sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Quando o sagrado feminino violenta a mulher

 


A "feminista" mística que culpabiliza a mulher pelas merdas da sociedade machista tem que acabar.

Ontem, depois de comentarmos sobre um curso que promete ensinar a mulher a curar um suposto útero enrijecido pelo acúmulo de raiva e mágoas carregadas por ela, me dei conta de que absolutamente todas as vezes em que a articulação da abordagem do mundo em relação a mim se dava diretamente pela relação útero/mulheridade eu estava sendo abordada de maneira violenta.

Esse tipo de pensamento reproduz a lógica machista e determinista biológica, e a gente vê um passar pano gigante pra esses discursos. Seria patético se não fosse perigoso, se não colocasse ainda mais as pessoas com útero em relação desigual na sociedade.

Nunca-jamais vi um curso dizendo assim "olha cara, você tá carregando consigo, no seu testículo esquerdo para ser bem exato, toda a carga negativa dos homens de mentalidade cagada do seu passado genético."

E nunca vou ver.

Lembra quando a gente ria dos olavistas? Olha onde a gente chegou. Também não dá pra rir e deixar rolar essas merdas que essa galera do sagrado feminino e do feminismo radical têm dito.

Misericórdia, gente. Nós já estamos vivendo numa situação de merda, numa sociedade violenta horrorosa, pra ouvir de uma outra mulher que a gente tá causando os próprios problemas, inventando histórias estapafúrdias para justificar mais uma abordagem violenta articulada pela presença de um órgão específico no corpo de alguém.

Como que pode, dá vontade de dar na pessoa.

Autora: Cláudia Mayer

Fonte: https://www.facebook.com/100025351120201/posts/pfbid0SX1QciXiH5FUJPC1i9uyo2qVHbYKmtca4avJgDWHb2vG4ZGsgeuS8Q6HFRY2zp1al/?app=fbl

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Quando o sagrado feminino violenta a mulher

 


A "feminista" mística que culpabiliza a mulher pelas merdas da sociedade machista tem que acabar.

Ontem, depois de comentarmos sobre um curso que promete ensinar a mulher a curar um suposto útero enrijecido pelo acúmulo de raiva e mágoas carregadas por ela, me dei conta de que absolutamente todas as vezes em que a articulação da abordagem do mundo em relação a mim se dava diretamente pela relação útero/mulheridade eu estava sendo abordada de maneira violenta.

Esse tipo de pensamento reproduz a lógica machista e determinista biológica, e a gente vê um passar pano gigante pra esses discursos. Seria patético se não fosse perigoso, se não colocasse ainda mais as pessoas com útero em relação desigual na sociedade.

Nunca-jamais vi um curso dizendo assim "olha cara, você tá carregando consigo, no seu testículo esquerdo para ser bem exato, toda a carga negativa dos homens de mentalidade cagada do seu passado genético."

E nunca vou ver.

Lembra quando a gente ria dos olavistas? Olha onde a gente chegou. Também não dá pra rir e deixar rolar essas merdas que essa galera do sagrado feminino e do feminismo radical têm dito.

Misericórdia, gente. Nós já estamos vivendo numa situação de merda, numa sociedade violenta horrorosa, pra ouvir de uma outra mulher que a gente tá causando os próprios problemas, inventando histórias estapafúrdias para justificar mais uma abordagem violenta articulada pela presença de um órgão específico no corpo de alguém.

Como que pode, dá vontade de dar na pessoa.

Autora: Cláudia Mayer

Fonte: https://www.facebook.com/100025351120201/posts/pfbid0SX1QciXiH5FUJPC1i9uyo2qVHbYKmtca4avJgDWHb2vG4ZGsgeuS8Q6HFRY2zp1al/?app=fbl