domingo, 13 de dezembro de 2009

Um refrigério para mim!


08/06/05

Mais ou menos nessa época, a A., da Shalom, teve outra experiência em Curitiba, relacionada comigo, e descreve: “Numa intercessão do culto jovem. Durante uma ministração da Palavra, a equipe de intercessão foi para a salinha, interceder por algo específico (se não me engano, havia uma frieza por parte dos jovens naquele dia). Estávamos num círculo, de mãos dadas, buscando a voz de Deus. Senti que deveria me ajoelhar, mas não o fiz. Em seguida, me veio a imagem da A. à mente. Pensei que Deus estava levantando do meio dos jovens outros missionários como levantou a A.. A palavra ‘missões’ ardia no meu coração. Quando compartilhei com a equipe, tive uma sensação no coração, como um aquecimento. Disse que não sabia quem era, mas Deus estava levantando alguém e que, só em falar, meu coração queimava. Mais tarde, o H. veio conversar comigo e disse que tinha a impressão (depois disse ter certeza) que aquela palavra era para mim.”

Pois é, hoje é quinta feira, à tarde, e estou com o notebook do A. (glória a Deus pela vida dele!). Esta semana foi uma loucura, boa e ruim ao mesmo tempo. Terça feira detectei o depósito feito pela igreja em minha conta. Na hora paguei minha taxa associativa na A., paguei o I. com uma transferência via internet e peguei carona até o Extra. Lá criei coragem e fiz um segundo furo em cada uma de minhas orelhas, com um lindo brinco da bandeira do Brasil. Engraçado como essas coisas nos deixam alegres, acho que é a simples sensação da mudança que faz isso. Rotina não faz bem a ninguém.

Comprei meus remédios e dei uma volta pelo supermercado. Como ía voltar de ônibus, resolvi não comprar tudo o que planejei, mas pelo menos uma calça nova, que vira calça pescador e também uma bermuda, do mesmo tecido da calça que comprei na África do Sul, isso eu pude comprar. Não entendo porque minhas roupas rasgam tanto. Bom, na volta já estava bem mais relaxada, apesar da correria que está este final de curso, além dos milhões de contratempos que estão ocorrendo.

Eu soube que os informantes não virão mais, e a T. está se desdobrando para conseguir outros. O mais triste é ver os alunos, auto-denominados pastores e missionários, reclamando, falando mal, criticando por trás, sem dó nem piedade. Como se isso ajudasse...

Ontem recebi a ligação da Pra. S., que está em Taguatinga participando do Congresso com o Pr. F.R. Fiquei um pouco apreensiva por ter que ser eu a ir até lá dessa vez, mas valeu a pena. Além dos quinhentos elogios que recebi do povo todo daqui que me viu com um conjunto jeans e bota, toda arrumada, saí às 17 horas e fui direto para a rodoviária pegar o metrô. No caminho, terminei de ler o livro “Brasília secreta”, de Iara Kern e Ernani Figueiras Pimentel – que mostra sem sombra de dúvidas a inspiração egípcia para a contrução da capital do Brasil.

Cheguei antes que a S. no hotel (que dúvida!), mas esperei só uns dez minutos. Assim que ela chegou, me dispensou todo o seu tempo. Fomos à cobertura e sentamo-nos à beira da piscina para conversar. Ela me contou em detalhes a situação da Igreja, as profecias, os planos, os encontros e de meus amigos. Foi como se ela tivesse trazido a Shalom até mim, e pude vislumbrar os rostos, os sorrisos, as feições, os gestos de cada um novamente. Foi bom demais.

Descemos para um cafezinho no hall do hotel, e lá entramos no assunto E. Confessei que fui apaixonada por ele, e que só não estava com ele porque ele nunca havia me pedido. Disse também (e isso fiz questão de enfatizar) que não tomarei iniciativa nem que me paguem. Ela pareceu surpresa, mas disse que precisa fazer alguma coisa. Concordamos que E. é um verdadeiro homem de Deus, precioso, trabalhador, lindo (isso eu não sei se ela concorda), e que não há muitas opções da idade dele na Igreja (quero dizer, da nossa idade). Ela não cansou de me abraçar o tempo todo em que estivemos juntas, e isso me fez recordar do grande amor que a Shalom sempre me transmitiu. No final, quando orava por mim, ela pediu ao Senhor que, caso fosse Seu plano me unir ao E, que falasse ao coração dele ontem mesmo, e isso tranquilizou mais meu coração.

A Pra. Mandou eu ler Isaías 28:12:

“Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; porém não quiseram ouvir.”

Voltei de táxi (paguei setenta reais!), e ouvi os últimos momentos da derrota do Brasil por 3 a 1 para a Argentina, pelo rádio do táxi. Cheguei perto da meia noite em casa, tão feliz, e ainda pude compartilhar com as meninas da casa essa minha alegria, com direito a um canto de louvor a Deus e a um bom vinho tinto suave.

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Um refrigério para mim!


08/06/05

Mais ou menos nessa época, a A., da Shalom, teve outra experiência em Curitiba, relacionada comigo, e descreve: “Numa intercessão do culto jovem. Durante uma ministração da Palavra, a equipe de intercessão foi para a salinha, interceder por algo específico (se não me engano, havia uma frieza por parte dos jovens naquele dia). Estávamos num círculo, de mãos dadas, buscando a voz de Deus. Senti que deveria me ajoelhar, mas não o fiz. Em seguida, me veio a imagem da A. à mente. Pensei que Deus estava levantando do meio dos jovens outros missionários como levantou a A.. A palavra ‘missões’ ardia no meu coração. Quando compartilhei com a equipe, tive uma sensação no coração, como um aquecimento. Disse que não sabia quem era, mas Deus estava levantando alguém e que, só em falar, meu coração queimava. Mais tarde, o H. veio conversar comigo e disse que tinha a impressão (depois disse ter certeza) que aquela palavra era para mim.”

Pois é, hoje é quinta feira, à tarde, e estou com o notebook do A. (glória a Deus pela vida dele!). Esta semana foi uma loucura, boa e ruim ao mesmo tempo. Terça feira detectei o depósito feito pela igreja em minha conta. Na hora paguei minha taxa associativa na A., paguei o I. com uma transferência via internet e peguei carona até o Extra. Lá criei coragem e fiz um segundo furo em cada uma de minhas orelhas, com um lindo brinco da bandeira do Brasil. Engraçado como essas coisas nos deixam alegres, acho que é a simples sensação da mudança que faz isso. Rotina não faz bem a ninguém.

Comprei meus remédios e dei uma volta pelo supermercado. Como ía voltar de ônibus, resolvi não comprar tudo o que planejei, mas pelo menos uma calça nova, que vira calça pescador e também uma bermuda, do mesmo tecido da calça que comprei na África do Sul, isso eu pude comprar. Não entendo porque minhas roupas rasgam tanto. Bom, na volta já estava bem mais relaxada, apesar da correria que está este final de curso, além dos milhões de contratempos que estão ocorrendo.

Eu soube que os informantes não virão mais, e a T. está se desdobrando para conseguir outros. O mais triste é ver os alunos, auto-denominados pastores e missionários, reclamando, falando mal, criticando por trás, sem dó nem piedade. Como se isso ajudasse...

Ontem recebi a ligação da Pra. S., que está em Taguatinga participando do Congresso com o Pr. F.R. Fiquei um pouco apreensiva por ter que ser eu a ir até lá dessa vez, mas valeu a pena. Além dos quinhentos elogios que recebi do povo todo daqui que me viu com um conjunto jeans e bota, toda arrumada, saí às 17 horas e fui direto para a rodoviária pegar o metrô. No caminho, terminei de ler o livro “Brasília secreta”, de Iara Kern e Ernani Figueiras Pimentel – que mostra sem sombra de dúvidas a inspiração egípcia para a contrução da capital do Brasil.

Cheguei antes que a S. no hotel (que dúvida!), mas esperei só uns dez minutos. Assim que ela chegou, me dispensou todo o seu tempo. Fomos à cobertura e sentamo-nos à beira da piscina para conversar. Ela me contou em detalhes a situação da Igreja, as profecias, os planos, os encontros e de meus amigos. Foi como se ela tivesse trazido a Shalom até mim, e pude vislumbrar os rostos, os sorrisos, as feições, os gestos de cada um novamente. Foi bom demais.

Descemos para um cafezinho no hall do hotel, e lá entramos no assunto E. Confessei que fui apaixonada por ele, e que só não estava com ele porque ele nunca havia me pedido. Disse também (e isso fiz questão de enfatizar) que não tomarei iniciativa nem que me paguem. Ela pareceu surpresa, mas disse que precisa fazer alguma coisa. Concordamos que E. é um verdadeiro homem de Deus, precioso, trabalhador, lindo (isso eu não sei se ela concorda), e que não há muitas opções da idade dele na Igreja (quero dizer, da nossa idade). Ela não cansou de me abraçar o tempo todo em que estivemos juntas, e isso me fez recordar do grande amor que a Shalom sempre me transmitiu. No final, quando orava por mim, ela pediu ao Senhor que, caso fosse Seu plano me unir ao E, que falasse ao coração dele ontem mesmo, e isso tranquilizou mais meu coração.

A Pra. Mandou eu ler Isaías 28:12:

“Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; porém não quiseram ouvir.”

Voltei de táxi (paguei setenta reais!), e ouvi os últimos momentos da derrota do Brasil por 3 a 1 para a Argentina, pelo rádio do táxi. Cheguei perto da meia noite em casa, tão feliz, e ainda pude compartilhar com as meninas da casa essa minha alegria, com direito a um canto de louvor a Deus e a um bom vinho tinto suave.