecida como “a mulher do diabo” em 1909. No Brasil fervorosamente católico da época, uma mulher desquitada, ativa politicamente, que circulava em ambientes masculinos, acreditava na transformação pela educação e lutava para garantir o direito das mulheres ao voto não poderia ser considerada outra coisa senão “diabólica”.
Como era costume na época, casou-se cedo e teve dois filhos. Porém, logo separou-se do marido, encontrando uma motivação para estudar para ser professora e ajudar nas economias de casa. Aos 24 anos, casou-se novamente e mudou-se para o Rio de Janeiro “em busca de melhores condições de vida”. Com o novo marido, Leolinda teve mais três filhos. Por mais de dez anos, Leolinda e suas companheiras de partido criticaram a cidadania incompleta das mulheres e participaram de todos os eventos que podiam ter repercussão na imprensa.Na década de 1930, Leolinda ainda estava ativa na luta pela emancipação feminina, fazendo parte da Aliança Nacional de Mulheres. Leolinda, na maioria das vezes, foi mal compreendida e teve que suportar piadas e zombarias em relação à sua luta.Leolinda foi uma das pioneiras da luta pelos direitos das mulheres no Brasil. E até hoje lutas como a dela seguem necessárias, já que as mulheres trabalham e estudam mais, mas continuam ganhando menos que os homens no país.


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Leolinda Figueiredo Daltro

 


Leolinda Figueiredo Daltro nasceu na Bahia, em 14 de julho de 1859, foi professora, sufragista e indigenista, e lutou pela autonomia das mulheres.
Em 1910, juntamente com outras mulheres, fundou o Partido Republicano Feminino. Em 1917, liderou uma passeata exigindo a extensão do direito ao voto às mulheres.
O senso de justiça de Leolinda a fez ficar conhecida como “a mulher do diabo” em 1909. No Brasil fervorosamente católico da época, uma mulher desquitada, ativa politicamente, que circulava em ambientes masculinos, acreditava na transformação pela educação e lutava para garantir o direito das mulheres ao voto não poderia ser considerada outra coisa senão “diabólica”.
Como era costume na época, casou-se cedo e teve dois filhos. Porém, logo separou-se do marido, encontrando uma motivação para estudar para ser professora e ajudar nas economias de casa. Aos 24 anos, casou-se novamente e mudou-se para o Rio de Janeiro “em busca de melhores condições de vida”. Com o novo marido, Leolinda teve mais três filhos. Por mais de dez anos, Leolinda e suas companheiras de partido criticaram a cidadania incompleta das mulheres e participaram de todos os eventos que podiam ter repercussão na imprensa.Na década de 1930, Leolinda ainda estava ativa na luta pela emancipação feminina, fazendo parte da Aliança Nacional de Mulheres. Leolinda, na maioria das vezes, foi mal compreendida e teve que suportar piadas e zombarias em relação à sua luta.Leolinda foi uma das pioneiras da luta pelos direitos das mulheres no Brasil. E até hoje lutas como a dela seguem necessárias, já que as mulheres trabalham e estudam mais, mas continuam ganhando menos que os homens no país.