Ei,
você que sabe o que quer
Venha
e mostre o meu erro
Desentorte
o meu caminho
Sem
saber como me sinto.
Ei,
você em seus sapatos
Atire
em mim a sua pedra
Repita
vez após vez a mesma falha
E
me lembre de que não tenho valor.
Ei,
você que é tão experiente
Mais
velho, mais sábio e inteligente
Continue
me humilhando
E
me calando toda vez que me encontrar.
Ei,
você que parou de falar comigo
Ou
que nunca fez questão de falar
Ou
até falou, mas foi para comparar
Afinal,
quem sou eu para ser alguma coisa?
Ei,
você que só me trata como mercadoria
Serviço
prestado, dicionário ambulante
Só
me procura quando precisa
De
um dos meus serviços prestados.
Ei,
você que me encontra e diz: que saudade!
Que
bom te ver por aqui, quanto tempo!
Mas
nunca moveu um passo em minha direção
Nem
ligou, nem escreveu, nem procurou.
Ei,
você, sim, você mesmo
Acorde
prá sua vida,
você
não faz parte da minha
então
siga seu caminho para longe de mim.
(Angela
Natel – 22/06/2013)
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