terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Promessas, promessas


28/05/05

E lá estava eu, limpando tudo, me arrumando, ajeitando todas as coisas e marcando para visitar a Igreja Assembléia de Deus que tinha me convidado só para depois da 18 horas, a fim de esperar e ter mais tempo com o Pr. A.

A D. veio nos visitar, almoçou conosco, a tarde veio, o Pr. A. não apareceu, e eu me arrumei com meu vestido verde de Guiné Bissau e um turbante na cabeça.

O senhor que me convidou veio me buscar e, no caminho, me avisou que eu é quem ía pregar, e prometeu que eles iriam comprar um notebook para o trabalho. Meu único desejo era que não fosse só mais uma promessa. Uma coisa que eu sempre desejei é que numca ninguém me prometesse nada que não fosse cumprir. É tão difícil assim? Prá que fazer promessas vazias? Prá que alimentar uma esperança que vai assassinar mais tarde?

E eu orei, no percurso até aquela pequena grande igreja, com pouca gente e muito amor, para que não fosse uma esperança da boca prá fora, prá que aquilo fosse real, aquele interesse, aquele amor, aquele apoio... Apesar de tudo tive de recusar o convite para dormir lá, porque “algo” me dizia que não deveria estar fora no dia seguinte.

A sopa foi como a companhia daqueles irmãos, quente e deliciosa. Eles me levaram em casa e ainda ofertaram na minha vida. Fui dormir mais de meia noite, agitada.

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Promessas, promessas


28/05/05

E lá estava eu, limpando tudo, me arrumando, ajeitando todas as coisas e marcando para visitar a Igreja Assembléia de Deus que tinha me convidado só para depois da 18 horas, a fim de esperar e ter mais tempo com o Pr. A.

A D. veio nos visitar, almoçou conosco, a tarde veio, o Pr. A. não apareceu, e eu me arrumei com meu vestido verde de Guiné Bissau e um turbante na cabeça.

O senhor que me convidou veio me buscar e, no caminho, me avisou que eu é quem ía pregar, e prometeu que eles iriam comprar um notebook para o trabalho. Meu único desejo era que não fosse só mais uma promessa. Uma coisa que eu sempre desejei é que numca ninguém me prometesse nada que não fosse cumprir. É tão difícil assim? Prá que fazer promessas vazias? Prá que alimentar uma esperança que vai assassinar mais tarde?

E eu orei, no percurso até aquela pequena grande igreja, com pouca gente e muito amor, para que não fosse uma esperança da boca prá fora, prá que aquilo fosse real, aquele interesse, aquele amor, aquele apoio... Apesar de tudo tive de recusar o convite para dormir lá, porque “algo” me dizia que não deveria estar fora no dia seguinte.

A sopa foi como a companhia daqueles irmãos, quente e deliciosa. Eles me levaram em casa e ainda ofertaram na minha vida. Fui dormir mais de meia noite, agitada.