quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Atenção especial


29/05/05

Depois do café subi para a secretaria a fim terminar de gravar os DVDs para o departamento de divulgação e, enquanto isso, terminar de ler o terceiro e último volume da série “As memórias de Cleópatra – o beijo da Serpente”, de Margaret George. Enquanto fazia o trabalho e lia, recebi a ligação do Pr. A, que disse: “Você ainda pode me perdoar?”

Com isso ele disse que estaria saindo do hotel ao meio dia e viria prá cá (para a A., e daqui iria para o aeroporto.

Tranquilamente terminei de ler meu livro, extasiada com a história, com a personalidade e a força de alguém de quem eu, até então, só tinha ouvido falar. Apaixonei-me pela história de Cleópatra, por sua luta, seus amores mas, principlamente, por sua fidelidade à sua nação, às suas convicções e aos seus maridos, Júlio César e Marco Antônio, apesar de todas as decepções que deles sofreu. Desejei aquela força, aquela determinação, desejei ser como ela, em dar minha vida por aquilo que acredito, independente das consequências. Desejei, sobretudo, ser amada como ela, principalmente com aquele amor que só Olímpio, seu médico pessoal, lhe dispunha, que protege, que doa, incondicionalmente, cuida.

Ao terminar de almoçar vi o carro e soube, Pr. A. chegara. Foi maravilhoso encontrá-lo, abraçá-lo, ser abraçada, amada, visitada, que bênção!

Ele veio com outro Pr., E. que, infelizmente, deu um péssimo testemunho de arrogância e insensibilidade. Me senti um pouco envergonhada depois, diante de meus colegas de missão, mas nada que o Senhor não possa curar.

Eles almoçaram, e senti o ar das pessoas impressionadas com a elegância deles, que vestiam ternos pretos e estavam tão resplandecentes de alegria e entusiasmo. O sorriso do A. me alimentava, me dava mais forças, eu podia sentir, parece loucura, mas é verdade, fui fortalecida a cada olhar que ele depositava em mim, que me transmitia confiança, a cada gesto ou sorriso voltado para mim, recebi o amor do Pai, Sua atenção, Seu alento. Fui consolada da solidão, das decepções, das dificuldades e limitações. Fui renovada.

Apresentei-lhes cada parte da missão (inclusive o quarto do A. A., que ficou super sem graça por eu ter escolhido o dele para mostrar, foi engraçado).

Na secretaria mostrei-lhes os equipamentos e os vídeos do lançamento do NT Tukano e Imagine, com apelo para o trabalho de tradução da Bíblia. Vi o rosto surpreso do Pr. E., que confessou nunca ter imaginado um trabalho como este. O A. fez questão de orar por mim em meu local de trabalho. Ele orou por capacitação, pelo Projeto PES, por justiça neste lugar (referindo-se ao problema que houve entre I. e T., me envolvendo também), orou para que Deus o capacitasse e à igreja a providenciar tudo o que necessito para o trabalho, e orou com convicção por um homem de Deus para ser meu marido. Foi excepcional, um renovo sem igual. Ele me fotografou na secretaria e quis uma foto nossa tendo a missão como fundo. Trouxe um presente super especial dele e da pastora S. (um sabonete líquido, uma toalhinha linda branca com bordado e fita vermelha e um conjunto de colar e brinco lindíssimo) e ainda ofertou na vida, juntamente com o pastor E., além de pagar as despesas deles com almoço e carro até o aeroporto.

O J. nos levou por um rápido passeio turístico pelo eixo monumental em Brasília, onde pudemos ver os principais (e acho que únicos) pontos turísticos de Brasília. No aeroporto foi uma despedida rápida, mas marcante. Foi demais!

À noite o A. A. foi lá em casa para conectar-se à internet, e a N. estava em seu quarto. Ele estava conversando com três meninas pela internet e eu fiz a burrada de comentar que ele estava namorando com três ao mesmo tempo, ao que a N. replicou por que ele estava fazendo isso já que tinha alguém tão perto dele prá isso. Como estávamos só nós dois na sala, fiquei constrangida, e ele ainda me diz: “Se você está apaixonada por mim é só dizer que a gente conversa sobre isso.” Não pude negar, mas não deixei que eles levassem adiante isso, já que devo isso mais à minha carência do que propriamente a uma paixão pelo A.A.

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Atenção especial


29/05/05

Depois do café subi para a secretaria a fim terminar de gravar os DVDs para o departamento de divulgação e, enquanto isso, terminar de ler o terceiro e último volume da série “As memórias de Cleópatra – o beijo da Serpente”, de Margaret George. Enquanto fazia o trabalho e lia, recebi a ligação do Pr. A, que disse: “Você ainda pode me perdoar?”

Com isso ele disse que estaria saindo do hotel ao meio dia e viria prá cá (para a A., e daqui iria para o aeroporto.

Tranquilamente terminei de ler meu livro, extasiada com a história, com a personalidade e a força de alguém de quem eu, até então, só tinha ouvido falar. Apaixonei-me pela história de Cleópatra, por sua luta, seus amores mas, principlamente, por sua fidelidade à sua nação, às suas convicções e aos seus maridos, Júlio César e Marco Antônio, apesar de todas as decepções que deles sofreu. Desejei aquela força, aquela determinação, desejei ser como ela, em dar minha vida por aquilo que acredito, independente das consequências. Desejei, sobretudo, ser amada como ela, principalmente com aquele amor que só Olímpio, seu médico pessoal, lhe dispunha, que protege, que doa, incondicionalmente, cuida.

Ao terminar de almoçar vi o carro e soube, Pr. A. chegara. Foi maravilhoso encontrá-lo, abraçá-lo, ser abraçada, amada, visitada, que bênção!

Ele veio com outro Pr., E. que, infelizmente, deu um péssimo testemunho de arrogância e insensibilidade. Me senti um pouco envergonhada depois, diante de meus colegas de missão, mas nada que o Senhor não possa curar.

Eles almoçaram, e senti o ar das pessoas impressionadas com a elegância deles, que vestiam ternos pretos e estavam tão resplandecentes de alegria e entusiasmo. O sorriso do A. me alimentava, me dava mais forças, eu podia sentir, parece loucura, mas é verdade, fui fortalecida a cada olhar que ele depositava em mim, que me transmitia confiança, a cada gesto ou sorriso voltado para mim, recebi o amor do Pai, Sua atenção, Seu alento. Fui consolada da solidão, das decepções, das dificuldades e limitações. Fui renovada.

Apresentei-lhes cada parte da missão (inclusive o quarto do A. A., que ficou super sem graça por eu ter escolhido o dele para mostrar, foi engraçado).

Na secretaria mostrei-lhes os equipamentos e os vídeos do lançamento do NT Tukano e Imagine, com apelo para o trabalho de tradução da Bíblia. Vi o rosto surpreso do Pr. E., que confessou nunca ter imaginado um trabalho como este. O A. fez questão de orar por mim em meu local de trabalho. Ele orou por capacitação, pelo Projeto PES, por justiça neste lugar (referindo-se ao problema que houve entre I. e T., me envolvendo também), orou para que Deus o capacitasse e à igreja a providenciar tudo o que necessito para o trabalho, e orou com convicção por um homem de Deus para ser meu marido. Foi excepcional, um renovo sem igual. Ele me fotografou na secretaria e quis uma foto nossa tendo a missão como fundo. Trouxe um presente super especial dele e da pastora S. (um sabonete líquido, uma toalhinha linda branca com bordado e fita vermelha e um conjunto de colar e brinco lindíssimo) e ainda ofertou na vida, juntamente com o pastor E., além de pagar as despesas deles com almoço e carro até o aeroporto.

O J. nos levou por um rápido passeio turístico pelo eixo monumental em Brasília, onde pudemos ver os principais (e acho que únicos) pontos turísticos de Brasília. No aeroporto foi uma despedida rápida, mas marcante. Foi demais!

À noite o A. A. foi lá em casa para conectar-se à internet, e a N. estava em seu quarto. Ele estava conversando com três meninas pela internet e eu fiz a burrada de comentar que ele estava namorando com três ao mesmo tempo, ao que a N. replicou por que ele estava fazendo isso já que tinha alguém tão perto dele prá isso. Como estávamos só nós dois na sala, fiquei constrangida, e ele ainda me diz: “Se você está apaixonada por mim é só dizer que a gente conversa sobre isso.” Não pude negar, mas não deixei que eles levassem adiante isso, já que devo isso mais à minha carência do que propriamente a uma paixão pelo A.A.