segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Cosmovisão é coisa séria!


09/05/05

Hoje pela manhã tive uma grande decepção. Por uma brincadeira que L. e W. fizeram e eu não gostei, preferi sair do que falar algo que fosse ferí-los. Mas parece que eles não concordam comigo, pois levaram isso de modo ruim e, quando voltei, estava cada um em um canto, o W. com o som do fone de ouvido no último volume e a L. grudada no computador. Até que o W. desmontou todo o computador que estava usando e se mudou para a sala dos professores, e eu senti a incompreensão, a falta de perdão e a intolerância por uma coisa tão boba, um detalhe dos infernos.

Chorei, chorei, e falei tudo para a L., que falou que eu é que tinha agido mal, que precisava aprender a levar (nas palavras dela) “em banho maria” todas as coisas, e que dei a entender, pela minha saída, que nunca mais gostaria que eles brincassem comigo. O W. não olhou mais para mim, não me dirigiu mais a palavra e, com certeza, acha que está certo. Mas não vejo cristianismo nenhum nisso, por mais que tentem me convencer do contrário. Prefiro fugir do que agir como o pai, que fala o que não deve e machuca quem estiver pela frente. Mas é mais fácil julgar pela própria cosmovisão do que colocar em prática o que aprendemos em Antropologia Cultural e, principalmente, na Bíblia, sobre olhar sob o ponto de vista alheio e até considerar os outros superiores a si mesmo.

No fim de tudo, acho que perdi um amigo, e doeu de um jeito que foi aí que vi o quanto eu estimo o W., doeu mesmo. E ainda dói.

Nenhum comentário:

Cosmovisão é coisa séria!


09/05/05

Hoje pela manhã tive uma grande decepção. Por uma brincadeira que L. e W. fizeram e eu não gostei, preferi sair do que falar algo que fosse ferí-los. Mas parece que eles não concordam comigo, pois levaram isso de modo ruim e, quando voltei, estava cada um em um canto, o W. com o som do fone de ouvido no último volume e a L. grudada no computador. Até que o W. desmontou todo o computador que estava usando e se mudou para a sala dos professores, e eu senti a incompreensão, a falta de perdão e a intolerância por uma coisa tão boba, um detalhe dos infernos.

Chorei, chorei, e falei tudo para a L., que falou que eu é que tinha agido mal, que precisava aprender a levar (nas palavras dela) “em banho maria” todas as coisas, e que dei a entender, pela minha saída, que nunca mais gostaria que eles brincassem comigo. O W. não olhou mais para mim, não me dirigiu mais a palavra e, com certeza, acha que está certo. Mas não vejo cristianismo nenhum nisso, por mais que tentem me convencer do contrário. Prefiro fugir do que agir como o pai, que fala o que não deve e machuca quem estiver pela frente. Mas é mais fácil julgar pela própria cosmovisão do que colocar em prática o que aprendemos em Antropologia Cultural e, principalmente, na Bíblia, sobre olhar sob o ponto de vista alheio e até considerar os outros superiores a si mesmo.

No fim de tudo, acho que perdi um amigo, e doeu de um jeito que foi aí que vi o quanto eu estimo o W., doeu mesmo. E ainda dói.