quinta-feira, 1 de julho de 2010

Não aguento mais!!!

13/10/05

Aproveitei uma carona da R. ainda pela manhã e fui ao Extra. Consegui retirar dinheiro e, ao fazer as contas, vi que dava para investir em algo de maior valor, então comprei um celular motorola da Tim. As vendedoras, para minha surpresa, mostraram muito interesse pelo tipo de trabalho que faço e ganhei mais duas amigas.

Fiz as compras básicas, para minhas próximas necessidades e almocei. A R. passou me pegar. Estreei meu celular mandando torpedos pra mãe, pro pai, pra L. e para alguns amigos. Foi massa me comunicar com eles dessa forma (que é mais rápida que pela Internet e mais barata que os telefonemas).

A loucura maior foi à noite, quando passei muito nervoso. A N. inventou de fazer bijouterias na sala (ao lado do meu quarto) até às 5 horas da manhã do dia 14/10 e ainda derrubou um copo de vidro no chão, antes de dormir. Eu não dormi, ouvindo cada “barulhinho” dela (apesar do barulho do meu ventilador). Depois das 5 horas Ela foi dormir, mas eu vi o dia amanhecer e às 6:30 horas decidi levantar.

14/10/05

Lavei roupa depois do café, organizei minhas coisas, mandei torpedos de bom dia para minha família, estendi roupa e li bastante, além de orar.

Fui ao banco depositar dinheiro pra mãe e pro pai, tomei sorvete de chocolate branco e voltei para casa. Almocei e subi para o escritório, onde consegui imprimir as cartas e os envelopes para as igrejas.

À noite, após meu banho, a mãe ligou e marcamos de eu viajar quinta que vem (dia 20) de ônibus, para começar a levar minha mudança de volta a Curitiba, mas chegamos à conclusão que não poderei voltar a morar com o pai e com ela sem um emprego ou uma renda mensal fixa, senão não terei liberdade e viverei novamente oprimida.

Sinto que não posso voltar a ter a vida que eu tinha. Se é para retornar a Curitiba, é para ser, pelo menos, diferente. Mas não posso ficar na missão em época de C. novamente – seria outro inferno.

Meu seguro desemprego pagará a ida e a volta a Curitiba, e ainda terá 100 reais para passar a semana lá. Mas só eu posso retirar esse dinheiro, então o pai tentará me emprestar para a passagem de ida.

Assisti ‘Com mérito’ e ‘O 6º dia’, então fui para casa. Mas, ao perceber que a N. estava de volta às bijouterias, e meus olhos estavam irritados (não só pela noite sem dormir, mas por uma possível conjuntivite), peguei minhas coisas e fui dormir na sala de aula grande, no prédio dos escritórios.

Apesar do chão duro, dormi maravilhosamente bem, numa calmaria só.

Não sei como resolver isso com a N., já que cada vez que tento conversar com ela é mais uma oportunidade que ela tem de me desrespeitar e humilhar. Decidi amá-la apesar de tudo, e pagar o mal com o bem, aconteça o que acontecer. Que falem de mim, que me chamem de louca, isolada, estranha, inferior. O que me importa é o que Deus pensa a meu respeito. Por isso deixei com Ele a situação, e aguardo Sua justiça e Sua misericórdia sobre este lugar e sobre a minha vida.

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Não aguento mais!!!

13/10/05

Aproveitei uma carona da R. ainda pela manhã e fui ao Extra. Consegui retirar dinheiro e, ao fazer as contas, vi que dava para investir em algo de maior valor, então comprei um celular motorola da Tim. As vendedoras, para minha surpresa, mostraram muito interesse pelo tipo de trabalho que faço e ganhei mais duas amigas.

Fiz as compras básicas, para minhas próximas necessidades e almocei. A R. passou me pegar. Estreei meu celular mandando torpedos pra mãe, pro pai, pra L. e para alguns amigos. Foi massa me comunicar com eles dessa forma (que é mais rápida que pela Internet e mais barata que os telefonemas).

A loucura maior foi à noite, quando passei muito nervoso. A N. inventou de fazer bijouterias na sala (ao lado do meu quarto) até às 5 horas da manhã do dia 14/10 e ainda derrubou um copo de vidro no chão, antes de dormir. Eu não dormi, ouvindo cada “barulhinho” dela (apesar do barulho do meu ventilador). Depois das 5 horas Ela foi dormir, mas eu vi o dia amanhecer e às 6:30 horas decidi levantar.

14/10/05

Lavei roupa depois do café, organizei minhas coisas, mandei torpedos de bom dia para minha família, estendi roupa e li bastante, além de orar.

Fui ao banco depositar dinheiro pra mãe e pro pai, tomei sorvete de chocolate branco e voltei para casa. Almocei e subi para o escritório, onde consegui imprimir as cartas e os envelopes para as igrejas.

À noite, após meu banho, a mãe ligou e marcamos de eu viajar quinta que vem (dia 20) de ônibus, para começar a levar minha mudança de volta a Curitiba, mas chegamos à conclusão que não poderei voltar a morar com o pai e com ela sem um emprego ou uma renda mensal fixa, senão não terei liberdade e viverei novamente oprimida.

Sinto que não posso voltar a ter a vida que eu tinha. Se é para retornar a Curitiba, é para ser, pelo menos, diferente. Mas não posso ficar na missão em época de C. novamente – seria outro inferno.

Meu seguro desemprego pagará a ida e a volta a Curitiba, e ainda terá 100 reais para passar a semana lá. Mas só eu posso retirar esse dinheiro, então o pai tentará me emprestar para a passagem de ida.

Assisti ‘Com mérito’ e ‘O 6º dia’, então fui para casa. Mas, ao perceber que a N. estava de volta às bijouterias, e meus olhos estavam irritados (não só pela noite sem dormir, mas por uma possível conjuntivite), peguei minhas coisas e fui dormir na sala de aula grande, no prédio dos escritórios.

Apesar do chão duro, dormi maravilhosamente bem, numa calmaria só.

Não sei como resolver isso com a N., já que cada vez que tento conversar com ela é mais uma oportunidade que ela tem de me desrespeitar e humilhar. Decidi amá-la apesar de tudo, e pagar o mal com o bem, aconteça o que acontecer. Que falem de mim, que me chamem de louca, isolada, estranha, inferior. O que me importa é o que Deus pensa a meu respeito. Por isso deixei com Ele a situação, e aguardo Sua justiça e Sua misericórdia sobre este lugar e sobre a minha vida.