quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Matar criança


Quero ter o direito
De poder matar criança
De decidir quando e como
Se ela nasce ou não.

Quero poder escolher minha cultura
A violência e a tortura
De enterrá-las vivas pelo chão.

Quero deixar que cresçam sem limites
Negar tudo o que lhes complique
A vida e a vontade
Sem nunca dizer-lhes não.

Deixe que batam nos adultos:
Pai, mãe, professores,
Que pensem que sabem tudo
O que é preciso prá ganhar o pão.

Deixe que aflorem a sexualidade
Que façam tudo o que tem vontade
Pensando que não há conseqüências
Sem nenhuma responsabilidade.

Deixe que bebam, usem camisinha
Pois quero mais é que sejam felizes
E esborrachem a cara contra a dor vizinha
Sem distinguir as matizes.

Quero poder matar criança
Porque assim me sinto mais livre,
No controle da população.

Quero poder matar criança
Quero ser deus
Não seu irmão.

(Angela Natel – 03/01/12)

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Matar criança


Quero ter o direito
De poder matar criança
De decidir quando e como
Se ela nasce ou não.

Quero poder escolher minha cultura
A violência e a tortura
De enterrá-las vivas pelo chão.

Quero deixar que cresçam sem limites
Negar tudo o que lhes complique
A vida e a vontade
Sem nunca dizer-lhes não.

Deixe que batam nos adultos:
Pai, mãe, professores,
Que pensem que sabem tudo
O que é preciso prá ganhar o pão.

Deixe que aflorem a sexualidade
Que façam tudo o que tem vontade
Pensando que não há conseqüências
Sem nenhuma responsabilidade.

Deixe que bebam, usem camisinha
Pois quero mais é que sejam felizes
E esborrachem a cara contra a dor vizinha
Sem distinguir as matizes.

Quero poder matar criança
Porque assim me sinto mais livre,
No controle da população.

Quero poder matar criança
Quero ser deus
Não seu irmão.

(Angela Natel – 03/01/12)