domingo, 6 de outubro de 2019

Série mês das bruxas contra a intolerância religiosa: 6. Família Pappenheimer


Neste mês de outubro lanço a campanha contra a intolerância religiosa, com uma série diária de histórias verídicas de pessoas que foram acusadas de bruxaria e condenadas à morte por isso. Ainda que tenham sido considerados, posteriormente, inocentes, que o triste relato a respeito de suas experiências e que seu sangue clame em alta voz em nossos ouvidos e corações, para que isso nunca mais se repita.




6. Família Pappenheimer

O caso da Família Pappenheimer, composta pelo casal Paulus e Anna, e seus filhos Hansel, Michel e Gumpprecht — que tinham 10, 20 e 22 anos, respectivamente —, aconteceu no início do século 16, na Alemanha. Os cinco viviam na Bavária e eram muito pobres, ganhando a vida limpando privadas e pedindo esmolas, até que foram presos por conta de acusações bem vagas relacionadas a crimes pequenos.
Para o azar da família, as estradas da região haviam se tornado locais bem perigosos — onde os assaltos e assassinatos eram frequentes —, e o Duque da Bavária decidiu usar os Pappenheimer como exemplo. Então, os pobres coitados foram interrogados sob tortura, e Hansel, o garotinho de 10 anos, acabou confessando que ele e seus familiares eram bruxos.
Os Pappenheimer foram condenados pouco tempo depois. Eles foram novamente torturados, tiveram seus corpos mutilados e foram queimados diante de uma multidão — e Hansel, coitadinho, foi forçado a assistir a tudo antes de ser jogado vivo na fogueira.

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Série mês das bruxas contra a intolerância religiosa: 6. Família Pappenheimer


Neste mês de outubro lanço a campanha contra a intolerância religiosa, com uma série diária de histórias verídicas de pessoas que foram acusadas de bruxaria e condenadas à morte por isso. Ainda que tenham sido considerados, posteriormente, inocentes, que o triste relato a respeito de suas experiências e que seu sangue clame em alta voz em nossos ouvidos e corações, para que isso nunca mais se repita.




6. Família Pappenheimer

O caso da Família Pappenheimer, composta pelo casal Paulus e Anna, e seus filhos Hansel, Michel e Gumpprecht — que tinham 10, 20 e 22 anos, respectivamente —, aconteceu no início do século 16, na Alemanha. Os cinco viviam na Bavária e eram muito pobres, ganhando a vida limpando privadas e pedindo esmolas, até que foram presos por conta de acusações bem vagas relacionadas a crimes pequenos.
Para o azar da família, as estradas da região haviam se tornado locais bem perigosos — onde os assaltos e assassinatos eram frequentes —, e o Duque da Bavária decidiu usar os Pappenheimer como exemplo. Então, os pobres coitados foram interrogados sob tortura, e Hansel, o garotinho de 10 anos, acabou confessando que ele e seus familiares eram bruxos.
Os Pappenheimer foram condenados pouco tempo depois. Eles foram novamente torturados, tiveram seus corpos mutilados e foram queimados diante de uma multidão — e Hansel, coitadinho, foi forçado a assistir a tudo antes de ser jogado vivo na fogueira.