Neste mês de outubro lanço a campanha contra a intolerância religiosa,
com uma série diária de histórias verídicas de pessoas que foram acusadas de
bruxaria e condenadas à morte por isso. Ainda que tenham sido considerados,
posteriormente, inocentes, que o triste relato a respeito de suas experiências
e que seu sangue clame em alta voz em nossos ouvidos e corações, para que isso
nunca mais se repita.
7. Angéle de la Barthe
Angéle foi uma nobre que viveu em Toulouse, na França,
durante o século 13, e seu grande pecado foi ser seguidora de um movimento
cristão agnóstico conhecido como catarismo — que era considerado herético pela
Igreja Católica. Então, em 1275, ela foi acusada de bruxaria e, depois de ser
torturada, confessou não só que manteve relações sexuais com o Diabo, mas
também que engravidou do capiroto e teve um filho dele.
Segundo os relatos, a criança tinha cabeça de lobo, cauda de
serpente e se alimentava da carne de bebês que Angéle roubava de famílias da
região ou desenterrava do cemitério local. Com isso, a francesa teria sido
julgada e queimada vida na fogueira.
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