terça-feira, 26 de abril de 2022

Inclusivos só no nome...

 


Ainda tentando processar a postura de pastores descolados "progressistas", que diariamente se levantam contra a machonaria, contra os desmandos da colonização evangélica, mas que nos bastidores tratam seus colaboradores como máquinas de produzir conteúdo, praticam abuso psicológico e ainda tratam mulheres como loucas, como se elas inventassem as circunstãncias através das quais seu emocional é massacrado pelas demandas.
Pastores que tem fama de inclusivos, mas que não sabem lidar com a diversidade, inclusive com pessoas com deficiência - como o autismo, no meu caso - nem demonstram interesse em aprender.
Nesses casos, quando sou tratada como menos que humana integral, quando só sou procurada para atender uma demanda, não tenho dificuldade em dar um passo atrás, em diminuir minha contribuição, em me recusar a ser um símbolo da "representatividade feminina" num movimento que se torna tão hipócrita quanto o que costuma condenar.
Pode continuar seguindo esses lacradores, compartilhando suas produções desonestas, repetindo suas incoerências e achando que estão arrasando, mas depois não venham me encher as paciências.
Angela Natel

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Inclusivos só no nome...

 


Ainda tentando processar a postura de pastores descolados "progressistas", que diariamente se levantam contra a machonaria, contra os desmandos da colonização evangélica, mas que nos bastidores tratam seus colaboradores como máquinas de produzir conteúdo, praticam abuso psicológico e ainda tratam mulheres como loucas, como se elas inventassem as circunstãncias através das quais seu emocional é massacrado pelas demandas.
Pastores que tem fama de inclusivos, mas que não sabem lidar com a diversidade, inclusive com pessoas com deficiência - como o autismo, no meu caso - nem demonstram interesse em aprender.
Nesses casos, quando sou tratada como menos que humana integral, quando só sou procurada para atender uma demanda, não tenho dificuldade em dar um passo atrás, em diminuir minha contribuição, em me recusar a ser um símbolo da "representatividade feminina" num movimento que se torna tão hipócrita quanto o que costuma condenar.
Pode continuar seguindo esses lacradores, compartilhando suas produções desonestas, repetindo suas incoerências e achando que estão arrasando, mas depois não venham me encher as paciências.
Angela Natel