quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Situação delicada

10/08/06

Domingo passado uma curandeira se converteu na Igreja da missionária M., e na quinta acompanhei a liderança até a casa dela para a queima dos materiais de feitiçaria utilizados e reunião de oração. Orem por ela, M., por uma completa libertação, por cura (HIV positivo, alcoolismo e tabagismo) e pelo fim da perseguição dos demônios em sua vida. No domingo ela chorou muito na igreja, segundo M.. A situação dos curandeiros aqui é delicada. São os maiores propagadores de HIV (antes mesmo da poligamia), pois trabalham com cortes no corpo das pessoas e a inserção de misturas nesses cortes. Vivem escravos da bebida e do cigarro, escravos dos espíritos e do medo do que eles podem lhes fazer. Orem, por favor.

Há um costume muito comum aqui, de arrancar orelhas, língua, olhos e órgãos sexuais de qualquer pessoa para realizar um feitiço para enriquecer.

Além disso, apesar das campanhas do governo e apelos contínuos, a população do Tete mantém o costume de banhar-se, lavar roupa e pescar no rio Zambeze, o maior rio de Moçambique. O problema é o grande número de crocodilos que habitam nesse rio, e que fazem vítimas regularmente em suas margens. No dia 01/08, por exemplo, uma mulher foi banhar-se lá, deixando seu bebê, uma menina de apenas 3 meses, à margem. Um crocodilo veio e rapidamente abocanhou o bebê, sem deixar tempo para qualquer reação. Apesar dessas ocorrências serem frequentes, a população insiste em manter o hábito de banhar-se, lavar roupa e pescar lá.


11/08/06

conheci o pastor B., um dos diretores da Missão Visão Mundial aqui em Moçambique. Ele ofereceu uma ajuda e parceria no treinamento de liderança (com distribuição de Bíblias e materiais cristãos), e foi uma conversa muito produtiva. A missionária M. (e agora eu) mora bem perto da base da Visão Mundial, o que facilita muito o acesso.

Um comentário:

Mari disse...

Será que com a fonte preta não dá pra ler melhor? Tou com dificuldade de ler!

bjus
;)

Situação delicada

10/08/06

Domingo passado uma curandeira se converteu na Igreja da missionária M., e na quinta acompanhei a liderança até a casa dela para a queima dos materiais de feitiçaria utilizados e reunião de oração. Orem por ela, M., por uma completa libertação, por cura (HIV positivo, alcoolismo e tabagismo) e pelo fim da perseguição dos demônios em sua vida. No domingo ela chorou muito na igreja, segundo M.. A situação dos curandeiros aqui é delicada. São os maiores propagadores de HIV (antes mesmo da poligamia), pois trabalham com cortes no corpo das pessoas e a inserção de misturas nesses cortes. Vivem escravos da bebida e do cigarro, escravos dos espíritos e do medo do que eles podem lhes fazer. Orem, por favor.

Há um costume muito comum aqui, de arrancar orelhas, língua, olhos e órgãos sexuais de qualquer pessoa para realizar um feitiço para enriquecer.

Além disso, apesar das campanhas do governo e apelos contínuos, a população do Tete mantém o costume de banhar-se, lavar roupa e pescar no rio Zambeze, o maior rio de Moçambique. O problema é o grande número de crocodilos que habitam nesse rio, e que fazem vítimas regularmente em suas margens. No dia 01/08, por exemplo, uma mulher foi banhar-se lá, deixando seu bebê, uma menina de apenas 3 meses, à margem. Um crocodilo veio e rapidamente abocanhou o bebê, sem deixar tempo para qualquer reação. Apesar dessas ocorrências serem frequentes, a população insiste em manter o hábito de banhar-se, lavar roupa e pescar lá.


11/08/06

conheci o pastor B., um dos diretores da Missão Visão Mundial aqui em Moçambique. Ele ofereceu uma ajuda e parceria no treinamento de liderança (com distribuição de Bíblias e materiais cristãos), e foi uma conversa muito produtiva. A missionária M. (e agora eu) mora bem perto da base da Visão Mundial, o que facilita muito o acesso.