sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A MULHER QUE EU SEMPRE QUIS (OLAVO SALDANHA)





- Dissestes-me, ali, tão feliz
no portão alegre daquela cerca

que guarda o jardim e as janelas
que guarda para que não se perca
a mulher que eu sempre quis.

- Disseste-me com a mesma inocência
com a mesma ternura das crianças
que o teu amor era pra sempre
que eu guardasse a esperança
que eu não perdesse a cadência

do coração. - Disseste-me, sim.
e hoje, já velho e indolente
surpreendo-me a lembrar
porque, evanescente
te deixei escapar de mim.

- Ah, a mulher que eu sempre quis
deixei escapar de mim.


Nota: Poeminha de pronto, sem correções.

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A MULHER QUE EU SEMPRE QUIS (OLAVO SALDANHA)





- Dissestes-me, ali, tão feliz
no portão alegre daquela cerca

que guarda o jardim e as janelas
que guarda para que não se perca
a mulher que eu sempre quis.

- Disseste-me com a mesma inocência
com a mesma ternura das crianças
que o teu amor era pra sempre
que eu guardasse a esperança
que eu não perdesse a cadência

do coração. - Disseste-me, sim.
e hoje, já velho e indolente
surpreendo-me a lembrar
porque, evanescente
te deixei escapar de mim.

- Ah, a mulher que eu sempre quis
deixei escapar de mim.


Nota: Poeminha de pronto, sem correções.