quarta-feira, 12 de junho de 2019

Que a verdade nos liberte!

Um meio mau justifica um fim bom?
- quando não há menção de dízimo no contexto de igreja, muito menos ordenança para tal, mas em vez de serem honestos com a sociedade e dizer que se querem usar um prédio é preciso dividir as despesas do mesmo, os "pastores" preferem mentir a respeito do que a Bíblia ensina e estipular para a Igreja a obrigatoriedade do dízimo que só existia em contexto judaico na Bíblia;
- quando se interpreta texto bíblico fora de contexto para justificar regras e doutrinas que não estão claras nas Escrituras, se realizada uma exegese e uma hermenêutica adequadas;
- quando se omite que a única vez em que Jesus chamou algo de abominação foi em relação ao amor ao dinheiro, nada relacionado a questões sexuais;
- quando se ignora o contexto em que Paulo escreveu suas cartas e sua consequente construção teológica a fim de impôr aleatoriamente ordenanças para a igreja da atualidade no que diz respeito a usos, costumes e, principalmente, ao comportamento feminino;
- quando, com o fim de justificar o encontro entre cristãos (a Igreja), se faz campanha financeira para construção de prédios em vez de suprir as necessidades das pessoas;
- quando se prega que, como o Reino de Deus deve vir em primeiro lugar, você deve deixar de ter tempo com seus familiares para 'bater ponto' num evento semanal que chamam de culto da Igreja, como se Deus habitasse em templos construídos por mãos humanas e marcasse hora para estar com os seus;
- quando se usa texto em que se diz que 'Deus traz à existência as coisas por meio de Sua Palavra' para torcer as palavras e e ensinar que podemos trazer à existência o que declaramos com nossas palavras - ops, somos deuses!
- quando confundem um evento semanal num prédio com Igreja (que são pessoas) e, por isso, rotulam de 'desigrejados' quem não preza por sua frequência;
- quando não se incomodam que as pessoas estão se tornando analfabetos funcionais ao ponto de terem preguiça de pensar e estudar a Bíblia, pois assim fica mais fácil de manipular as pessoas através de músicas, falas e ações repetitivas;
- quando ensinam em suas escolas ministeriais que a Bíblia deve ser interpretada de forma cristocêntrica (Jesus como chave hermenêutica) mas não permitem que isso afete a interpretação satânica (vide Mateus 4) das Escrituras feitas nas pregações em púlpito;
- quando fazem vista grossa para a discriminação, discurso de ódio e violência que se sistematiza entre as pessoas da comunidade dos crentes;
- quando se busca paz a qualquer preço, sem confronto com a verdade, sem zelo para com o que a Bíblia de fato ensina, sem estender a mão aos que estão sendo marginalizados no meio dos que se dizem cristãos;
- quando os que são vistos como mais espirituais não são nada parecidos com Jesus, mas sim com empresários, animadores de circo, ditadores e/ou pessoas com discursos triunfalistas exclusivistas;
- quando a pregação mais parece uma maneira de marcar território e se colocar como dono da patente da graça de Deus, como se somente nossa teologia salvasse (ortodoxolatria), como se fôssemos donos de Deus e somente através de nossas práticas, dogmas e doutrinas é que alcançamos o Reino de Deus (como se este fosse algo palpável e não estivesse dentro de nós).

Que a verdade, Jesus, nos liberte!

Angela Natel

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Que a verdade nos liberte!

Um meio mau justifica um fim bom?
- quando não há menção de dízimo no contexto de igreja, muito menos ordenança para tal, mas em vez de serem honestos com a sociedade e dizer que se querem usar um prédio é preciso dividir as despesas do mesmo, os "pastores" preferem mentir a respeito do que a Bíblia ensina e estipular para a Igreja a obrigatoriedade do dízimo que só existia em contexto judaico na Bíblia;
- quando se interpreta texto bíblico fora de contexto para justificar regras e doutrinas que não estão claras nas Escrituras, se realizada uma exegese e uma hermenêutica adequadas;
- quando se omite que a única vez em que Jesus chamou algo de abominação foi em relação ao amor ao dinheiro, nada relacionado a questões sexuais;
- quando se ignora o contexto em que Paulo escreveu suas cartas e sua consequente construção teológica a fim de impôr aleatoriamente ordenanças para a igreja da atualidade no que diz respeito a usos, costumes e, principalmente, ao comportamento feminino;
- quando, com o fim de justificar o encontro entre cristãos (a Igreja), se faz campanha financeira para construção de prédios em vez de suprir as necessidades das pessoas;
- quando se prega que, como o Reino de Deus deve vir em primeiro lugar, você deve deixar de ter tempo com seus familiares para 'bater ponto' num evento semanal que chamam de culto da Igreja, como se Deus habitasse em templos construídos por mãos humanas e marcasse hora para estar com os seus;
- quando se usa texto em que se diz que 'Deus traz à existência as coisas por meio de Sua Palavra' para torcer as palavras e e ensinar que podemos trazer à existência o que declaramos com nossas palavras - ops, somos deuses!
- quando confundem um evento semanal num prédio com Igreja (que são pessoas) e, por isso, rotulam de 'desigrejados' quem não preza por sua frequência;
- quando não se incomodam que as pessoas estão se tornando analfabetos funcionais ao ponto de terem preguiça de pensar e estudar a Bíblia, pois assim fica mais fácil de manipular as pessoas através de músicas, falas e ações repetitivas;
- quando ensinam em suas escolas ministeriais que a Bíblia deve ser interpretada de forma cristocêntrica (Jesus como chave hermenêutica) mas não permitem que isso afete a interpretação satânica (vide Mateus 4) das Escrituras feitas nas pregações em púlpito;
- quando fazem vista grossa para a discriminação, discurso de ódio e violência que se sistematiza entre as pessoas da comunidade dos crentes;
- quando se busca paz a qualquer preço, sem confronto com a verdade, sem zelo para com o que a Bíblia de fato ensina, sem estender a mão aos que estão sendo marginalizados no meio dos que se dizem cristãos;
- quando os que são vistos como mais espirituais não são nada parecidos com Jesus, mas sim com empresários, animadores de circo, ditadores e/ou pessoas com discursos triunfalistas exclusivistas;
- quando a pregação mais parece uma maneira de marcar território e se colocar como dono da patente da graça de Deus, como se somente nossa teologia salvasse (ortodoxolatria), como se fôssemos donos de Deus e somente através de nossas práticas, dogmas e doutrinas é que alcançamos o Reino de Deus (como se este fosse algo palpável e não estivesse dentro de nós).

Que a verdade, Jesus, nos liberte!

Angela Natel