quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Romanos 13


Você pode interpretar o texto bíblico de Romanos 13 pelo menos de duas maneiras. A primeira é acreditar que o apóstolo Paulo está afirmando que devemos nos submeter às autoridades civis, quaisquer que sejam elas, porque todas foram ordenadas por Deus. Nesse caso, obedecer governantes como Lenin, Mussolini ou Hitler, Lula ou Dilma, Maduro, Erdogan ou Putin, Trump ou Bolsonaro, equivale a obedecer a Deus. A segunda interpretação de Romanos 13 compreende que justamente porque foram ordenadas por Deus, as autoridades civis agem por delegação e, portanto, não têm permissão de fazer o que bem entenderem, e sua legitimidade depende de sua fidelidade à vontade de Deus, que lhes deu não apenas autorização para governar como também os termos do seu governo. Parece bem razoável que a segunda interpretação é a correta. Por essa razão as parteiras do Egito desobedeceram o Faraó que ordenou a morte das crianças descendentes dos hebreus, Daniel desobedeceu Nabucodonozor, o rei da Babilônia que exigia adoração à sua imagem, e José fugiu de Israel para preservar a vida do menino Jesus quando o rei Herodes mandou matar todos os meninos com menos de dois anos de idade em Belém. Quando proibidos pelas autoridades judaicas de testemunhar a ressurreição de Jesus, os apóstolos Pedro e João foram enfáticos em afirmar que “mais importa obedecer a Deus que aos homens”. A fidelidade a Deus é o critério para a obediência e submissão às autoridades civis.
#Repost @edrenekivitz via Instagram

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Romanos 13


Você pode interpretar o texto bíblico de Romanos 13 pelo menos de duas maneiras. A primeira é acreditar que o apóstolo Paulo está afirmando que devemos nos submeter às autoridades civis, quaisquer que sejam elas, porque todas foram ordenadas por Deus. Nesse caso, obedecer governantes como Lenin, Mussolini ou Hitler, Lula ou Dilma, Maduro, Erdogan ou Putin, Trump ou Bolsonaro, equivale a obedecer a Deus. A segunda interpretação de Romanos 13 compreende que justamente porque foram ordenadas por Deus, as autoridades civis agem por delegação e, portanto, não têm permissão de fazer o que bem entenderem, e sua legitimidade depende de sua fidelidade à vontade de Deus, que lhes deu não apenas autorização para governar como também os termos do seu governo. Parece bem razoável que a segunda interpretação é a correta. Por essa razão as parteiras do Egito desobedeceram o Faraó que ordenou a morte das crianças descendentes dos hebreus, Daniel desobedeceu Nabucodonozor, o rei da Babilônia que exigia adoração à sua imagem, e José fugiu de Israel para preservar a vida do menino Jesus quando o rei Herodes mandou matar todos os meninos com menos de dois anos de idade em Belém. Quando proibidos pelas autoridades judaicas de testemunhar a ressurreição de Jesus, os apóstolos Pedro e João foram enfáticos em afirmar que “mais importa obedecer a Deus que aos homens”. A fidelidade a Deus é o critério para a obediência e submissão às autoridades civis.
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