domingo, 22 de abril de 2012

Perdida no espaço


Desempregada
Sigo a estrada
Da solidão
E da ilusão.

São promessas
Palavras vazias
De quem me apóia
Mas não compromete.

Como um soco na cara
A resposta me atinge
Se vinga e finge
Se importar.

Mas o oferecido
Não ajuda, é inútil
Não resolve, é fútil
Só alivia a consciência de quem dá.

No fim das contas eu fico
Sem resposta, sem ajuda
Sem passado nem futuro
O tempo esgotando, a se apressar.

Perco o sentido
Não sei o que faço
Sem casa, sem marido
Sem dinheiro ou trabalho.

Agora me diga
Se não valorizo
Se jogo no lixo
O que todos me dão.

Me diga se eu tenho
Emprego ou caminho
Uma casa ou um ninho
Alguém que me estenda a mão.

(Angela Natel – 19/04/2012)

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Perdida no espaço


Desempregada
Sigo a estrada
Da solidão
E da ilusão.

São promessas
Palavras vazias
De quem me apóia
Mas não compromete.

Como um soco na cara
A resposta me atinge
Se vinga e finge
Se importar.

Mas o oferecido
Não ajuda, é inútil
Não resolve, é fútil
Só alivia a consciência de quem dá.

No fim das contas eu fico
Sem resposta, sem ajuda
Sem passado nem futuro
O tempo esgotando, a se apressar.

Perco o sentido
Não sei o que faço
Sem casa, sem marido
Sem dinheiro ou trabalho.

Agora me diga
Se não valorizo
Se jogo no lixo
O que todos me dão.

Me diga se eu tenho
Emprego ou caminho
Uma casa ou um ninho
Alguém que me estenda a mão.

(Angela Natel – 19/04/2012)