domingo, 11 de setembro de 2011

Personalidade Psicopática

[off topic] Personalidade Psicopática

Aborto



Tudo o que me lembro
Tubos, mesas, janelas caiadas
A velha e suja, limpa mais uma vez,
Olhos rastejando para cima de mim
Olhos rolando em minhas coxas
Cavalos de metal roendo
Meus restos mortos...
Saia de mim todo esse sangue, ossos...
Despedaçados como cones de sorvete moles
Eu não poderia tê-la olhando para mim grávida,
Não poderia ter os meus amigos vendo isso
Morrendo, pendurado entre as minhas pernas.
Então, eu não disse nada,
Nem um suspiro
Ou um grito rápido para tirar aqueles olhos de cima de mim,
Tirar aquelas hastes de aço de mim
Isso dói
Isso dói.
Ninguém veio
Porque ninguém sabia.
Uma vez
Eu estava grávida
E envergonhada
De mim mesma.
(For Colored Girls, ‘Para garotas negras que já pensaram em suicídio’, depoimento de uma mulher que tinha recém realizado um aborto)

sábado, 10 de setembro de 2011

Dia 10 de Setembro – Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio



O comportamento suicida representa uma das maiores preocupações em saúde pública na atualidade. A cada ano, um milhão de pessoas comete suicídio ao redor do mundo. No total, estima-se que ocorram aproximadamente 30 mil suicídios por ano nos EUA e 120 mil na Europa (Jamison, 2002).
O coeficiente de mortalidade por suicídio está na população geral mundial entre 10 e 20 para cada 100 mil indivíduos. Embora os dados epidemiológicos variem entre os diferentes países, o coeficiente brasileiro está abaixo da média mundial. Entretanto, na região sul do Brasil, especificamente no Rio Grande do Sul, o coeficiente de mortalidade por ano é duas vezes maior (9,88 suicídios para cada 100 mil habitantes por ano) que a média nacional (MS/SVS, 2006).
Embora as mulheres façam mais tentativas de suicídio que os homens, estes tem uma mortalidade 4 vezes maior que as mulheres em suas tentativas. É sabido que 80% dos suicídios completos são de pessoas do sexo masculino (Roy, 1999). Esse problema afeta todas as idades e constitui a terceira causa de morte entre adolescentes e adultos jovens menores de 24 anos e a quarta causa mais frequente de morte de crianças na faixa dos 10 aos 15 anos nos Estados Unidos (Roy, 2000).
No Brasil, a mortalidade proporcional por suicídio de maior magnitude é observada nos adolescentes de 15 a 19 anos (Werlang e Botega, 2004).  As estatísticas brasileiras mostram que os acidentes de trânsito constituem-se como a principal causa de morte em indivíduos jovens, mas estão envolvidos o abuso de substâncias como o álcool e outras drogas, misturas que podem ser relacionadas indiretamente com o suicídio.
Mesmo já havendo definições sobre os fatores de risco e proteção do suicídio, estes ainda se constituem insuficientes na prevenção e no tratamento do problema. Muitos suicídios ocorrem de forma inesperada e outros, mesmo esperados por seu risco, parecem ser imprevisíveis.
O suicídio geralmente é o desfecho trágico de doenças psiquiátricas como os transtornos afetivos, transtornos psicóticos (esquizofrenia) e alcoolismo. A tendência verificada nestes grupos é que em quase 90% dos casos de suicídio há o diagnóstico de doença mental ou de uso abusivo de substâncias psicoativas.
Apenas uma minoria é desencadeada por eventos estressantes em pessoas com uma vida emocional saudável e nesses casos o risco de um comportamento suicida é geralmente temporário e potencialmente prevenível. Sabemos que o atendimento em saúde mental não tem recebido a devida atenção bem como o atendimento em geral no Brasil.
A constante diminuição de leitos em hospitais psiquiátricos nas últimas décadas mostrou ser uma política equivocada, que também não conseguiu suprir com locais para atendimento psiquiátrico para nossa população. Mas muito pode ser feito em termos de políticas públicas para tentar reduzir estatísticas de mortalidade tão alarmantes como as nossas no Rio Grande do Sul.
Entre as medidas salutares está a adequada oferta de atendimento psiquiátrico à população, o controle mais restrito de venda, legislação e veiculação de propagandas de bebidas alcoólicas e o esclarecimento da população sobre os fatores associados ao comportamento suicida que tem ceifado vidas de forma dramática em nosso estado.
Como lidar com pessoas com idéias suicidas:
1- Questione sobre idéias de suicídio e passe confiança. Se a pessoa se sentir acolhida poderá expressar seus sentimentos e assim desabafar.
2- A ameaça de suicídio deve ser levada a sério. Chegar a esse tipo de recurso indica que a pessoa está sofrendo e necessita de ajuda.
3- “Quem quer se matar, se mata mesmo?”
Tal pensamento pode induzir ao descuido da pessoa sob risco.
4- “Quem quer se matar não avisa.”
Pelo menos dois terços das pessoas que tentam ou que se matam expressam de alguma forma sua intenção para amigos, familiares ou conhecidos.
5-“O suicídio é um ato de covardia (ou de coragem)?”.
O que dirige a ação auto-inflingida é uma dor psíquica insuportável e não uma atitude de covardia ou coragem.
6- “No lugar dele, eu também me mataria.”
Há sempre o risco da pessoa ou profissional identificar-se profundamente com aspectos de desamparo, depressão e desesperança do paciente, desenvolvendo uma sensação de impotência.
*Dr. Jair Segal, médico psiquiatra e associado da AMRIGS

Estuprada por um conhecido




Um estuprador não tem de ser um estranho
Para ser legítimo
Alguém que você nunca viu.
Mas se você estiver em público com ele
Dançando uma música,
Dando um beijo leve de tchau
Com a boca fechada
Prestar queixa seria tão difícil
Como tentar manter as pernas fechadas,
Enquanto tentam enfiar um “trem” em você.
Estes homens, nossos amigos
Que cheiram bem
Mantêm-se empregados
E nos levam para jantar fora.
Trancam a porta atrás de você
E nós somos deixadas
Com as cicatrizes.
Ser traídas por homens
Que nos conhecem.
E esperamos tal estranho
Que sempre pensamos
Que estava por vir,
Que submeteríamos
Devemos saber
Mulheres abdicam todos os direitos pessoais
Na presença de um homem
Que poderia aparentemente
Ser considerado um estuprador
Especialmente se ele tem sido considerado um amigo.
E não é menos digna
De ser surrada
Dentro de uma polegada de sua vida
Ser publicamente humilhada
E abusada sexualmente.
Então, o desconhecido,
Que sempre pensávamos que seria,
Nunca apareceu
Faz desejar com que a natureza do estupro mude
Agora podemos encontrá-los
Em círculos de amizade que freqüentamos
Vê-los no café com alguém que nós conhecemos
Poderíamos até mesmo recebê-los no jantar
E ser estupradas em nossas próprias casas.
Por um convite
Por um convite...

(For Colored Girls, ‘Para garotas negras que já pensaram em suicídio’, depoimento de uma mulher estuprada em sua própria casa, por um conhecido)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Para garotas negras que já pensaram em suicídio


Frases sombrias de uma mulher que não teve adolescência
Notas dispersas sem ritmo, sem ritmo.
Em uma sintonia confusa
O fardo que recai em uma garota negra
É engraçado, engraçado.
É histérico, a melodia dessa dança
Não diga a ninguém, a ninguém.
Dançando sobre cervejas e cacos
Deve ser como uma casa fantasma
Outra músicas sem cantoras
Letras sem vozes
Em um solo ininterrupto
Numa performance invisível.
Somos fantasmas?
As crianças do horror?
Uma piada? Não diga a ninguém,
Fique calada.
Somos animais?
Enlouquecemos?
Não ouço nada
Além de gritos loucos
E o suave som da morte.
E você me prometeu,
Prometeu a alguém,
Qualquer um,
Cantar uma música Black.
Deixe-a se conhecer,
Conhecê-lo.
Que cante sozinha e lute
Arrastada na luta.
Tempos difíceis seguem na canção da vida.
Ela está morta há tanto tempo,
Enclausurada por tanto tempo,
Ela não reconhece o som da própria voz,
Beleza infinita,
Ritmada em notas dispersas,
Sem sintonia.
Cantai aos suspiros,
Cantai a canção das possibilidades,
Cantai o evangelho dos justos,
Deixe-a renascer.
Que renasça e seja tratada bem.
Que renasça e seja tratada bem.
Isto é para garotas negras,
Para garotas negras
Que já pensaram em suicídio,
Pensaram em suicídio
Mas se transformaram e superaram tudo.

(For Colored Girls, ‘Para garotas negras que já pensaram em suicídio’, introdução)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cameron E Damian - Haven't Met You Yet



Depois de ter ganho o prémio de Favorito dos Fãs em The Glee Project, Cameron Mitchell ganhou 10 mil euros e uma actuação especial que escolheu partilhar com o seu grande amigo Damian McGinty, um dos vencedores do concurso!

Personalidade Psicopática

[off topic] Personalidade Psicopática

Aborto



Tudo o que me lembro
Tubos, mesas, janelas caiadas
A velha e suja, limpa mais uma vez,
Olhos rastejando para cima de mim
Olhos rolando em minhas coxas
Cavalos de metal roendo
Meus restos mortos...
Saia de mim todo esse sangue, ossos...
Despedaçados como cones de sorvete moles
Eu não poderia tê-la olhando para mim grávida,
Não poderia ter os meus amigos vendo isso
Morrendo, pendurado entre as minhas pernas.
Então, eu não disse nada,
Nem um suspiro
Ou um grito rápido para tirar aqueles olhos de cima de mim,
Tirar aquelas hastes de aço de mim
Isso dói
Isso dói.
Ninguém veio
Porque ninguém sabia.
Uma vez
Eu estava grávida
E envergonhada
De mim mesma.
(For Colored Girls, ‘Para garotas negras que já pensaram em suicídio’, depoimento de uma mulher que tinha recém realizado um aborto)

Dia 10 de Setembro – Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio



O comportamento suicida representa uma das maiores preocupações em saúde pública na atualidade. A cada ano, um milhão de pessoas comete suicídio ao redor do mundo. No total, estima-se que ocorram aproximadamente 30 mil suicídios por ano nos EUA e 120 mil na Europa (Jamison, 2002).
O coeficiente de mortalidade por suicídio está na população geral mundial entre 10 e 20 para cada 100 mil indivíduos. Embora os dados epidemiológicos variem entre os diferentes países, o coeficiente brasileiro está abaixo da média mundial. Entretanto, na região sul do Brasil, especificamente no Rio Grande do Sul, o coeficiente de mortalidade por ano é duas vezes maior (9,88 suicídios para cada 100 mil habitantes por ano) que a média nacional (MS/SVS, 2006).
Embora as mulheres façam mais tentativas de suicídio que os homens, estes tem uma mortalidade 4 vezes maior que as mulheres em suas tentativas. É sabido que 80% dos suicídios completos são de pessoas do sexo masculino (Roy, 1999). Esse problema afeta todas as idades e constitui a terceira causa de morte entre adolescentes e adultos jovens menores de 24 anos e a quarta causa mais frequente de morte de crianças na faixa dos 10 aos 15 anos nos Estados Unidos (Roy, 2000).
No Brasil, a mortalidade proporcional por suicídio de maior magnitude é observada nos adolescentes de 15 a 19 anos (Werlang e Botega, 2004).  As estatísticas brasileiras mostram que os acidentes de trânsito constituem-se como a principal causa de morte em indivíduos jovens, mas estão envolvidos o abuso de substâncias como o álcool e outras drogas, misturas que podem ser relacionadas indiretamente com o suicídio.
Mesmo já havendo definições sobre os fatores de risco e proteção do suicídio, estes ainda se constituem insuficientes na prevenção e no tratamento do problema. Muitos suicídios ocorrem de forma inesperada e outros, mesmo esperados por seu risco, parecem ser imprevisíveis.
O suicídio geralmente é o desfecho trágico de doenças psiquiátricas como os transtornos afetivos, transtornos psicóticos (esquizofrenia) e alcoolismo. A tendência verificada nestes grupos é que em quase 90% dos casos de suicídio há o diagnóstico de doença mental ou de uso abusivo de substâncias psicoativas.
Apenas uma minoria é desencadeada por eventos estressantes em pessoas com uma vida emocional saudável e nesses casos o risco de um comportamento suicida é geralmente temporário e potencialmente prevenível. Sabemos que o atendimento em saúde mental não tem recebido a devida atenção bem como o atendimento em geral no Brasil.
A constante diminuição de leitos em hospitais psiquiátricos nas últimas décadas mostrou ser uma política equivocada, que também não conseguiu suprir com locais para atendimento psiquiátrico para nossa população. Mas muito pode ser feito em termos de políticas públicas para tentar reduzir estatísticas de mortalidade tão alarmantes como as nossas no Rio Grande do Sul.
Entre as medidas salutares está a adequada oferta de atendimento psiquiátrico à população, o controle mais restrito de venda, legislação e veiculação de propagandas de bebidas alcoólicas e o esclarecimento da população sobre os fatores associados ao comportamento suicida que tem ceifado vidas de forma dramática em nosso estado.
Como lidar com pessoas com idéias suicidas:
1- Questione sobre idéias de suicídio e passe confiança. Se a pessoa se sentir acolhida poderá expressar seus sentimentos e assim desabafar.
2- A ameaça de suicídio deve ser levada a sério. Chegar a esse tipo de recurso indica que a pessoa está sofrendo e necessita de ajuda.
3- “Quem quer se matar, se mata mesmo?”
Tal pensamento pode induzir ao descuido da pessoa sob risco.
4- “Quem quer se matar não avisa.”
Pelo menos dois terços das pessoas que tentam ou que se matam expressam de alguma forma sua intenção para amigos, familiares ou conhecidos.
5-“O suicídio é um ato de covardia (ou de coragem)?”.
O que dirige a ação auto-inflingida é uma dor psíquica insuportável e não uma atitude de covardia ou coragem.
6- “No lugar dele, eu também me mataria.”
Há sempre o risco da pessoa ou profissional identificar-se profundamente com aspectos de desamparo, depressão e desesperança do paciente, desenvolvendo uma sensação de impotência.
*Dr. Jair Segal, médico psiquiatra e associado da AMRIGS

Estuprada por um conhecido




Um estuprador não tem de ser um estranho
Para ser legítimo
Alguém que você nunca viu.
Mas se você estiver em público com ele
Dançando uma música,
Dando um beijo leve de tchau
Com a boca fechada
Prestar queixa seria tão difícil
Como tentar manter as pernas fechadas,
Enquanto tentam enfiar um “trem” em você.
Estes homens, nossos amigos
Que cheiram bem
Mantêm-se empregados
E nos levam para jantar fora.
Trancam a porta atrás de você
E nós somos deixadas
Com as cicatrizes.
Ser traídas por homens
Que nos conhecem.
E esperamos tal estranho
Que sempre pensamos
Que estava por vir,
Que submeteríamos
Devemos saber
Mulheres abdicam todos os direitos pessoais
Na presença de um homem
Que poderia aparentemente
Ser considerado um estuprador
Especialmente se ele tem sido considerado um amigo.
E não é menos digna
De ser surrada
Dentro de uma polegada de sua vida
Ser publicamente humilhada
E abusada sexualmente.
Então, o desconhecido,
Que sempre pensávamos que seria,
Nunca apareceu
Faz desejar com que a natureza do estupro mude
Agora podemos encontrá-los
Em círculos de amizade que freqüentamos
Vê-los no café com alguém que nós conhecemos
Poderíamos até mesmo recebê-los no jantar
E ser estupradas em nossas próprias casas.
Por um convite
Por um convite...

(For Colored Girls, ‘Para garotas negras que já pensaram em suicídio’, depoimento de uma mulher estuprada em sua própria casa, por um conhecido)

Para garotas negras que já pensaram em suicídio


Frases sombrias de uma mulher que não teve adolescência
Notas dispersas sem ritmo, sem ritmo.
Em uma sintonia confusa
O fardo que recai em uma garota negra
É engraçado, engraçado.
É histérico, a melodia dessa dança
Não diga a ninguém, a ninguém.
Dançando sobre cervejas e cacos
Deve ser como uma casa fantasma
Outra músicas sem cantoras
Letras sem vozes
Em um solo ininterrupto
Numa performance invisível.
Somos fantasmas?
As crianças do horror?
Uma piada? Não diga a ninguém,
Fique calada.
Somos animais?
Enlouquecemos?
Não ouço nada
Além de gritos loucos
E o suave som da morte.
E você me prometeu,
Prometeu a alguém,
Qualquer um,
Cantar uma música Black.
Deixe-a se conhecer,
Conhecê-lo.
Que cante sozinha e lute
Arrastada na luta.
Tempos difíceis seguem na canção da vida.
Ela está morta há tanto tempo,
Enclausurada por tanto tempo,
Ela não reconhece o som da própria voz,
Beleza infinita,
Ritmada em notas dispersas,
Sem sintonia.
Cantai aos suspiros,
Cantai a canção das possibilidades,
Cantai o evangelho dos justos,
Deixe-a renascer.
Que renasça e seja tratada bem.
Que renasça e seja tratada bem.
Isto é para garotas negras,
Para garotas negras
Que já pensaram em suicídio,
Pensaram em suicídio
Mas se transformaram e superaram tudo.

(For Colored Girls, ‘Para garotas negras que já pensaram em suicídio’, introdução)

Cameron E Damian - Haven't Met You Yet



Depois de ter ganho o prémio de Favorito dos Fãs em The Glee Project, Cameron Mitchell ganhou 10 mil euros e uma actuação especial que escolheu partilhar com o seu grande amigo Damian McGinty, um dos vencedores do concurso!

Campanha contra a corrupção

Neste 7 de setembro, apoio as manifestações contra a corrupção que se organizam em todo o país:

https://brasilmaisetico.wordpress.com/calendario-geral-de-manifestacoes/#comment-98