quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

1998 - Curso em Brasília


Enfim, participei de meu último jornal de missões, com a edição número 13, de janeiro de 1998, no qual apontamos para a necessidade de nós, cristãos, sermos diferentes e fazermos realmente a diferença onde estivermos.

Escrevi um editorial de despedida, já antecipando a matéria ‘Missões: o alvo da Igreja’, na qual A. me entrevistou sobre minha ida a Brasília para o Curso de Linguística e Missiologia da missão ALEM.

Tivemos a coluna ‘Janela 10-40’, de volta a ‘Levando o Evangelho à África’e a matéria sobre Consagração, também tirada da ministração do Pr. Cláudio Ebert durante o Congresso da AIMB. Na seção ‘Para Orar’, clamamos por Israel, e assim finalizei minha participação nesse projeto de divulgação missionária.
Desde 1993 venho buscando o tempo e o "modo" de Deus realizar a Sua vontade em minha vida, sempre com o apoio e a bênção de meus pais e da Igreja local, sob a orientação dos pastores. Aos 19 anos fui para Brasília fazer o Curso de Lingüística e Missiologia da Associação Lingüística Evangélica Missionária (ALEM) filiada à Wycliffe Bible Translators International. O curso durou seis meses, no final dos quais pude elaborar uma análise fonológica, morfológica, sintática e semântica preliminar de uma língua africana.
Durante a época do curso em Brasília, recebi uma carta do M., na qual ele dizia estar confuso e que, caso seu casamento não acontecesse, ele teria que encontrar outra razão para ficar morando na Alemanha. Tive tanta vontade de sair correndo encontrá-lo e desfazer esses temores... Mais tarde soube que ele teve quatro filhos com a esposa alemã dele, e que eles desejavam voltar a morar no Brasil, mas só voltamos a nos encontrar em janeiro deste ano, e por alguns momentos apenas.
As meninas do meu quarto, no curso em Brasília, e eu estabelecemos um relacionamento mútuo diferente, como família mesmo. Assim, a E. era a mãe, a A. era a irmã dela, minha tia, a C. e a N. minhas irmãs e a O. nossa avó. A situação ficou tão séria que até hoje nos tratamos assim, depois de anos. Nosso vínculo realmente se fortaleceu de modo sobrenatural, e foi bem mais fácil enfrentar as dificuldades e correrias de um curso tão puxado.
Em Brasília recebi a confirmação de Deus de que esta é a vontade de Deus para a minha vida. Fui orientada pela missão a fazer uma faculdade, já que o intuito é sair do país.
Mais do que depressa iniciei uma corrida contra o tempo a fim de realizar todos os exames e preparar a documentação necessária para minha futura filiação à ALEM. Com esse motivo realizei um sonho há muito desejado: doar sangue. Foi a primeira vez em que o fiz.
Meus pais mudaram de igreja para a comunidade fundada pelo pastor M. que, queira ou não, dividiu a igreja. Lá eles ficaram por dois anos, e lá conheci, entre outros, um dos rapazes “recuperados” das drogas pelo M.: S.. Ele me chamou a atenção não sei o porquê. Mas o fato é que, a partir de um retiro de jovens, enquanto ele e outro rapaz já eram obreiros na casa de recuperação do M., começamos a conversar e a nos interessar mutuamente, até que ele me pediu em namoro, mas que antes orássemos para ter a aprovação de Deus – foi isso mesmo, tudo torto na minha opinião.
Em agosto li o livro “Missões até a última fronteira”, de Cláudio Ananias, quando ia para o Acampamento de Sobrevivência nas Selvas, do qual fiz parte por sete semanas entre os índios numa ilha no Pará – Brasil, onde também tive uma experiência em escola indígena.

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1998 - Curso em Brasília


Enfim, participei de meu último jornal de missões, com a edição número 13, de janeiro de 1998, no qual apontamos para a necessidade de nós, cristãos, sermos diferentes e fazermos realmente a diferença onde estivermos.

Escrevi um editorial de despedida, já antecipando a matéria ‘Missões: o alvo da Igreja’, na qual A. me entrevistou sobre minha ida a Brasília para o Curso de Linguística e Missiologia da missão ALEM.

Tivemos a coluna ‘Janela 10-40’, de volta a ‘Levando o Evangelho à África’e a matéria sobre Consagração, também tirada da ministração do Pr. Cláudio Ebert durante o Congresso da AIMB. Na seção ‘Para Orar’, clamamos por Israel, e assim finalizei minha participação nesse projeto de divulgação missionária.
Desde 1993 venho buscando o tempo e o "modo" de Deus realizar a Sua vontade em minha vida, sempre com o apoio e a bênção de meus pais e da Igreja local, sob a orientação dos pastores. Aos 19 anos fui para Brasília fazer o Curso de Lingüística e Missiologia da Associação Lingüística Evangélica Missionária (ALEM) filiada à Wycliffe Bible Translators International. O curso durou seis meses, no final dos quais pude elaborar uma análise fonológica, morfológica, sintática e semântica preliminar de uma língua africana.
Durante a época do curso em Brasília, recebi uma carta do M., na qual ele dizia estar confuso e que, caso seu casamento não acontecesse, ele teria que encontrar outra razão para ficar morando na Alemanha. Tive tanta vontade de sair correndo encontrá-lo e desfazer esses temores... Mais tarde soube que ele teve quatro filhos com a esposa alemã dele, e que eles desejavam voltar a morar no Brasil, mas só voltamos a nos encontrar em janeiro deste ano, e por alguns momentos apenas.
As meninas do meu quarto, no curso em Brasília, e eu estabelecemos um relacionamento mútuo diferente, como família mesmo. Assim, a E. era a mãe, a A. era a irmã dela, minha tia, a C. e a N. minhas irmãs e a O. nossa avó. A situação ficou tão séria que até hoje nos tratamos assim, depois de anos. Nosso vínculo realmente se fortaleceu de modo sobrenatural, e foi bem mais fácil enfrentar as dificuldades e correrias de um curso tão puxado.
Em Brasília recebi a confirmação de Deus de que esta é a vontade de Deus para a minha vida. Fui orientada pela missão a fazer uma faculdade, já que o intuito é sair do país.
Mais do que depressa iniciei uma corrida contra o tempo a fim de realizar todos os exames e preparar a documentação necessária para minha futura filiação à ALEM. Com esse motivo realizei um sonho há muito desejado: doar sangue. Foi a primeira vez em que o fiz.
Meus pais mudaram de igreja para a comunidade fundada pelo pastor M. que, queira ou não, dividiu a igreja. Lá eles ficaram por dois anos, e lá conheci, entre outros, um dos rapazes “recuperados” das drogas pelo M.: S.. Ele me chamou a atenção não sei o porquê. Mas o fato é que, a partir de um retiro de jovens, enquanto ele e outro rapaz já eram obreiros na casa de recuperação do M., começamos a conversar e a nos interessar mutuamente, até que ele me pediu em namoro, mas que antes orássemos para ter a aprovação de Deus – foi isso mesmo, tudo torto na minha opinião.
Em agosto li o livro “Missões até a última fronteira”, de Cláudio Ananias, quando ia para o Acampamento de Sobrevivência nas Selvas, do qual fiz parte por sete semanas entre os índios numa ilha no Pará – Brasil, onde também tive uma experiência em escola indígena.