segunda-feira, 30 de março de 2009

Me conhecendo melhor - parte 2


26/06/99


Continuação dos testes, aí vão mais resultados a meu respeito:


Você é muito dura nos seus julgamentos?
R: “Aberta para as diferenças. Mais perspicaz do que crítica, você é conhecida por seu jeito compreensivo. Se uma amiga revela que vai transformar a própria casa num abrigo para crianças de rua, você não bate em retirada.” (por que deveria?) “Faz perguntas que possam ajudá-la a entender a situação. Essa é uma das razões porque você é querida por pessoas de estilos tão diferentes.
Como não teme ser julgada, você não evita aqueles com postura fora do comum por medo de ser confundida com eles. Mantendo a cabeça aberta (enquanto analisa a própria vida), ótimas oportunidades e pessoas continuarão a atravessar o seu caminho. Atenção: ser tolerante e compreensiva não significa não formar seu ponto de vista. Ter opinião é fantástico; apenas incorporar as alheias é um problema.”


Quando o assunto é homem, você escolhe de mais ou de menos?
R: “A cuca fresca – E daí se ele divide até a conta do McDonald’s? Você definitivamente não se preocupa em achar alguém que valorize as delicadezas do romance e da intimidade. Isso, claro, não é nada bom. Segundo os especialistas, inconscientemente é possível que esteja tentando reviver uma infância infeliz e cheia de privações. ‘Você acha normal que as pessoas a tratem mal’, diz Carl Hindy de Hashua, psicólogo norte americano. E acrescenta: ‘O medo de ser magoada faz com que se aproxime desse tipo de homem. No fundo, você acha que não será rejeitada por alguém tão patético’. Acredita que os homens educados, elegantes e bem-sucedidos poderão rejeitá-la.
O que fazer para não se aproximar de sujeitos incapazes de um gesto de cortesia? Para começar, ouça o que os amigos e a família pensam do músico desempregado com quem você anda saindo ultimamente. Sempre que estiver começando um relacionamento, interrogue o ‘eleito’ de cara – quando ele sente que ainda pode ser sincero – e tente descobrir se o homem é do tipo sensível ou não passa de um brutamontes. Se isso não der certo, considere a possibilidade de fazer uma terapia para descobrir o que está levando você a não se achar merecedora de vitórias.”


Mártir ou egocêntrica?
R: “Dedicada demais – Sempre ocupada, você não consegue se imaginar tomando café na cama ou lendo um livro policial. Certamente, essa autodisciplina é a principal responsável pela sua popularidade: os colegas admiram seu profissionalismo extremado, os amigos sabem que você está sempre à disposiçãol para ajudá-los. O único problema: você não é feliz. ‘Os outros nos tratam com a mesma delicadeza com que nós nos tratamos’, observa a psicóloga norte americana Rhoda Feigenbaum. Isto é, se você agir como uma escrava, vai ser tratada como tal.
Mas como virar uma princesa? Primeiro, é preciso entender que ser dura consigo mesma é uma forma de controle. Todo mundo já ouviu dizer que dentro de nós existe uma criança, mas em muita gente existe, também um pai ou uma mãe – em alguns casos tão inflexíveis que não permitem nenhum divertimento. Talvez a pessoa que aja assim tenha medo de se transformar numa maníaca sexual ou numa marginal se deixar de ouvir esse pai ou essa mãe interna. Esquece que existe meio termo.
Porque não deixar aflorar a criança que esconde dentro de você e fazer algumas travessuras, pelo menos de vez em quando?”


Você é fofoqueira?
R: “Confidente natural – Você é, quase sempre, uma fonte de consolo. Em outras palavras, as pessoas gostam de contar os segredos a você. Consegue fazer os amigos se sentirem bem quando estão por baixo. Mas toma cuidado para não se dar demais e terminar emocionalmente esgotada.
Os especialistas dizem que uma boa confidente é honesta, inteligente e não julga os outros. Também é capaz de encontrar seus próprios limites e consegue admitir à amiga que não sabe como ajudá-la. Você se encaixa nesse perfil: reconhece quando não é a pessoa mais indicada para auxiliar aquela amiga em apuros. Além disso, mesmo sentindo-se tentada a não ouvir mais nenhum segredo, você sempre faz o melhor para ser íntima sem perder a integridade.

“Quando alguém próximo morre, as coisas da vida tornam-se muito pequenas para nós, e a própria vida torna-se pequena demais para ele”. (meu amigo J., da oitava série, com quem tive contato até 2003 – depois disso, o reencontrei em dezembro de 2008 num supermercado, de repente)

Este é o mundo: num navio que está naufragando tudo é permitido.

Um comentário:

Lúcia disse...

Impressionante. Normalmente os testes dão certo para mim, mas já az muito tempo que não faço nenhum desses de revista. Bjo

Me conhecendo melhor - parte 2


26/06/99


Continuação dos testes, aí vão mais resultados a meu respeito:


Você é muito dura nos seus julgamentos?
R: “Aberta para as diferenças. Mais perspicaz do que crítica, você é conhecida por seu jeito compreensivo. Se uma amiga revela que vai transformar a própria casa num abrigo para crianças de rua, você não bate em retirada.” (por que deveria?) “Faz perguntas que possam ajudá-la a entender a situação. Essa é uma das razões porque você é querida por pessoas de estilos tão diferentes.
Como não teme ser julgada, você não evita aqueles com postura fora do comum por medo de ser confundida com eles. Mantendo a cabeça aberta (enquanto analisa a própria vida), ótimas oportunidades e pessoas continuarão a atravessar o seu caminho. Atenção: ser tolerante e compreensiva não significa não formar seu ponto de vista. Ter opinião é fantástico; apenas incorporar as alheias é um problema.”


Quando o assunto é homem, você escolhe de mais ou de menos?
R: “A cuca fresca – E daí se ele divide até a conta do McDonald’s? Você definitivamente não se preocupa em achar alguém que valorize as delicadezas do romance e da intimidade. Isso, claro, não é nada bom. Segundo os especialistas, inconscientemente é possível que esteja tentando reviver uma infância infeliz e cheia de privações. ‘Você acha normal que as pessoas a tratem mal’, diz Carl Hindy de Hashua, psicólogo norte americano. E acrescenta: ‘O medo de ser magoada faz com que se aproxime desse tipo de homem. No fundo, você acha que não será rejeitada por alguém tão patético’. Acredita que os homens educados, elegantes e bem-sucedidos poderão rejeitá-la.
O que fazer para não se aproximar de sujeitos incapazes de um gesto de cortesia? Para começar, ouça o que os amigos e a família pensam do músico desempregado com quem você anda saindo ultimamente. Sempre que estiver começando um relacionamento, interrogue o ‘eleito’ de cara – quando ele sente que ainda pode ser sincero – e tente descobrir se o homem é do tipo sensível ou não passa de um brutamontes. Se isso não der certo, considere a possibilidade de fazer uma terapia para descobrir o que está levando você a não se achar merecedora de vitórias.”


Mártir ou egocêntrica?
R: “Dedicada demais – Sempre ocupada, você não consegue se imaginar tomando café na cama ou lendo um livro policial. Certamente, essa autodisciplina é a principal responsável pela sua popularidade: os colegas admiram seu profissionalismo extremado, os amigos sabem que você está sempre à disposiçãol para ajudá-los. O único problema: você não é feliz. ‘Os outros nos tratam com a mesma delicadeza com que nós nos tratamos’, observa a psicóloga norte americana Rhoda Feigenbaum. Isto é, se você agir como uma escrava, vai ser tratada como tal.
Mas como virar uma princesa? Primeiro, é preciso entender que ser dura consigo mesma é uma forma de controle. Todo mundo já ouviu dizer que dentro de nós existe uma criança, mas em muita gente existe, também um pai ou uma mãe – em alguns casos tão inflexíveis que não permitem nenhum divertimento. Talvez a pessoa que aja assim tenha medo de se transformar numa maníaca sexual ou numa marginal se deixar de ouvir esse pai ou essa mãe interna. Esquece que existe meio termo.
Porque não deixar aflorar a criança que esconde dentro de você e fazer algumas travessuras, pelo menos de vez em quando?”


Você é fofoqueira?
R: “Confidente natural – Você é, quase sempre, uma fonte de consolo. Em outras palavras, as pessoas gostam de contar os segredos a você. Consegue fazer os amigos se sentirem bem quando estão por baixo. Mas toma cuidado para não se dar demais e terminar emocionalmente esgotada.
Os especialistas dizem que uma boa confidente é honesta, inteligente e não julga os outros. Também é capaz de encontrar seus próprios limites e consegue admitir à amiga que não sabe como ajudá-la. Você se encaixa nesse perfil: reconhece quando não é a pessoa mais indicada para auxiliar aquela amiga em apuros. Além disso, mesmo sentindo-se tentada a não ouvir mais nenhum segredo, você sempre faz o melhor para ser íntima sem perder a integridade.

“Quando alguém próximo morre, as coisas da vida tornam-se muito pequenas para nós, e a própria vida torna-se pequena demais para ele”. (meu amigo J., da oitava série, com quem tive contato até 2003 – depois disso, o reencontrei em dezembro de 2008 num supermercado, de repente)

Este é o mundo: num navio que está naufragando tudo é permitido.