quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sem recriminação


31/05/05

Com a chegada de I. fiquei apreensiva, pois vieram à minha mente tudo o que ocorreu antes de sua partida, sua manipulação, o envolvimento dos alunos, as acusações e a discussão com a T., sua desmoralização e a repercussão disso tudo. Foi horrível. Nossa memória tem a incrível capacidade de fazer reviver não apenas fatos, mas todas as emoções e captações dos sentidos neles envolvidos. Me senti mal, não almocei, e desci antes da hora para casa, para comer alguma coisa à tarde.

Subi novamente, incomodada que I. usasse isso contra mim. Surpreendi-me com a notícia de que recebi uma oferta que pagará para eu participar do congresso da RMAG aqui em Brasília, na primeira semana de julho. Que bênção!

Á noite fui jantar num buffet de massas com a L., e foi mais que delicioso, com direito a vinho tinto suave e tudo o mais. Pude contar prá ela os meus sentimentos em relação ao A. A., que ficam cada vez mais confusos com a minha carência e desejo de me casar. Por incrível que pareça (porque acho que a gente nunca espera que nos compreendam, quem quer que seja), ela me compreendeu. Me senti mais aliviada, principlamente porque não fui recriminada, e acho que minhas discípulas ficariam aliviadas em saber que também me sinto assim. Escrevo pensando nelas, em quantas vezes elas sentiram-se assim, quando não as recriminei. Isso é tão sério!

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Sem recriminação


31/05/05

Com a chegada de I. fiquei apreensiva, pois vieram à minha mente tudo o que ocorreu antes de sua partida, sua manipulação, o envolvimento dos alunos, as acusações e a discussão com a T., sua desmoralização e a repercussão disso tudo. Foi horrível. Nossa memória tem a incrível capacidade de fazer reviver não apenas fatos, mas todas as emoções e captações dos sentidos neles envolvidos. Me senti mal, não almocei, e desci antes da hora para casa, para comer alguma coisa à tarde.

Subi novamente, incomodada que I. usasse isso contra mim. Surpreendi-me com a notícia de que recebi uma oferta que pagará para eu participar do congresso da RMAG aqui em Brasília, na primeira semana de julho. Que bênção!

Á noite fui jantar num buffet de massas com a L., e foi mais que delicioso, com direito a vinho tinto suave e tudo o mais. Pude contar prá ela os meus sentimentos em relação ao A. A., que ficam cada vez mais confusos com a minha carência e desejo de me casar. Por incrível que pareça (porque acho que a gente nunca espera que nos compreendam, quem quer que seja), ela me compreendeu. Me senti mais aliviada, principlamente porque não fui recriminada, e acho que minhas discípulas ficariam aliviadas em saber que também me sinto assim. Escrevo pensando nelas, em quantas vezes elas sentiram-se assim, quando não as recriminei. Isso é tão sério!