domingo, 12 de agosto de 2012

Sede




Sede constante da minha alma
boca seca
pele enrugada.

Calor que angustia
morte que assombra
falta de ar que me amedronta.

Sede, terra empedrada sob meus pés
pó por todos os lados
areia, sol.

Boca que busca outra boca
falta de ar, de água
constante falar, não me acalma.

Sede de vida, de paz
sede de coerência, de mão amiga
falta água e quem não me vire a cara.

Falta quem dê lição de moral
e tenha moral prá isso.
Sede de questionamentos, de aprender.

Quero água, por favor, me dê água
suco, refrigerante, algo com gás já serve.
Pode ser um mate gelado, prá matar minha sede.

Boca seca que não me abandona
se fosse o meu maior problema
eu seria a mais feliz das mulheres.

(Angela Natel - 09/08/2012)

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Sede




Sede constante da minha alma
boca seca
pele enrugada.

Calor que angustia
morte que assombra
falta de ar que me amedronta.

Sede, terra empedrada sob meus pés
pó por todos os lados
areia, sol.

Boca que busca outra boca
falta de ar, de água
constante falar, não me acalma.

Sede de vida, de paz
sede de coerência, de mão amiga
falta água e quem não me vire a cara.

Falta quem dê lição de moral
e tenha moral prá isso.
Sede de questionamentos, de aprender.

Quero água, por favor, me dê água
suco, refrigerante, algo com gás já serve.
Pode ser um mate gelado, prá matar minha sede.

Boca seca que não me abandona
se fosse o meu maior problema
eu seria a mais feliz das mulheres.

(Angela Natel - 09/08/2012)