segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Fora da Caixinha



Dei um passo para fora da caixinha
E senti-me diferente.
Um frio que percorreu-me  a espinha
E fez-me olhar em frente.

Não quero triunfalismo no discurso
Muito menos quem se apega à ilusão
De repetir o vão costume e uso
Sem nunca questionar-lhe a razão.

Quero ver morto o deus que serve ao homem
Já que, na verdade, não é Deus.
Quero matar os vícios que consomem
E ao meu ego, por fim, dizer adeus.

Uma imagem pode significar coisas mil
E trazer à tona superstições
Tal espelho que revela o preço vil
Da constante busca por aclamações.

É por isso que muitos se incomodam
Quando saio do que lhes foi previsto.
Exalam profecias que engodam
Um caminho que há muito não persigo.


Angela Natel – 01/02/2015.

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Fora da Caixinha



Dei um passo para fora da caixinha
E senti-me diferente.
Um frio que percorreu-me  a espinha
E fez-me olhar em frente.

Não quero triunfalismo no discurso
Muito menos quem se apega à ilusão
De repetir o vão costume e uso
Sem nunca questionar-lhe a razão.

Quero ver morto o deus que serve ao homem
Já que, na verdade, não é Deus.
Quero matar os vícios que consomem
E ao meu ego, por fim, dizer adeus.

Uma imagem pode significar coisas mil
E trazer à tona superstições
Tal espelho que revela o preço vil
Da constante busca por aclamações.

É por isso que muitos se incomodam
Quando saio do que lhes foi previsto.
Exalam profecias que engodam
Um caminho que há muito não persigo.


Angela Natel – 01/02/2015.