segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Criatividade


02/07/05

Pela manhã ouvimos o testemunho de uma indígena brasileira, sobre o trabalho missionário entre os povos indígenas de Roraima. Então escrevi...

Pessoas como morangos

Pensando, ao ouvir o testemunho de vida de uma senhora indígena brasileira, tive uma lembrança da horta da casa de minha infância quando, ao ver meu pai colocar um morango suculento na terra, duvidei de suas intenções:

“- Prá que desperdiçar um morango vermelhinho, enterrando-o para apodrecer?”

Depois de um tempo compreendi, pois esse único ato de meu pai fo suficiente para que aquele morango, ao morrer, produzisse um pé de morango, que logo produziu outros morangos vermelhinhos como aquele primeiro.

Minha alegria e satisfação foram imensas. Mas, não parou por aí. Surpreendi-me mais ainda ao perceber que aquele pé de morango lançava um broto logo ao lado, produzindo outro pé de morango, e assim sucessivamente, até que não havia mais espaço em nossa horta para tantos pés de morango, que surgiram como resultado da morte daquele primeiro morango vermelhinho e suculento.

Ouço, então, que leis que proíbem de repente, a obra missionária entre os povos não-alcançados, ou situações de guerra que abafam o clamor missionário.

Somos como morangos: no vigor de nossa juventude não queremos desperdiçar nossa vida. Mas, ao entregá-la a serviço do Reino de Deus estamos, como o grão de trigo que, se morrer, produz muito fruto[1], fazendo morrer nossos desejos pessoais, a fim de multiplicar vida onde não há mais esperança.

E, caso a guerra surja, ou perseguição, proibições, a nossa certeza está no fato de que a Palavra de Deus, que é viva e eficaz[2] (e que não está presa[3]) capacitará o fruto do nosso trabalho a se auto multiplicar até não haver mais espaço nos confins da terra, como os morangos que haviam em nossa horta.

À tarde, escolhi como minha primeira oficina a da ‘Criatividade: a arte a serviço do Reino’, com a L. E pensar que a decoração desse congresso não custou nem vinte e cinco reais porque elas reaproveitam tudo e não querem gastar dinheiro com o que não é prioridade para o Senhor, e todo o Congresso para 600 mulheres foi organizado por 5 pessoas! Que visão! A frase mais marcante para mim, citada pela L., foi a de Ronaldo Lidório: “Se a sua visão for menor do que o mundo, não é a visão de Deus.” Outro exemplo ótimo que ela deu foi a diferença entre o presunto e o leite: Porque nesses casos, a vaca apenas se envolveu, mas o porco se comprometeu. Essa diferença é vital no Reino de Deus!

Para segunda oficina, escolhi ‘A importância de cada etapa em nossas vidas’, com Lorry Lutz. Como eu poderia imaginar que o Senhor estava preparando uma ministração individual só para mim através desta escolha de oficina e horário? Pois é, no final da oficina, Lorry abriu espaço para expormos situações difíceis que passamos na fase em que estamos agora, e abri minha boca para dizer a respeito de minha dúvida cruel se devo ou não me casar devido aos vários testemunhos sobre a obra missionária e própria palavra de Paulo sobre a vantagem de ser solteira. Nisso, uma senhora se manifesta lá atrás dizendo que preciso conhecer uma amiga dela que estava sentada a seu lado. Ela tem, acho, três filhos, é casada e é missionária, e se diz muito feliz. Fiquei admirada, mas prá mim, ficou por isso mesmo.

Depois de tomar banho e me arrumar e sair, como sempre, antes do horário para a janta, estava caminhando quando encontrei aquela senhora e sua amiga V. Elas me pararam, e V. compartilhou seu testemunho comigo da fidelidade e do cuidado de Deus ao conceder-lhe um casamento feliz e dentro de Sua vontade. Ela se casou com 30 (ou 31) anos, teve três filhos e é missionária. Era noiva de um pastor antes, mas viu que não era a vontade de Deus e não poderia seguir a pressão da sociedade e até da Igreja, acreditando que estava “passando do tempo”de se casar. Depois de algumas palavras, as duas oraram por mim e ministraram ao meu coração, e foi demais, saber que o Senhor queria tranquilizar meu coração e mostrar que se importa, que está trabalhando a meu favor. Glória a Deus!

Tive um momento com B. e fiquei tranquila em saber que meu desconforto quanto à L. não são coisas da minha cabeça.


[1] Cf. João 12:23-26 – Bíblia Sagrada.

[2] Cf. Hebreus 4:12 – Bíblia Sagrada.

[3] Cf. 2ª Timóteo 2:9 – Bíblia Sagrada.

Nenhum comentário:

Criatividade


02/07/05

Pela manhã ouvimos o testemunho de uma indígena brasileira, sobre o trabalho missionário entre os povos indígenas de Roraima. Então escrevi...

Pessoas como morangos

Pensando, ao ouvir o testemunho de vida de uma senhora indígena brasileira, tive uma lembrança da horta da casa de minha infância quando, ao ver meu pai colocar um morango suculento na terra, duvidei de suas intenções:

“- Prá que desperdiçar um morango vermelhinho, enterrando-o para apodrecer?”

Depois de um tempo compreendi, pois esse único ato de meu pai fo suficiente para que aquele morango, ao morrer, produzisse um pé de morango, que logo produziu outros morangos vermelhinhos como aquele primeiro.

Minha alegria e satisfação foram imensas. Mas, não parou por aí. Surpreendi-me mais ainda ao perceber que aquele pé de morango lançava um broto logo ao lado, produzindo outro pé de morango, e assim sucessivamente, até que não havia mais espaço em nossa horta para tantos pés de morango, que surgiram como resultado da morte daquele primeiro morango vermelhinho e suculento.

Ouço, então, que leis que proíbem de repente, a obra missionária entre os povos não-alcançados, ou situações de guerra que abafam o clamor missionário.

Somos como morangos: no vigor de nossa juventude não queremos desperdiçar nossa vida. Mas, ao entregá-la a serviço do Reino de Deus estamos, como o grão de trigo que, se morrer, produz muito fruto[1], fazendo morrer nossos desejos pessoais, a fim de multiplicar vida onde não há mais esperança.

E, caso a guerra surja, ou perseguição, proibições, a nossa certeza está no fato de que a Palavra de Deus, que é viva e eficaz[2] (e que não está presa[3]) capacitará o fruto do nosso trabalho a se auto multiplicar até não haver mais espaço nos confins da terra, como os morangos que haviam em nossa horta.

À tarde, escolhi como minha primeira oficina a da ‘Criatividade: a arte a serviço do Reino’, com a L. E pensar que a decoração desse congresso não custou nem vinte e cinco reais porque elas reaproveitam tudo e não querem gastar dinheiro com o que não é prioridade para o Senhor, e todo o Congresso para 600 mulheres foi organizado por 5 pessoas! Que visão! A frase mais marcante para mim, citada pela L., foi a de Ronaldo Lidório: “Se a sua visão for menor do que o mundo, não é a visão de Deus.” Outro exemplo ótimo que ela deu foi a diferença entre o presunto e o leite: Porque nesses casos, a vaca apenas se envolveu, mas o porco se comprometeu. Essa diferença é vital no Reino de Deus!

Para segunda oficina, escolhi ‘A importância de cada etapa em nossas vidas’, com Lorry Lutz. Como eu poderia imaginar que o Senhor estava preparando uma ministração individual só para mim através desta escolha de oficina e horário? Pois é, no final da oficina, Lorry abriu espaço para expormos situações difíceis que passamos na fase em que estamos agora, e abri minha boca para dizer a respeito de minha dúvida cruel se devo ou não me casar devido aos vários testemunhos sobre a obra missionária e própria palavra de Paulo sobre a vantagem de ser solteira. Nisso, uma senhora se manifesta lá atrás dizendo que preciso conhecer uma amiga dela que estava sentada a seu lado. Ela tem, acho, três filhos, é casada e é missionária, e se diz muito feliz. Fiquei admirada, mas prá mim, ficou por isso mesmo.

Depois de tomar banho e me arrumar e sair, como sempre, antes do horário para a janta, estava caminhando quando encontrei aquela senhora e sua amiga V. Elas me pararam, e V. compartilhou seu testemunho comigo da fidelidade e do cuidado de Deus ao conceder-lhe um casamento feliz e dentro de Sua vontade. Ela se casou com 30 (ou 31) anos, teve três filhos e é missionária. Era noiva de um pastor antes, mas viu que não era a vontade de Deus e não poderia seguir a pressão da sociedade e até da Igreja, acreditando que estava “passando do tempo”de se casar. Depois de algumas palavras, as duas oraram por mim e ministraram ao meu coração, e foi demais, saber que o Senhor queria tranquilizar meu coração e mostrar que se importa, que está trabalhando a meu favor. Glória a Deus!

Tive um momento com B. e fiquei tranquila em saber que meu desconforto quanto à L. não são coisas da minha cabeça.


[1] Cf. João 12:23-26 – Bíblia Sagrada.

[2] Cf. Hebreus 4:12 – Bíblia Sagrada.

[3] Cf. 2ª Timóteo 2:9 – Bíblia Sagrada.