sábado, 24 de setembro de 2011

Jeito de morrer

Morrer não é apenas
perder os sentidos
e a respiração
trata-se de muito mais do que isso
é desilusão.

morrer significa pouco
se perco de repente o meu chão
significa o mundo
se me arrancam tudo das mãos.

morrer acontece nos dias
em que o sol brilha menos que a escuridão
e a música que ouço vibrando
estremece o meu caixão.

morrer se transforma num vício
que aos poucos me destrói
se transforma num crime
que minha alma corrói.

morrer é ver-se abusado
por quem a gente mais ama
morrer é nunca ter amado
nem dar a vida por quem se ama.

morro a cada dia que passa
na dor, na tristeza e decepção
morro se minha boca estravaza
ardente desilusão.

prá não morrer nesse mundo
preciso para ele morrer
quando pouco vira tudo
e não temo por minha vida perder.

(Angela Natel - 11 de setembro de 2011)

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Jeito de morrer

Morrer não é apenas
perder os sentidos
e a respiração
trata-se de muito mais do que isso
é desilusão.

morrer significa pouco
se perco de repente o meu chão
significa o mundo
se me arrancam tudo das mãos.

morrer acontece nos dias
em que o sol brilha menos que a escuridão
e a música que ouço vibrando
estremece o meu caixão.

morrer se transforma num vício
que aos poucos me destrói
se transforma num crime
que minha alma corrói.

morrer é ver-se abusado
por quem a gente mais ama
morrer é nunca ter amado
nem dar a vida por quem se ama.

morro a cada dia que passa
na dor, na tristeza e decepção
morro se minha boca estravaza
ardente desilusão.

prá não morrer nesse mundo
preciso para ele morrer
quando pouco vira tudo
e não temo por minha vida perder.

(Angela Natel - 11 de setembro de 2011)