segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Obra de arte



Na arte que expresso
me expresso
revelo
me mostro
me prostro
intento de ser.

Arte que julga
grita sem culpa
seca água turva
me fazendo crescer.

Pintando e criando
escrevo uma prosa
nas paredes da História.
São luzes e rimas
cavalos sem crinas
voando em minha memória.

Um beijo perdido
passou despercebido
porque não aconteceu.

Encontro o sentido
no encontro vivido
que não deve ser repetido
porque não sou eu.
Desencontro.

Ouço Cazuza
porque me inspira
ninguém me acusa
minh'alma conspira.

Sou procurada
vida criada
para informar e entreter.
Sou obra de arte
na vida e na morte
poema prá ler.

(Angela Natel - 01/02/2012)

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Obra de arte



Na arte que expresso
me expresso
revelo
me mostro
me prostro
intento de ser.

Arte que julga
grita sem culpa
seca água turva
me fazendo crescer.

Pintando e criando
escrevo uma prosa
nas paredes da História.
São luzes e rimas
cavalos sem crinas
voando em minha memória.

Um beijo perdido
passou despercebido
porque não aconteceu.

Encontro o sentido
no encontro vivido
que não deve ser repetido
porque não sou eu.
Desencontro.

Ouço Cazuza
porque me inspira
ninguém me acusa
minh'alma conspira.

Sou procurada
vida criada
para informar e entreter.
Sou obra de arte
na vida e na morte
poema prá ler.

(Angela Natel - 01/02/2012)