sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Natal de neve em Curitiba


 Apesar do empurra-empurra de uma turma de mal-educados que se postou ao nosso redor, e uma espera de mais de uma hora em pé, a expectativa era grande. A mãe e eu esperávamos bem ao lado do cenário pronto e montado para a apresentação.  Foi na praça Generoso Marques, às 20:30 horas que começou o chamado "Natal de Neve", a última apresentação programada.


Os vestidos das dançarinas eram muito legais e achei o máximo a preocupação de manter a altura dos personagens bem elevada, com elas sobre carros e eles sobre pernas de pau, além da bailarina principal num cabo içado sobre a construção. Assim, toda a multidão podia ver, sem perder nenhuma parte da história.


Apesar de movimentos simples, elas eram graciosas e interagiram muito com a multidão, até pegando máquinas fotográficas para tirar fotos. Foram muito queridas em todo o tempo e demonstravam muita alegria.


Elas juntas pareciam enormes flocos de neve dançando por todos os lados.

 O príncipe dançando com a lua parecia representar o sonho de toda menina, e a imagem evocava inúmeras outras na lembrança e nos desejo.


Os animais em pernas de pau foram breves em sua apresentação, mas bem divertidos, interagindo com o público.


Mas é claro que, ver a bailarina caminhando a 90 graus da parede da enorme construção e a neve (mesmo que falsa, feita de sabão) começar a cair, foi um momento indescritível, mágico. Ela dançou pela parede e pelo ar, girando, dando cambalhotas e pulando contra a gravidade graciosamente, enquanto os flocos caíam sobre nós. Foi demais! Ainda que simples, um singelo e único presente de natal.


Mamy e eu tentávamos guardar aquele momento, e se possível fosse, guardaríamos aquela falsa neve, de tão lindo que foi.


E a dança continuou, hipnotizando a todos, e a neve caiu, cobrindo as cabeças e acalmando os ânimos.


Parecia que se esqueciam dos empurrões da hora de espera, das transgressões das faixas de segurança, das crianças impacientes. A maior preocupação, com certeza, foi que as crianças não comessem o sabão.


Mas admirei demais aquela bailarina, porque tenho acrofobia (medo de altura), pela calma em seu semblante, pela leveza em seus passos naquela parede.


E foi um belo conto de natal, em que uma menina foi até a lua pedir autorização para que a neve voltasse a Curitiba.


E é claro que, para aliviar a vontade de comer neve das crianças, o algodão doce foi a sugestão, muito bem dada, por sinal.


O que restou foi o chão cheio de espuma, que era neve na imaginação.


A despedida foi linda, com neve, música e luzes.


E o papai Noel içado, magrinho para fazer acrobacias, para alegria da garotada.


Mamy e eu, como crianças, esquecemos o cansaço e nos divertimos em nossa própria cidade!


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Natal de neve em Curitiba


 Apesar do empurra-empurra de uma turma de mal-educados que se postou ao nosso redor, e uma espera de mais de uma hora em pé, a expectativa era grande. A mãe e eu esperávamos bem ao lado do cenário pronto e montado para a apresentação.  Foi na praça Generoso Marques, às 20:30 horas que começou o chamado "Natal de Neve", a última apresentação programada.


Os vestidos das dançarinas eram muito legais e achei o máximo a preocupação de manter a altura dos personagens bem elevada, com elas sobre carros e eles sobre pernas de pau, além da bailarina principal num cabo içado sobre a construção. Assim, toda a multidão podia ver, sem perder nenhuma parte da história.


Apesar de movimentos simples, elas eram graciosas e interagiram muito com a multidão, até pegando máquinas fotográficas para tirar fotos. Foram muito queridas em todo o tempo e demonstravam muita alegria.


Elas juntas pareciam enormes flocos de neve dançando por todos os lados.

 O príncipe dançando com a lua parecia representar o sonho de toda menina, e a imagem evocava inúmeras outras na lembrança e nos desejo.


Os animais em pernas de pau foram breves em sua apresentação, mas bem divertidos, interagindo com o público.


Mas é claro que, ver a bailarina caminhando a 90 graus da parede da enorme construção e a neve (mesmo que falsa, feita de sabão) começar a cair, foi um momento indescritível, mágico. Ela dançou pela parede e pelo ar, girando, dando cambalhotas e pulando contra a gravidade graciosamente, enquanto os flocos caíam sobre nós. Foi demais! Ainda que simples, um singelo e único presente de natal.


Mamy e eu tentávamos guardar aquele momento, e se possível fosse, guardaríamos aquela falsa neve, de tão lindo que foi.


E a dança continuou, hipnotizando a todos, e a neve caiu, cobrindo as cabeças e acalmando os ânimos.


Parecia que se esqueciam dos empurrões da hora de espera, das transgressões das faixas de segurança, das crianças impacientes. A maior preocupação, com certeza, foi que as crianças não comessem o sabão.


Mas admirei demais aquela bailarina, porque tenho acrofobia (medo de altura), pela calma em seu semblante, pela leveza em seus passos naquela parede.


E foi um belo conto de natal, em que uma menina foi até a lua pedir autorização para que a neve voltasse a Curitiba.


E é claro que, para aliviar a vontade de comer neve das crianças, o algodão doce foi a sugestão, muito bem dada, por sinal.


O que restou foi o chão cheio de espuma, que era neve na imaginação.


A despedida foi linda, com neve, música e luzes.


E o papai Noel içado, magrinho para fazer acrobacias, para alegria da garotada.


Mamy e eu, como crianças, esquecemos o cansaço e nos divertimos em nossa própria cidade!