segunda-feira, 13 de abril de 2009

Confissão

É complicado ser quem sou
E por demais difícil dizer o que sinto
Expressar toda a rejeição
Que vem de dentro
Bem do fundo do meu ser.
Toda a minha luta
A fim de sempre vencer
E o meu constante isolamento
Se explicam por si só
Na insegurança
No medo
Da rejeição
Da solidão
E o que se vê é carência
Choro, vida de ilusão.
Deus, ao tornar-se meu Pai,
Deu-me também novo pai.
Um pai celeste que me amou
Desde o princípio,
Um pai terreno que aprende a me aceitar
Até mesmo em minhas derrotas.
Olhar para trás
Me dói muito;
Vejo fuga, vejo medo
Uma corrida contra o vento,
Buscando provas, merecimentos
Para ser aceita, ser amada,
Sem preconceitos.

Hoje, tudo o que se deve ter
Para ser bonita, amada, procurada,
É tudo o que estou longe de ser,
Sou carente, gorda, machucada
E ainda aprendendo a perder.

É tão difícil desviar o olhar
Desta dura realidade
Hoje peguei minha mente a vagar
Numa ponta de vaidade.
Retirei meus olhos da cruz
E meu coração do meu Deus;
Seu Santo Espírito entristeci.
Minha única esperança é ir a Ti
Meu Jesus
Derramando a Teus pés
As dores que ainda vivem em mim.

(By Lioness, janeiro de 2000)

Um comentário:

b disse...

Que isto foi um rugido de leoa mesmo!
O que mais você quer vencer, depois dessa coragem de expor a sua dor, seu descontentamento, sua frustração?
Não há muito a vencer, porque o pior você já venceu.
Ame-se como você é e com o valor que tem.
O que tá fora, é reflexo.
Coloque a sua atenção no valor que carregas,como se fosse um mantra a ser repetido ou uma ladainha.
E uma receitinha de vó: Compre alfazema e banhe-se de alfazema, que é uma flor que atrai auto estima e outras coisas muito boas!
Abraços, leoa que ruge!

Confissão

É complicado ser quem sou
E por demais difícil dizer o que sinto
Expressar toda a rejeição
Que vem de dentro
Bem do fundo do meu ser.
Toda a minha luta
A fim de sempre vencer
E o meu constante isolamento
Se explicam por si só
Na insegurança
No medo
Da rejeição
Da solidão
E o que se vê é carência
Choro, vida de ilusão.
Deus, ao tornar-se meu Pai,
Deu-me também novo pai.
Um pai celeste que me amou
Desde o princípio,
Um pai terreno que aprende a me aceitar
Até mesmo em minhas derrotas.
Olhar para trás
Me dói muito;
Vejo fuga, vejo medo
Uma corrida contra o vento,
Buscando provas, merecimentos
Para ser aceita, ser amada,
Sem preconceitos.

Hoje, tudo o que se deve ter
Para ser bonita, amada, procurada,
É tudo o que estou longe de ser,
Sou carente, gorda, machucada
E ainda aprendendo a perder.

É tão difícil desviar o olhar
Desta dura realidade
Hoje peguei minha mente a vagar
Numa ponta de vaidade.
Retirei meus olhos da cruz
E meu coração do meu Deus;
Seu Santo Espírito entristeci.
Minha única esperança é ir a Ti
Meu Jesus
Derramando a Teus pés
As dores que ainda vivem em mim.

(By Lioness, janeiro de 2000)