quinta-feira, 30 de julho de 2009

Correspondência da África - parte 2


dezembro de 2002


Heidi Baker (a fundadora do Ministério Arco-Íris, onde fiquei nesse ano) só chegou hoje (9/12) em Moçambique.


Pelo que me disseram ela não permanece aqui muito tempo, já que Deus a chamou para rodar a África toda. Mesmo assim ela faz questão de permanecer no Natal para presentear pessoalmente cada criança. Hoje é que conheci o Pastor E. U. e o Pastor F., que me encaminharão para a escola de pastores e darão entrada no DIRE - visto de residência de um ano - para mim. Parece que a missão irá pagar para mim e para mais um brasileiro o visto de um ano (aleluia). Estamos aguardando como as coisas se darão.
Minha saúde está exigindo um pouco mais de atenção, já que tive crises fortíssimas de asma (que eu nunca tive antes) com tosses à noite e durante todo o dia, mas estou utilizando há dois dias um medicamento que meu médico no Brasil me forneceu e me sinto melhor. Aqui o chão não é de terra, mas de areia por todos os lados, e há ventanias constantes, acho que é por isso que tenho passado por essas lutas.
Os cultos são como imaginávamos: alegres, com muita gente e marcado pela dança. Na base de Zimpeto há aproximadamente 500 crianças e 80 por cento dos bebês de zero a 6 anos é HIV positivo.


Quanto às aulas, elas começarão em janeiro, mas estarei me preparando agora no fim do ano com os materiais necessários. Já descobri que muitos pastores locais ainda praticam sacrifícios escondidos, inclusive para aumentar o número de membros em suas igrejas. Orem por essa situação e por todos os responsáveis por ministrar tais pastores. Também é muito comum a possessão demoníaca em cultos (no primeiro que participei já teve), e ouvi muitos testemunhos de batalhas espirituais muito intensas aqui - do tipo de se ver os céus se abrindo e pessoas vomitando objetos de feitiçaria, etc. Percebi o quão faminta é essa gente, de Deus, de comida, de amor.


Espero ter aliviado um pouquinho a saudade e a curiosidade de vocês. Beijos...
...


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Correspondência da África - parte 2


dezembro de 2002


Heidi Baker (a fundadora do Ministério Arco-Íris, onde fiquei nesse ano) só chegou hoje (9/12) em Moçambique.


Pelo que me disseram ela não permanece aqui muito tempo, já que Deus a chamou para rodar a África toda. Mesmo assim ela faz questão de permanecer no Natal para presentear pessoalmente cada criança. Hoje é que conheci o Pastor E. U. e o Pastor F., que me encaminharão para a escola de pastores e darão entrada no DIRE - visto de residência de um ano - para mim. Parece que a missão irá pagar para mim e para mais um brasileiro o visto de um ano (aleluia). Estamos aguardando como as coisas se darão.
Minha saúde está exigindo um pouco mais de atenção, já que tive crises fortíssimas de asma (que eu nunca tive antes) com tosses à noite e durante todo o dia, mas estou utilizando há dois dias um medicamento que meu médico no Brasil me forneceu e me sinto melhor. Aqui o chão não é de terra, mas de areia por todos os lados, e há ventanias constantes, acho que é por isso que tenho passado por essas lutas.
Os cultos são como imaginávamos: alegres, com muita gente e marcado pela dança. Na base de Zimpeto há aproximadamente 500 crianças e 80 por cento dos bebês de zero a 6 anos é HIV positivo.


Quanto às aulas, elas começarão em janeiro, mas estarei me preparando agora no fim do ano com os materiais necessários. Já descobri que muitos pastores locais ainda praticam sacrifícios escondidos, inclusive para aumentar o número de membros em suas igrejas. Orem por essa situação e por todos os responsáveis por ministrar tais pastores. Também é muito comum a possessão demoníaca em cultos (no primeiro que participei já teve), e ouvi muitos testemunhos de batalhas espirituais muito intensas aqui - do tipo de se ver os céus se abrindo e pessoas vomitando objetos de feitiçaria, etc. Percebi o quão faminta é essa gente, de Deus, de comida, de amor.


Espero ter aliviado um pouquinho a saudade e a curiosidade de vocês. Beijos...
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