domingo, 11 de julho de 2010

O caso Eliza Samudio e o grave problema da violência contra a mulher

Por Renato Vargens


O País encontra-se perplexo com o assassinato da modelo Eliza Samudio. Os detalhes fornecidos pela policia de como essa moça foi morta nos deixam mo mínimo boquiabertos com a frieza dos criminosos.

Lamentavelmente a morte de Eliza tem despertado em algumas pessoas opiniões absolutamente descabidas. Infelizmente, existe gente inescrupolosa, fundamentada num farisaísmo prepotente falando por aí, que este era o fim esperado de uma prostituta protagonista de filmes pornô. Segundo os insensíveis de plantão, Elisa definitavemente colheu aquilo que plantou.

Caro leitor, os que isto afirmam, além de não demonstrarem o menor sentimento de compaixão e misericórdia para com a família e conhecidos de Elisa, demonstram uma visão absolutamente machista e estereotipada da mulher. Tais pessoas, imbuídas por um sentimento pérfido, são tomadas pela firme convicção de que a mulher foi feita para apanhar e cuspir. Estas bestas feras, tacam pedras em Genis, Marias, Anas, e Elisas da vida, tratando-as como mulheres malditas.

Prezado amigo, quando o assunto é violência contra a mulher as estatíticas são absolutamente desesperadoras.

De acordo com a Organização de Saúde
, de 85 a 115 milhões de meninas e mulheres são submetidas a alguma forma de mutilação genital por ano, em várias partes do mundo. (ONU, 1999). Estima-se que pelo menos uma vez ao ano, 50% das mulheres árabes casadas são espancadas por seus maridos e 25%, uma vez a cada seis meses (Control Ciudadano, Instituto Del Tercer Mundo, 1999). Em 1993 o Banco Mundial diagnosticou que a pratica de estupro e de violência doméstica são causas significativas de incapacidade e morte de mulheres na idade produtiva, tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. No Brasil a cada 4 (quatro) minutos uma mulher é agredida em seu próprio lar, por uma pessoa com quem mantém uma relação de afeto. O Banco Mundial estima que uma em cinco mulheres no mundo já foram atacadas física ou sexualmente.

Caro leitor, por mais que Eliza
tenha cometido erros, por mais que ela tenha pecado, nada justifica um crime deste porte. Nada justifica o seu sequestro, espancamento e morte. A violência que essa moça sofreu pode ser caracterizada como animalesca e hedionda, o que exigerá por parte do poder público mão forte impetrando sobre os assassinos uma severa punição.

Isto posto, concluo afirmando categoricamente que a violência contra a mulher é uma agressão ao Criador e que o Senhor Jesus Cristo, através dos seus ensinos repudiou veementemente todo e qualquer comportamento violento por parte do ser humano. As Escrituras nos trazem inúmeros textos em que Deus nos ensina a tratar a mulher não com violência, mas com respeito, amor e dignidade.

Pense nisso!

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O caso Eliza Samudio e o grave problema da violência contra a mulher

Por Renato Vargens


O País encontra-se perplexo com o assassinato da modelo Eliza Samudio. Os detalhes fornecidos pela policia de como essa moça foi morta nos deixam mo mínimo boquiabertos com a frieza dos criminosos.

Lamentavelmente a morte de Eliza tem despertado em algumas pessoas opiniões absolutamente descabidas. Infelizmente, existe gente inescrupolosa, fundamentada num farisaísmo prepotente falando por aí, que este era o fim esperado de uma prostituta protagonista de filmes pornô. Segundo os insensíveis de plantão, Elisa definitavemente colheu aquilo que plantou.

Caro leitor, os que isto afirmam, além de não demonstrarem o menor sentimento de compaixão e misericórdia para com a família e conhecidos de Elisa, demonstram uma visão absolutamente machista e estereotipada da mulher. Tais pessoas, imbuídas por um sentimento pérfido, são tomadas pela firme convicção de que a mulher foi feita para apanhar e cuspir. Estas bestas feras, tacam pedras em Genis, Marias, Anas, e Elisas da vida, tratando-as como mulheres malditas.

Prezado amigo, quando o assunto é violência contra a mulher as estatíticas são absolutamente desesperadoras.

De acordo com a Organização de Saúde
, de 85 a 115 milhões de meninas e mulheres são submetidas a alguma forma de mutilação genital por ano, em várias partes do mundo. (ONU, 1999). Estima-se que pelo menos uma vez ao ano, 50% das mulheres árabes casadas são espancadas por seus maridos e 25%, uma vez a cada seis meses (Control Ciudadano, Instituto Del Tercer Mundo, 1999). Em 1993 o Banco Mundial diagnosticou que a pratica de estupro e de violência doméstica são causas significativas de incapacidade e morte de mulheres na idade produtiva, tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. No Brasil a cada 4 (quatro) minutos uma mulher é agredida em seu próprio lar, por uma pessoa com quem mantém uma relação de afeto. O Banco Mundial estima que uma em cinco mulheres no mundo já foram atacadas física ou sexualmente.

Caro leitor, por mais que Eliza
tenha cometido erros, por mais que ela tenha pecado, nada justifica um crime deste porte. Nada justifica o seu sequestro, espancamento e morte. A violência que essa moça sofreu pode ser caracterizada como animalesca e hedionda, o que exigerá por parte do poder público mão forte impetrando sobre os assassinos uma severa punição.

Isto posto, concluo afirmando categoricamente que a violência contra a mulher é uma agressão ao Criador e que o Senhor Jesus Cristo, através dos seus ensinos repudiou veementemente todo e qualquer comportamento violento por parte do ser humano. As Escrituras nos trazem inúmeros textos em que Deus nos ensina a tratar a mulher não com violência, mas com respeito, amor e dignidade.

Pense nisso!