Mulher difícil essa tal de Orfélia
Voz de sereia
Gênio de dragão
Vivia a cantar
Os homens? Não, os homens não.
Eles é que a cantavam
Mas Orfélia cantava para o sol
Deixando-os de cara no chão.
Até que um belo dia
O sol de Orfélia apareceu
Eurico, pobre rapaz,
Mais pobre que ele
Jamais se viu.
Orfélia, então, o cantou,
Eurico quase cedeu,
Sem medo ela se apaixonou
Fugindo ele se perdeu.
Orfélia se desesperou:
‘Onde estás, meu amor?
Atrás de ti ao inferno irei
E onde mais, se necessário for.’
Eurico ía prá mais longe
Não olhava nem para trás
Queria se livrar da mefistotélica figura
Que se aproximava cada vez mais.
Orfélia, por sua vez,
Não pensava, gritava apenas:
‘- Não sou Orfélia, sou Eurico
Onde poderia eu esconder-me?’
Só que os homens se revoltaram
Acharam Eurico, o mataram
E o seu corpo mumificaram.
Orfélia não mais cantou
Até que a todos eles matou
E a música que de sua boca saiu
A Eurico ressuscitou.
O amor que deles nasceu
Nunca mais se apagou
Contam de um tal de Orfeu
Que, com sua voz, a Eurídice conquistou.
Mas, tudo não passa de mera coincidência
Pois as coisas que mais enganam
São as aparências.
(By Lioness - março de 2000 - Alusão ao mito grego de “Orfeu”.)
terça-feira, 21 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Orfélia
Mulher difícil essa tal de Orfélia
Voz de sereia
Gênio de dragão
Vivia a cantar
Os homens? Não, os homens não.
Eles é que a cantavam
Mas Orfélia cantava para o sol
Deixando-os de cara no chão.
Até que um belo dia
O sol de Orfélia apareceu
Eurico, pobre rapaz,
Mais pobre que ele
Jamais se viu.
Orfélia, então, o cantou,
Eurico quase cedeu,
Sem medo ela se apaixonou
Fugindo ele se perdeu.
Orfélia se desesperou:
‘Onde estás, meu amor?
Atrás de ti ao inferno irei
E onde mais, se necessário for.’
Eurico ía prá mais longe
Não olhava nem para trás
Queria se livrar da mefistotélica figura
Que se aproximava cada vez mais.
Orfélia, por sua vez,
Não pensava, gritava apenas:
‘- Não sou Orfélia, sou Eurico
Onde poderia eu esconder-me?’
Só que os homens se revoltaram
Acharam Eurico, o mataram
E o seu corpo mumificaram.
Orfélia não mais cantou
Até que a todos eles matou
E a música que de sua boca saiu
A Eurico ressuscitou.
O amor que deles nasceu
Nunca mais se apagou
Contam de um tal de Orfeu
Que, com sua voz, a Eurídice conquistou.
Mas, tudo não passa de mera coincidência
Pois as coisas que mais enganam
São as aparências.
(By Lioness - março de 2000 - Alusão ao mito grego de “Orfeu”.)
Voz de sereia
Gênio de dragão
Vivia a cantar
Os homens? Não, os homens não.
Eles é que a cantavam
Mas Orfélia cantava para o sol
Deixando-os de cara no chão.
Até que um belo dia
O sol de Orfélia apareceu
Eurico, pobre rapaz,
Mais pobre que ele
Jamais se viu.
Orfélia, então, o cantou,
Eurico quase cedeu,
Sem medo ela se apaixonou
Fugindo ele se perdeu.
Orfélia se desesperou:
‘Onde estás, meu amor?
Atrás de ti ao inferno irei
E onde mais, se necessário for.’
Eurico ía prá mais longe
Não olhava nem para trás
Queria se livrar da mefistotélica figura
Que se aproximava cada vez mais.
Orfélia, por sua vez,
Não pensava, gritava apenas:
‘- Não sou Orfélia, sou Eurico
Onde poderia eu esconder-me?’
Só que os homens se revoltaram
Acharam Eurico, o mataram
E o seu corpo mumificaram.
Orfélia não mais cantou
Até que a todos eles matou
E a música que de sua boca saiu
A Eurico ressuscitou.
O amor que deles nasceu
Nunca mais se apagou
Contam de um tal de Orfeu
Que, com sua voz, a Eurídice conquistou.
Mas, tudo não passa de mera coincidência
Pois as coisas que mais enganam
São as aparências.
(By Lioness - março de 2000 - Alusão ao mito grego de “Orfeu”.)
Um comentário:
Orfeu foi marcante mesmo. Bjs
Postar um comentário