sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Akhenaton

 



O final da Idade do Bronze IIA foi a época de Amenófis IV, décimo faraó da Décima Oitava Dinastia, uma das figuras mais intrigantes e controversas da história do Sudoeste Asiático. Ele promoveu o culto principal ao disco solar brilhante, Aton, emu ma henoteísmo (que não deixa de admitir a existência de outras Divindades, fenômeno comum no antigo Egito). Como parte disso, mudou seu nome para Akhenaton (que significa, talvez, "aquele que é útil a Aton") e transferiu a capital egípcia para o norte de Tebas, para uma nova capital, Akhetaton (que significa "o horizonte de Aton"), no local da atual Tell el-Amarna. Neste fragmento de balaustrada de uma rampa de templo em Tell el-Amarna, Akhenaton e sua rainha Nefertiti são mostrados apresentando oferendas a Aton. Seu filho Tuthankaton foi assassinado quando jovem pelas elites religiosas que foram destituídas por Akhenaton e, com isso, a suposta “reforma religiosa” de Akhenaton foi parada com a retomada dessas elites ao poder. O assassinado foi renomeado como Tuthankamon, num plano de restabelecimento do Deus Amon e de seus sacerdotes no centro do culto e, assim, o legado religioso de Akhenaton ficou no esquecimento e hoje é erroneamente analisado por pesquisadores influenciados pelos monoteísmos como uma tentativa de estabelecimento de um suposto monoteísmo no Egito, o que nunca existiu.

Saiba mais sobre Akhenaton e o período de Amarna no Curso: “Panteão ugarítico e mitologia cananeia: Deuses e Deusas da Bíblia"

Para informações e inscrição: https://angelanatel.wordpress.com/2022/06/20/curso-o-panteao-ugaritico-e-a-mitologia-cananeia-deuses-e-deusas-da-biblia-4/


Nenhum comentário:

Akhenaton

 



O final da Idade do Bronze IIA foi a época de Amenófis IV, décimo faraó da Décima Oitava Dinastia, uma das figuras mais intrigantes e controversas da história do Sudoeste Asiático. Ele promoveu o culto principal ao disco solar brilhante, Aton, emu ma henoteísmo (que não deixa de admitir a existência de outras Divindades, fenômeno comum no antigo Egito). Como parte disso, mudou seu nome para Akhenaton (que significa, talvez, "aquele que é útil a Aton") e transferiu a capital egípcia para o norte de Tebas, para uma nova capital, Akhetaton (que significa "o horizonte de Aton"), no local da atual Tell el-Amarna. Neste fragmento de balaustrada de uma rampa de templo em Tell el-Amarna, Akhenaton e sua rainha Nefertiti são mostrados apresentando oferendas a Aton. Seu filho Tuthankaton foi assassinado quando jovem pelas elites religiosas que foram destituídas por Akhenaton e, com isso, a suposta “reforma religiosa” de Akhenaton foi parada com a retomada dessas elites ao poder. O assassinado foi renomeado como Tuthankamon, num plano de restabelecimento do Deus Amon e de seus sacerdotes no centro do culto e, assim, o legado religioso de Akhenaton ficou no esquecimento e hoje é erroneamente analisado por pesquisadores influenciados pelos monoteísmos como uma tentativa de estabelecimento de um suposto monoteísmo no Egito, o que nunca existiu.

Saiba mais sobre Akhenaton e o período de Amarna no Curso: “Panteão ugarítico e mitologia cananeia: Deuses e Deusas da Bíblia"

Para informações e inscrição: https://angelanatel.wordpress.com/2022/06/20/curso-o-panteao-ugaritico-e-a-mitologia-cananeia-deuses-e-deusas-da-biblia-4/