segunda-feira, 27 de abril de 2009

Perguntas...


16/10/99
Ah, meu Pai, quando paro prá pensar em todas as perguntas que meu coração anda fazendo, em todos os problemas que, penso eu, tenho de resolver e, de todos os caminhos, qual escolher, me vejo sem saída, sem sabedoria, sem capacidade, sem ter como fazer.
Primeiro é a escola, as crianças, como amá-las e ensiná-las de maneira eficaz?
Depois tem a L., como encontrar amigos verdadeiros prá ela, ser irmã presente sem descuidar dos outros e da missão, quando ela será curada?
Também tem o pai, que vez ou outra me xinga e me põe sem saída, acusando-me de irresponsável.
E a igreja? Tem a célula, que está tão sem vida, sem razão de ser, e eu sem vontade de vivê-la.
A T., puxa, tá indo de vento em popa, mas tem sua família que é uma luta só.
E a minha vida emocional – se é que isso pode se chamar de vida – totalmente desestruturada, inconsequente e machucada, o que influencia (e muito) em todas as decisões da minha vida.
Não sei mais nem quando estou vivendo uma ilusão ou a coisa é real mesmo. Às vezes quero não acreditar para não mais sair machucada (mais ainda), principalmente com relação ao V., que me ligou duas vezes hoje e só nos falamos na segunda vez.
Ele contou que seu último relacionamento foi à distância, pela internet e por telefone. Disse que sou bonita e que ele prefere as ruivas no relacionamento. Ficou interessado no meu passado, mas me senti estranha e desconfortável.
Eu tenho medo, meu Deus, e reconheço que tenho uma atitude completamente egocêntrica, egoísta ao achar que tudo o que acontece de errado à minha volta é culpa minha, e de que eu tenho sempre que fazer algo em relação a tudo.
O Pr. W. acertou em cheio quando me disse hoje que sem mim a vida continua, e os problemas se resolvem.
Principalmente em relação à L., não sei se tenho que fazer algo, por isso coloco esta situação em Tuas mãos, que são santas, justas e compassivas.
Só Tu sabes o que fazer (ou não fazer), e como.
Meus problemas de saúde, não creio que sejam obra do acaso (como tudo o mais não é). Só Tu o sabes...
Meus caminhos são tão limitados, meus passos inseguros, minha voz tão falha. Vacilo a cada curva que a estrada faz, sinto medo, sou tão incapaz. Me vejo a vagar sem respostas, buscando Tua face, desejando Te conhecer...
Penso que minha realização se resume nisso: Te conhecer e Te amar.
Pena que exista a dor, o ressentimento, a mágoa, as lágrimas e o pesar. Tudo vem para abafar, apagar a chama do amor frente aos nossos olhos.
E o que nos faz ficar em pé é o amor que não morre jamais, Tu mesmo, YHWH, meu Senhor, o Deus Eterno, Deus de Abraham, Isaac e Israel, o Pai das luzes em quem há salvação, que enviou Seu Filho para dar sentido à Sua personalidade de amor.
Como andar como Ele andou?
Como andar na luz?
Como ser a irmã que a L. precisa que eu seja, ser a professora que aquelas crianças precisam? Como ser a filha que meus pais desejam? Como viver acima da mediocridade e da hipocrisia? Como servir às autoridades da mesma maneira que a Cristo? Como não me deixar iludir pela conversa do V.? Como deixar de ter medo de viver, de amar, de sonhar? Como descobrir Tua soberana vontade para as escolhas da minha vida? Me diz, por favor, me diz...

Um comentário:

Peixe disse...

As vezes leio o que vc escreve e parece que sou eu que estou falando, os sentimentos são tão parecidos qua acabo chorando.

Perguntas...


16/10/99
Ah, meu Pai, quando paro prá pensar em todas as perguntas que meu coração anda fazendo, em todos os problemas que, penso eu, tenho de resolver e, de todos os caminhos, qual escolher, me vejo sem saída, sem sabedoria, sem capacidade, sem ter como fazer.
Primeiro é a escola, as crianças, como amá-las e ensiná-las de maneira eficaz?
Depois tem a L., como encontrar amigos verdadeiros prá ela, ser irmã presente sem descuidar dos outros e da missão, quando ela será curada?
Também tem o pai, que vez ou outra me xinga e me põe sem saída, acusando-me de irresponsável.
E a igreja? Tem a célula, que está tão sem vida, sem razão de ser, e eu sem vontade de vivê-la.
A T., puxa, tá indo de vento em popa, mas tem sua família que é uma luta só.
E a minha vida emocional – se é que isso pode se chamar de vida – totalmente desestruturada, inconsequente e machucada, o que influencia (e muito) em todas as decisões da minha vida.
Não sei mais nem quando estou vivendo uma ilusão ou a coisa é real mesmo. Às vezes quero não acreditar para não mais sair machucada (mais ainda), principalmente com relação ao V., que me ligou duas vezes hoje e só nos falamos na segunda vez.
Ele contou que seu último relacionamento foi à distância, pela internet e por telefone. Disse que sou bonita e que ele prefere as ruivas no relacionamento. Ficou interessado no meu passado, mas me senti estranha e desconfortável.
Eu tenho medo, meu Deus, e reconheço que tenho uma atitude completamente egocêntrica, egoísta ao achar que tudo o que acontece de errado à minha volta é culpa minha, e de que eu tenho sempre que fazer algo em relação a tudo.
O Pr. W. acertou em cheio quando me disse hoje que sem mim a vida continua, e os problemas se resolvem.
Principalmente em relação à L., não sei se tenho que fazer algo, por isso coloco esta situação em Tuas mãos, que são santas, justas e compassivas.
Só Tu sabes o que fazer (ou não fazer), e como.
Meus problemas de saúde, não creio que sejam obra do acaso (como tudo o mais não é). Só Tu o sabes...
Meus caminhos são tão limitados, meus passos inseguros, minha voz tão falha. Vacilo a cada curva que a estrada faz, sinto medo, sou tão incapaz. Me vejo a vagar sem respostas, buscando Tua face, desejando Te conhecer...
Penso que minha realização se resume nisso: Te conhecer e Te amar.
Pena que exista a dor, o ressentimento, a mágoa, as lágrimas e o pesar. Tudo vem para abafar, apagar a chama do amor frente aos nossos olhos.
E o que nos faz ficar em pé é o amor que não morre jamais, Tu mesmo, YHWH, meu Senhor, o Deus Eterno, Deus de Abraham, Isaac e Israel, o Pai das luzes em quem há salvação, que enviou Seu Filho para dar sentido à Sua personalidade de amor.
Como andar como Ele andou?
Como andar na luz?
Como ser a irmã que a L. precisa que eu seja, ser a professora que aquelas crianças precisam? Como ser a filha que meus pais desejam? Como viver acima da mediocridade e da hipocrisia? Como servir às autoridades da mesma maneira que a Cristo? Como não me deixar iludir pela conversa do V.? Como deixar de ter medo de viver, de amar, de sonhar? Como descobrir Tua soberana vontade para as escolhas da minha vida? Me diz, por favor, me diz...