terça-feira, 22 de maio de 2018

Monstros


O medo cria os seus monstros
A paralisia, incerteza, a pressão
Monstros que aterrorizam
Sob o sol ou na escuridão.

Os monstros do medo me cercam
Não são sedentos de sangue
Mas como vampiros me sugam
Já não consigo ir adiante.

Outros monstros não me assustam
Porque deles posso fugir
Mas os do medo em torno se acampam
Constantemente a  rugir.

O medo cria seus próprios monstros
Os quais não podemos caçar
Meio lobos, meio humanos que somos
Um Mr. Hyde por revelar.

São monstros criados por nós
Que nos devoram vivos, nos comem por dentro,
O medo que nos faz olhar prá trás
E perder todo e qualquer bom momento.

Por isso é preciso perder o medo
E com ele todos os seus monstros
Que morra o medo de ser aceito
E que sobre apenas os seus escombros.

Esses monstros não morrem com talismãs
Nem rituais podem segurá-los
As ataduras se desfazem em divãs
Mas só vencemos se os enfrentarmos.

Angela Natel – 01/10/2012

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Monstros


O medo cria os seus monstros
A paralisia, incerteza, a pressão
Monstros que aterrorizam
Sob o sol ou na escuridão.

Os monstros do medo me cercam
Não são sedentos de sangue
Mas como vampiros me sugam
Já não consigo ir adiante.

Outros monstros não me assustam
Porque deles posso fugir
Mas os do medo em torno se acampam
Constantemente a  rugir.

O medo cria seus próprios monstros
Os quais não podemos caçar
Meio lobos, meio humanos que somos
Um Mr. Hyde por revelar.

São monstros criados por nós
Que nos devoram vivos, nos comem por dentro,
O medo que nos faz olhar prá trás
E perder todo e qualquer bom momento.

Por isso é preciso perder o medo
E com ele todos os seus monstros
Que morra o medo de ser aceito
E que sobre apenas os seus escombros.

Esses monstros não morrem com talismãs
Nem rituais podem segurá-los
As ataduras se desfazem em divãs
Mas só vencemos se os enfrentarmos.

Angela Natel – 01/10/2012