Sabe aqueles filmes genuinamente hollywoodianos, com direito a herói se apaixonando pela mocinha enquanto os dois tem de enfrentar as armadilhas montadas pelo vilão? “Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo” é assim, jamais negando sua origem e suas intenções comerciais. Sem apresentar nada de novo, mas cumprindo os seus objetivos (por mais limitados que eles sejam), “Príncipe da Pérsia” diverte, principalmente graças às belas cenas de ação dirigidas por Mike Newell (“Harry Potter e o Cálice de Fogo”).
Na trama, Jake Gyllenhaal é Dastan, um príncipe adotivo que traz na coragem sua principal virtude. Ele é um dos líderes da ocupação ao reino de Alamut, que esconderia armas misteriosas de enorme potência por trás de seus altos muros e soldados dedicados. As lutas favorecem o povo pérsia, que dominam a região, mas são incapazes de encontrar qualquer ameaça que justifique o embate. E é questionando a existência dessas armas, que Dastan conhece a geniosa princesa Tamina (Gemma Artenton), que guarda bem mais segredos do que ele pensa.
As circunstâncias levam-na a se tornar a futura esposa do rapaz, apesar dos iniciais desentendimentos entre eles. Os dois terão de ficar ainda mais próximos depois que Dastan é acusado de matar o próprio pai, o rei da Pérsia, em uma cilada armada para ele. Caçado a mando de seus dois irmãos, ele foge com Tamina, que revela-lhe a existência de uma adaga que permite viajar no tempo. Tentando provar sua inocência no crime, o príncipe encontrará no objeto a razão para a traição que sofreu, além de utilizá-lo como uma forte proteção.
Não me arrependo de ter ido ao cinema para vê-lo, e ainda iria mais algumas vezes, se tivesse condições.
Ação, romance, enigmas, aventura e um ambiente fenomenal para surpresas - a pedida ideal para uma boa diversão.
Resultado: Quero um príncipe da Pérsia só para mim!
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