Neste mês de outubro lanço a campanha contra a intolerância religiosa,
com uma série diária de histórias verídicas de pessoas que foram acusadas de
bruxaria e condenadas à morte por isso. Ainda que tenham sido considerados,
posteriormente, inocentes, que o triste relato a respeito de suas experiências
e que seu sangue clame em alta voz em nossos ouvidos e corações, para que isso
nunca mais se repita.
5. As Bruxas de Paisley
O caso das Bruxas de Paisley aconteceu na Escócia no final do
século 17 e teve início depois de uma menina de 11 anos de idade, chamada
Christian Shaw, acusar vários habitantes de Paisley de bruxaria. Segundo os
relatos, a garota começou a apresentar diversos sinais de possessão demoníaca,
como tossir coisas estranhas — entre elas, carvão, ossos, cascas de ovo,
cabelos e excrementos —, e teve gente que inclusive teria visto Christian voar.
A menina atribuiu a culpa a diversos habitantes da cidade, e
cerca de 30 indivíduos foram investigados por suspeita de praticar bruxaria. Um
total de sete pessoas — quatro mulheres e três homens — foram incriminadas, e
seis delas acabaram sendo executadas. O sétimo acusado, um dos homens, cometeu
suicídio em sua cela. Também, pudera...
Primeiro, os condenados foram enforcados e, depois, seus corpos
foram jogados para queimar na fogueira. No entanto, uma das mulheres, antes de
ir para a forca, olhou para a multidão e lançou uma maldição contra os
presentes e seus descendentes. Por conta disso, a sepultura da “bruxa” foi
selada com uma ferradura e, até hoje, o amuleto marca o local onde a acusada
foi enterrada — por
precaução...
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