O final da
Idade do Bronze IIA foi a época de Amenófis IV, décimo faraó da Décima Oitava
Dinastia, uma das figuras mais intrigantes e controversas da história do Sudoeste
Asiático. Ele promoveu o culto principal ao disco solar brilhante, Aton, emu ma
henoteísmo (que não deixa de admitir a existência de outras Divindades,
fenômeno comum no antigo Egito). Como parte disso, mudou seu nome para
Akhenaton (que significa, talvez, "aquele que é útil a Aton") e
transferiu a capital egípcia para o norte de Tebas, para uma nova capital,
Akhetaton (que significa "o horizonte de Aton"), no local da atual
Tell el-Amarna. Neste fragmento de balaustrada de uma rampa de templo em Tell
el-Amarna, Akhenaton e sua rainha Nefertiti são mostrados apresentando
oferendas a Aton. Seu filho Tuthankaton foi assassinado quando jovem pelas
elites religiosas que foram destituídas por Akhenaton e, com isso, a suposta “reforma
religiosa” de Akhenaton foi parada com a retomada dessas elites ao poder. O
assassinado foi renomeado como Tuthankamon, num plano de restabelecimento do
Deus Amon e de seus sacerdotes no centro do culto e, assim, o legado religioso de
Akhenaton ficou no esquecimento e hoje é erroneamente analisado por
pesquisadores influenciados pelos monoteísmos como uma tentativa de estabelecimento
de um suposto monoteísmo no Egito, o que nunca existiu.
Saiba mais
sobre Akhenaton e o período de Amarna no Curso: “Panteão ugarítico e mitologia
cananeia: Deuses e Deusas da Bíblia"
Para
informações e inscrição: https://angelanatel.wordpress.com/2022/06/20/curso-o-panteao-ugaritico-e-a-mitologia-cananeia-deuses-e-deusas-da-biblia-4/

Nenhum comentário:
Postar um comentário