quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Um coração curvado


07/05/05

Foi um dia marcante! Eu e L. fomos ao aeroporto buscar minha mãe, que viajou pela primeira vez de avião. Foi uma emoção só. Graças a Deus tudo transcorreu bem, tanto na viagem dela de avião quanto na nossa de kombi até a missão.


08/05/05

Saí com minha mãe até a “feira da Torre” em Brasília.

Culto na Igreja do Nazareno Central de Brasília – diferente de todos os outros domingos, mesmo porque foram palavras , uma mais desafiante do que a outra e Deus falou profundamente aos nossos corações, confirmando mais uma vez o chamado que tem para nós, até que um homem (acho que visitante), desafiou-nos a entregar nossas vidas até o sangue pela causa de Cristo. Há quanto tempo eu esperei para ser desafiada nisso... quanto tempo ouvindo, desejando (até sonhando) e sendo compelida a conhecer as histórias dos mártires cristãos, sempre pensando na possibilidade disso acontecer em minha vida.

Respondi ao chamado sem questionar, sem duvidar, na certeza de que esta é a vontade de Deus para a minha vida. Um dos líderes trouxe a palavra de que tínhamos quebrado as pontes atrás de nós e já não havia como voltar atrás. Ainda que venhamos a desistir, o Senhor virá atrás de nós até que cumpramos o que nos propusemos diante dEle. Chorei, chorei, chorei muito, com uma dor interior que ultrapassava a dor física. Sentia uma angústia e total incapacidade para cumprir tudo que, sentia, Deus deseja de minha vida.

Ao ajoelhar-se perante o altar, senti óleo escorrendo sobre minha cabeça e minhas pernas tremeram muito, enfraquecidas. Depois minha mãe me disse que ninguém ungiu ninguém lá, então soube que o Senhor fez algo especial em mim naquele lugar. Por isso desejo servir ao Reino de Deus pelo resto dos meus dias e glorificá-lO por toda a eternidade, tanto em minha vida, como em minha morte e na ressurreição. Este é o chamdo de Deus para esta geração!

Já no fim do culto, senti de ir até o rapaz do ministério de dança e lhe falei: “A primeira vez em que te vi, você estava pendurado numa cruz. Viva desta forma e Deus te levará para onde disse que te levaria”. A pastora C. estava do meu lado e ouviu isso. Sei que Deus tem algo especial para ele.

Um motivo de oração específico foi a chegada de 22 chefes de Estado de países árabes nesta quarta feira (11 de maio) aqui em Brasília, para fins de alianças políticas e, principalmente, econômicas. Pudemos ver a presença do exército armado nas ruas, pois o país está em estado de alerta de segurança máxima devido a possíveis ataques terroristas. Todos esses países sofrem diariamente ataques e são declaradamente contra o Estado de Israel.

Nossa oração é pela intervenção de Deus sobre a presença desses líderes nacionais, para que nenhuma das decisões tomadas venham a prejudicar a expansão do Reino de Deus na terra;

por Israel, pela paz em Jerusalém;

por sabedoria sobre nossas autoridades, para que nenhuma aliança seja feita, caso venha a trazer maldição sobre a nossa nação;

pela segurança de nossa nação e desses chefes de Estado, abençoando-os com o perdão e a paz de Deus, que excede todo o entendimento;

Continuemos na luta, sem esmorecer! Nosso Rei está às portas! Trabalhemos enquanto é dia, porque a noite vem quando ninguém mais poderá trabalhar. Façamos diferença nesta geração em santidade e temor do Senhor! É tempo de Deus em nossa nação!

Um casal de missionários com projeto em Guiné Bissau chegou ontem na missão A. Hoje pela manhã, quando os encontrei, pedi auxílio e orientação quanto à retirada de visto permanente em Guiné Bissau. Ele, prontamente, pediu que eu reunisse a equipe do projeto PES e mais um casal de alunos que desejam ir para lá para uma reunião. Qual não foi a minha surpresa quando, em frente a um dos escritórios, ouço uma das missionárias, minha amiga, me chamando e perguntando: “Que história é essa que você vai para Guiné Bissau em setembro? Me conta!” Fiquei tão espantada que não sabia nem o que dizer. Ela me disse para eu aceitar numa boa, ainda mais com tudo pago, para ficar o mês de setembro lá, e que é por isso que N. quer reunir a equipe.

Só lembrava do desafio que tinha aceitado no dia anterior naquele altar. Sim, o Senhor me ouvira e tinha me levado a sério. Pontes quebradas, sigamos em frente, é tempo de agir, pelo Cordeiro e para a Sua glória!

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Um coração curvado


07/05/05

Foi um dia marcante! Eu e L. fomos ao aeroporto buscar minha mãe, que viajou pela primeira vez de avião. Foi uma emoção só. Graças a Deus tudo transcorreu bem, tanto na viagem dela de avião quanto na nossa de kombi até a missão.


08/05/05

Saí com minha mãe até a “feira da Torre” em Brasília.

Culto na Igreja do Nazareno Central de Brasília – diferente de todos os outros domingos, mesmo porque foram palavras , uma mais desafiante do que a outra e Deus falou profundamente aos nossos corações, confirmando mais uma vez o chamado que tem para nós, até que um homem (acho que visitante), desafiou-nos a entregar nossas vidas até o sangue pela causa de Cristo. Há quanto tempo eu esperei para ser desafiada nisso... quanto tempo ouvindo, desejando (até sonhando) e sendo compelida a conhecer as histórias dos mártires cristãos, sempre pensando na possibilidade disso acontecer em minha vida.

Respondi ao chamado sem questionar, sem duvidar, na certeza de que esta é a vontade de Deus para a minha vida. Um dos líderes trouxe a palavra de que tínhamos quebrado as pontes atrás de nós e já não havia como voltar atrás. Ainda que venhamos a desistir, o Senhor virá atrás de nós até que cumpramos o que nos propusemos diante dEle. Chorei, chorei, chorei muito, com uma dor interior que ultrapassava a dor física. Sentia uma angústia e total incapacidade para cumprir tudo que, sentia, Deus deseja de minha vida.

Ao ajoelhar-se perante o altar, senti óleo escorrendo sobre minha cabeça e minhas pernas tremeram muito, enfraquecidas. Depois minha mãe me disse que ninguém ungiu ninguém lá, então soube que o Senhor fez algo especial em mim naquele lugar. Por isso desejo servir ao Reino de Deus pelo resto dos meus dias e glorificá-lO por toda a eternidade, tanto em minha vida, como em minha morte e na ressurreição. Este é o chamdo de Deus para esta geração!

Já no fim do culto, senti de ir até o rapaz do ministério de dança e lhe falei: “A primeira vez em que te vi, você estava pendurado numa cruz. Viva desta forma e Deus te levará para onde disse que te levaria”. A pastora C. estava do meu lado e ouviu isso. Sei que Deus tem algo especial para ele.

Um motivo de oração específico foi a chegada de 22 chefes de Estado de países árabes nesta quarta feira (11 de maio) aqui em Brasília, para fins de alianças políticas e, principalmente, econômicas. Pudemos ver a presença do exército armado nas ruas, pois o país está em estado de alerta de segurança máxima devido a possíveis ataques terroristas. Todos esses países sofrem diariamente ataques e são declaradamente contra o Estado de Israel.

Nossa oração é pela intervenção de Deus sobre a presença desses líderes nacionais, para que nenhuma das decisões tomadas venham a prejudicar a expansão do Reino de Deus na terra;

por Israel, pela paz em Jerusalém;

por sabedoria sobre nossas autoridades, para que nenhuma aliança seja feita, caso venha a trazer maldição sobre a nossa nação;

pela segurança de nossa nação e desses chefes de Estado, abençoando-os com o perdão e a paz de Deus, que excede todo o entendimento;

Continuemos na luta, sem esmorecer! Nosso Rei está às portas! Trabalhemos enquanto é dia, porque a noite vem quando ninguém mais poderá trabalhar. Façamos diferença nesta geração em santidade e temor do Senhor! É tempo de Deus em nossa nação!

Um casal de missionários com projeto em Guiné Bissau chegou ontem na missão A. Hoje pela manhã, quando os encontrei, pedi auxílio e orientação quanto à retirada de visto permanente em Guiné Bissau. Ele, prontamente, pediu que eu reunisse a equipe do projeto PES e mais um casal de alunos que desejam ir para lá para uma reunião. Qual não foi a minha surpresa quando, em frente a um dos escritórios, ouço uma das missionárias, minha amiga, me chamando e perguntando: “Que história é essa que você vai para Guiné Bissau em setembro? Me conta!” Fiquei tão espantada que não sabia nem o que dizer. Ela me disse para eu aceitar numa boa, ainda mais com tudo pago, para ficar o mês de setembro lá, e que é por isso que N. quer reunir a equipe.

Só lembrava do desafio que tinha aceitado no dia anterior naquele altar. Sim, o Senhor me ouvira e tinha me levado a sério. Pontes quebradas, sigamos em frente, é tempo de agir, pelo Cordeiro e para a Sua glória!