terça-feira, 21 de agosto de 2018

Não



Não venha me dizer que não pode
Que não quer, que está ocupado
Não me venha com desculpas e agendas
São só maneiras de me dizer que não se preocupa.

Não queira me convencer que me ama
Que me quer e me deseja
Que ainda me reconhece, me entende
E que à noite me busca ainda que eu não veja.

São palavras vazias na noite fria
São intenções escondidas da atitude
Não vejo amor, vejo letargia
Não vejo nada além dessa negritude.

Não me sorria se não caminha ao meu lado
Não me prometa se não cumpre o que diz
Não me toque se não respeita o meu passo
Não me exija nada como juiz.

Angela Natel – 07/02/2012

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Não



Não venha me dizer que não pode
Que não quer, que está ocupado
Não me venha com desculpas e agendas
São só maneiras de me dizer que não se preocupa.

Não queira me convencer que me ama
Que me quer e me deseja
Que ainda me reconhece, me entende
E que à noite me busca ainda que eu não veja.

São palavras vazias na noite fria
São intenções escondidas da atitude
Não vejo amor, vejo letargia
Não vejo nada além dessa negritude.

Não me sorria se não caminha ao meu lado
Não me prometa se não cumpre o que diz
Não me toque se não respeita o meu passo
Não me exija nada como juiz.

Angela Natel – 07/02/2012