quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Para começarmos o ano de olhos abertos...



 

Escrevo no último dia do ano de 2020 para que abramos nossos olhos:

Não passamos de um brinquedo

Nas mãos das instituições

Dos detentores do poder político, econômico.

Somos brinquedos facilmente manipuláveis

Em organizações e agências midiáticas.

Sim, Buzz é um brinquedo.

E essa descoberta em “Toy Story” muda a perspectiva de Buzz.

Nós, que nos achamos tão revolucionários

E progressistas, e “verdadeiros cristãos”

Por pensarmos em mudar o sistema,

Não passamos de um brinquedo que o alimenta por dentro

Agindo somente no âmbito que ele nos permite fazê-lo.

 

Criamos um Jesus negro

Que mantém as amarras coloniais da religião sobre nós

E sorrimos para nossas correntes

E para as agências e organizações que, com seu dinheiro sujo, nos financiam.

 

E publicamos artigos para sermos reconhecidos

Por uma academia que funciona na lógica do mercado.

Que nos vende.

E votamos em políticos progressistas que nos mantém na roda

Do partidarismo político e cúmplices de um Estado genocida.

 

E buscamos igualdade de gênero através de cargos para mulheres

Dentro do sistema religioso

Para que tenhamos a ilusão de que este pode ser redimido

Se apenas trocarmos suas roupas, mantendo sua essência hierárquica escravocrata.

 

Sim, você não passa de um brinquedo, Buzz

E suas cordas podem ser invisíveis, mas lá estão.

E enquanto as agências midiáticas te permitem gravar vídeos “subversivos”

Financiando essa falsa sensação de luta

Isso que você chama de revolução não passa de um teatro de marionetes

No qual você é apenas um coadjuvante.

 

Assim surgem pastores com falas lacradoras

Como se estivesse descobrindo a roda e se levantando contra o fundamentalismo

Ao mesmo tempo em que recebem seus salários milionários e são sustentados

Pelo sistema que determina até onde podem criticar.

 

E mulheres são ordenadas ao ministério

Para que continuem sujeitas à Igreja

Que permanece no controle de seus corpos.

Militantes continuam levantando a voz como colunistas

De mídias tão corruptas quanto as entidades por elas denunciadas.

E o dinheiro, Mamon, continua reinando

Porque é a justificativa para essa escravização sob poderes.

 

A ilusão do voto, o teatro religioso, a escravidão dos empregos

Que nos fazem esquecer das cordas... que as escondem de nossos olhos.

Você é apenas um brinquedo....

Por isso, pelo menos que comecemos o ano de 2021 conscientes disso.

Não passamos de um brinquedo,

Lutando com as armas que nossos inimigos nos deram

E movimentando nossos dedos em riste dentro dos limites que nossos algozes permitem.

 

Feliz ano novo, Buzz, seu brinquedo levado!

 

Angela Natel


Leitura da semana: trecho de "Trindade e Reino de Deus", de Moltmann.

A. Ruth Fry

 


A. Ruth Fry (4 de setembro de 1878 - 26 de abril de 1962)!

#Quacker #Pacifista #Ativista da paz.

Membro do conselho editorial da "Reconciliation" (a revista da Irmandade de Reconciliação). Tesoureira da Guerra Resisters International de 1936 a 1947. Autora de "A Quacker Adventure" (1926), sobre suas experiências de trabalho para a Friends Relief Commission durante a Primeira Guerra Mundial. Seus trabalhos estão na Swarthmore College Peace Collection. Nascida em Highgate, Londres, Inglaterra.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Wilhelmina Sherriff Bain

 


Wilhelmina Sherriff Bain (5 de setembro de 1848 - 26 de janeiro de 1944)!

#Feminista #Pacifista #Ativista da paz. #Poeta #Educadora #Jornalista #Vegetariana

 Oponente franca do treinamento militar obrigatório (introduzido na Nova Zelândia em 1909). Advogava por uma arbitragem e desarmamento como alternativas à guerra. Nasceu em Edimburgo, na Escócia. Morreu em Auckland, Nova Zelândia.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Claudette Colvin

 


Claudette Colvin (nascida em 5 de setembro de 1939)!

Ativista dos direitos civis. Em 2 de março de 1955, Claudette foi presa em Montgomery, Alabama, por se recusar a desistir de seu assento em um ônibus da cidade. Ela tinha 15 anos. Isso antecedeu Rosa Parks em cerca de 9 meses. Ao contrário de Rosa Parks, que era uma ativista experiente e havia recebido treinamento em não-violência, Claudette agiu por conta própria. Naquele dia, ela escrevera um artigo para a escola sobre discriminação racial em Montgomery. Quando o motorista do ônibus disse a ela para se sentar com uma mulher branca, Claudette disse que não, gritando: "É meu direito constitucional!" Uma heroína desconhecida do movimento dos direitos civis. Reside no Bronx, Nova York.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Elizabeth Gurley Flynn

 


Em 5 de setembro de 1964, Elizabeth Gurley Flynn morreu. Nascida em 7 de agosto de 1890.

 #Comunista #Feminista #Sufragista

 Organizadora do sindicato. Advogava pela liberdade de expressão. Wobbly (membro da I.W.W. - The Industrial Workers of the World – Trabalhadores Industriais do Mundo, cujos membros são comumente chamados de " Wobblies ", é um sindicato internacional fundado em 1905 em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos). Membro fundadora da ACLU. Oradora ardente. Presa muitas vezes. Serviu dois anos (1955-1957) no campo prisional federal perto de Alderson, West Virginia. Autora de "The Rebel Girl: An Autobiography" (1955), entre outros trabalhos. Amiga íntimo de Dorothy Day. Elizabeth deixou sua pequena propriedade (alguns livros, roupas, móveis) para a Catholic Worker House de Nova York. Nascida em Concord, New Hampshire. Morreu em Moscou, Rússia. Enterrada em Forest Home Cemetery, Forest Park, Illinois.

~ Da série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


domingo, 27 de dezembro de 2020

Frances "Fanny" Wright

 


Frances "Fanny" Wright (6 de setembro de 1795 - 13 de dezembro de 1852)!

#Feminista #Abolicionista #Conferencista #Escritora

 Crítica do capitalismo. Livre pensadora. Defendia o controle da natalidade e a liberdade sexual das mulheres. Cofundadora do jornal "Free Enquirer" na cidade de Nova York. Fundadora em 1825 da Nashoba Commune, perto de Memphis, Tennessee. Autora de "Visões sobre a sociedade e as maneiras na América" (1821), "Um plano para a abolição gradual da escravidão nos EUA" (1825) e "Palestras sobre investigação livre" (1829), entre outras obras. Nasceu em Dundee, na Escócia. Morreu em Cincinnati, Ohio. Enterrada no cemitério de Spring Grove, Cincinnati.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


sábado, 26 de dezembro de 2020

Madeleine L'Engle

 


Em 6 de setembro de 2007, Madeleine L'Engle morreu. Nascida em 29 de novembro de 1918.

#Episcopal #Universalista #Escritora

 Formada no Smith College. Autora de "A Wrinkle in Time" (1962), entre muitos outros trabalhos. Citação: "Eu não posso acreditar que Deus quer que o castigo continue interminavelmente, pois não é seria um pai amoroso. Todo o objetivo do castigo amoroso é ensinar, e dura apenas o tempo necessário para a lição. E a lição é sempre amor." Nasceu em Manhattan. Morreu em Litchfield, Connecticut. Seu local de descanso final é na Igreja de São João, o Divino, no Upper West Side de Manhattan (foto).

~ Da série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Valerie Taylor

 


Valerie Taylor (nascida Velma Young - 7 de setembro de 1913 a 22 de outubro de 1997)!

#Quacker #Pacifista #Feminista #Socialista #Poeta

 Ativista dos direitos dos gays. Ativista antiguerra. Membro ativo da Liga Internacional Feminina pela Paz e Liberdade (WILPF). Membro das Filhas de Bilitis. Ingressou no Quackers em 1979, aos 66 anos. Escritora de livros do gênero "ficção pulp lésbica". Autora de "Whisper Their Love" (1957), "The Girls in 3-B" (1959), "Um mundo sem homens" (1963) e "Return to Lesbos" (1963), entre outros.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Leitura da semana: trecho de "Fratelli Tutti", do Papa Francisco.

Ronnie Gilbert



Ronnie Gilbert (7 de setembro de 1926 - 6 de junho de 2015)!

#Cantora folclórica. #Dramaturga #Atriz #Ativista

 Membro do influente grupo folclórico The Weavers (junto com Pete Seeger, Lee Hays e Fred Hellerman). Teve um relacionamento de longo prazo com Donna Korones. Elas se casaram em 2004 quando o casamento gay foi temporariamente legalizado em San Francisco. Nascida em Brooklyn, Nova York. Morreu em Mill Valley, Califórnia.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.



quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Ethel Snowden

 


Ethel Snowden (8 de setembro de 1881 - 22 de fevereiro de 1951)!

 #Sufragista #Pacifista #Cristã #Socialista

 Ativista de direitos humanos. Ativista de temperança. Oradora. Fundou a Cruzada da Paz das Mulheres para se opor à Primeira Guerra Mundial. Nascida em Pannal, Inglaterra. Morreu em Wimbledon, Londres, Inglaterra. Cremadas, suas cinzas se espalharam no mesmo pântano que seu marido, Philip Snowden.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Ann Lee

 


Em 8 de setembro de 1784, a "mãe" Ann Lee morreu. Nascida em 29 de fevereiro de 1736.

#Pacifista #Comunista #Mística

 Advogava por um estilo de vida simples, pela igualdade de gênero e pelo celibato e abandono do casamento. Fundadora da Sociedade Unida de Crentes na Segunda Aparição de Cristo (também conhecido como os Shakers). Os Shakers acreditavam que a Mãe Ann incorporava todas as perfeições de Deus na forma feminina, que na verdade ela era a segunda vinda de Cristo. Nasceu em Manchester, Inglaterra. Morreu em Watervliet, Nova York. Enterrada no Shaker Cemetery, em Colonie, Nova York.

~ Da série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Desobedecer - Esperança feminista em 12 verbos

Alexandra David-Neel

 



Em 8 de setembro de 1969, Alexandra David-Neel morreu. Nascida em 24 de outubro de 1868.

#Feminista #Budista #Anarquista

 Escreveu mais de 30 livros sobre religião oriental. Mais conhecida por sua visita em 1924 a Lhasa, no Tibete, em uma época em que a entrada era proibida a pessoas de fora. Com vinte e poucos anos, viajou sozinha pela Índia. Em abril de 1912, ela estava em Kalimpong, Nepal, onde se encontrou com o 13º Dalai Lama. Em 1913, ela estava de volta à Índia, eventualmente se estabelecendo em uma caverna perto do mosteiro de Sikkim, onde prosseguiu seus estudos sobre o budismo. Em 1929, ela publicou seu trabalho mais famoso, "Magic and Mystery in Tibet". Nascida em Paris, França. Morreu em Digne, França, algumas semanas antes do seu 101º aniversário. Cremada. Suas cinzas foram espalhadas no Ganges em Benares, na Índia.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


domingo, 20 de dezembro de 2020

Flora Dodge "Fola" La Follette

 


Flora Dodge "Fola" La Follette (10 de setembro de 1882 - 17 de fevereiro de 1970)!

 #Pacifista #Sufragista #Ativista trabalhista #Atriz

#Editora colaboradora de "La Follette's Weekly" (fundada por seu pai em 1909). Membro ativo do Partido da Paz da Mulher, uma organização pacifista fundada em 1915 para se opor à Primeira Guerra Mundial. Nascida em Madison, Wisconsin. Morreu em Arlington, Virgínia. Enterrada em Forest Home Cemetery, Milwaukee, Wisconsin.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


sábado, 19 de dezembro de 2020

Roxanne Dunbar-Ortiz

 


Roxanne Dunbar-Ortiz (nascida em 10 de setembro de 1939)!

#Feminista #Marxista #Historiadora #Professora #Ativista antiguerra.

Advoga pela soberania dos nativos americanos. Autora de "A Grande Nação Sioux: Uma História Oral da Nação Sioux e sua Luta pela Soberania" (1977), "Mulher Fora da Lei: Memórias dos Anos da Guerra, 1960-1975" (2002) e "Uma História dos Povos Indígenas dos Estados Unidos "(2014), entre outros trabalhos. Nasceu em San Antonio, Texas.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

V&D por Gran OM: Videoclip "PROTESTA" || EP01

Medea Benjamin

 


Medea Benjamin (nascida em 10 de setembro de 1952)!

 #Feminista

 Ativista antiguerra. Ativista antinuclear. Ativista dos direitos do consumidor. Advoga por desobediência civil e ação direta não-violenta. Cofundadora do Code Pink, um grupo de paz para mulheres que trabalha para acabar com as guerras financiadas pelos EUA e desafiar o militarismo globalmente. Presa várias vezes por confrontar políticos sobre suas políticas pró-guerra. Medea e vários outros ativistas tiveram a distinção em 2015 de serem chamados de "escória de vida baixa" por John McCain por sua tentativa de colocar Henry Kissinger sob prisão dos cidadãos. Autora de "Drone Warfare: Killing by Remote Control" (2012), entre outros trabalhos. Nascida em Freeport, Nova York. Vive em Washington, D.C.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Leitura da semana: trecho de "Anarquismo e revolução negra", do pantera ...

Mary Wollstonecraft

 


Em 10 de setembro de 1797 (10 de setembro), Mary Wollstonecraft morreu. Nascida em 27 de abril de 1759.

 #Romancista #Educadora #Filósofa

 Oponente da guerra e opressão de todos os tipos. Defendia os direitos das mulheres. Autora de "Uma reivindicação dos direitos da mulher" (1792), na qual argumentava que as mulheres não são inferiores aos homens e que homens e mulheres deveriam ser tratados como seres humanos racionais. É considerado um dos primeiros trabalhos da filosofia feminista. Suas opiniões eram radicais e chocantes para a época. Nasceu e morreu em Londres, Inglaterra. Inicialmente enterrada no Old Saint Pancras Churchyard, em Londres. Seus restos mortais foram posteriormente transferidos para o cemitério de São Pedro, Bournemouth, Dorset, Inglaterra.

~ Da série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Mary Elizabeth Lease

 


Mary Elizabeth Lease (11 de setembro de 1850 - 29 de outubro de 1933)!

#Sufragista #Feminista #Conferencista #Jornalista #Professor #Editora

Ativista de temperança. Agitadora política. Vice-presidente do Congresso Mundial da Paz. Crítica de Wall Street e grandes empresas. Passou a maior parte de sua carreira ativista no Kansas, onde trabalhou com o Partido Popular (Populista). Autora de "O problema resolvido da civilização" (1895). Nascida em Ridgway, Pensilvânia. Morreu em Callicoon, Nova York. Enterrada no Cedar Grove Cemetery, Flushing, Queens, Nova York.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Rosika Schwimmer

 


Rosika Schwimmer (11 de setembro de 1877 - 3 de agosto de 1948)!

#Pacifista #Sufragista #Ateia

Em 1915, Rosika ajudou a fundar o Partido da Paz da Mulher (uma organização pacifista que mais tarde se tornou a Liga Internacional das Mulheres pela Paz e Liberdade). Em 1935, ela formou (com Mary Ritter Beard) o Centro Mundial de Arquivos para Mulheres. Em 1937, ela formou (com Lola Maverick Lloyd) a Campanha para o Governo Mundial. Citação: "Não tenho senso de nacionalismo, apenas uma consciência cósmica de pertencer à família humana". Nasceu em Budapeste, Hungria. Morreu na cidade de Nova York.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Capacitismo

 Não estamos todos no mesmo barco.

Já me falaram que estávamos

Mas dizer isso é fazer vista grossa para os privilégios,

É desrespeitar diferenças, individualidades, diversidades.



Não estamos todos no mesmo barco.

Pessoas com deficiência não são todas iguais.

Autistas entre si mesmos não passam pelas mesmas coisas.

Somos diversos, somos tantos, e temos tantas diferenças.


Então, não estamos todos no mesmo barco

Ainda que essa fala pareça ou tente parecer empática.

Ela esconde um mar de capacitismo

Fazendo de conta que o outro sabe, de fato, o que passamos.


Então não me diga que estamos todos no mesmo barco,

Que sabe o que passo porque tem um parente com algum tipo de deficiência,

Que tem alguma restrição alimentar, e que por isso sabe o que enfrento.

Não use seu capacitismo como máscara de empatia.


Ouça, respeite, não tente ajudar com o que não entende.

Pergunte, não insista, ainda que eu não te responda como você espera.

Então, tratando-me como gente, com respeito, sem ser invasivo, 

Não entenderei sua ‘empatia’ como algo agressivo.


Então não fique preocupado se estou chateada.

Apenas compreenda que não estamos todos no mesmo barco.

Me deixe ser, me aceite como sou

e saiba que não sou igual a você.


Angela Natel

Jessica Mitford

 


Jessica Mitford (11 de setembro de 1917 a 22 de julho de 1996)!

#Pacifista #Comunista #Ateia

#Ativista dos direitos civis. #Jornalista investigativa. Conhecida como "Rainha dos Muckrakers". Autora de "Daughters and Rebels" (1960) e "A Fine Old Conflict" (1977). Nasceu em Gloucestershire, Inglaterra. Morreu em Oakland, Califórnia. Cremadas, suas cinzas foram espalhadas no mar.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


domingo, 13 de dezembro de 2020

Florence Kelley

 


Florence Kelley (12 de setembro de 1859 a 17 de fevereiro de 1932)!

#Pacifista #Sufragista #Socialista

Ativista dos direitos civis. Defendia os direitos dos trabalhadores. Defendia os direitos das crianças. Membro fundador da Associação Nacional para o Desenvolvimento das Pessoas de Cor - NAACP. Amiga de Friedrich Engels, cujo livro "A condição da classe trabalhadora na Inglaterra" traduziu para o inglês. Na década de 1890, Florence viveu e trabalhou na Hull House em Chicago, ao lado de Jane Addams e Julia Lanthrop. De 1899 a 1926, ela morou na casa da Henry Street, no Lower East Side da cidade de Nova York. Fundadora da Liga Nacional de Consumidores. Advogava incansavelmente pelo dia de trabalho de oito horas. Nasceu e morreu em Filadélfia, Pensilvânia.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


sábado, 12 de dezembro de 2020

Falar - Esperança feminista em 12 verbos

Elisabeth Freeman

 


Elisabeth Freeman (12 de setembro de 1876 - 27 de fevereiro de 1942)!

#Sufragista #Pacifista

 Ativista dos direitos civis. Ativista da paz. Citação: "Vi um policial corpulento espancando uma mulher e corri para ajudá-la. Fomos ambas presas. Descobri na prisão por que motivo estávamos lutando". Nasceu na Inglaterra. Morreu em Pasadena, Califórnia.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Annie Kenney

 


Annie Kenney (13 de setembro de 1879 - 9 de julho de 1953)!

#Sufragista

 Líder da União Social e Política da Mulher. Em outubro de 1905, Annie e Christabel Pankhurst participaram de um comício em Manchester, Inglaterra, onde interromperam um discurso de Sir Edward Gray. As mulheres gritaram: "O governo liberal dará votos às mulheres?" Elas foram ignoradas e continuaram a gritar e a gritar, até serem presas. Essa ação é considerada o início de um novo nível de militância no movimento das mulheres. Durante o curso de sua carreira, Kenney foi presa muitas vezes e sofreu muitas indignidades na prisão, incluindo a alimentação forçada. Nasceu em Springhead, perto de Manchester, Inglaterra. Morreu em Hitchin, norte de Londres, Inglaterra. Cremada.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Leitura da semana: trecho de "O que Jesus disse? O que Jesus não disse?"...

Alice Stone Blackwell

 


Alice Stone Blackwell (14 de setembro de 1857 - 15 de março de 1950)!

 #Feminista #Sufragista #Jornalista

 Advogava pelos direitos humanos. Ativista de temperança. Editora do "Woman's Journal", a publicação oficial da American Woman Suffrage Association (fundada por sua mãe, Lucy Stone). Autora de "Lucy Stone: Pioneira dos Direitos da Mulher" (1930). Nasceu em East Orange, Nova Jersey. Morreu em Cambridge, Massachusetts. Enterrada no cemitério de Forest Hills, Jamaica Plain, Massachusetts.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Madonna - World of Madame X

Kate Millett

 


Kate Millett (14 de setembro de 1934 - 6 de setembro de 2017)!

 #Feminista #Artista Professora #Ativista da paz.

Ativista dos direitos civis. Ativista da reforma penitenciária. Ativista anti-tortura. Autora de "Sexual Politics" (1970), "The Loony-Bin Trip" (1990), "The Politics of Cruelty" (1994) e "Mother Millett" (2001), entre outros trabalhos. Fundadora da Women's Art Colony perto de Poughkeepsie, Nova York. Membro da Radical New York Women e Radicalesbians. Moradora de longa data de um antigo cortiço em 295 Bowery (acima da Houston Street) até o início dos anos 2000, quando o quarteirão foi demolido para dar lugar a condomínios de luxo. Nascida em St. Paul, Minnesota. Morreu em Paris, França.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Joan Trumpauer Mulholland

 

Joan Trumpauer Mulholland (nascida em 14 de setembro de 1941)!

Ativista dos direitos civis. Cavaleira da liberdade. No verão de 1961, Joan era uma estudante de 19 anos da Duke University. No início de junho daquele ano, ela foi presa em Jackson, Mississippi, juntamente com vários outros, por participar dos Freedom Rides. Ela serviu dois meses na infame prisão estadual de Parchman, em Parchman, Mississippi. Nascida em Washington, DC vive na Virgínia.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Katie Funk Wiebe

 


Katie Funk Wiebe (15 de setembro de 1924 - 23 de outubro de 2016)!

 Da Igreja Irmãos Menonitas #Pacifista #Feminista #Escritora #Educadora #Narradora #Ensaísta #Colunista #Historiadora

 Advogava por mulheres na liderança da igreja. Professora de longa data no Tabor College (1966-1990). Autora de "Alone: A Search for Joy" (1976), "Border Crossing: A Spiritual Journey" (1995) e "The Storekeeper's Daughter: A Memoir" (1997), entre outros trabalhos. Nascida em Laird, Saskatchewan. Morreu em Wichita, Kansas. Enterrada no cemitério de Gnadenau, Hillsboro, Kansas.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


domingo, 6 de dezembro de 2020

Perguntar - Esperança feminista em 12 verbos

Angela Natel: "Hoy estoy satisfecha con mi incomprensión de Dios, ya no intento definirlo"

 Meu nome é Angela e tenho 41 anos. Sou teóloga, linguista, professora e pesquisadora, autista e assexual.

Durante muitos anos, boa parte de minha vida, vivi sob o estigma do estranhamento.

Por gostar de

estudar, desde pequena desviei a atenção das pessoas para meu desempenho escolar,

tirando a

atenção das questões que envolviam sexualidade e interação social.

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Hoje entendo que

a maior parte

de meu comportamento

se resumia a repetir

padrões considerados

‘normais’, tanto no que

diz respeito à socialização

quanto à sexualidade.

Assim, entrei na brincadeira

e aos 12 anos dei um

beijo só de lábios pela

primeira vez, conquistando

a aceitação na escola.

Ao mesmo tempo, no

ambiente religioso

fui sendo cada vez mais

aclamada como exemplo,

uma vez que não

me envolvia de forma romântica

ou sexual com ninguém. Isso não

significa que eu não me

considerasse apaixonada, ou

romântica, e sempre busquei companheirismo e amizades profundas com as pessoas,

independentemente de sua identidade sexual.

Dessa maneira, aos 16 anos eu já era líder de grupo de jovens e aproveitada para

discursar sobre o compromisso dos jovens se guardarem sexualmente até o casamento.

Assim, fui instrumento de regras

fundamentalistas dentro da instituição religiosa, repetindo padrões de comportamento

considerados aceitáveis dentro desses ambientes a fim de me encaixar socialmente pois,

de fato, eu não sabia como fazê-lo.

No que diz respeito ao meu relacionamento com Deus, sempre foi muito marcado por

crises existenciais, orações mecanicistas e novamente por repetições de padrão. O

autismo – cujo diagnóstico só recebi recentemente – se mostrava no fato de eu ter

extrema dificuldade em orar falando, e quando o fazia em público seguia fórmulas

que eu já havia estudado e percebido que funcionavam. Eu orava por escrito,

repetindo e atualizando textos bíblicos às minhas vivências. Quanto à sexualidade,

era um assunto inexistente em meu relacionamento com Deus, e isso afetava a forma

como eu enxergava Deus – um homem assexual. Assim, a sexualidade dificilmente

aparecia em minha hermenêutica e quando surgia, para fins de estudo em comunidade,

era repetição de falas de quem era considerado padrão sexual para o ambiente da Igreja.

Fiz seminário teológico, o curso de magistério (formação de professores) e cursei

a faculdade de Letras Português-Inglês. Aos 24 anos fui para Moçambique como

missionária. Ao todo, entre idas e vindas,

morei 4 anos em Moçambique, onde me encontrei em situação de extrema

vulnerabilidade. O foco de meu ensino, que hoje considero como colonizador e

opressor, era contra ‘heresias’ (falsos ensinos) e sincretismo religioso. Nesse contexto,

em meio à carência emocional, aos 28 anos de idade, conheci um nigeriano que

morava no país. Confundindo amor romântico com sexualidade, casei-me, sem ter noção

alguma do que envolvia um casamento. Todas as orientações que recebi a esse respeito

foram por parte de pastores da Igreja, que em momento algum me esclareceram de

fato como tudo devia funcionar.

Em minha lua-de-mel lembro de ter me assustado e dito vários ‘nãos’, mas não fui

ouvida e em menos de 3 minutos eu estava deitada com muita dor ao lado de alguém

dormindo como se nada tivesse acontecido. Chorei muito, mas na época eu entendia

– por causa do ensino da igreja - que era minha obrigação satisfazer meu marido, e

a cada relação, ainda que ele mais tarde começasse a demonstrar

interesse em me satisfazer, eu me sentia culpada, como se estivesse apenas encenando

um teatro para cumprir uma função social. Além de tudo isso, eu sentia que não podia

ser verdade que o sexo, algo tão enfatizado na sociedade, se resumisse a algo que me

causava dor, constrangimento, culpa, nojo e desprezo por mim mesma e pelo outro.

Durante o ano em que estive casada, sofri todo tipo de violência: física, psicológica,

patrimonial, emocional. Ao comunicar isso ao meu pastor na época, ele questionou

meu marido, que negou tudo, e o pastor me teve por mentirosa, situação que se

manteve. Doente física e emocional, somente consegui voltar ao Brasil pela

misericórdia de outro pastor que usou de seus próprios recursos para financiar

minha passagem. Retornei sozinha ao Brasil, com três malárias, anemia profunda e

em crises depressivas.

Num período de um ano, tentei suicídio três vezes, a última vez em meu primeiro

semestre de volta ao Brasil.

Me divorciei e, depois disso, foi um longo processo entre psicólogos, psiquiatras e

outras inúmeras especialidades médicas. Fiz faculdade de Teologia, Mestrado e

hoje sou doutoranda em Teologia. Decidi me desligar das instituições religiosas,

tanto eclesiásticas quanto missionárias, exatamente porque nelas

só encontrei abuso, manipulação e busca por poder. Nesse tempo é que conheci a

comunidade LGBTQIA+ e que entendi que havia pessoas assexuais. Aos poucos

fui me identificando como assexual e depois disso ainda recebi o diagnóstico tardio

de autismo.

Tudo isso me ajudou a compreender as maneiras pelas quais entendia Deus, a pessoa

do próprio Jesus como assexual, e minha necessidade de vivenciar a sexualidade

a fim de ser aceita socialmente e, principalmente, ser aceita na comunhão da

igreja. Assexualidade não é um assunto abordado, em nenhum local que frequentei

até hoje, e autismo também não. Por isso, minha caminhada tem sido solitária e, na

maior parte das vezes, incompreendida.

Optei por uma pesquisa desafiadora em meu doutorado, em torno da Deusa Asherah

e seu culto, tanto na Bíblia quanto na arqueologia, sob uma perspectiva diferenciada

metodologicamente. Nesse sentido, tenho me inclinado a constantemente desafiar

os padrões nos quais me conformei a vida toda, e tenho dedicado

meus dias a um ‘ministério de reparação’, a fim de desfazer os falsos ensinos que

espalhei por anos por onde passei.

Hoje me satisfaço em minha incompreensão de Deus, não mais tentando definí-lo,

da mesma forma que não tento mais me definir, nem permitindo que as estruturas

de pensamento e convenções sociais delimitem minha fé. Sou grata por viver plena

sozinha, sem necessidades sexuais, ainda que tenha amigos

a quem amo muito.

 

Angela Natel – Curitiba/Brasil.

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EN ESPAÑOL

Mi nombre es Ángela y tengo 41 años. Soy teóloga, lingüista, docente e

investigadora, autista y asexual.

Durante muchos años, gran parte de mi vida, viví bajo el estigma del distanciamiento.

Como me gustaba estudiar, desde niña, desvié la atención de la gente

hacia mi desempeño escolar, desviando la atención de

temas relacionados con la sexualidad y la interacción social.

Hoy, entiendo que la mayor parte de mi comportamiento consistió en

repetir patrones considerados "normales", tanto en términos de

socialización como de sexualidad. Entonces, comencé a jugar y a los

12 años besé solo en los labios por primera vez, ganando aceptación

en la escuela. Al mismo tiempo, en el ámbito religioso fui cada vez

más aclamado como ejemplo, ya que no me involucraba de forma

romántica ni sexual con nadie. Esto no significa que no me considerara

apasionada, ni romántica, y siempre he buscado el compañerismo y la

amistad profunda con las personas, independientemente de su

identidad sexual.

Así, a los 16 años ya era líder de un grupo de jóvenes y aproveché

la oportunidad para hablar sobre el compromiso de los jóvenes de

mantenerse sexualmente hasta el matrimonio. Entonces, fui un instrumento

de reglas fundamentalistas dentro de la institución religiosa,

repitiendo patrones de comportamiento considerados aceptables

dentro de estos entornos para encajar socialmente porque, de hecho, no sabía

cómo hacerlo.

Con respecto a mi relación con Dios, siempre ha estado marcada

por crisis existenciales, oraciones mecanicistas y nuevamente

por repeticiones de patrones. El autismo -cuyo diagnóstico recibí

recientemente- se demostró por el hecho de que tenía una dificultad

extrema para orar mientras hablaba, y cuando lo hacía en público

seguía fórmulas que ya había estudiado y encontré que funcionaban.

Oré por escrito, repitiendo y actualizando los textos bíblicos a

mis experiencias. En cuanto a la sexualidad, no era un problema

en mi relación con Dios y afectó la forma en que veía a Dios:

un hombre asexual.

Así, la sexualidad apenas apareció en mi hermenéutica y

cuando apareció, a los efectos del estudio comunitario, fue

una repetición de los discursos de quienes eran considerados

estándares sexuales para el entorno de la Iglesia.

Hice un seminario teológico, el curso de docencia (formación

de profesores) y asistí a la Facultad de Letras Portugués-

Inglés. A los 24 años fui a Mozambique como misionera.

En total, entre idas y venidas, viví 4 años en Mozambique,

donde me encontré en una situación de extrema vulnerabilidad.

El enfoque de mi enseñanza, que ahora considero colonizador

y opresor, estaba en contra de las "herejías" (falsas

enseñanzas) y el sincretismo religioso. En este contexto, en

medio de la privación emocional, a los 28

años, conocí a un nigeriano que vivía en el país. Confundiendo

el amor romántico con la sexualidad, me casé sin tener idea

de lo que implicaba un matrimonio. Todas las instrucciones

que recibí al respecto fueron de pastores de la Iglesia, quienes

nunca me explicaron realmente cómo debía funcionar todo.

20201118_135106.jpg

En mi luna de miel

recuerdo haber

estado asustada y haber

dicho varios

'no', pero no me

escucharon y en

menos de 3 minutos

estaba acostado

con un gran dolor

al lado de alguien

durmiendo como

si nada hubiera

pasado. Lloré mucho,

pero en ese

momento entendí -

por la enseñanza

de la iglesia - que era mi deber

satisfacer a mi esposo, y con cada

relación, aunque luego comenzó a

mostrar interés en satisfacerme, me

sentí culpable, como si estuviera

simplemente montar un teatro para

cumplir una función social. Además

de todo esto, sentí que no podía ser cierto

que el sexo, algo tan enfatizado en la

sociedad, se redujera a

algo que me causaba dolor, vergüenza, culpa, asco y

desprecio por mí y por el otro.

Durante el año que estuve casado, sufrí todo tipo de

violencia: física, psicológica, patrimonial, emocional.

Al comunicar esto a mi pastor en ese momento,

cuestionó a mi esposo, quien negó todo, y el pastor me

consideró una mentirosa, situación que se mantuvo.

Física y emocionalmente enferma, solo pude regresar

a Brasil gracias a la misericordia de otro pastor que

usó sus propios recursos para financiar mi pasaje.

Regresé a Brasil sola, con malaria, anemia profunda

y crisis depresivas. En un año, intenté suicidarme

tres veces, la última vez en mi primer semestre en Brasil.

Me divorcié, y después de eso, fue un largo proceso

entre psicólogos, psiquiatras e innumerables otras

especialidades médicas. Asistí a la universidad de

teología, a una maestría y hoy soy una estudiante de

doctorado en teología. Decidí desconectarme de las

instituciones religiosas, tanto eclesiásticas como

misioneras, precisamente porque en ellas solo

encontraba el abuso, la manipulación y la búsqueda del

poder. Durante ese tiempo, conocí a la comunidad

LGBTQIA + y entendí que había personas asexuales.

Poco a poco me fui identificando como asexual y

después de eso todavía recibí el diagnóstico tardío de

autismo.

Todo esto me ayudó a comprender las formas en

que entendía a Dios, la persona del mismo Jesús como

asexual, y mi necesidad de experimentar la

sexualidad para ser aceptada socialmente y, sobre todo, ser

aceptada en la comunión de la Iglesia. La

asexualidad no es un tema abordado, en ningún lugar al que

haya asistido hasta el día de hoy, y tampoco lo

es el autismo. Por lo tanto, mi caminar ha sido solitaria y,

en su mayor parte, incomprendido.

Opté por una investigación desafiante en mi

doctorado, en torno a la Diosa Asera y su culto, tanto en la

Biblia como en la arqueología, desde una

perspectiva metodológicamente diferente.

En ese sentido, me he inclinado a desafiar

constantemente los estándares a los que

me he conformado toda mi vida, y he

dedicado mis días a un 'ministerio de

reparación', con el fin de deshacer las

falsas enseñanzas que me he

difundido a lo largo de los años.

Hoy estoy satisfecha con mi incomprensión

de Dios, ya no intento definirlo, de la misma manera que ya

no intento definirme a mí misma, ni permitir

que estructuras de pensamiento y convenciones sociales

delimiten mi fe. Estoy agradecida de vivir

completamente sola, sin necesidades sexuales, aunque tengo

amigos y amigas a los que quiero mucho.

 

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Fonte: https://www.conefe.net/historias/angela-natel-hoy-estoy-satisfecha-con-mi-incomprensin-de-dios-ya-no-intento-definirlo

Ursula Franklin

 


Ursula Franklin (16 de setembro de 1921 a 22 de julho de 2016)!

#Quacker #Pacifista #Feminista #Física #Ativista antiguerra.

#Professora de longa data da Universidade de Toronto. Ursula acreditava que a prática do silêncio coletivo era "uma das forças espirituais mais poderosas". Ela era uma defensora do "escrúpulo", um termo quacker para sentar-se juntos para discutir e esclarecer preocupações morais e políticas comuns. Citação: "A luta pelos direitos das mulheres e a oposição ao militarismo em todas as suas formas são dois lados da mesma moeda". Nascida em Munique, Alemanha. Morreu em Toronto, Ontário, Canadá. Enterrada no cemitério dos amigos, Newmarket, Ontário.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


sábado, 5 de dezembro de 2020

Mary Travers

 


Em 16 de setembro de 2009, Mary Travers morreu. Nascida em 9 de novembro de 1936.

#Cantora popular. #Compositora #Ativista antiguerra.

Ativista dos direitos civis. Membro do grupo folk Peter, Paul & Mary. Nasceu em Louisville, Kentucky. Morreu em Danbury, Connecticut. Enterrada no cemitério de Umpawaug, Redding, Connecticut.

~ Da série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Mary Burnett Talbert

 


Mary Burnett Talbert (17 de setembro de 1866 - 15 de outubro de 1923)!

#Batista #Sufragista #Oradora

Pioneira dos direitos civis. Ativista anti-linchamento. Formada no Oberlin College. Um dos fundadores do Movimento Niagara, um grupo que abriu o caminho para a Associação Nacional para o Desenvolvimento das Pessoas de Cor - NAACP. Mary também era uma preservacionista, ajudando a salvar a casa de Frederick Douglass em Anacostia, DC. Nascida em Oberlin, Ohio. Morreu em Buffalo, Nova York. Enterrada no cemitério Forest Lawn, Buffalo.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Leitura da semana: "Antifa: o manual antifascista", de Mark Bray.

Marii Hasegawa

 


Marii Hasegawa (17 de setembro de 1918 - 1 de julho de 2012)!

Ativista da paz. Funcionária de longa data da Liga Internacional para a Paz e a Liberdade das Mulheres (WILPF), inclusive atuando como Presidente durante a Guerra do Vietnã. Nascida em Hiroshima, Japão. Morreu em South Hadley, Massachusetts.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Helen Knothe Nearing

 


Em 17 de setembro de 1995, Helen Knothe Nearing morreu. Nascida em 23 de fevereiro de 1904.

 #Gandhiana #Pacifista #Teósofa #Vegetariana ao longo da vida.

Advogava para uma vida simples e pela justiça social e econômica. Resistente aos impostos de guerra. Helen disse que nunca tomou aspirina ou usou cartão de crédito. Ela e o marido, Scott Nearing, co-escreveram muitos livros sobre estilos de vida alternativos e autossuficiência, incluindo o clássico "Vivendo a Boa Vida: Como Viver Sanely & Simplesmente em um Mundo Incomodado" (1954). Nascida em Ridgewood, Nova Jersey. Morreu em Harbourside, Maine. Cremada.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

The Christ Child: A Nativity Story | #LightTheWorld

Doris Blackburn

 


Doris Blackburn (18 de setembro de 1889 - 12 de dezembro de 1970)!

#Feminista #Socialista

 Ativista da paz. Defendia os direitos dos povos aborígines. Ativista da Liga Internacional Feminina pela Paz e Liberdade (WILPF). Nasceu em Melbourne, na Austrália. Morreu em Coburg, Austrália. Enterrada no cemitério de Box Hill, cidade de Whitehorse, Victoria, Austrália.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Para começarmos o ano de olhos abertos...



 

Escrevo no último dia do ano de 2020 para que abramos nossos olhos:

Não passamos de um brinquedo

Nas mãos das instituições

Dos detentores do poder político, econômico.

Somos brinquedos facilmente manipuláveis

Em organizações e agências midiáticas.

Sim, Buzz é um brinquedo.

E essa descoberta em “Toy Story” muda a perspectiva de Buzz.

Nós, que nos achamos tão revolucionários

E progressistas, e “verdadeiros cristãos”

Por pensarmos em mudar o sistema,

Não passamos de um brinquedo que o alimenta por dentro

Agindo somente no âmbito que ele nos permite fazê-lo.

 

Criamos um Jesus negro

Que mantém as amarras coloniais da religião sobre nós

E sorrimos para nossas correntes

E para as agências e organizações que, com seu dinheiro sujo, nos financiam.

 

E publicamos artigos para sermos reconhecidos

Por uma academia que funciona na lógica do mercado.

Que nos vende.

E votamos em políticos progressistas que nos mantém na roda

Do partidarismo político e cúmplices de um Estado genocida.

 

E buscamos igualdade de gênero através de cargos para mulheres

Dentro do sistema religioso

Para que tenhamos a ilusão de que este pode ser redimido

Se apenas trocarmos suas roupas, mantendo sua essência hierárquica escravocrata.

 

Sim, você não passa de um brinquedo, Buzz

E suas cordas podem ser invisíveis, mas lá estão.

E enquanto as agências midiáticas te permitem gravar vídeos “subversivos”

Financiando essa falsa sensação de luta

Isso que você chama de revolução não passa de um teatro de marionetes

No qual você é apenas um coadjuvante.

 

Assim surgem pastores com falas lacradoras

Como se estivesse descobrindo a roda e se levantando contra o fundamentalismo

Ao mesmo tempo em que recebem seus salários milionários e são sustentados

Pelo sistema que determina até onde podem criticar.

 

E mulheres são ordenadas ao ministério

Para que continuem sujeitas à Igreja

Que permanece no controle de seus corpos.

Militantes continuam levantando a voz como colunistas

De mídias tão corruptas quanto as entidades por elas denunciadas.

E o dinheiro, Mamon, continua reinando

Porque é a justificativa para essa escravização sob poderes.

 

A ilusão do voto, o teatro religioso, a escravidão dos empregos

Que nos fazem esquecer das cordas... que as escondem de nossos olhos.

Você é apenas um brinquedo....

Por isso, pelo menos que comecemos o ano de 2021 conscientes disso.

Não passamos de um brinquedo,

Lutando com as armas que nossos inimigos nos deram

E movimentando nossos dedos em riste dentro dos limites que nossos algozes permitem.

 

Feliz ano novo, Buzz, seu brinquedo levado!

 

Angela Natel


Leitura da semana: trecho de "Trindade e Reino de Deus", de Moltmann.

A. Ruth Fry

 


A. Ruth Fry (4 de setembro de 1878 - 26 de abril de 1962)!

#Quacker #Pacifista #Ativista da paz.

Membro do conselho editorial da "Reconciliation" (a revista da Irmandade de Reconciliação). Tesoureira da Guerra Resisters International de 1936 a 1947. Autora de "A Quacker Adventure" (1926), sobre suas experiências de trabalho para a Friends Relief Commission durante a Primeira Guerra Mundial. Seus trabalhos estão na Swarthmore College Peace Collection. Nascida em Highgate, Londres, Inglaterra.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Wilhelmina Sherriff Bain

 


Wilhelmina Sherriff Bain (5 de setembro de 1848 - 26 de janeiro de 1944)!

#Feminista #Pacifista #Ativista da paz. #Poeta #Educadora #Jornalista #Vegetariana

 Oponente franca do treinamento militar obrigatório (introduzido na Nova Zelândia em 1909). Advogava por uma arbitragem e desarmamento como alternativas à guerra. Nasceu em Edimburgo, na Escócia. Morreu em Auckland, Nova Zelândia.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Claudette Colvin

 


Claudette Colvin (nascida em 5 de setembro de 1939)!

Ativista dos direitos civis. Em 2 de março de 1955, Claudette foi presa em Montgomery, Alabama, por se recusar a desistir de seu assento em um ônibus da cidade. Ela tinha 15 anos. Isso antecedeu Rosa Parks em cerca de 9 meses. Ao contrário de Rosa Parks, que era uma ativista experiente e havia recebido treinamento em não-violência, Claudette agiu por conta própria. Naquele dia, ela escrevera um artigo para a escola sobre discriminação racial em Montgomery. Quando o motorista do ônibus disse a ela para se sentar com uma mulher branca, Claudette disse que não, gritando: "É meu direito constitucional!" Uma heroína desconhecida do movimento dos direitos civis. Reside no Bronx, Nova York.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Elizabeth Gurley Flynn

 


Em 5 de setembro de 1964, Elizabeth Gurley Flynn morreu. Nascida em 7 de agosto de 1890.

 #Comunista #Feminista #Sufragista

 Organizadora do sindicato. Advogava pela liberdade de expressão. Wobbly (membro da I.W.W. - The Industrial Workers of the World – Trabalhadores Industriais do Mundo, cujos membros são comumente chamados de " Wobblies ", é um sindicato internacional fundado em 1905 em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos). Membro fundadora da ACLU. Oradora ardente. Presa muitas vezes. Serviu dois anos (1955-1957) no campo prisional federal perto de Alderson, West Virginia. Autora de "The Rebel Girl: An Autobiography" (1955), entre outros trabalhos. Amiga íntimo de Dorothy Day. Elizabeth deixou sua pequena propriedade (alguns livros, roupas, móveis) para a Catholic Worker House de Nova York. Nascida em Concord, New Hampshire. Morreu em Moscou, Rússia. Enterrada em Forest Home Cemetery, Forest Park, Illinois.

~ Da série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


Frances "Fanny" Wright

 


Frances "Fanny" Wright (6 de setembro de 1795 - 13 de dezembro de 1852)!

#Feminista #Abolicionista #Conferencista #Escritora

 Crítica do capitalismo. Livre pensadora. Defendia o controle da natalidade e a liberdade sexual das mulheres. Cofundadora do jornal "Free Enquirer" na cidade de Nova York. Fundadora em 1825 da Nashoba Commune, perto de Memphis, Tennessee. Autora de "Visões sobre a sociedade e as maneiras na América" (1821), "Um plano para a abolição gradual da escravidão nos EUA" (1825) e "Palestras sobre investigação livre" (1829), entre outras obras. Nasceu em Dundee, na Escócia. Morreu em Cincinnati, Ohio. Enterrada no cemitério de Spring Grove, Cincinnati.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Madeleine L'Engle

 


Em 6 de setembro de 2007, Madeleine L'Engle morreu. Nascida em 29 de novembro de 1918.

#Episcopal #Universalista #Escritora

 Formada no Smith College. Autora de "A Wrinkle in Time" (1962), entre muitos outros trabalhos. Citação: "Eu não posso acreditar que Deus quer que o castigo continue interminavelmente, pois não é seria um pai amoroso. Todo o objetivo do castigo amoroso é ensinar, e dura apenas o tempo necessário para a lição. E a lição é sempre amor." Nasceu em Manhattan. Morreu em Litchfield, Connecticut. Seu local de descanso final é na Igreja de São João, o Divino, no Upper West Side de Manhattan (foto).

~ Da série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


Valerie Taylor

 


Valerie Taylor (nascida Velma Young - 7 de setembro de 1913 a 22 de outubro de 1997)!

#Quacker #Pacifista #Feminista #Socialista #Poeta

 Ativista dos direitos dos gays. Ativista antiguerra. Membro ativo da Liga Internacional Feminina pela Paz e Liberdade (WILPF). Membro das Filhas de Bilitis. Ingressou no Quackers em 1979, aos 66 anos. Escritora de livros do gênero "ficção pulp lésbica". Autora de "Whisper Their Love" (1957), "The Girls in 3-B" (1959), "Um mundo sem homens" (1963) e "Return to Lesbos" (1963), entre outros.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Leitura da semana: trecho de "Fratelli Tutti", do Papa Francisco.

Ronnie Gilbert



Ronnie Gilbert (7 de setembro de 1926 - 6 de junho de 2015)!

#Cantora folclórica. #Dramaturga #Atriz #Ativista

 Membro do influente grupo folclórico The Weavers (junto com Pete Seeger, Lee Hays e Fred Hellerman). Teve um relacionamento de longo prazo com Donna Korones. Elas se casaram em 2004 quando o casamento gay foi temporariamente legalizado em San Francisco. Nascida em Brooklyn, Nova York. Morreu em Mill Valley, Califórnia.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.



Ethel Snowden

 


Ethel Snowden (8 de setembro de 1881 - 22 de fevereiro de 1951)!

 #Sufragista #Pacifista #Cristã #Socialista

 Ativista de direitos humanos. Ativista de temperança. Oradora. Fundou a Cruzada da Paz das Mulheres para se opor à Primeira Guerra Mundial. Nascida em Pannal, Inglaterra. Morreu em Wimbledon, Londres, Inglaterra. Cremadas, suas cinzas se espalharam no mesmo pântano que seu marido, Philip Snowden.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Ann Lee

 


Em 8 de setembro de 1784, a "mãe" Ann Lee morreu. Nascida em 29 de fevereiro de 1736.

#Pacifista #Comunista #Mística

 Advogava por um estilo de vida simples, pela igualdade de gênero e pelo celibato e abandono do casamento. Fundadora da Sociedade Unida de Crentes na Segunda Aparição de Cristo (também conhecido como os Shakers). Os Shakers acreditavam que a Mãe Ann incorporava todas as perfeições de Deus na forma feminina, que na verdade ela era a segunda vinda de Cristo. Nasceu em Manchester, Inglaterra. Morreu em Watervliet, Nova York. Enterrada no Shaker Cemetery, em Colonie, Nova York.

~ Da série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


Desobedecer - Esperança feminista em 12 verbos

Alexandra David-Neel

 



Em 8 de setembro de 1969, Alexandra David-Neel morreu. Nascida em 24 de outubro de 1868.

#Feminista #Budista #Anarquista

 Escreveu mais de 30 livros sobre religião oriental. Mais conhecida por sua visita em 1924 a Lhasa, no Tibete, em uma época em que a entrada era proibida a pessoas de fora. Com vinte e poucos anos, viajou sozinha pela Índia. Em abril de 1912, ela estava em Kalimpong, Nepal, onde se encontrou com o 13º Dalai Lama. Em 1913, ela estava de volta à Índia, eventualmente se estabelecendo em uma caverna perto do mosteiro de Sikkim, onde prosseguiu seus estudos sobre o budismo. Em 1929, ela publicou seu trabalho mais famoso, "Magic and Mystery in Tibet". Nascida em Paris, França. Morreu em Digne, França, algumas semanas antes do seu 101º aniversário. Cremada. Suas cinzas foram espalhadas no Ganges em Benares, na Índia.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Flora Dodge "Fola" La Follette

 


Flora Dodge "Fola" La Follette (10 de setembro de 1882 - 17 de fevereiro de 1970)!

 #Pacifista #Sufragista #Ativista trabalhista #Atriz

#Editora colaboradora de "La Follette's Weekly" (fundada por seu pai em 1909). Membro ativo do Partido da Paz da Mulher, uma organização pacifista fundada em 1915 para se opor à Primeira Guerra Mundial. Nascida em Madison, Wisconsin. Morreu em Arlington, Virgínia. Enterrada em Forest Home Cemetery, Milwaukee, Wisconsin.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Roxanne Dunbar-Ortiz

 


Roxanne Dunbar-Ortiz (nascida em 10 de setembro de 1939)!

#Feminista #Marxista #Historiadora #Professora #Ativista antiguerra.

Advoga pela soberania dos nativos americanos. Autora de "A Grande Nação Sioux: Uma História Oral da Nação Sioux e sua Luta pela Soberania" (1977), "Mulher Fora da Lei: Memórias dos Anos da Guerra, 1960-1975" (2002) e "Uma História dos Povos Indígenas dos Estados Unidos "(2014), entre outros trabalhos. Nasceu em San Antonio, Texas.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


V&D por Gran OM: Videoclip "PROTESTA" || EP01

Medea Benjamin

 


Medea Benjamin (nascida em 10 de setembro de 1952)!

 #Feminista

 Ativista antiguerra. Ativista antinuclear. Ativista dos direitos do consumidor. Advoga por desobediência civil e ação direta não-violenta. Cofundadora do Code Pink, um grupo de paz para mulheres que trabalha para acabar com as guerras financiadas pelos EUA e desafiar o militarismo globalmente. Presa várias vezes por confrontar políticos sobre suas políticas pró-guerra. Medea e vários outros ativistas tiveram a distinção em 2015 de serem chamados de "escória de vida baixa" por John McCain por sua tentativa de colocar Henry Kissinger sob prisão dos cidadãos. Autora de "Drone Warfare: Killing by Remote Control" (2012), entre outros trabalhos. Nascida em Freeport, Nova York. Vive em Washington, D.C.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Leitura da semana: trecho de "Anarquismo e revolução negra", do pantera ...

Mary Wollstonecraft

 


Em 10 de setembro de 1797 (10 de setembro), Mary Wollstonecraft morreu. Nascida em 27 de abril de 1759.

 #Romancista #Educadora #Filósofa

 Oponente da guerra e opressão de todos os tipos. Defendia os direitos das mulheres. Autora de "Uma reivindicação dos direitos da mulher" (1792), na qual argumentava que as mulheres não são inferiores aos homens e que homens e mulheres deveriam ser tratados como seres humanos racionais. É considerado um dos primeiros trabalhos da filosofia feminista. Suas opiniões eram radicais e chocantes para a época. Nasceu e morreu em Londres, Inglaterra. Inicialmente enterrada no Old Saint Pancras Churchyard, em Londres. Seus restos mortais foram posteriormente transferidos para o cemitério de São Pedro, Bournemouth, Dorset, Inglaterra.

~ Da série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


Mary Elizabeth Lease

 


Mary Elizabeth Lease (11 de setembro de 1850 - 29 de outubro de 1933)!

#Sufragista #Feminista #Conferencista #Jornalista #Professor #Editora

Ativista de temperança. Agitadora política. Vice-presidente do Congresso Mundial da Paz. Crítica de Wall Street e grandes empresas. Passou a maior parte de sua carreira ativista no Kansas, onde trabalhou com o Partido Popular (Populista). Autora de "O problema resolvido da civilização" (1895). Nascida em Ridgway, Pensilvânia. Morreu em Callicoon, Nova York. Enterrada no Cedar Grove Cemetery, Flushing, Queens, Nova York.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Rosika Schwimmer

 


Rosika Schwimmer (11 de setembro de 1877 - 3 de agosto de 1948)!

#Pacifista #Sufragista #Ateia

Em 1915, Rosika ajudou a fundar o Partido da Paz da Mulher (uma organização pacifista que mais tarde se tornou a Liga Internacional das Mulheres pela Paz e Liberdade). Em 1935, ela formou (com Mary Ritter Beard) o Centro Mundial de Arquivos para Mulheres. Em 1937, ela formou (com Lola Maverick Lloyd) a Campanha para o Governo Mundial. Citação: "Não tenho senso de nacionalismo, apenas uma consciência cósmica de pertencer à família humana". Nasceu em Budapeste, Hungria. Morreu na cidade de Nova York.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Capacitismo

 Não estamos todos no mesmo barco.

Já me falaram que estávamos

Mas dizer isso é fazer vista grossa para os privilégios,

É desrespeitar diferenças, individualidades, diversidades.



Não estamos todos no mesmo barco.

Pessoas com deficiência não são todas iguais.

Autistas entre si mesmos não passam pelas mesmas coisas.

Somos diversos, somos tantos, e temos tantas diferenças.


Então, não estamos todos no mesmo barco

Ainda que essa fala pareça ou tente parecer empática.

Ela esconde um mar de capacitismo

Fazendo de conta que o outro sabe, de fato, o que passamos.


Então não me diga que estamos todos no mesmo barco,

Que sabe o que passo porque tem um parente com algum tipo de deficiência,

Que tem alguma restrição alimentar, e que por isso sabe o que enfrento.

Não use seu capacitismo como máscara de empatia.


Ouça, respeite, não tente ajudar com o que não entende.

Pergunte, não insista, ainda que eu não te responda como você espera.

Então, tratando-me como gente, com respeito, sem ser invasivo, 

Não entenderei sua ‘empatia’ como algo agressivo.


Então não fique preocupado se estou chateada.

Apenas compreenda que não estamos todos no mesmo barco.

Me deixe ser, me aceite como sou

e saiba que não sou igual a você.


Angela Natel

Jessica Mitford

 


Jessica Mitford (11 de setembro de 1917 a 22 de julho de 1996)!

#Pacifista #Comunista #Ateia

#Ativista dos direitos civis. #Jornalista investigativa. Conhecida como "Rainha dos Muckrakers". Autora de "Daughters and Rebels" (1960) e "A Fine Old Conflict" (1977). Nasceu em Gloucestershire, Inglaterra. Morreu em Oakland, Califórnia. Cremadas, suas cinzas foram espalhadas no mar.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Florence Kelley

 


Florence Kelley (12 de setembro de 1859 a 17 de fevereiro de 1932)!

#Pacifista #Sufragista #Socialista

Ativista dos direitos civis. Defendia os direitos dos trabalhadores. Defendia os direitos das crianças. Membro fundador da Associação Nacional para o Desenvolvimento das Pessoas de Cor - NAACP. Amiga de Friedrich Engels, cujo livro "A condição da classe trabalhadora na Inglaterra" traduziu para o inglês. Na década de 1890, Florence viveu e trabalhou na Hull House em Chicago, ao lado de Jane Addams e Julia Lanthrop. De 1899 a 1926, ela morou na casa da Henry Street, no Lower East Side da cidade de Nova York. Fundadora da Liga Nacional de Consumidores. Advogava incansavelmente pelo dia de trabalho de oito horas. Nasceu e morreu em Filadélfia, Pensilvânia.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Falar - Esperança feminista em 12 verbos

Elisabeth Freeman

 


Elisabeth Freeman (12 de setembro de 1876 - 27 de fevereiro de 1942)!

#Sufragista #Pacifista

 Ativista dos direitos civis. Ativista da paz. Citação: "Vi um policial corpulento espancando uma mulher e corri para ajudá-la. Fomos ambas presas. Descobri na prisão por que motivo estávamos lutando". Nasceu na Inglaterra. Morreu em Pasadena, Califórnia.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Annie Kenney

 


Annie Kenney (13 de setembro de 1879 - 9 de julho de 1953)!

#Sufragista

 Líder da União Social e Política da Mulher. Em outubro de 1905, Annie e Christabel Pankhurst participaram de um comício em Manchester, Inglaterra, onde interromperam um discurso de Sir Edward Gray. As mulheres gritaram: "O governo liberal dará votos às mulheres?" Elas foram ignoradas e continuaram a gritar e a gritar, até serem presas. Essa ação é considerada o início de um novo nível de militância no movimento das mulheres. Durante o curso de sua carreira, Kenney foi presa muitas vezes e sofreu muitas indignidades na prisão, incluindo a alimentação forçada. Nasceu em Springhead, perto de Manchester, Inglaterra. Morreu em Hitchin, norte de Londres, Inglaterra. Cremada.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Leitura da semana: trecho de "O que Jesus disse? O que Jesus não disse?"...

Alice Stone Blackwell

 


Alice Stone Blackwell (14 de setembro de 1857 - 15 de março de 1950)!

 #Feminista #Sufragista #Jornalista

 Advogava pelos direitos humanos. Ativista de temperança. Editora do "Woman's Journal", a publicação oficial da American Woman Suffrage Association (fundada por sua mãe, Lucy Stone). Autora de "Lucy Stone: Pioneira dos Direitos da Mulher" (1930). Nasceu em East Orange, Nova Jersey. Morreu em Cambridge, Massachusetts. Enterrada no cemitério de Forest Hills, Jamaica Plain, Massachusetts.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Madonna - World of Madame X

Kate Millett

 


Kate Millett (14 de setembro de 1934 - 6 de setembro de 2017)!

 #Feminista #Artista Professora #Ativista da paz.

Ativista dos direitos civis. Ativista da reforma penitenciária. Ativista anti-tortura. Autora de "Sexual Politics" (1970), "The Loony-Bin Trip" (1990), "The Politics of Cruelty" (1994) e "Mother Millett" (2001), entre outros trabalhos. Fundadora da Women's Art Colony perto de Poughkeepsie, Nova York. Membro da Radical New York Women e Radicalesbians. Moradora de longa data de um antigo cortiço em 295 Bowery (acima da Houston Street) até o início dos anos 2000, quando o quarteirão foi demolido para dar lugar a condomínios de luxo. Nascida em St. Paul, Minnesota. Morreu em Paris, França.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Joan Trumpauer Mulholland

 

Joan Trumpauer Mulholland (nascida em 14 de setembro de 1941)!

Ativista dos direitos civis. Cavaleira da liberdade. No verão de 1961, Joan era uma estudante de 19 anos da Duke University. No início de junho daquele ano, ela foi presa em Jackson, Mississippi, juntamente com vários outros, por participar dos Freedom Rides. Ela serviu dois meses na infame prisão estadual de Parchman, em Parchman, Mississippi. Nascida em Washington, DC vive na Virgínia.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Katie Funk Wiebe

 


Katie Funk Wiebe (15 de setembro de 1924 - 23 de outubro de 2016)!

 Da Igreja Irmãos Menonitas #Pacifista #Feminista #Escritora #Educadora #Narradora #Ensaísta #Colunista #Historiadora

 Advogava por mulheres na liderança da igreja. Professora de longa data no Tabor College (1966-1990). Autora de "Alone: A Search for Joy" (1976), "Border Crossing: A Spiritual Journey" (1995) e "The Storekeeper's Daughter: A Memoir" (1997), entre outros trabalhos. Nascida em Laird, Saskatchewan. Morreu em Wichita, Kansas. Enterrada no cemitério de Gnadenau, Hillsboro, Kansas.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Perguntar - Esperança feminista em 12 verbos

Angela Natel: "Hoy estoy satisfecha con mi incomprensión de Dios, ya no intento definirlo"

 Meu nome é Angela e tenho 41 anos. Sou teóloga, linguista, professora e pesquisadora, autista e assexual.

Durante muitos anos, boa parte de minha vida, vivi sob o estigma do estranhamento.

Por gostar de

estudar, desde pequena desviei a atenção das pessoas para meu desempenho escolar,

tirando a

atenção das questões que envolviam sexualidade e interação social.

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Hoje entendo que

a maior parte

de meu comportamento

se resumia a repetir

padrões considerados

‘normais’, tanto no que

diz respeito à socialização

quanto à sexualidade.

Assim, entrei na brincadeira

e aos 12 anos dei um

beijo só de lábios pela

primeira vez, conquistando

a aceitação na escola.

Ao mesmo tempo, no

ambiente religioso

fui sendo cada vez mais

aclamada como exemplo,

uma vez que não

me envolvia de forma romântica

ou sexual com ninguém. Isso não

significa que eu não me

considerasse apaixonada, ou

romântica, e sempre busquei companheirismo e amizades profundas com as pessoas,

independentemente de sua identidade sexual.

Dessa maneira, aos 16 anos eu já era líder de grupo de jovens e aproveitada para

discursar sobre o compromisso dos jovens se guardarem sexualmente até o casamento.

Assim, fui instrumento de regras

fundamentalistas dentro da instituição religiosa, repetindo padrões de comportamento

considerados aceitáveis dentro desses ambientes a fim de me encaixar socialmente pois,

de fato, eu não sabia como fazê-lo.

No que diz respeito ao meu relacionamento com Deus, sempre foi muito marcado por

crises existenciais, orações mecanicistas e novamente por repetições de padrão. O

autismo – cujo diagnóstico só recebi recentemente – se mostrava no fato de eu ter

extrema dificuldade em orar falando, e quando o fazia em público seguia fórmulas

que eu já havia estudado e percebido que funcionavam. Eu orava por escrito,

repetindo e atualizando textos bíblicos às minhas vivências. Quanto à sexualidade,

era um assunto inexistente em meu relacionamento com Deus, e isso afetava a forma

como eu enxergava Deus – um homem assexual. Assim, a sexualidade dificilmente

aparecia em minha hermenêutica e quando surgia, para fins de estudo em comunidade,

era repetição de falas de quem era considerado padrão sexual para o ambiente da Igreja.

Fiz seminário teológico, o curso de magistério (formação de professores) e cursei

a faculdade de Letras Português-Inglês. Aos 24 anos fui para Moçambique como

missionária. Ao todo, entre idas e vindas,

morei 4 anos em Moçambique, onde me encontrei em situação de extrema

vulnerabilidade. O foco de meu ensino, que hoje considero como colonizador e

opressor, era contra ‘heresias’ (falsos ensinos) e sincretismo religioso. Nesse contexto,

em meio à carência emocional, aos 28 anos de idade, conheci um nigeriano que

morava no país. Confundindo amor romântico com sexualidade, casei-me, sem ter noção

alguma do que envolvia um casamento. Todas as orientações que recebi a esse respeito

foram por parte de pastores da Igreja, que em momento algum me esclareceram de

fato como tudo devia funcionar.

Em minha lua-de-mel lembro de ter me assustado e dito vários ‘nãos’, mas não fui

ouvida e em menos de 3 minutos eu estava deitada com muita dor ao lado de alguém

dormindo como se nada tivesse acontecido. Chorei muito, mas na época eu entendia

– por causa do ensino da igreja - que era minha obrigação satisfazer meu marido, e

a cada relação, ainda que ele mais tarde começasse a demonstrar

interesse em me satisfazer, eu me sentia culpada, como se estivesse apenas encenando

um teatro para cumprir uma função social. Além de tudo isso, eu sentia que não podia

ser verdade que o sexo, algo tão enfatizado na sociedade, se resumisse a algo que me

causava dor, constrangimento, culpa, nojo e desprezo por mim mesma e pelo outro.

Durante o ano em que estive casada, sofri todo tipo de violência: física, psicológica,

patrimonial, emocional. Ao comunicar isso ao meu pastor na época, ele questionou

meu marido, que negou tudo, e o pastor me teve por mentirosa, situação que se

manteve. Doente física e emocional, somente consegui voltar ao Brasil pela

misericórdia de outro pastor que usou de seus próprios recursos para financiar

minha passagem. Retornei sozinha ao Brasil, com três malárias, anemia profunda e

em crises depressivas.

Num período de um ano, tentei suicídio três vezes, a última vez em meu primeiro

semestre de volta ao Brasil.

Me divorciei e, depois disso, foi um longo processo entre psicólogos, psiquiatras e

outras inúmeras especialidades médicas. Fiz faculdade de Teologia, Mestrado e

hoje sou doutoranda em Teologia. Decidi me desligar das instituições religiosas,

tanto eclesiásticas quanto missionárias, exatamente porque nelas

só encontrei abuso, manipulação e busca por poder. Nesse tempo é que conheci a

comunidade LGBTQIA+ e que entendi que havia pessoas assexuais. Aos poucos

fui me identificando como assexual e depois disso ainda recebi o diagnóstico tardio

de autismo.

Tudo isso me ajudou a compreender as maneiras pelas quais entendia Deus, a pessoa

do próprio Jesus como assexual, e minha necessidade de vivenciar a sexualidade

a fim de ser aceita socialmente e, principalmente, ser aceita na comunhão da

igreja. Assexualidade não é um assunto abordado, em nenhum local que frequentei

até hoje, e autismo também não. Por isso, minha caminhada tem sido solitária e, na

maior parte das vezes, incompreendida.

Optei por uma pesquisa desafiadora em meu doutorado, em torno da Deusa Asherah

e seu culto, tanto na Bíblia quanto na arqueologia, sob uma perspectiva diferenciada

metodologicamente. Nesse sentido, tenho me inclinado a constantemente desafiar

os padrões nos quais me conformei a vida toda, e tenho dedicado

meus dias a um ‘ministério de reparação’, a fim de desfazer os falsos ensinos que

espalhei por anos por onde passei.

Hoje me satisfaço em minha incompreensão de Deus, não mais tentando definí-lo,

da mesma forma que não tento mais me definir, nem permitindo que as estruturas

de pensamento e convenções sociais delimitem minha fé. Sou grata por viver plena

sozinha, sem necessidades sexuais, ainda que tenha amigos

a quem amo muito.

 

Angela Natel – Curitiba/Brasil.

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EN ESPAÑOL

Mi nombre es Ángela y tengo 41 años. Soy teóloga, lingüista, docente e

investigadora, autista y asexual.

Durante muchos años, gran parte de mi vida, viví bajo el estigma del distanciamiento.

Como me gustaba estudiar, desde niña, desvié la atención de la gente

hacia mi desempeño escolar, desviando la atención de

temas relacionados con la sexualidad y la interacción social.

Hoy, entiendo que la mayor parte de mi comportamiento consistió en

repetir patrones considerados "normales", tanto en términos de

socialización como de sexualidad. Entonces, comencé a jugar y a los

12 años besé solo en los labios por primera vez, ganando aceptación

en la escuela. Al mismo tiempo, en el ámbito religioso fui cada vez

más aclamado como ejemplo, ya que no me involucraba de forma

romántica ni sexual con nadie. Esto no significa que no me considerara

apasionada, ni romántica, y siempre he buscado el compañerismo y la

amistad profunda con las personas, independientemente de su

identidad sexual.

Así, a los 16 años ya era líder de un grupo de jóvenes y aproveché

la oportunidad para hablar sobre el compromiso de los jóvenes de

mantenerse sexualmente hasta el matrimonio. Entonces, fui un instrumento

de reglas fundamentalistas dentro de la institución religiosa,

repitiendo patrones de comportamiento considerados aceptables

dentro de estos entornos para encajar socialmente porque, de hecho, no sabía

cómo hacerlo.

Con respecto a mi relación con Dios, siempre ha estado marcada

por crisis existenciales, oraciones mecanicistas y nuevamente

por repeticiones de patrones. El autismo -cuyo diagnóstico recibí

recientemente- se demostró por el hecho de que tenía una dificultad

extrema para orar mientras hablaba, y cuando lo hacía en público

seguía fórmulas que ya había estudiado y encontré que funcionaban.

Oré por escrito, repitiendo y actualizando los textos bíblicos a

mis experiencias. En cuanto a la sexualidad, no era un problema

en mi relación con Dios y afectó la forma en que veía a Dios:

un hombre asexual.

Así, la sexualidad apenas apareció en mi hermenéutica y

cuando apareció, a los efectos del estudio comunitario, fue

una repetición de los discursos de quienes eran considerados

estándares sexuales para el entorno de la Iglesia.

Hice un seminario teológico, el curso de docencia (formación

de profesores) y asistí a la Facultad de Letras Portugués-

Inglés. A los 24 años fui a Mozambique como misionera.

En total, entre idas y venidas, viví 4 años en Mozambique,

donde me encontré en una situación de extrema vulnerabilidad.

El enfoque de mi enseñanza, que ahora considero colonizador

y opresor, estaba en contra de las "herejías" (falsas

enseñanzas) y el sincretismo religioso. En este contexto, en

medio de la privación emocional, a los 28

años, conocí a un nigeriano que vivía en el país. Confundiendo

el amor romántico con la sexualidad, me casé sin tener idea

de lo que implicaba un matrimonio. Todas las instrucciones

que recibí al respecto fueron de pastores de la Iglesia, quienes

nunca me explicaron realmente cómo debía funcionar todo.

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En mi luna de miel

recuerdo haber

estado asustada y haber

dicho varios

'no', pero no me

escucharon y en

menos de 3 minutos

estaba acostado

con un gran dolor

al lado de alguien

durmiendo como

si nada hubiera

pasado. Lloré mucho,

pero en ese

momento entendí -

por la enseñanza

de la iglesia - que era mi deber

satisfacer a mi esposo, y con cada

relación, aunque luego comenzó a

mostrar interés en satisfacerme, me

sentí culpable, como si estuviera

simplemente montar un teatro para

cumplir una función social. Además

de todo esto, sentí que no podía ser cierto

que el sexo, algo tan enfatizado en la

sociedad, se redujera a

algo que me causaba dolor, vergüenza, culpa, asco y

desprecio por mí y por el otro.

Durante el año que estuve casado, sufrí todo tipo de

violencia: física, psicológica, patrimonial, emocional.

Al comunicar esto a mi pastor en ese momento,

cuestionó a mi esposo, quien negó todo, y el pastor me

consideró una mentirosa, situación que se mantuvo.

Física y emocionalmente enferma, solo pude regresar

a Brasil gracias a la misericordia de otro pastor que

usó sus propios recursos para financiar mi pasaje.

Regresé a Brasil sola, con malaria, anemia profunda

y crisis depresivas. En un año, intenté suicidarme

tres veces, la última vez en mi primer semestre en Brasil.

Me divorcié, y después de eso, fue un largo proceso

entre psicólogos, psiquiatras e innumerables otras

especialidades médicas. Asistí a la universidad de

teología, a una maestría y hoy soy una estudiante de

doctorado en teología. Decidí desconectarme de las

instituciones religiosas, tanto eclesiásticas como

misioneras, precisamente porque en ellas solo

encontraba el abuso, la manipulación y la búsqueda del

poder. Durante ese tiempo, conocí a la comunidad

LGBTQIA + y entendí que había personas asexuales.

Poco a poco me fui identificando como asexual y

después de eso todavía recibí el diagnóstico tardío de

autismo.

Todo esto me ayudó a comprender las formas en

que entendía a Dios, la persona del mismo Jesús como

asexual, y mi necesidad de experimentar la

sexualidad para ser aceptada socialmente y, sobre todo, ser

aceptada en la comunión de la Iglesia. La

asexualidad no es un tema abordado, en ningún lugar al que

haya asistido hasta el día de hoy, y tampoco lo

es el autismo. Por lo tanto, mi caminar ha sido solitaria y,

en su mayor parte, incomprendido.

Opté por una investigación desafiante en mi

doctorado, en torno a la Diosa Asera y su culto, tanto en la

Biblia como en la arqueología, desde una

perspectiva metodológicamente diferente.

En ese sentido, me he inclinado a desafiar

constantemente los estándares a los que

me he conformado toda mi vida, y he

dedicado mis días a un 'ministerio de

reparación', con el fin de deshacer las

falsas enseñanzas que me he

difundido a lo largo de los años.

Hoy estoy satisfecha con mi incomprensión

de Dios, ya no intento definirlo, de la misma manera que ya

no intento definirme a mí misma, ni permitir

que estructuras de pensamiento y convenciones sociales

delimiten mi fe. Estoy agradecida de vivir

completamente sola, sin necesidades sexuales, aunque tengo

amigos y amigas a los que quiero mucho.

 

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Fonte: https://www.conefe.net/historias/angela-natel-hoy-estoy-satisfecha-con-mi-incomprensin-de-dios-ya-no-intento-definirlo

Ursula Franklin

 


Ursula Franklin (16 de setembro de 1921 a 22 de julho de 2016)!

#Quacker #Pacifista #Feminista #Física #Ativista antiguerra.

#Professora de longa data da Universidade de Toronto. Ursula acreditava que a prática do silêncio coletivo era "uma das forças espirituais mais poderosas". Ela era uma defensora do "escrúpulo", um termo quacker para sentar-se juntos para discutir e esclarecer preocupações morais e políticas comuns. Citação: "A luta pelos direitos das mulheres e a oposição ao militarismo em todas as suas formas são dois lados da mesma moeda". Nascida em Munique, Alemanha. Morreu em Toronto, Ontário, Canadá. Enterrada no cemitério dos amigos, Newmarket, Ontário.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Mary Travers

 


Em 16 de setembro de 2009, Mary Travers morreu. Nascida em 9 de novembro de 1936.

#Cantora popular. #Compositora #Ativista antiguerra.

Ativista dos direitos civis. Membro do grupo folk Peter, Paul & Mary. Nasceu em Louisville, Kentucky. Morreu em Danbury, Connecticut. Enterrada no cemitério de Umpawaug, Redding, Connecticut.

~ Da série de cemitérios dos heróis do movimento matriarcal menonita.


Mary Burnett Talbert

 


Mary Burnett Talbert (17 de setembro de 1866 - 15 de outubro de 1923)!

#Batista #Sufragista #Oradora

Pioneira dos direitos civis. Ativista anti-linchamento. Formada no Oberlin College. Um dos fundadores do Movimento Niagara, um grupo que abriu o caminho para a Associação Nacional para o Desenvolvimento das Pessoas de Cor - NAACP. Mary também era uma preservacionista, ajudando a salvar a casa de Frederick Douglass em Anacostia, DC. Nascida em Oberlin, Ohio. Morreu em Buffalo, Nova York. Enterrada no cemitério Forest Lawn, Buffalo.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Leitura da semana: "Antifa: o manual antifascista", de Mark Bray.

Marii Hasegawa

 


Marii Hasegawa (17 de setembro de 1918 - 1 de julho de 2012)!

Ativista da paz. Funcionária de longa data da Liga Internacional para a Paz e a Liberdade das Mulheres (WILPF), inclusive atuando como Presidente durante a Guerra do Vietnã. Nascida em Hiroshima, Japão. Morreu em South Hadley, Massachusetts.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


Helen Knothe Nearing

 


Em 17 de setembro de 1995, Helen Knothe Nearing morreu. Nascida em 23 de fevereiro de 1904.

 #Gandhiana #Pacifista #Teósofa #Vegetariana ao longo da vida.

Advogava para uma vida simples e pela justiça social e econômica. Resistente aos impostos de guerra. Helen disse que nunca tomou aspirina ou usou cartão de crédito. Ela e o marido, Scott Nearing, co-escreveram muitos livros sobre estilos de vida alternativos e autossuficiência, incluindo o clássico "Vivendo a Boa Vida: Como Viver Sanely & Simplesmente em um Mundo Incomodado" (1954). Nascida em Ridgewood, Nova Jersey. Morreu em Harbourside, Maine. Cremada.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.


The Christ Child: A Nativity Story | #LightTheWorld

Doris Blackburn

 


Doris Blackburn (18 de setembro de 1889 - 12 de dezembro de 1970)!

#Feminista #Socialista

 Ativista da paz. Defendia os direitos dos povos aborígines. Ativista da Liga Internacional Feminina pela Paz e Liberdade (WILPF). Nasceu em Melbourne, na Austrália. Morreu em Coburg, Austrália. Enterrada no cemitério de Box Hill, cidade de Whitehorse, Victoria, Austrália.

~ Da série de heróis do movimento matriarcal menonita.