quarta-feira, 31 de agosto de 2022
Curso sobre o livro de Josué - mês da Bíblia - presencial em Curitiba. A...
Sim, Jesus é amor, mas que tipo de amor seria esse?
"Muito se fala que Jesus é amor, mas que amor seria esse?
Não é suficiente falarmos de amor, d bem e d moral descolados das lógicas q os sustentam.
A ideologia monoteísta cristã é essencialmente violenta, pois para se provar q ama o suposto único deus verdadeiro, é preciso q não se possa adorar outros deuses. Aliás, orienta-se que estes sejam combatidos e odiados, como acontece no racismo religioso.
O deus monoteísta é monogâmico, diz sentir ciúme e ira quando seu povo adora outros deuses (I Corintios 10:22).
Sim, Jesus é amor, mas amor a quem se converte à sua ideologia, pois "quem não crer já está condenado ao inferno" (João 3:18).
É mesmo uma escolha livre ser monoteísta cristão quando se é proibido, ameaçado e punido o adorar a outros deuses? É a mesma lógica na monogamia.
Por que os milagres de multiplicação dos pães e da cura das doenças atingiram poucas pessoas e não toda a humanidade?
Sendo deus onipotente, ele teria condições de fazê-lo, então porque não fez?
Aí que entra o livre-arbítrio e a culpa. Se alguém não alcança a cura de suas doenças ou não tem sua fome sanada, é porque lhe faltou fé.
A lógica capitalista empresta do cristianismo a meritocracia. Em ambos sistemas apenas alguns mereciam ter direito a alimentação, moradia, saúde.
A ideologia cristã condiciona suas bênçãos apenas a quem a ela se converte (e olhe lá). Por isso mesmo tendo poder para tal, dentro dessa filosofia, Jesus não acabou com a fome nem com as doenças de todos, apenas daqueles que se "arrependessem".
A lógica do milagre e da exceção fecha bem com o vestibular celeste de Cristo: muitos seriam chamados, mas apenas poucos escolhidos para as disputadas vagas no Reino dos céus.
Nesse sentido, o mundo não precisa de mais amor, não se for esse amor cristão. Quanto menos desse amor, melhor.
Que o bem viver seja coletivo e o acesso ao mínimo não seja condicionado a mérito nenhum.
Não temos que pagar uma dívida inventada para nos causar culpa e auto ódio.
Nem tudo de bom, nem de mal, que nos acontece merecemos, nem tudo tem um motivo e não há para todas as coisas do mundo um propósito humanoterraplanista.
Para nos libertarmos da culpa precisamos nos libertar do mérito."
@genipapos
01/09 às 18h – live “Descatequizar para Descolonizar” – Geni Nuñez: https://www.youtube.com/watch?v=mhtXVH-kO3I
A que Deus?
"A que Deus? Altares e um Santuário da Casa de Tel Rehov" ilustra altares de barro e santuários da casa deste sítio que datam de 1000-800 AEC, dentro do período comumente reivindicado como "monoteísta", mas a arqueologia mostra o contrário, com todas estas Deusas. "Com 25 acres, Tel Rehov é um dos maiores montes em Israel. Ele está no vale do Jordão entre o Mar Morto e o Mar da Galileia".
A legenda diz: "Embora menos de 1% de Tel Rehov tenha sido escavado, fragmentos de altar como estes foram encontrados em todo o local, sugerindo que centenas de altares existiram nesta área nos séculos 10 e 9 AEC.".
Saiba mais com o Curso ‘Asherah: Deusa de Israel’
Quem adquirir este curso até 25 de setembro está automaticamente concorrendo ao box "Deusas e Mitos do Antigo Testamento", contendo dois livros: Lilith: a primeira Eva e Asherah: Deusa de Israel. O box será sorteado em live dia 25 de setembro em meu Instagram às 17h.
Para acessar as 2h de aula gravadas mais o material didático para pesquisa interdisciplinar e atendimento personalizado, é só efetuar o pagamento de 50 reais, certificando-se de informar seu nome completo e endereço de e-mail e o(s) curso(s) escolhido(s).
PRONTO! Agora você receberá todo o acesso do(s) curso(s) escolhido(s) e terá direito a:
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FORMAS DE PAGAMENTO:
1. Pix: eetown@gmail.com
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Você receberá acesso a todo o pacote assim que o pagamento for efetuado.
Conteúdo:
Asherah no antigo sudoeste Asiático.
Asherah como Deusa de Israel e de Judá.
Asherah como esposa de Javé.
Arqueologia, Historiografia e muito mais!
Não perca essa!
Fonte: https://www.academia.edu/2633199/To_What_God_Altars_and_a_house_Shrine_from_Tel_Rehov_Puzzle_Archaeologists_Biblical_Archaeology_Review_34_4_pp_40_47
Figura feminina com quatro filhos
Figura feminina com quatro filhos. - Escultura em terracota
medindo 35 × 21,5 × 18,5 cm (13 3/4 × 8 7/16 × 7 5/16 pol). - Cultura
Djenné-Djeno - Data entre os séculos XII e XV EC. - Região do Sahel (chamada de
cinturão da fome), delta do rio Níger, Mali.
terça-feira, 30 de agosto de 2022
Não perca o que temos em setembro para você - acesse a descrição para ga...
O reino da morte
O reino da morte estende
seus domínios
Através dos olhos revirados diante da dor,
Da manutenção de um sistema genocida,
Do dedo apontado, do cinismo e da ameaça velada.
O reino da morte mantém-se através da negociação
de vidas
Da barganha de bênçãos e da imposição de dogmas,
Da troca sutil ou violenta de culturas e
religiosidades
Por aquilo que se ensina como sendo ‘mais
aceitável’.
O reino da morte amplia seus domínios
Em nome de Deus, da ortodoxia,
Em nome de um diploma, de reconhecimento,
Financiamento, em nome da venda da consciência.
O reino da morte impera
Através do desprezo pela emergência da vida,
Do pouco caso que se faz das estruturas que
matam
E das catástrofes que nos são acometidas.
Assim o reino da morte vence
A cada desprezo pela vida, pela justiça,
A cada negação por se render
A cada obstinação diabólica dos que se dizem
portadores da vida.
Angela Natel
Estatueta (dogu) representando uma figura feminina estilizada
Estatueta (dogu) representando uma figura feminina
estilizada, de rosto plano, em forma de escudo (folha, coração), com nariz
grande e sem boca. Seu corpo, com seios e umbigo pequenos, é incisado com
linhas paralelas espaçadas e interrompidas por pequenos círculos concêntricos
nos ombros, na clavícula e nos quadris, geralmente, interpretadas como
tatuagens. - Essa escultura de barro, designada como importante propriedade
cultural do Japão, foi datada entre 2.000 e 1.000 AEC. - Período Jomon Tardio -
Foi encontrada em Gohara (antiga vila de Iwashima), atualmente cidade de
Higashi-Azuma, Gunma, Japão.
Museu Nacional de Tóquio
segunda-feira, 29 de agosto de 2022
Par de figuras.
Par de figuras. - Cerâmica bege clara com traços de pigmento
vermelho medindo 12,5 cm de altura (feminina) e 11,5 cm de altura (masculina).
- Cultura Peña del Toro - Datadas entre 600 e 400 AEC. - Início do Pré-Clássico
- Estado de Michoacán, México.
domingo, 28 de agosto de 2022
Há diferença entre fato histórico e narrativa Bíblica sobre Saul e Davi?
Hoje tem sorteio duplo de livros!
Hoje às 17h tem live em meu Instagram (angelanatel007) para sorteio duplo de livros.
Todos os que adquirirem até a hora do sorteio o Curso: “Zacarias: a expulsão da Deusa e o silenciamento profético” concorrerão ao livro "Metodologia do Antigo Testamento", de Horácio Simian-Yofre (org.).
Todos os que adquirirem até a hora do sorteio o Curso “Apocalipse: texto e contexto (sentido e interpretação)” concorrerão ao livro "As primeiras comunidades cristãs", de Romano Penna.
AGORA FICOU MAIS FÁCIL ADQUIRIR MEUS CURSOS:
Passo 1: Escolha o(s) curso(s), confira o valor específico.
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CURSOS E VALORES:
“Apocalipse: texto e contexto (sentido e interpretação)” – R$110,00
“Zacarias: a expulsão da Deusa e o silenciamento profético” – R$ 102,00
Ninkhursaĝ
Placa descrevendo quatro mulheres, uma das quais está segurando uma criança.
Placa descrevendo quatro mulheres, uma das quais está
segurando uma criança. Os corpos voluptuosos, as roupas e as joias exuberantes,
são paralelas às representações indianas tradicionais, que também se concentram
na beleza e fertilidade das mulheres jovens. As figuras são mostradas em pé sob
os portões que derivam das tradições arquitetônicas indianas e são luxuosamente
decorados com motivos florais e geométricos. - Esculpida em marfim medindo
13,08 x 24,70 cm (5 3/8 x 9 3/4 pol). - Datada entre os séculos I e II EC. -
Encontrada na antiga cidade de Begram, fundada por Alexandre, o Grande, em
março de 329 AEC. com o nome de Alexandria no Cáucaso (medieval Capissa) -
Atualmente Afeganistão.
Museu Nacional do Afeganistão, Cabul.
Amanhã tem sorteio de livros, não perca!
sábado, 27 de agosto de 2022
Relacionamento abusivo
Entendo que sair de um
relacionamento abusivo
Não é coisa simples.
Depois que saí de um casamento marcado por todo
tipo de violência
Decidi sair de todos os outros
Relacionamentos moldados de forma abusiva.
De alguns
Foi fácil sair – principalmente de instituições
corruptas
E controladoras.
De outros, ainda estou em processo de
desligamento.
Sem muita proximidade
Sem dar chance para humilhações
Sem dar espaço para o controle, a manipulação e
a depreciação de mim.
Difícil é alguém não sair de um relacionamento
abusivo
E querer que você se mantenha também nele
Não entender (ou não querer entender)
Que os ‘bons momentos’ só servem para te manter
nesse ciclo de abuso em dependência emocional
E no processo sua saúde, sua vida, se esvai.
Difícil é ser respeitada nas decisões,
Nos limites que colocamos
Para nos manter em pé.
Por isso, o fazer-se de desentendido
De perguntar mil vezes a mesma coisa
Como que não entendendo o porquê
Vira apenas pretexto para manter aprisionado
quem deseja a liberdade
E desrespeitar a vida de quem não suporta mais
nenhum tipo de abuso.
Angela Natel
Estatueta feminina, representando uma gestante
Estatueta feminina, representando uma gestante, ornamentada
com brincos e uma faixa na cabeça. - Peça cerâmica medindo 26,5 cm de altura -
Cultura Tapajônica - Datada entre os séculos X e XVII EC. - Período Pré-Cabralino
- Santarém, estado do Pará, Brasil.
Museu de Arqueologia e Etnologia da USP
sexta-feira, 26 de agosto de 2022
Curso sobre o livro de Josué - mês da Bíblia - presencial em Curitiba. A...
Estatueta de dupla face
Estatueta de dupla face (frente e verso), descrevendo um
homem de um lado, e uma mulher do lado oposto, refletindo a importância da
dualidade na visão do povo andino (tudo no mundo tem um complemento). - Feita
em liga de prata e cobre - Cultura Inca - Datada entre 1470 e 1532 EC. - Lima,
Peru.
Museu Nacional do Índio Americano - Washington DC, Estados Unidos.
quinta-feira, 25 de agosto de 2022
Leitura da semana: trecho de "O ponto zero da revolução", de Silvia Fede...
Estatueta representando uma sereia
Estatueta representando uma sereia tocando uma flauta dupla.
Na mitologia, as sereias eram criaturas perigosas, que seduziam os marinheiros
com sua música encantadora. - Feita de ouro medindo 3,4 x 2,5 cm. - Data da
segunda metade do século IV AEC. - Encontrada no sítio arqueológico Zelenskaya
Mount Barrow, localizado na península de Taman, região de Krasnodar, Rússia.
Museu Hermitage, São Petersburgo, Rússia.
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
Venha conhecer "Saul e o usurpador Davi" - acesse a descrição.
10 horas com certificação - aulas gravadas para assistir quando quiser.
Conteúdo
Neste curso iremos examinar as narrativas, tradições e personagens dos livros de Samuel, do Antigo Testamento (Bíblia Hebraica), em perspectiva sócio literária dentro da metodologia histórico-crítica indiciária.
Trabalharemos os elementos linguísticos dos textos em língua hebraica, com análise de como são caracterizadas as personagens, aprofundamento da sua complexidade moral e como a interpretação destas personagens influencia na compreensão dos textos dentro do contexto de sua redação, bem como as construções em torno das tradições a respeito das figuras de Saul e Davi, as diferenças textuais, inserções redacionais e intenções sócio-históricas nessas narrativas.
Métodos de ensino e aprendizagem
- 9 horas de aulas ao vivo (que serão gravadas para acesso dos alunos) distribuídas em 3 momentos de 3 horas cada em estilo de conferência ao vivo, mais orientação de leitura e análise dos textos para atividades entre as aulas, mais discussão em grupo.
- Plataforma online com material de leitura, aulas gravadas para guiar os alunos através do material de leitura que será fornecido.
O curso inclui:
- Atendimento personalizado.
- Certificado de conclusão.
Pré-requisitos:
Ter acesso à internet.
Todos os que adquirirem esse curso até 25 de setembro concorrerão ao livro "A Bíblia desenterrada", de Israel Finkelstein, que será sorteado em live dia 15 de setembro às 17h em meu Instagram.
ADQUIRA SEU INGRESSO através do link https://www.sympla.com.br/evento-online/saul-e-o-usurpador-davi-os-livros-de-samuel/1667132
As Deusas e sua diminuição no império babilônico e assírio
"Ningirima, a exorcista dos Deuses, tornou-se subsidiária do Deus masculino Asalluh ̆i/Marduk, o principal exorcista divino e perito em purificação". Estes são apenas dois exemplos de Deusas cujas atividades foram assumidas por Deuses masculinos. As Deusas não desaparecem completamente, mas é revelador que o papel de Ningirima no corpo antibruxaria é menor, enquanto Asalluh ̆i/Marduk é onipresente. A antiga precursora babilônica da lista de Deuses An=Anum lista Ningirima no lugar 340, e Nisaba nos lugares 320-323! Sabedoria e magia são agora o domínio de Enki/Ea, e Nabû se tornou o maior patrono da escrita. [44, em van Buylaere, "O Declínio das Profissionais Femininas e a Ascensão da Bruxa"].
E novamente: "No final do segundo milênio, os Deuses masculinos assumiram muitas das funções das Deusas; a imagem da fêmea em qualquer posição de poder significativo piora; e ela pode até ser retratada como um ser monstruoso. A Epopeia Babilônica da Criação, Enu ̄ma Elish, justifica a elevação do Deus Marduk acima dos outros Deuses, apresentando-a como "recompensa por sua derrota e evisceração de uma fêmea, e mais, uma fêmea que, no início da epopeia, funciona como progenitora e defensora dos grandes Deuses". É uma história patriarcal, na qual todos os personagens são homens, exceto Tiamat e, superficialmente, a Deusa Damkina, cônjuge de Ea.
Ao contrário de Tiamat, Damkina é "a mãe ideal, focalizada em seu filho, permanecendo passivamente em segundo plano". Ela é como uma mãe que deve ser, dependente e contida". No início do épico, Tiamat, o deificado mar salgado primordial, é descrito como a esposa de Apsû, o mar de água doce primordial. Misturando suas águas, os Deuses são criados e Tiamat dá à luz a todos eles (linha I.4)...
"Mais tarde, porém, após o assassinato do Apsû pelo Deus Ea, Tiamat se torna vingativa, perigosa e desenfreada. Ela toma um novo consorte, Qingu, e o coloca como líder de uma nova força desafiando seus (e os filhos de Apsû), que compreendem os grandes Deuses da Mesopotâmia e que continuam sendo os legítimos herdeiros do poder e do domínio divino. Tiamat se torna a mãe dos monstros, chamada Mãe Hubur (linhas I 133; II 19; III 23, 81), sendo o Hubur o rio do submundo.
Agora vem o mito que subjugou a Grande Mãe: "Ao pegar em armas contra seus filhos legítimos, e ao dar à luz (aparentemente partenogeneticamente) monstros para apoiar seu esforço de guerra, Tiamat se transforma "em um monstro, um 'Outro' não natural que não cumpre os papéis de gênero definidos pelos grandes Deuses e que consequentemente ameaça o próprio tecido da ordem e da civilização".
"Primeiro Ea, o Deus da sabedoria e do exorcismo, e depois o pai de Ea, Anu, são enviados para apaziguar Tiamat com seus feitiços, mas seus encantamentos não são fortes o suficiente para derrotá-la. No entanto, ambos os deuses afirmam: "Embora a força de uma mulher seja muito grande, ela não é igual à de um homem". Quando o Deus Marduk acaba por derrotá-la com força bruta, ele reduz Tiamat a matéria bruta, dividindo seu corpo em duas metades para formar o céu e a terra.
Parte disto é território familiar aos estudiosos dos Estudos das Deusas, especialmente o matricídio masculino de Tiamat, com sua explícita declaração de supremacia masculina. Mas ela acrescenta algumas peças menos conhecidas, por exemplo sua explicação esclarecedora sobre a Mãe Hubur como um rio subterrâneo, que não é bem conhecida. Há um forte paralelismo nestas histórias da queda da soberana Mãe original e dos "velhos Deuses" com as histórias gregas dos Olimpíadas derrotando os Titãs, e alguns fariam o mesmo para o Aesir deslocando os Vanir.
Máscara funerária de uma mulher usando uma longa peruca de estilo egípcio
Máscara funerária de uma mulher usando uma longa peruca de estilo egípcio, feita de fibras vegetais. Sobre o topo de sua cabeça, uma coroa envolvendo a representação do sol, que renasce de si mesmo. A figura é ornamentada com colares, uma lúnula (pingente crescente), brincos, anéis e pulseiras de cobra. Ela usa uma longa peruca de estilo egípcio, feita de fibras vegetais, e túnica vermelha escura, com clavi preto (listras). A parte de trás da cabeça, é então representada, como apoiada em um suporte decorado. As laterais são preenchidas por um registro de nós tyet e pilares djed, símbolos de Ísis e Osíris. Um registro principal corre ao redor da borda da máscara, que se concentra no Deus Osíris, a fonte do poder regenerativo, que é ladeado por Ísis e Néftis. À direita de Osíris e as duas Deusas estão Horus, Amon, Thoth e Re. À esquerda estão Anubis, Tefnut, Hathor e Seshat. Esses Deuses servem como testemunhas da ressurreição do falecido. - Feita de estuque, com policromia, medindo 63 x 33 x 53 cm (l. 24 13/16 x W. 13 x h. 20 7/8 pol). - Datada entre 60 e 70 EC. - Período Romano - Possivelmente da necrópole de Meir (Alto Egito).
Museu Metropolitano de Artes – NY
terça-feira, 23 de agosto de 2022
Leitura especial de Instagram: o que você pensaria e falaria sobre a pes...
Curso: “Saul e o usurpador Davi: os livros de Samuel”.
10 horas com certificação - aulas gravadas para assistir quando quiser.
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Neste curso iremos examinar as narrativas, tradições e personagens dos livros de Samuel, do Antigo Testamento (Bíblia Hebraica), em perspectiva sócio literária dentro da metodologia histórico-crítica indiciária.
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Métodos de ensino e aprendizagem
- 9 horas de aulas ao vivo (que serão gravadas para acesso dos alunos) distribuídas em 3 momentos de 3 horas cada em estilo de conferência ao vivo, mais orientação de leitura e análise dos textos para atividades entre as aulas, mais discussão em grupo.
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- Certificado de conclusão.
Pré-requisitos:
Ter acesso à internet.
Todos os que adquirirem esse curso até 25 de setembro concorrerão ao livro "A Bíblia desenterrada", de Israel Finkelstein, que será sorteado em live dia 15 de setembro às 17h em meu Instagram.
ADQUIRA SEU INGRESSO através do link https://www.sympla.com.br/evento-online/saul-e-o-usurpador-davi-os-livros-de-samuel/1667132
Os homens babilônicos e assírios degradaram gradualmente o posto das outrora poderosas sacerdotisas
Os homens babilônicos e assírios degradaram gradualmente o posto das outrora poderosas sacerdotisas, que tinham estado ativas por muito mais de 1000 anos. A Deusa Inanna era o antigo modelo para estas mulheres do templo, como Ishtar mais tarde foi para as culturas de língua semita.
Após o período da antiga Babilônia (ou seja, a partir de 1600 AEC), desaparece a instituição da nadıtu, que ocupava aposentos especiais de sacerdotisas. As nadıtus ainda realiza seus ritos, embora estes pareçam se tornar mais restritos às preocupações das mulheres e especialmente ao parto, e cada vez mais visto como feitiçaria, rebaixadas e demonizadas.
Um extrato de um hino babilônico médio (KAR 321) sugere uma possível função de assistência à gravidez das nadıtus ao lado do qadishtu. A tabuleta Média-Assíria KAR 240 nomeia a bruxaria do qadishtus e a magia das nadītus"; e KAR 226 (CMAwR 2, texto 8.20) inclui qadishtu e nadīıtu em uma longa lista de títulos de bruxas - estas podem ser as primeiras referências conhecidas à percepção que o āshipu tem dessas mulheres como bruxas. Um ritual neo-assírio anti-feitiçaria dá dicas de uma função culta para ambas as profissionais femininas, nomeando a 'madeira de soltura' do nadītus, e o cone do qadishtus (CMAwR 1, texto 8.7.1: 111' ")".
Curiosamente, em uma tabuleta ainda inédita da Babilônia tardia, nadītu - as mulheres realizam um festival musical para não deixar nossos ritos caírem no esquecimento. Elas sabiam o que estava acontecendo.
Essas sacerdotisas continuam associadas aos mistérios das mulheres, dizendo que o parto era um assunto feminino. Ela mostra que as sacerdotisas nu-gig/qadishtu estão ligadas à obstetrícia e à enfermagem de bebês, e teriam "realizado ritos religiosos e mágicos para a segurança da mãe e do recém-nascido.
O texto Atramhasīs, indica que as mulheres íam para a casa do qadishtu para dar à luz. Refere-se à parteira que se alegra na casa do qadishtu,"onde a mulher grávida dá à luz. Vários textos também se referem a fundadoras que foram criadas pelas sacerdotisas.
As Deusas ainda estão associadas a estas sacerdotisas. Assim, Aruru/Ninmaah é chamada de nu-gig, assim como Inanna e Nin-isinna, uma Deusa da medicina. Um hino a esta última Deusa mostra que a nu-gig supervisiona a concepção, a gravidez e o nascimento; ela mantém o útero saudável, abre o portal para que o bebê saia, corta seu cordão umbilical e determina seu destino; ela coloca a criança ao peito e dá um grito de alegria para o recém-chegado.
Em Atramhasīs a Deusa mãe assiste alegremente aos nascimentos, tendo retirado seu cinto (um ritual de nascimento extremamente difundido, simbolizando a remoção de todas as barreiras para o surgimento da criança). Depois, ela volta a colocar o cinto, pronuncia uma bênção, desenha um círculo mágico de farinha, e coloca o tijolo do nascimento.
Mostrado: Tambor de mulher assíria, bronze cerca de 900-700 AEC.
Estatueta, feminina, representando uma figura nua, carregando um cesto nas costas
Estatueta, feminina, representando uma figura nua, carregando um cesto nas costas. - Fundição por cera perdida em tumbaga (uma liga de ouro e cobre), medindo 7,0 x 5,9 x 5,8 cm pesando 58,84 gramas. - Cultura Tairona chamada civilização "dourada". - Datada entre 900 e 1500 EC. - Sierra Nevada de Santa Marta, costa do Caribe, Colômbia.
segunda-feira, 22 de agosto de 2022
o que a gente faz
A gente se afasta pra manter a sanidade
E sai de onde está largando tudo para trás
A fim de parar um processo de morte
Do eu, da esperança, da nossa humanidade.
A gente para de manter contato
E não fica mais conversando
Com quem só tira sarro da nossa cara
E faz questão de nos manter por baixo
Ridicularizando, chamando a atenção, corrigindo,
Ou que nos trata como banco de dados, livros ou
respostas,
Quem não nos trata como gente, com respeito e
dignidade.
A gente sai de onde é sabotado
Pra não alimentar desejo de vingança nem
maldade.
A gente sai de onde percebe que está sendo
sugado
Nas energias, no trabalho, no desgaste de
dedicação e nenhum reconhecimento.
A gente deixa pra trás um casamento abusivo
No qual se viveu todo tipo de violência
E deixa pra trás quem achou que era mentira
E nem se importou com a nossa sobrevivência.
A gente larga toda religiosidade
Que mesmo sem instituição continua violentando consciências
Continua manipulando
Então a gente larga mão de tudo isso
E de seu hábito de controlar vidas.
A gente para de defender o indefensável
Prá ajustar o foco do nosso olhar perdido.
A gente deixa de responder mensagens
Com perguntas e textos invasivos.
E para de tentar se justificar pros outros
E de tentar provar que merece respeito.
A gente não faz mais questão de ganhar uma
discussão
Nem de prestar contas pra quem não caminha ao
nosso lado.
A gente para de alimentar falsa esperança
De que os hipócritas e incoerentes vão
reconhecer seu passo em falso.
A gente, finalmente, para de alimentar relação
abusiva
Fundamentada em pedidos de perdão que não se
responsabilizam pelos danos
Nem que buscam reparação.
A gente desliga o coração de quem só nos mata
por dentro
Justificando violência e dor ainda que nos perca
aos poucos.
Assim a gente segue em busca de paz.
Não tranquilidade, mas paz consigo mesmo.
Não há nada que pague o passo alinhado à
consciência
Sem a necessidade de andar mal acompanhado.
Angela Natel
Busto de Atena, uma Deusa guerreira
Busto de Atena, uma Deusa guerreira, que prezava pela justiça entre as pessoas. - Feito de bronze - Cultura Romana - Data do século II d.C. - Ásia Menor, também conhecida, por seu nome grego, Anatólia (atualmente parte da Turquia).
domingo, 21 de agosto de 2022
Diadema, com três partes articuladas, destinada ao uso ritual e associada ao culto de uma Deusa.
Diadema, com três partes articuladas, destinada ao uso ritual e associada ao culto de uma Deusa. Claro que os estudiosos masculinos vão classificar esse culto como culto da fertilidade, reduzindo o papel feminino ao estereótipo da reprodução. O centro do diadema é decorado com o busto de uma mulher, de aparência helênica, usando coroa e uma túnica. Sua borda superior, é ornamentada com um friso, figurativo, que representa uma cena ritual, de animais sagrados, processando em direção à Árvore da Vida. Este diadema é um exemplo típico, da arte eclética, que combina características clássicas e elementos da arte sármata. - Feito de ouro, cravejada de ametista, almandina, pérolas, turquesa, granada, vidro e cabochões de âmbar (H. 15 cm x L. 61 cm). - Cultura Sármata - Data do século I EC. - Encontrada em Khokhlach Kurgan, um grande cemitério perto de Novocherkassk, Rostov Oblast, sul da Rússia.
Museu Hermitage, São Petersburgo
sábado, 20 de agosto de 2022
Saul e o usurpador Davi: os livros de Samuel. Veja descrição para mais i...
SÓ ATÉ AMANHÃ PARA PARCELAR EM ATÉ 12X SEM JUROS!
SÓ ATÉ AMANHÃ PARA PARCELAR EM ATÉ 12X SEM JUROS!
Curso: “Zacarias: a expulsão da Deusa e o silenciamento profético”.
Carga horária: 10 horas com certificação
7, 14 e 21 de agosto de 2022 – aulas gravadas para assistir quando quiser.
Conteúdo
Neste curso iremos examinar, capítulo a capítulo, o livro profético Zacarias, da Bíblia Hebraica (Antigo Testamento), sob uma perspectiva sócio histórico-crítica indiciária, com ênfase no entendimento das visões descritas no livro e sua relação com a retirada da imagem da Deusa Asherah do Templo de Jerusalém e a censura às suas sacerdotisas, o silenciamento e as violências sofridas pelas profetisas a partir da instituição da monolatria por parte da elite sacerdotal judaíta pós exílica.
Trabalharemos as simbologias e elementos linguísticos, com apoia da análise historiográfica a respeito dos conflitos que resultaram no completo silenciamento da história dessas mulheres em torno da Deusa Asherah, bem como da atividade profética que destoava da ideologia sacerdotal. Além disso, serão trabalhados os mitos elaborados na manutenção dessa ideologia, como as narrativas de Elias e as demais retroprojeções nos textos “históricos” do Antigo Testamento, dentro do contexto de sua redação, bem como as mitologias que circundam as narrativas e que, por vezes, são desconhecidas dos leitores que acessam apenas traduções dos textos que foram escritos, a princípio, em língua hebraica.
Métodos de ensino e aprendizagem
- 9 horas de aulas ao vivo (que serão gravadas para acesso dos alunos) distribuídas em 3 momentos de 3 horas cada em estilo de conferência ao vivo, mais orientação de leitura e análise dos textos para atividades entre as aulas, mais discussão em grupo.
- Plataforma online com material de leitura, aulas gravadas para guiar os alunos através do material de leitura que será fornecido.
O curso inclui:
- Atendimento personalizado.
- Certificado de conclusão.
Pré-requisitos:
Ter acesso à internet.
Todos os que adquirirem o Curso: “Zacarias: a expulsão da Deusa e o silenciamento profético” concorrerão ao livro "Metodologia do Antigo Testamento", de Horácio Simian-Yofre (org.).
Inscreva-se pelo link https://www.sympla.com.br/zacarias-a-expulsao-da-deusa-e-o-silenciamento-profetico__1637702
Crânio com longos cabelos, ainda presos,
Crânio com longos cabelos, ainda presos, provavelmente,
pertencia a uma sacerdotisa com cerca de 50 anos - Cultura Nazca - Peru.
Museu de Arqueologia, Antropologia e História - Trujillo, Peru.
sexta-feira, 19 de agosto de 2022
A demonização da sacerdotisa, e de qualquer mulher especialista em medicina, adivinhação ou religião, em Suméria e Babilônia
Achei esse artigo crucial sobre a demonização da
sacerdotisa, e de qualquer mulher especialista em medicina, adivinhação ou
religião, em Suméria e Babilônia: "O Declínio das Profissionais Femininas
- e a Ascensão das Bruxas - Milênio 2 e 1 AEC." por Greta Van Buylaere
(2019). Seu resumo diz que os estudiosos masculinos forçaram um "declínio
no poder e na legitimidade" para sacerdotisas como a nadītu e qadištu, e
para outras profissionais femininas.
Seus ritos e conhecimentos esotéricos, impregnados de magia
não foram escritos, deixando-nos com informações limitadas sobre os
conhecimentos dessas mulheres - limitadas e tendenciosas, pois os estudiosos
masculinos eram livres para desmoralizar suas concorrentes femininas,
levando-as ao nível de bruxas. A equiparação destas profissionais outrora
altamente respeitadas e exclusivamente femininas com as bruxas serviu tanto
para desumanizá-las quanto para demonizá-las. Elas conservavam um grau de poder
e operavam dentro de uma esfera que não podia ser efetivamente usurpada pelos
homens.
Este aprofundamento da patriarcalização se torna visível na
desvalorização das Deusas. Buylaere se refere à pesquisa de Tikvah
Frymer-Kensky que mostra que os Deuses masculinos tomaram as esferas
originalmente detidas pelas Deusas.
A classificação da Deusa em listas de panteões escorregou
precipitadamente. Ningirima, a "(grande) exorcista dos Deuses", foi
listada em 12º lugar em um texto antigo do Tell Fara, "mostrando que esta
Deusa era uma divindade muito importante no século 26 AEC. Desta época até
cerca de 2000 AEC., muitos cantos escritos são identificados como "fórmula
de encantamento da Deusa Ningirima". Mas ela se tornou subsidiária do Deus
masculino Asalluh ̆i/Marduk, que a deslocou como "a principal exorcista
divina e especialista em purificação". Ela cai para o 340º lugar na lista
das divindades! E seus encantamentos diminuem também do corpus.
Após o final do período Ur III, o status das Deusas se
deteriorou e seus papéis diminuíram, marginalizando cada vez mais essas
deidades femininas. A Deusa mãe Nintur/Ninhursaga "teve que ceder
lentamente diante de um Deus masculino que, como ela mesma, representava o
poder numinoso em dar forma e dar à luz, o Deus das águas frescas,
Enki/Ea". [44]
Frymer-Kensky teoriza que as mulheres que dirigiam as
famílias teriam registrado as transferências de bens que produziam, e
desenvolveram a técnica de desenhar as placas em barro e assim iniciaram a arte
de escrever. Ela afirmou que o constante paralelismo entre Deusas e mulheres
deveria nos alertar sobre a possibilidade da contribuição das mulheres para o
desenvolvimento do aprendizado escolar.
Comprarlaere: Assim como os Deuses masculinos eram patronos
de atividades "masculinas", as Deusas eram patronas de atividades que
eram consideradas "femininas" na cultura suméria. É significativo que
as Deusas supervisionavam as atividades culturais que definiam a vida
civilizada: tecelagem, fiação e confecção de tecidos (Uttu); preparação de
grãos e alimentos (Nisaba); e confecção de cerveja (Ninkasi). Além disso, a
Deusa Nisaba supervisionava o armazenamento de mercadorias excedentes, o que
implicava no levantamento e contabilidade dos estoques, registrados por escrito
em barro. Assim, Nisaba foi também a patrona da escrita e do aprendizado.
A cura era supervisionada por Gula e outras Deusas
associadas a ela. Em resumo, produção, armazenamento, administração, sabedoria
e cura eram território das Deusas. E, claro, Inanna, que Buylaere chama de
"a poderosa Deusa do amor sexual e da guerra, uma 'mulher não domesticada'
que encarna o poder feminino, e todas as ansiedades e temores que isso gera.
Mostrada, a Deusa Nisaba, ou pelo menos ela é tão
identificada por fontes recentes. Décadas atrás, eu a vi rotulada como Bau, a
Deusa da cura.
https://muse.jhu.edu/article/729733/pdf
Representação, muito rara, de uma mulher (nativa) grávida, nua, em um pedestal de três cabeças
Representação, muito rara, de uma mulher (nativa) grávida, nua, em um pedestal de três cabeças, sendo uma antropomorfa, e duas zoomorfas, possivelmente de serpentes. - Confeccionada em tumbaga, com a fundição por cera perdida, medindo 14.5 x 9.5 x 7.9 cm, pesando 176,62 gramas. O uso do tumbaga, uma liga com baixo teor de ouro e cobre, permitiu economizar com facilidade os recursos de ouro. - Cultura Tairona (a chamada civilização dourada) - Região de Sierra Nevada e Santa Marta, no norte da Colômbia.
Curso sobre o livro de Josué - mês da Bíblia - presencial em Curitiba. A...
Sim, Jesus é amor, mas que tipo de amor seria esse?
"Muito se fala que Jesus é amor, mas que amor seria esse?
Não é suficiente falarmos de amor, d bem e d moral descolados das lógicas q os sustentam.
A ideologia monoteísta cristã é essencialmente violenta, pois para se provar q ama o suposto único deus verdadeiro, é preciso q não se possa adorar outros deuses. Aliás, orienta-se que estes sejam combatidos e odiados, como acontece no racismo religioso.
O deus monoteísta é monogâmico, diz sentir ciúme e ira quando seu povo adora outros deuses (I Corintios 10:22).
Sim, Jesus é amor, mas amor a quem se converte à sua ideologia, pois "quem não crer já está condenado ao inferno" (João 3:18).
É mesmo uma escolha livre ser monoteísta cristão quando se é proibido, ameaçado e punido o adorar a outros deuses? É a mesma lógica na monogamia.
Por que os milagres de multiplicação dos pães e da cura das doenças atingiram poucas pessoas e não toda a humanidade?
Sendo deus onipotente, ele teria condições de fazê-lo, então porque não fez?
Aí que entra o livre-arbítrio e a culpa. Se alguém não alcança a cura de suas doenças ou não tem sua fome sanada, é porque lhe faltou fé.
A lógica capitalista empresta do cristianismo a meritocracia. Em ambos sistemas apenas alguns mereciam ter direito a alimentação, moradia, saúde.
A ideologia cristã condiciona suas bênçãos apenas a quem a ela se converte (e olhe lá). Por isso mesmo tendo poder para tal, dentro dessa filosofia, Jesus não acabou com a fome nem com as doenças de todos, apenas daqueles que se "arrependessem".
A lógica do milagre e da exceção fecha bem com o vestibular celeste de Cristo: muitos seriam chamados, mas apenas poucos escolhidos para as disputadas vagas no Reino dos céus.
Nesse sentido, o mundo não precisa de mais amor, não se for esse amor cristão. Quanto menos desse amor, melhor.
Que o bem viver seja coletivo e o acesso ao mínimo não seja condicionado a mérito nenhum.
Não temos que pagar uma dívida inventada para nos causar culpa e auto ódio.
Nem tudo de bom, nem de mal, que nos acontece merecemos, nem tudo tem um motivo e não há para todas as coisas do mundo um propósito humanoterraplanista.
Para nos libertarmos da culpa precisamos nos libertar do mérito."
@genipapos
01/09 às 18h – live “Descatequizar para Descolonizar” – Geni Nuñez: https://www.youtube.com/watch?v=mhtXVH-kO3I
A que Deus?
"A que Deus? Altares e um Santuário da Casa de Tel Rehov" ilustra altares de barro e santuários da casa deste sítio que datam de 1000-800 AEC, dentro do período comumente reivindicado como "monoteísta", mas a arqueologia mostra o contrário, com todas estas Deusas. "Com 25 acres, Tel Rehov é um dos maiores montes em Israel. Ele está no vale do Jordão entre o Mar Morto e o Mar da Galileia".
A legenda diz: "Embora menos de 1% de Tel Rehov tenha sido escavado, fragmentos de altar como estes foram encontrados em todo o local, sugerindo que centenas de altares existiram nesta área nos séculos 10 e 9 AEC.".
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Quem adquirir este curso até 25 de setembro está automaticamente concorrendo ao box "Deusas e Mitos do Antigo Testamento", contendo dois livros: Lilith: a primeira Eva e Asherah: Deusa de Israel. O box será sorteado em live dia 25 de setembro em meu Instagram às 17h.
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Conteúdo:
Asherah no antigo sudoeste Asiático.
Asherah como Deusa de Israel e de Judá.
Asherah como esposa de Javé.
Arqueologia, Historiografia e muito mais!
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Fonte: https://www.academia.edu/2633199/To_What_God_Altars_and_a_house_Shrine_from_Tel_Rehov_Puzzle_Archaeologists_Biblical_Archaeology_Review_34_4_pp_40_47
Figura feminina com quatro filhos
Figura feminina com quatro filhos. - Escultura em terracota
medindo 35 × 21,5 × 18,5 cm (13 3/4 × 8 7/16 × 7 5/16 pol). - Cultura
Djenné-Djeno - Data entre os séculos XII e XV EC. - Região do Sahel (chamada de
cinturão da fome), delta do rio Níger, Mali.
Não perca o que temos em setembro para você - acesse a descrição para ga...
O reino da morte
O reino da morte estende
seus domínios
Através dos olhos revirados diante da dor,
Da manutenção de um sistema genocida,
Do dedo apontado, do cinismo e da ameaça velada.
O reino da morte mantém-se através da negociação
de vidas
Da barganha de bênçãos e da imposição de dogmas,
Da troca sutil ou violenta de culturas e
religiosidades
Por aquilo que se ensina como sendo ‘mais
aceitável’.
O reino da morte amplia seus domínios
Em nome de Deus, da ortodoxia,
Em nome de um diploma, de reconhecimento,
Financiamento, em nome da venda da consciência.
O reino da morte impera
Através do desprezo pela emergência da vida,
Do pouco caso que se faz das estruturas que
matam
E das catástrofes que nos são acometidas.
Assim o reino da morte vence
A cada desprezo pela vida, pela justiça,
A cada negação por se render
A cada obstinação diabólica dos que se dizem
portadores da vida.
Angela Natel
Estatueta (dogu) representando uma figura feminina estilizada
Estatueta (dogu) representando uma figura feminina
estilizada, de rosto plano, em forma de escudo (folha, coração), com nariz
grande e sem boca. Seu corpo, com seios e umbigo pequenos, é incisado com
linhas paralelas espaçadas e interrompidas por pequenos círculos concêntricos
nos ombros, na clavícula e nos quadris, geralmente, interpretadas como
tatuagens. - Essa escultura de barro, designada como importante propriedade
cultural do Japão, foi datada entre 2.000 e 1.000 AEC. - Período Jomon Tardio -
Foi encontrada em Gohara (antiga vila de Iwashima), atualmente cidade de
Higashi-Azuma, Gunma, Japão.
Museu Nacional de Tóquio
Par de figuras.
Par de figuras. - Cerâmica bege clara com traços de pigmento
vermelho medindo 12,5 cm de altura (feminina) e 11,5 cm de altura (masculina).
- Cultura Peña del Toro - Datadas entre 600 e 400 AEC. - Início do Pré-Clássico
- Estado de Michoacán, México.
Há diferença entre fato histórico e narrativa Bíblica sobre Saul e Davi?
Hoje tem sorteio duplo de livros!
Hoje às 17h tem live em meu Instagram (angelanatel007) para sorteio duplo de livros.
Todos os que adquirirem até a hora do sorteio o Curso: “Zacarias: a expulsão da Deusa e o silenciamento profético” concorrerão ao livro "Metodologia do Antigo Testamento", de Horácio Simian-Yofre (org.).
Todos os que adquirirem até a hora do sorteio o Curso “Apocalipse: texto e contexto (sentido e interpretação)” concorrerão ao livro "As primeiras comunidades cristãs", de Romano Penna.
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“Apocalipse: texto e contexto (sentido e interpretação)” – R$110,00
“Zacarias: a expulsão da Deusa e o silenciamento profético” – R$ 102,00
Ninkhursaĝ
Placa descrevendo quatro mulheres, uma das quais está segurando uma criança.
Placa descrevendo quatro mulheres, uma das quais está
segurando uma criança. Os corpos voluptuosos, as roupas e as joias exuberantes,
são paralelas às representações indianas tradicionais, que também se concentram
na beleza e fertilidade das mulheres jovens. As figuras são mostradas em pé sob
os portões que derivam das tradições arquitetônicas indianas e são luxuosamente
decorados com motivos florais e geométricos. - Esculpida em marfim medindo
13,08 x 24,70 cm (5 3/8 x 9 3/4 pol). - Datada entre os séculos I e II EC. -
Encontrada na antiga cidade de Begram, fundada por Alexandre, o Grande, em
março de 329 AEC. com o nome de Alexandria no Cáucaso (medieval Capissa) -
Atualmente Afeganistão.
Museu Nacional do Afeganistão, Cabul.
Amanhã tem sorteio de livros, não perca!
Relacionamento abusivo
Entendo que sair de um
relacionamento abusivo
Não é coisa simples.
Depois que saí de um casamento marcado por todo
tipo de violência
Decidi sair de todos os outros
Relacionamentos moldados de forma abusiva.
De alguns
Foi fácil sair – principalmente de instituições
corruptas
E controladoras.
De outros, ainda estou em processo de
desligamento.
Sem muita proximidade
Sem dar chance para humilhações
Sem dar espaço para o controle, a manipulação e
a depreciação de mim.
Difícil é alguém não sair de um relacionamento
abusivo
E querer que você se mantenha também nele
Não entender (ou não querer entender)
Que os ‘bons momentos’ só servem para te manter
nesse ciclo de abuso em dependência emocional
E no processo sua saúde, sua vida, se esvai.
Difícil é ser respeitada nas decisões,
Nos limites que colocamos
Para nos manter em pé.
Por isso, o fazer-se de desentendido
De perguntar mil vezes a mesma coisa
Como que não entendendo o porquê
Vira apenas pretexto para manter aprisionado
quem deseja a liberdade
E desrespeitar a vida de quem não suporta mais
nenhum tipo de abuso.
Angela Natel
Estatueta feminina, representando uma gestante
Estatueta feminina, representando uma gestante, ornamentada
com brincos e uma faixa na cabeça. - Peça cerâmica medindo 26,5 cm de altura -
Cultura Tapajônica - Datada entre os séculos X e XVII EC. - Período Pré-Cabralino
- Santarém, estado do Pará, Brasil.
Museu de Arqueologia e Etnologia da USP
Curso sobre o livro de Josué - mês da Bíblia - presencial em Curitiba. A...
Estatueta de dupla face
Estatueta de dupla face (frente e verso), descrevendo um
homem de um lado, e uma mulher do lado oposto, refletindo a importância da
dualidade na visão do povo andino (tudo no mundo tem um complemento). - Feita
em liga de prata e cobre - Cultura Inca - Datada entre 1470 e 1532 EC. - Lima,
Peru.
Museu Nacional do Índio Americano - Washington DC, Estados Unidos.
Leitura da semana: trecho de "O ponto zero da revolução", de Silvia Fede...
Estatueta representando uma sereia
Estatueta representando uma sereia tocando uma flauta dupla.
Na mitologia, as sereias eram criaturas perigosas, que seduziam os marinheiros
com sua música encantadora. - Feita de ouro medindo 3,4 x 2,5 cm. - Data da
segunda metade do século IV AEC. - Encontrada no sítio arqueológico Zelenskaya
Mount Barrow, localizado na península de Taman, região de Krasnodar, Rússia.
Museu Hermitage, São Petersburgo, Rússia.
Venha conhecer "Saul e o usurpador Davi" - acesse a descrição.
10 horas com certificação - aulas gravadas para assistir quando quiser.
Conteúdo
Neste curso iremos examinar as narrativas, tradições e personagens dos livros de Samuel, do Antigo Testamento (Bíblia Hebraica), em perspectiva sócio literária dentro da metodologia histórico-crítica indiciária.
Trabalharemos os elementos linguísticos dos textos em língua hebraica, com análise de como são caracterizadas as personagens, aprofundamento da sua complexidade moral e como a interpretação destas personagens influencia na compreensão dos textos dentro do contexto de sua redação, bem como as construções em torno das tradições a respeito das figuras de Saul e Davi, as diferenças textuais, inserções redacionais e intenções sócio-históricas nessas narrativas.
Métodos de ensino e aprendizagem
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Todos os que adquirirem esse curso até 25 de setembro concorrerão ao livro "A Bíblia desenterrada", de Israel Finkelstein, que será sorteado em live dia 15 de setembro às 17h em meu Instagram.
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As Deusas e sua diminuição no império babilônico e assírio
"Ningirima, a exorcista dos Deuses, tornou-se subsidiária do Deus masculino Asalluh ̆i/Marduk, o principal exorcista divino e perito em purificação". Estes são apenas dois exemplos de Deusas cujas atividades foram assumidas por Deuses masculinos. As Deusas não desaparecem completamente, mas é revelador que o papel de Ningirima no corpo antibruxaria é menor, enquanto Asalluh ̆i/Marduk é onipresente. A antiga precursora babilônica da lista de Deuses An=Anum lista Ningirima no lugar 340, e Nisaba nos lugares 320-323! Sabedoria e magia são agora o domínio de Enki/Ea, e Nabû se tornou o maior patrono da escrita. [44, em van Buylaere, "O Declínio das Profissionais Femininas e a Ascensão da Bruxa"].
E novamente: "No final do segundo milênio, os Deuses masculinos assumiram muitas das funções das Deusas; a imagem da fêmea em qualquer posição de poder significativo piora; e ela pode até ser retratada como um ser monstruoso. A Epopeia Babilônica da Criação, Enu ̄ma Elish, justifica a elevação do Deus Marduk acima dos outros Deuses, apresentando-a como "recompensa por sua derrota e evisceração de uma fêmea, e mais, uma fêmea que, no início da epopeia, funciona como progenitora e defensora dos grandes Deuses". É uma história patriarcal, na qual todos os personagens são homens, exceto Tiamat e, superficialmente, a Deusa Damkina, cônjuge de Ea.
Ao contrário de Tiamat, Damkina é "a mãe ideal, focalizada em seu filho, permanecendo passivamente em segundo plano". Ela é como uma mãe que deve ser, dependente e contida". No início do épico, Tiamat, o deificado mar salgado primordial, é descrito como a esposa de Apsû, o mar de água doce primordial. Misturando suas águas, os Deuses são criados e Tiamat dá à luz a todos eles (linha I.4)...
"Mais tarde, porém, após o assassinato do Apsû pelo Deus Ea, Tiamat se torna vingativa, perigosa e desenfreada. Ela toma um novo consorte, Qingu, e o coloca como líder de uma nova força desafiando seus (e os filhos de Apsû), que compreendem os grandes Deuses da Mesopotâmia e que continuam sendo os legítimos herdeiros do poder e do domínio divino. Tiamat se torna a mãe dos monstros, chamada Mãe Hubur (linhas I 133; II 19; III 23, 81), sendo o Hubur o rio do submundo.
Agora vem o mito que subjugou a Grande Mãe: "Ao pegar em armas contra seus filhos legítimos, e ao dar à luz (aparentemente partenogeneticamente) monstros para apoiar seu esforço de guerra, Tiamat se transforma "em um monstro, um 'Outro' não natural que não cumpre os papéis de gênero definidos pelos grandes Deuses e que consequentemente ameaça o próprio tecido da ordem e da civilização".
"Primeiro Ea, o Deus da sabedoria e do exorcismo, e depois o pai de Ea, Anu, são enviados para apaziguar Tiamat com seus feitiços, mas seus encantamentos não são fortes o suficiente para derrotá-la. No entanto, ambos os deuses afirmam: "Embora a força de uma mulher seja muito grande, ela não é igual à de um homem". Quando o Deus Marduk acaba por derrotá-la com força bruta, ele reduz Tiamat a matéria bruta, dividindo seu corpo em duas metades para formar o céu e a terra.
Parte disto é território familiar aos estudiosos dos Estudos das Deusas, especialmente o matricídio masculino de Tiamat, com sua explícita declaração de supremacia masculina. Mas ela acrescenta algumas peças menos conhecidas, por exemplo sua explicação esclarecedora sobre a Mãe Hubur como um rio subterrâneo, que não é bem conhecida. Há um forte paralelismo nestas histórias da queda da soberana Mãe original e dos "velhos Deuses" com as histórias gregas dos Olimpíadas derrotando os Titãs, e alguns fariam o mesmo para o Aesir deslocando os Vanir.
Máscara funerária de uma mulher usando uma longa peruca de estilo egípcio
Máscara funerária de uma mulher usando uma longa peruca de estilo egípcio, feita de fibras vegetais. Sobre o topo de sua cabeça, uma coroa envolvendo a representação do sol, que renasce de si mesmo. A figura é ornamentada com colares, uma lúnula (pingente crescente), brincos, anéis e pulseiras de cobra. Ela usa uma longa peruca de estilo egípcio, feita de fibras vegetais, e túnica vermelha escura, com clavi preto (listras). A parte de trás da cabeça, é então representada, como apoiada em um suporte decorado. As laterais são preenchidas por um registro de nós tyet e pilares djed, símbolos de Ísis e Osíris. Um registro principal corre ao redor da borda da máscara, que se concentra no Deus Osíris, a fonte do poder regenerativo, que é ladeado por Ísis e Néftis. À direita de Osíris e as duas Deusas estão Horus, Amon, Thoth e Re. À esquerda estão Anubis, Tefnut, Hathor e Seshat. Esses Deuses servem como testemunhas da ressurreição do falecido. - Feita de estuque, com policromia, medindo 63 x 33 x 53 cm (l. 24 13/16 x W. 13 x h. 20 7/8 pol). - Datada entre 60 e 70 EC. - Período Romano - Possivelmente da necrópole de Meir (Alto Egito).
Museu Metropolitano de Artes – NY
Leitura especial de Instagram: o que você pensaria e falaria sobre a pes...
Curso: “Saul e o usurpador Davi: os livros de Samuel”.
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Os homens babilônicos e assírios degradaram gradualmente o posto das outrora poderosas sacerdotisas
Os homens babilônicos e assírios degradaram gradualmente o posto das outrora poderosas sacerdotisas, que tinham estado ativas por muito mais de 1000 anos. A Deusa Inanna era o antigo modelo para estas mulheres do templo, como Ishtar mais tarde foi para as culturas de língua semita.
Após o período da antiga Babilônia (ou seja, a partir de 1600 AEC), desaparece a instituição da nadıtu, que ocupava aposentos especiais de sacerdotisas. As nadıtus ainda realiza seus ritos, embora estes pareçam se tornar mais restritos às preocupações das mulheres e especialmente ao parto, e cada vez mais visto como feitiçaria, rebaixadas e demonizadas.
Um extrato de um hino babilônico médio (KAR 321) sugere uma possível função de assistência à gravidez das nadıtus ao lado do qadishtu. A tabuleta Média-Assíria KAR 240 nomeia a bruxaria do qadishtus e a magia das nadītus"; e KAR 226 (CMAwR 2, texto 8.20) inclui qadishtu e nadīıtu em uma longa lista de títulos de bruxas - estas podem ser as primeiras referências conhecidas à percepção que o āshipu tem dessas mulheres como bruxas. Um ritual neo-assírio anti-feitiçaria dá dicas de uma função culta para ambas as profissionais femininas, nomeando a 'madeira de soltura' do nadītus, e o cone do qadishtus (CMAwR 1, texto 8.7.1: 111' ")".
Curiosamente, em uma tabuleta ainda inédita da Babilônia tardia, nadītu - as mulheres realizam um festival musical para não deixar nossos ritos caírem no esquecimento. Elas sabiam o que estava acontecendo.
Essas sacerdotisas continuam associadas aos mistérios das mulheres, dizendo que o parto era um assunto feminino. Ela mostra que as sacerdotisas nu-gig/qadishtu estão ligadas à obstetrícia e à enfermagem de bebês, e teriam "realizado ritos religiosos e mágicos para a segurança da mãe e do recém-nascido.
O texto Atramhasīs, indica que as mulheres íam para a casa do qadishtu para dar à luz. Refere-se à parteira que se alegra na casa do qadishtu,"onde a mulher grávida dá à luz. Vários textos também se referem a fundadoras que foram criadas pelas sacerdotisas.
As Deusas ainda estão associadas a estas sacerdotisas. Assim, Aruru/Ninmaah é chamada de nu-gig, assim como Inanna e Nin-isinna, uma Deusa da medicina. Um hino a esta última Deusa mostra que a nu-gig supervisiona a concepção, a gravidez e o nascimento; ela mantém o útero saudável, abre o portal para que o bebê saia, corta seu cordão umbilical e determina seu destino; ela coloca a criança ao peito e dá um grito de alegria para o recém-chegado.
Em Atramhasīs a Deusa mãe assiste alegremente aos nascimentos, tendo retirado seu cinto (um ritual de nascimento extremamente difundido, simbolizando a remoção de todas as barreiras para o surgimento da criança). Depois, ela volta a colocar o cinto, pronuncia uma bênção, desenha um círculo mágico de farinha, e coloca o tijolo do nascimento.
Mostrado: Tambor de mulher assíria, bronze cerca de 900-700 AEC.
Estatueta, feminina, representando uma figura nua, carregando um cesto nas costas
Estatueta, feminina, representando uma figura nua, carregando um cesto nas costas. - Fundição por cera perdida em tumbaga (uma liga de ouro e cobre), medindo 7,0 x 5,9 x 5,8 cm pesando 58,84 gramas. - Cultura Tairona chamada civilização "dourada". - Datada entre 900 e 1500 EC. - Sierra Nevada de Santa Marta, costa do Caribe, Colômbia.
o que a gente faz
A gente se afasta pra manter a sanidade
E sai de onde está largando tudo para trás
A fim de parar um processo de morte
Do eu, da esperança, da nossa humanidade.
A gente para de manter contato
E não fica mais conversando
Com quem só tira sarro da nossa cara
E faz questão de nos manter por baixo
Ridicularizando, chamando a atenção, corrigindo,
Ou que nos trata como banco de dados, livros ou
respostas,
Quem não nos trata como gente, com respeito e
dignidade.
A gente sai de onde é sabotado
Pra não alimentar desejo de vingança nem
maldade.
A gente sai de onde percebe que está sendo
sugado
Nas energias, no trabalho, no desgaste de
dedicação e nenhum reconhecimento.
A gente deixa pra trás um casamento abusivo
No qual se viveu todo tipo de violência
E deixa pra trás quem achou que era mentira
E nem se importou com a nossa sobrevivência.
A gente larga toda religiosidade
Que mesmo sem instituição continua violentando consciências
Continua manipulando
Então a gente larga mão de tudo isso
E de seu hábito de controlar vidas.
A gente para de defender o indefensável
Prá ajustar o foco do nosso olhar perdido.
A gente deixa de responder mensagens
Com perguntas e textos invasivos.
E para de tentar se justificar pros outros
E de tentar provar que merece respeito.
A gente não faz mais questão de ganhar uma
discussão
Nem de prestar contas pra quem não caminha ao
nosso lado.
A gente para de alimentar falsa esperança
De que os hipócritas e incoerentes vão
reconhecer seu passo em falso.
A gente, finalmente, para de alimentar relação
abusiva
Fundamentada em pedidos de perdão que não se
responsabilizam pelos danos
Nem que buscam reparação.
A gente desliga o coração de quem só nos mata
por dentro
Justificando violência e dor ainda que nos perca
aos poucos.
Assim a gente segue em busca de paz.
Não tranquilidade, mas paz consigo mesmo.
Não há nada que pague o passo alinhado à
consciência
Sem a necessidade de andar mal acompanhado.
Angela Natel
Busto de Atena, uma Deusa guerreira
Busto de Atena, uma Deusa guerreira, que prezava pela justiça entre as pessoas. - Feito de bronze - Cultura Romana - Data do século II d.C. - Ásia Menor, também conhecida, por seu nome grego, Anatólia (atualmente parte da Turquia).
Diadema, com três partes articuladas, destinada ao uso ritual e associada ao culto de uma Deusa.
Diadema, com três partes articuladas, destinada ao uso ritual e associada ao culto de uma Deusa. Claro que os estudiosos masculinos vão classificar esse culto como culto da fertilidade, reduzindo o papel feminino ao estereótipo da reprodução. O centro do diadema é decorado com o busto de uma mulher, de aparência helênica, usando coroa e uma túnica. Sua borda superior, é ornamentada com um friso, figurativo, que representa uma cena ritual, de animais sagrados, processando em direção à Árvore da Vida. Este diadema é um exemplo típico, da arte eclética, que combina características clássicas e elementos da arte sármata. - Feito de ouro, cravejada de ametista, almandina, pérolas, turquesa, granada, vidro e cabochões de âmbar (H. 15 cm x L. 61 cm). - Cultura Sármata - Data do século I EC. - Encontrada em Khokhlach Kurgan, um grande cemitério perto de Novocherkassk, Rostov Oblast, sul da Rússia.
Museu Hermitage, São Petersburgo
Saul e o usurpador Davi: os livros de Samuel. Veja descrição para mais i...
SÓ ATÉ AMANHÃ PARA PARCELAR EM ATÉ 12X SEM JUROS!
SÓ ATÉ AMANHÃ PARA PARCELAR EM ATÉ 12X SEM JUROS!
Curso: “Zacarias: a expulsão da Deusa e o silenciamento profético”.
Carga horária: 10 horas com certificação
7, 14 e 21 de agosto de 2022 – aulas gravadas para assistir quando quiser.
Conteúdo
Neste curso iremos examinar, capítulo a capítulo, o livro profético Zacarias, da Bíblia Hebraica (Antigo Testamento), sob uma perspectiva sócio histórico-crítica indiciária, com ênfase no entendimento das visões descritas no livro e sua relação com a retirada da imagem da Deusa Asherah do Templo de Jerusalém e a censura às suas sacerdotisas, o silenciamento e as violências sofridas pelas profetisas a partir da instituição da monolatria por parte da elite sacerdotal judaíta pós exílica.
Trabalharemos as simbologias e elementos linguísticos, com apoia da análise historiográfica a respeito dos conflitos que resultaram no completo silenciamento da história dessas mulheres em torno da Deusa Asherah, bem como da atividade profética que destoava da ideologia sacerdotal. Além disso, serão trabalhados os mitos elaborados na manutenção dessa ideologia, como as narrativas de Elias e as demais retroprojeções nos textos “históricos” do Antigo Testamento, dentro do contexto de sua redação, bem como as mitologias que circundam as narrativas e que, por vezes, são desconhecidas dos leitores que acessam apenas traduções dos textos que foram escritos, a princípio, em língua hebraica.
Métodos de ensino e aprendizagem
- 9 horas de aulas ao vivo (que serão gravadas para acesso dos alunos) distribuídas em 3 momentos de 3 horas cada em estilo de conferência ao vivo, mais orientação de leitura e análise dos textos para atividades entre as aulas, mais discussão em grupo.
- Plataforma online com material de leitura, aulas gravadas para guiar os alunos através do material de leitura que será fornecido.
O curso inclui:
- Atendimento personalizado.
- Certificado de conclusão.
Pré-requisitos:
Ter acesso à internet.
Todos os que adquirirem o Curso: “Zacarias: a expulsão da Deusa e o silenciamento profético” concorrerão ao livro "Metodologia do Antigo Testamento", de Horácio Simian-Yofre (org.).
Inscreva-se pelo link https://www.sympla.com.br/zacarias-a-expulsao-da-deusa-e-o-silenciamento-profetico__1637702
Crânio com longos cabelos, ainda presos,
Crânio com longos cabelos, ainda presos, provavelmente,
pertencia a uma sacerdotisa com cerca de 50 anos - Cultura Nazca - Peru.
Museu de Arqueologia, Antropologia e História - Trujillo, Peru.
A demonização da sacerdotisa, e de qualquer mulher especialista em medicina, adivinhação ou religião, em Suméria e Babilônia
Achei esse artigo crucial sobre a demonização da
sacerdotisa, e de qualquer mulher especialista em medicina, adivinhação ou
religião, em Suméria e Babilônia: "O Declínio das Profissionais Femininas
- e a Ascensão das Bruxas - Milênio 2 e 1 AEC." por Greta Van Buylaere
(2019). Seu resumo diz que os estudiosos masculinos forçaram um "declínio
no poder e na legitimidade" para sacerdotisas como a nadītu e qadištu, e
para outras profissionais femininas.
Seus ritos e conhecimentos esotéricos, impregnados de magia
não foram escritos, deixando-nos com informações limitadas sobre os
conhecimentos dessas mulheres - limitadas e tendenciosas, pois os estudiosos
masculinos eram livres para desmoralizar suas concorrentes femininas,
levando-as ao nível de bruxas. A equiparação destas profissionais outrora
altamente respeitadas e exclusivamente femininas com as bruxas serviu tanto
para desumanizá-las quanto para demonizá-las. Elas conservavam um grau de poder
e operavam dentro de uma esfera que não podia ser efetivamente usurpada pelos
homens.
Este aprofundamento da patriarcalização se torna visível na
desvalorização das Deusas. Buylaere se refere à pesquisa de Tikvah
Frymer-Kensky que mostra que os Deuses masculinos tomaram as esferas
originalmente detidas pelas Deusas.
A classificação da Deusa em listas de panteões escorregou
precipitadamente. Ningirima, a "(grande) exorcista dos Deuses", foi
listada em 12º lugar em um texto antigo do Tell Fara, "mostrando que esta
Deusa era uma divindade muito importante no século 26 AEC. Desta época até
cerca de 2000 AEC., muitos cantos escritos são identificados como "fórmula
de encantamento da Deusa Ningirima". Mas ela se tornou subsidiária do Deus
masculino Asalluh ̆i/Marduk, que a deslocou como "a principal exorcista
divina e especialista em purificação". Ela cai para o 340º lugar na lista
das divindades! E seus encantamentos diminuem também do corpus.
Após o final do período Ur III, o status das Deusas se
deteriorou e seus papéis diminuíram, marginalizando cada vez mais essas
deidades femininas. A Deusa mãe Nintur/Ninhursaga "teve que ceder
lentamente diante de um Deus masculino que, como ela mesma, representava o
poder numinoso em dar forma e dar à luz, o Deus das águas frescas,
Enki/Ea". [44]
Frymer-Kensky teoriza que as mulheres que dirigiam as
famílias teriam registrado as transferências de bens que produziam, e
desenvolveram a técnica de desenhar as placas em barro e assim iniciaram a arte
de escrever. Ela afirmou que o constante paralelismo entre Deusas e mulheres
deveria nos alertar sobre a possibilidade da contribuição das mulheres para o
desenvolvimento do aprendizado escolar.
Comprarlaere: Assim como os Deuses masculinos eram patronos
de atividades "masculinas", as Deusas eram patronas de atividades que
eram consideradas "femininas" na cultura suméria. É significativo que
as Deusas supervisionavam as atividades culturais que definiam a vida
civilizada: tecelagem, fiação e confecção de tecidos (Uttu); preparação de
grãos e alimentos (Nisaba); e confecção de cerveja (Ninkasi). Além disso, a
Deusa Nisaba supervisionava o armazenamento de mercadorias excedentes, o que
implicava no levantamento e contabilidade dos estoques, registrados por escrito
em barro. Assim, Nisaba foi também a patrona da escrita e do aprendizado.
A cura era supervisionada por Gula e outras Deusas
associadas a ela. Em resumo, produção, armazenamento, administração, sabedoria
e cura eram território das Deusas. E, claro, Inanna, que Buylaere chama de
"a poderosa Deusa do amor sexual e da guerra, uma 'mulher não domesticada'
que encarna o poder feminino, e todas as ansiedades e temores que isso gera.
Mostrada, a Deusa Nisaba, ou pelo menos ela é tão
identificada por fontes recentes. Décadas atrás, eu a vi rotulada como Bau, a
Deusa da cura.
https://muse.jhu.edu/article/729733/pdf
Representação, muito rara, de uma mulher (nativa) grávida, nua, em um pedestal de três cabeças
Representação, muito rara, de uma mulher (nativa) grávida, nua, em um pedestal de três cabeças, sendo uma antropomorfa, e duas zoomorfas, possivelmente de serpentes. - Confeccionada em tumbaga, com a fundição por cera perdida, medindo 14.5 x 9.5 x 7.9 cm, pesando 176,62 gramas. O uso do tumbaga, uma liga com baixo teor de ouro e cobre, permitiu economizar com facilidade os recursos de ouro. - Cultura Tairona (a chamada civilização dourada) - Região de Sierra Nevada e Santa Marta, no norte da Colômbia.