sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ajude Mark Twain a descobrir o valor de um livro


Roberta Fraga, no Livro e Afins.
Esta postagem não é apenas a minha; esta postagem é aberta, lacunosa e direcionada a sua reflexão. Esta é uma anedota que propõe algumas reflexões.
Segue a anedota:
Uma senhora perguntou a Mark Twain a respeito da relevância de se presentear com livros e ele respondeu:
“Um livro volumoso e com capa dura de couro é um ótimo afiador de navalhas. Um livro fino serve para equilibrar uma mesa, quando colocado como suporte para uma perna defeituosa. Um atlas de bom tamanho é bom para substituir o vidro quebrado de uma janela. E um livro grosso e antigo com fecho é a melhor coisa do mundo para ser atirada em um gato barulhento”.

O pano de fundo histórico que envolve essa anedota retrata o sarcasmo do escritor contra a hipocrisia de uma sociedade burguesa que tenta ocultar, no manuseio do livro como parte do ritual social de troca de presentes, os seus interesses econômicos rasteiros. Revela-se uma proposital inversão de valores, em meio a uma sociedade que, ignorante em sua maioria, aspirava à ascenção social.
Afinal,
Qual o verdadeiro valor de um livro?
Pense, questione, reflita, leia…
Fonte:
TWAIN, Mark (1993) In: ANDREWS, Robert (org.) The Columbia Dictionary of Quotations. New York, Columbia University Press.

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Ajude Mark Twain a descobrir o valor de um livro


Roberta Fraga, no Livro e Afins.
Esta postagem não é apenas a minha; esta postagem é aberta, lacunosa e direcionada a sua reflexão. Esta é uma anedota que propõe algumas reflexões.
Segue a anedota:
Uma senhora perguntou a Mark Twain a respeito da relevância de se presentear com livros e ele respondeu:
“Um livro volumoso e com capa dura de couro é um ótimo afiador de navalhas. Um livro fino serve para equilibrar uma mesa, quando colocado como suporte para uma perna defeituosa. Um atlas de bom tamanho é bom para substituir o vidro quebrado de uma janela. E um livro grosso e antigo com fecho é a melhor coisa do mundo para ser atirada em um gato barulhento”.

O pano de fundo histórico que envolve essa anedota retrata o sarcasmo do escritor contra a hipocrisia de uma sociedade burguesa que tenta ocultar, no manuseio do livro como parte do ritual social de troca de presentes, os seus interesses econômicos rasteiros. Revela-se uma proposital inversão de valores, em meio a uma sociedade que, ignorante em sua maioria, aspirava à ascenção social.
Afinal,
Qual o verdadeiro valor de um livro?
Pense, questione, reflita, leia…
Fonte:
TWAIN, Mark (1993) In: ANDREWS, Robert (org.) The Columbia Dictionary of Quotations. New York, Columbia University Press.