quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Suas palavras tem que ter valor.

(por Karine Rizzardi)

Certo dia eu precisava de um encanador, um estofador e um pedreiro. Liguei para uma série deles e marquei para irem até o local, naquele mesmo dia. Pergunte me, se algum deles apareceu? Com muita calma, retornei todas as ligações, pois pensei que talvez a minha comunicação não tivesse sido clara, mas mesmo assim, só apareceu o encanador após alguns dias.
Com isso, me pus a pensar: Por que será que as pessoas não se comprometem verdadeiramente com aquilo que elas mesmas falam!
Se você diz a um amigo: “Eu ligo para você, assim que chegar em casa”, então você deve aprender a honrar com aquilo que você diz (ou no mínimo não fale para não se comprometer).
Quando você diz: “Talvez eu dou uma passadinha na sua casa depois que sair do meu compromisso.” ou “Pode deixar que eu vou na sua festa.....” (mas no final você “pula para trás”, como dizem os adolescentes), você não percebe que os outros criam expectativas a seu favor e você faz um marketing negativo de você mesmo quando isso já faz parte da sua conduta.
Veja o exemplo do pedreiro, do estofador e do encanador. Se um deles tivesse dito que estaria ocupado no trabalho, mas que iria passar no dia “x” para verificar o serviço ou mesmo me indicando outra pessoa, certamente eu estaria adquirindo confiança na palavra daquele profissional, o que me faria voltar a ligar para eles, quando eu fosse precisar de seus serviços novamente.
Com você e comigo não é diferente; nem como pessoa e nem como profissional. Se você marca com um amigo que as 20:00hs você irá encontra-la, então, lembre-se que você está se comprometendo com essa ação, ou então, não diga coisas que não possa cumprir. Isso é o mínimo de conduta que se espera de uma pessoa que sabe valorizar sua própria pessoa, pois é uma pessoa de palavra. Dias atrás eu perguntei se a fulana não viria ao jantar que eu estava e alguns disseram: “Ah, você não sabe como ela é? Ela fala que chega no horário, mas sempre é última a chegar, ou então, diz que vem, mas não aparece.”
Se você combina que irá passar no dia “y” para pagar uma conta pela qual você está devendo e vamos supor que você não tenha dinheiro naquele dia, demonstre o mínimo da elegância e ao menos comunique as pessoas (é claro, se isso for possível) ou então, nem assuma contas que você não poderá arcar.
Nosso proceder deve ser ilibado e não devemos nos comprometer com aquilo que não iremos cumprir, pois um bom nome vale mais do que muitas riquezas, já dizia Salomão.
Encerro com outra frase dele: “Os sábios entesouram o conhecimento, mas a boca do tolo o aproxima de sua queda.”

A autora é psicóloga especialista em casais, família e aconselhamento familiar
Pós graduada na Universidade de Chicago (IL), em Administração de crises
INSTITUTO LINNEA, Rua Antonina, 2736
(45) 3224-4365
karinerizzardi@hotmail.com

2 comentários:

Lúcia disse...

Muito bom!!!
Chega até a ser engraçado, mas no caso desses profissionais, já passei por isso. Agora, qdo combino com algum deles já pergunto se vem mesmo e já aviso que se não vier e não der satisfação nunca mais vou chamar para nada. Até com diarista já fiz isso. E a danada faltou sem avisar. Depois tentou voltar, mas cumpri o prometido e disse q não a queria mais.
Amei a postagem!!
Bjo

Talita Dona Perfeitinha disse...

Adorei!
Quantas pessoas agem assim, não é?
Elegância faz a diferença em alguns e esta com certeza tem um sinônimo: respeito pelo outro.

Um beijo pra você, Lioness*

Talita.

Suas palavras tem que ter valor.

(por Karine Rizzardi)

Certo dia eu precisava de um encanador, um estofador e um pedreiro. Liguei para uma série deles e marquei para irem até o local, naquele mesmo dia. Pergunte me, se algum deles apareceu? Com muita calma, retornei todas as ligações, pois pensei que talvez a minha comunicação não tivesse sido clara, mas mesmo assim, só apareceu o encanador após alguns dias.
Com isso, me pus a pensar: Por que será que as pessoas não se comprometem verdadeiramente com aquilo que elas mesmas falam!
Se você diz a um amigo: “Eu ligo para você, assim que chegar em casa”, então você deve aprender a honrar com aquilo que você diz (ou no mínimo não fale para não se comprometer).
Quando você diz: “Talvez eu dou uma passadinha na sua casa depois que sair do meu compromisso.” ou “Pode deixar que eu vou na sua festa.....” (mas no final você “pula para trás”, como dizem os adolescentes), você não percebe que os outros criam expectativas a seu favor e você faz um marketing negativo de você mesmo quando isso já faz parte da sua conduta.
Veja o exemplo do pedreiro, do estofador e do encanador. Se um deles tivesse dito que estaria ocupado no trabalho, mas que iria passar no dia “x” para verificar o serviço ou mesmo me indicando outra pessoa, certamente eu estaria adquirindo confiança na palavra daquele profissional, o que me faria voltar a ligar para eles, quando eu fosse precisar de seus serviços novamente.
Com você e comigo não é diferente; nem como pessoa e nem como profissional. Se você marca com um amigo que as 20:00hs você irá encontra-la, então, lembre-se que você está se comprometendo com essa ação, ou então, não diga coisas que não possa cumprir. Isso é o mínimo de conduta que se espera de uma pessoa que sabe valorizar sua própria pessoa, pois é uma pessoa de palavra. Dias atrás eu perguntei se a fulana não viria ao jantar que eu estava e alguns disseram: “Ah, você não sabe como ela é? Ela fala que chega no horário, mas sempre é última a chegar, ou então, diz que vem, mas não aparece.”
Se você combina que irá passar no dia “y” para pagar uma conta pela qual você está devendo e vamos supor que você não tenha dinheiro naquele dia, demonstre o mínimo da elegância e ao menos comunique as pessoas (é claro, se isso for possível) ou então, nem assuma contas que você não poderá arcar.
Nosso proceder deve ser ilibado e não devemos nos comprometer com aquilo que não iremos cumprir, pois um bom nome vale mais do que muitas riquezas, já dizia Salomão.
Encerro com outra frase dele: “Os sábios entesouram o conhecimento, mas a boca do tolo o aproxima de sua queda.”

A autora é psicóloga especialista em casais, família e aconselhamento familiar
Pós graduada na Universidade de Chicago (IL), em Administração de crises
INSTITUTO LINNEA, Rua Antonina, 2736
(45) 3224-4365
karinerizzardi@hotmail.com