30/10/05 – domingo
Escondi o prato do K. no café da manhã. Foi um sarro!
6ª Mensagem – O líder é um Gadita (S.) – “O Gadita não se intimida. Ele vê em cada situação uma oportunidade para glorificar a Deus – vê desafios, não problemas.”
7ª Mensagem – Instalando o mover celular (A.) – “É possível crescermos com saúde, sermos incontáveis e com relacionamentos saudáveis.”
8ª Mensagem – Sonhos: A visão está no líder (M.) – “Deus tem uma unção, uma capacitação especial, para cada um de nós.
Ao me entregar os sete trigos representando a multiplicação, a Cris me falou que Deus vai fazer o que eu estou pedindo.
O mais doido é que o que Deus fez parece (pelo menos prá mim) que foi mais fora das palestras do que dentro delas. Muita coisa eu saí de lá compreendendo, sem saber onde e como exatamente Deus tinha me esclarecido. Simplesmente meu coração foi ministrado em áreas que eu nem percebi e que não tinha nas palestras. Área da ansiedade, da espera, do ministério, me senti mais segura, como se não houvesse nada que eu pudesse fazer para alterar o chamado de Deus em mim - coisa óbvia a princípio, mas difícil de viver.
A questão do casamento, prá mim, é mais complexa ainda. Me senti a caminho de algo diferente, grande.
Ganhei uma agenda 2006 da célula – QUE BÊNÇÃO! E ainda uma carta linda da D., presentes e camiseta do encontro!
O pai veio para mim e disse que recebeu uma palavra de Deus de que hoje Deus falou com meu noivo a meu respeito e que era pra ele falar isso à Igreja. Quando o pai me contou, já tinha combinado com o A. de falar isso a toda a Igreja na celebração à noite.
Por causa das constantes ameaças da K. de me jogar na piscina, depois do almoço fiz questão de ir embora correndo. O E. me ouviu planejando a ‘fuga’ com o pai e ameaçou contar para todos, mas não o fez.
Lanche, banho. O pai leu o que ele preparou para compartilhar à Igreja sobre o que Deus tinha lhe dito a meu respeito.
Me arrumar e subir a pé para a Igreja com o vestido rosa (de ‘espera’) de Guiné Bissau.
Papo com o J. e com a C. (rolo do J.) no ‘Profetas’.
Encontro com a R. e com o R.. Para eles E. disse ter ‘salvado a minha vida’, já que não espalhou a notícia da minha ‘fuga’ do encontro para ninguém.
Celebração com cerimônia de honra ao casal sacerdotal apostólico A. e S.. Tirei mais fotos.
Avisei a D. sobre a palavra do pai e ela ficou comigo até a mensagem. Ela segurou minha mão o tempo todo e eu fui ficando nervosa, como se enfrentasse uma grande batalha na minha alma.
Quando o pai falou (e disse mais do que tinha lido pra nós em casa) me senti envergonhada, exposta, como que colocada à disposição. Chorei muito e tive vontade de voltar para casa e me esconder. Chorei, chorei e chorei. Não conseguia olhar no rosto de ninguém.
Depois, o A. ministrou sobre Provérbios 13:12, e falou que, quando se espera de uma forma errada pelo cumprimento da promessa de Deus, o coração adoece. A palavra foi no sentido de não ficarmos imaginando como Deus irá cumprir Suas promessas, a fim de não nos decepcionarmos caso aconteça de uma maneira inesperada. Resumindo: Deus faz as coisas do jeito dEle.
Depois da mensagem, decidi que eu precisava de oração de cura das emoções. Infelizmente não consegui falar com as pessoas. Chorei, chorei, chorei. Pensei em desistir de casamento, senti repulsa disso,me rendi. Que batalha!
Pena ter desgastado tanto a D., a V. e a E., que ficaram um tempão me ministrando. Eu só sabia chorar. O pai e a mãe foram embora antes, e a pastora veio me ministrar também.
Eu sabia que o que devia ser feito o foi, e que a batalha se dava em minha alma, então só conseguia chorar. Pena que não pude ver nem falar com mais ninguém. Pena...
Em casa só disse ao pai que respeitava o fato de Deus mandá-lo fazer algo e ele ter obedecido, mas pedi compreensão e que ele respeitasse minhas batalhas emocionais e, aparentemente, ficou tudo bem.
Fui dormir exausta, pois me sentia desfalecendo.
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